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SEMIOLOGIA EM FISIOTERAPIA Profa. Me. Marta Lígia Vieira Melo CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA Vem do grego: semeîon = sinais + logos = estudo. SEMIOLOGIA = estudo dos sinais e sintomas da doença A semiologia é fundamental para o diagnóstico da maioria das enfermidades. CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA SINAL= é um dado objetivo que pode ser notado pelo examinador mediante inspeção, palpação, percussão, ausculta ou evidenciado por meios subsidiários (p. ex., tosse, vômito, edema, cianose, presença de sangue na urina ou condensação pulmonar na radiografia de tórax). CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA SINTOMA = sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador (p. ex., dor, má digestão, tontura, náuseas, insônia). * Nem sempre é possível fazer distinção absoluta entre sintoma e sinal, porque alguns, tais como dispneia, vertigens e outros tantos, são sensações subjetivas para o paciente, mas ao mesmo tempo podem ser constatados objetivamente pelo examinador. CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA SÍNDROME = é o conjunto de sintomas e/ou sinais que ocorrem associadamente e que podem ser determinados por diferentes causas. SEMIOTÉCNICA= técnica de coleta dos sinais/sintomas CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA HIPOTESE DE DIAGNOSTICO= criação do quadro clinico, descrevendo as possíveis enfermidades, estas possuindo sinais /sintomas semelhantes DIAGNOSTICO= conjunto de dados clínicos obtidos após as fases da se miologia, possibilitando identificar a doença. DIAGNOSTICO DIFERENCIAL= comparação das enfermidades do quadro clinico, eliminando as menos prováveis. CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA DIAGNOSTICO FINAL= diagnostico definitivo obtido após a eliminação das enfermidades menos provaveis. DIAGNÓSTICO CLÍNICO= é o reconhecimento de uma entidade nosológica caracterizada por sua expressão mais importante. Assim, quando se diz “doença de Chagas”, estamos nos referindo a uma entidade cujo elemento principal é o fato de o organismo estar parasitado pelo Trypanosoma cruzi, sem que isso queira dizer que haja comprometimento do esôfago, do cólon ou do coração. DIAGNÓSTICO FUNCIONAL= é a constatação de distúrbio da função de um órgão (p. ex., extrassistolia, insuficiência renal, insuficiência cardíaca etc.). CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA SINAIS/SINTOMAS PATOGNOMICOS= sinais e sintomas característicos de determinada doença, indicando desde já um possível diagnostico SINAIS/SINTOMAS PRODROMICOS= sinais e sintomas que antecedem a chegada de uma doença DOENÇA= alterações no organismo do paciente, gerando sinais e sintomas PROGNOSTICO=expectativa final da doença CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA EXAME CLINICO= é o conjunto de exames realizado afim de obter informações clinicas do paciente (anamnese e exame físico) SINAIS VITAIS = são os sinais que identificam o funcionamento dos órgãos vitais PULSAÇÃO= originado pela distençao da artéria radial, causado pela pressao do coração na parede dos vasos. CONCEITOS BÁSICOS EM SEMIOLOGIA Quando o mesmo paciente apresenta mais de uma condição mórbida, considera-se como DIAGNÓSTICO PRINCIPAL o referente à mais importante das afecções e como DIAGNÓSTICOS SECUNDÁRIOS os demais, podendo-se denominá-los COMORBIDADE. ANAMNESE ANA= trazer de voltar, recordar MNESE= memória Anamnese:significa trazer de volta todos os fatos relacionados com a doença e com a pessoa doente. Em essência a anamnese é uma entrevista, e o instrumento utilizado é a palavra falada. ANAMNESE Pode ser conduzida das seguintes maneiras: -Deixando-se o paciente relatar livre e espontaneamente suas queixas sem qualquer interferência. -Conduzir a entrevista de maneira mais objetiva, técnica denominada anamnese dirigida, tendo em mente um esquema básico. -Outra maneira seria deixar, inicialmente, o paciente relatar de maneira espontânea suas queixas, para depois conduzir a entrevista de modo mais objetivo. OBJETIVOS DA ANAMNESE Dar o suporte introdutório a partir do qual serão tomadas as grandes resoluções em relação à disfunção cinético-funcional desvendada, tanto no que se refere ao prognóstico quanto a terapêutica. Descobrir o histórico de cada paciente e suas particularidades, porque muitas vezes o sucesso no tratamento depende de uma boa anamnese ANAMNESE Finalidade: compreender total e claramente os problemas do paciente, a partir do seu ponto de vista e da base fisica dos sintomas que o levaram a procurar ajuda fisioterapêutica. ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE Identificação: -Nome -Endereço -Telefone -Email -Naturalidade -Data de nascimento e idade -Sexo -Raça -Peso -Altura -Estado Civil -Profissão -Local de trabalho ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE Identificação: Dados que possam identificar o seu paciente, para que se observe o biotipo pleno da pessoa. Encaminhamento: No caso de outros profissionais da saúde, deve-se saber que tratamento este profissional aplicou. ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE Queixa Principal(QP): É o relato do paciente sobre o motivo que o levou a procurar a assistência fisioterapêutica. A resposta do paciente quase sempre nos coloca diante de um sintoma. Convém que a queixa principal seja anotada com as palavras do paciente e que seja desmembrada em outras perguntas na sequência da avaliação. ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE História da Doença Atual (HDA): Descrição dos acontecimentos recentes relacionados com a queixa principal É nela que se investiga sobre o que o paciente se queixou: 1- Início- época de início do sintoma. Modo de início (gradativo ou súbito) fatores ou situações que funcionam como desencadeantes do sintoma ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE História da Doença Atual (HDA): 2- Duração: estabelecida conforme a época do inicio. 3- Características do sintoma na época em que tem início: Localização, Qualidade, Intensidade, relações com funções do organísmo. 4-Evolução: evolução cronológica, modificações observadas, influências de tratamentos efetuados. 5- Relação com outras queixas 6- Situação do sintoma no momento atual. ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE História da Doença Atual (HDA): Permite ao paciente descrever do modo como ele percebe, o problema e as limitações causadas pelo mesmo. É essencial que o fisioterapeuta leve em conta as expectativas e preocupaçoes do paciente em relação ao seu tratamento. ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE História Patológica Pregressa (HPP): Explora-se as doenças anteriores do paciente e tratamentos já realizados que possam ter relação com a queixa principal. Exemplos: - doenças da vida infantil e adulta. - cirurgias e internações, - alergias, - traumatismos São dados importantes, pois podem esclarecer o transcorrer da doença atual ou justificar alterações encontradas na avaliação fisioterapêutica. ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE História Familiar (HF): Conjunto de dados relativos aos antecedentes pessoais fisiológicos e familiares. Antecedentes pessoais fisiológicos: informações pessoais sobre gestação, nascimento, desenvolvimento neuro psicomotor (quando começou a andar, como era o aproveitamento escolar) Antecedentes familiares: Sobre a saúde ou doenças dos pais, irmãos, filhos e/ou cônjuge. *Procura-se uma ligação entre a família e a condição apresentada pelo paciente ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE História Social (HS): É a descrição sobre os hábitos de vida, as condições socioeconômicas e culturais do paciente. As principais informações devem identificar os seguintes aspectos: - Alimentação(tipoe quantas vezes por dia) - Habitação -Ocupação atual e ocupação anteriores -Atividade física -Hábitos de vida( tabagismo, bebida alcoolica) -Nível sócioeconômico e escolaridade -Vida conjugal e ajustamento familiar ELEMENTOS COMPONENTES DA ANAMNESE História Medicamentosa (HM): Indagação e registro sobre os medicamentos utilizados rotineiramente pelo paciente, para que o fisio tenha conhecimento quanto ao controle da doença de base ou das comorbidades que possam interferir no diagnóstico fisoterapêutico e/ou no tratamento. AFIRMAÇÕES EM MEDICINA Nada existe de absoluto; os mesmos sintomas podem decorrer de doenças diferentes; a mesma doença pode produzir sintomas diversos; cada paciente é um universo particular com apenas alguma semelhança com o próximo; cada paciente reage de maneira diferente ao mesmo tratamento TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO Profa. Me. Marta Lígia Vieira Melo TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO As habilidades necessárias ao exame físico são: ◗ Inspeção ◗Palpação ◗ Percussão ◗ Ausculta. TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO INSPEÇÃO: É a exploração usando-se o sentido da visão. Investigam-se a superfície corporal e as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. A inspeção começa durante a anamnese, desde o primeiro momento em que se encontra com o paciente, e continua durante todo o exame clínico. Pode ser panorâmica ou localizada – pode ser efetuada a olho nu ou com auxílio de uma lupa INSPEÇÃO Semiotécnica: poucas dificuldades existem na técnica da inspeção, recomendando-se a observância de algumas normas como: • Dispor de iluminação adequada, • Exposição adequada da região a ser inspecionada, • Ter em mente as características normais da área a ser examinada, • Uso ocasional de determinados instrumentos (lupa, lanterna, otoscópio, oftalmoscópio e outros) para melhorar o campo de visão. INSPEÇÃO Semiotécnica: Existem duas maneiras fundamentais para se fazer a inspeção: • Olhando frente a frente a região a ser examinada: a isso se designa inspeção frontal, que é o modo padrão desse procedimento; • Observando a região tangencialmente: essa é a maneira correta para pesquisar movimentos mínimos na superfície corporal, tais como pulsações ou ondulações e pequenos abaulamentos ou depressões. TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO PALPAÇÃO: A inspeção e a palpação são dois procedimentos que quase sempre andam juntos, um completando o outro. A palpação recolhe dados por meio do tato e da pressão. O tato fornece impressões sobre a parte mais superficial, e a pressão, sobre as mais profundas. Através da palpação percebem-se modificações de textura, temperatura, umidade, espessura, consistência, sensibilidade, volume, dureza, além da percepção de frêmito, elasticidade, reconhecimento de flutuação, crepitações, vibração, pulsação e verificação da presença de edema. PALPAÇÃO Semiotécnica: Recomendase que o examinador aqueça as mãos, friccionando uma contra a outra antes de iniciar qualquer palpação. A posição do examinador e do paciente depende das condições clínicas do paciente e do segmento corporal a ser palpado. PALPAÇÃO Semiotécnica:Esse procedimento apresenta muitas variantes, que podem ser sistematizadas da seguinte maneira: Palpação com a mão espalmada, em que se usa toda a palma de uma ou de ambas as mãos PALPAÇÃO Palpação com uma das mãos superpondo-se à outra PALPAÇÃO Palpação com a mão espalmada, em que se usam apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos PALPAÇÃO Palpação usando-se o polegar e o indicador, em que se forma uma “pinça” PALPAÇÃO Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos. Este procedimento é específico para verificação de temperatura. PALPAÇÃO Digitopressão, realizada com a polpa do polegar ou do indicador. Consiste na compressão de uma área com diferentes objetivos: pesquisar a existência de dor, avaliar a circulação cutânea, detectar a presença de edema PALPAÇÃO Puntipressão, que consiste em comprimir com um objeto pontiagudo um ponto do corpo. É usada para avaliar a sensibilidade dolorosa e para analisar telangiectasias tipo aranha vascular PALPAÇÃO Vitropressão, realizada com o auxílio de uma lâmina de vidro que é comprimida contra a pele, analisando-se a área através da própria lâmina. Sua principal aplicação é na distinção entre eritema de púrpura (no caso de eritema, a vitropressão provoca o apagamento da vermelhidão e, no de púrpura, permanece a mancha) PALPAÇÃO Fricção com algodão, em que, com uma mecha de algodão, roça-se levemente um segmento cutâneo, procurando ver como o paciente o sente. É utilizada para avaliar sensibilidade cutânea PALPAÇÃO Pesquisa de flutuação, em que se aplica o dedo indicador da mão esquerda sobre um lado da tumefação, enquanto o da outra mão, colocado no lado oposto, exerce sucessivas compressões perpendicularmente à superfície cutânea. Havendo líquido, a pressão determina um leve rechaço do dedo da mão esquerda, ao que se denomina flutuação . PALPAÇÃO Outro tipo de palpação bimanual combinada é a que se faz, por exemplo, no exame das glândulas salivares quando o dedo indicador da mão direita é introduzido na boca, enquanto as polpas digitais dos outros dedos – exceto o polegar – da outra mão fazem a palpação externa na área de projeção da glândula; PERCUSSÃO Baseia-se no seguinte princípio: ao se golpear um ponto qualquer do corpo, originam-se vibrações que têm características próprias quanto à intensidade, ao timbre e à tonalidade, dependendo da estrutura anatômica percutida. Ao se fazer a percussão, observa-se não só o som obtido, mas também a resistência oferecida pela região golpeada. PERCUSSÃO Semiotécnica: 1- Percussão direta: é realizada golpeando-se diretamente, com as pontas dos dedos, a região alvo. Para tal, os dedos permanecem fletidos na tentativa de imitar a forma de martelo, e os movimentos de golpear são feitos pela articulação do punho. O golpe é seco e rápido, não se descuidando de levantar sem retardo a mão que percute. Essa técnica é utilizada na percussão do tórax do lactente e das regiões sinusais do adulto. PERCUSSÃO DIRETA PERCUSSÃO 2-Percussão digitodigital: é executada golpeando-se com a borda ungueal do dedo médio ou do indicador da mão direita a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou do indicador da outra mão. Ao dedo que golpeia designa-se plexor, e o que recebe o golpe é o plexímetro. PERCUSSÃO A mão que percute pode adotar duas posições, ou seja: Todos os dedos, exceto o dedo médio, que procura imitar a forma de um martelo, ficam estendidos sem nenhum esforço PERCUSSÃO O polegar e o indicador ficam semiestendidos, o mínimo e o anular são fletidos de tal modo que suas extremidades quase alcancem a palma da mão, enquanto o dedo médio procura adotar a forma de martelo PERCUSSÃO A movimentação da mão se fará apenas com a movimentação do punho. O cotovelo permanece fixo, fletido em ângulo de 90° com o braço em semiabdução PERCUSSÃO O dedo plexímetro – médio ou indicador da mão esquerda – é o único a tocar a região que está sendo examinada. Os outros e a palma da mão ficam suspensos rentes à superfície. Caso se pouse a mão, todas as vibrações são amortecidas, e o som tornase abafado. O golpe deve ser dado com a borda ungueal, e não com a polpa do dedo, que cairá em leve obliquidade, evitando que a unha atinja o dorso do dedo plexímetro. PERCUSSÃO É impossível de ser executado por alguém com unhas longas. A intensidadedo golpe é variável, suave quando se trata de tórax de crianças, ou com certa força no caso de pessoas adultas com paredes torácicas espessas. É aconselhável a execução de dois golpes seguidos, secos e rápidos, tendose o cuidado de levantar o plexor imediatamente após o segundo golpe. Retardar na sua retirada provoca abafamento das vibrações. Em órgãos simétricos, é conveniente a percussão comparada de um e outro lado. As posições do paciente e do médico variam de acordo com a região a ser percutida. TÉCNICAS DE PERCUSSÃO USADAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS : Punhopercussão: mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a borda cubital a região em estudo e averigua-se se a manobra desperta sensação dolorosa. TÉCNICAS DE PERCUSSÃO USADAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS : Percussão com a borda da mão: os dedos ficam estendidos e unidos, golpeandose a região desejada com a borda ulnar, procurando observar se a manobra provoca alguma sensação dolorosa TÉCNICAS DE PERCUSSÃO USADAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS : As técnicas punhopercussão e percussão com a borda da mão são usadas no exame físico dos rins. Os golpes são dados na área de projeção deste órgão (regiões lombares), e o surgimento de dor é sugestivo de lesões inflamatórias das vias urinárias altas (pielonefrite). TÉCNICAS DE PERCUSSÃO USADAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS: Percussão por piparote: com uma das mãos o examinador golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra, espalmada na região contralateral, procura captar ondas líquidas chocando-se contra a parede abdominal. A percussão por piparote é usada na pesquisa de ascite TIPOS DE SONS OBTIDOS À PERCUSSÃO Som maciço: é o que se obtém ao percutir regiões desprovidas de ar (na coxa, no nível do fígado, do coração e do baço) Som submaciço: constitui uma variação do som maciço. A presença de ar em quantidade restrita lhe concede características peculiares TIPOS DE SONS OBTIDOS À PERCUSSÃO Som timpânico: é o que se consegue percutindo sobre os intestinos ou no espaço de Traube (fundo do estômago) ou qualquer área que contenha ar, recoberta por uma membrana flexível Som claro pulmonar: é o que se obtém quando se golpeia o tórax normal. Depende da presença de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas pulmonares. EXERCICIO PARA TREINAR A PERCUSSÃO Som maciço: é obtido percutindo-se a cabeceira da cama, o tampo de uma mesa, uma parede ou um bloco de madeira → área de projeção do fígado Som pulmonar: é emitido ao se percutir um colchão de mola, uma caixa contendo pedaços de isopor ou mesmo um livro grosso colocado sobre a mesa → áreas do tórax normal Som timpânico: é o que se consegue percutindo uma caixa vazia ou um pequeno tambor → percutir sobre o abdome AUSCULTA É usada no exame dos pulmões, onde se pode ouvir os ruídos respiratórios normais eos patológicos; no exame do coração, para ausculta das bulhas cardíacas normais e suas alterações e para reconhecer sopros e outros ruídos no exame de qualquer vaso (artéria ou veia)onde se podem originar sopros; e no exame do abdome para detectar os chamados ruídos hidroaéreos. AUSCULTA Semiotécnica: Ambiente de ausculta: Posição do paciente e do examinador: Instrução do paciente de maneira adequada: Escolha correta do receptor: Aplicação correta do receptor: