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Sistema Cardiovascular Conceitos Hemodinâmicos Pré-carga➞ Fatores que determinam o comprimento da fibra cardíaca, antes da contração - retorno venoso Pós-carga ➞ Fatores que se opõem ao encurtamento da fibra cardíaca (pressão da aorta e pulmonar durante a sístole Inotropismo ➞ Força de contração cardíaca Débito cardíaco ➞ Volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo na aorta, em um minuto. Portanto, varia quando houver alteração da pré-carga, da pós-carga e do inotropismo, que são os três fatores em que se baseia a terapêutica cardiovascular Lei de Frank-Starling ➥ Quanto mais esticada a fibra, maior é o seu desempenho ➥ Se esticar demais a fibra em um determinado momento tem a queda de rendimento (nao responde) IC ● Estado inapto para manter o equilíbrio circulatório. ● Incapaz de levar oxigênio aos tecidos, por deficiência primária do inotropismo, o que acarreta a diminuição do débito cardíaco ● Redução do DC com aumento de frequência e resistência vascular periférica (SNA simpático) Congestiva ● Retenção de sódio Disfunção cardíaca Regulação intrínseca: o comprimento do músculo cardíaco em repouso é controlado pelo volume de sangue proveniente das veias que retorna às câmaras cardíacas, o que aumenta o retorno venoso, ampliando o volume diastólico intraventricular e alongando as miofibrilas. O músculo alongado responde aumentando a força de contração e, assim, o coração bombeia mais sangue para as artérias Regulação SNA: ajuste na frequência cardíaca e contractibilidade, sabe-se que o SNA simpático aumenta a frequência e o inotropismo, aumentando o débito cardíaco em relação ao nível basal, enquanto o SNA parassimpático ajusta a frequência, diminuindo o débito cardíaco Fibra cardíaca ● Unidade contrátil básica da célula cardíaca é o sarcômero, composto por filamentos finos de actina e filamentos grossos de miosina que são ativados pela tropomiosina e pela troponina. ● A sístole cardíaca ocorre quando a concentração de cálcio intracelular aumenta em 100 x e liga-se à troponina fazendo a tropomiosina movimentar-se de sua posição bloqueadora diastólica na actina. ● A contração ocorre conforme os filamentos finos e espessos movimentam-se lateralmente. ● A contração adequada celular está intimamente relacionado com o potencial de ação, ● Tem-se por base que o potencial de membrana diastólico em repouso é de -90mV, sendo o interior negativo e o exterior positivo. ● A membrana, por sua vez, é altamente permeável ao potássio que entra na célula; havendo estímulo elétrico, esta permeabilidade desaparece Sistema Renina - Angiotensina - Aldosterona ICC CONGESTIVA Estado em que o coração encontra-se inapto em manter o equilíbrio circulatório e incapaz de levar 02 aos tecidos. Interação dos sistemas endócrino e vascular levam a manifestações clínicas. Causas - Redução do inotropismo (contratilidade) - disfunção sistólica - Redução do preenchimento ventricular esquerdo - disfunção diastólica - Aumento de pressão aorta na saída do VE - Sobrecarga de volume nas câmaras cardíacas Principais fatores associados - Doenças congênitas (persistência ducto arterioso) - causa primária - Doenças genéticas (miocardiopatia hipertrófica) - causa primária - Endocardiose valvas cardíacas (mitral) - causa secundária - Distúrbios neurofisiológicos (arritmias, bloqueio AV, fibrilação atrial) - causa secundária - Endocardite IC e ICC Tratamento Objetivo ● Aumentar a contratilidade do coração ● Remediar e evitar efeitos danosos de aumento da Pressão arterial sistêmica ● Evitar coleção líquida (tecidual e cavitária) Como ? ( vasodilatação) - Reduzir a carga de trabalho do coração (diminuir a carga que chega no coração) - Reduzir peso - Controlar hipertensão - Restringir sódio - Restringir água (muito raro) - Fármacos - Digitálicos - Vasodilatadores - Diurético Digitálicos - Indicados nos tratamentos de arritmias em ICC - Limite entre dose terapêutica e toxicidade pequeno Farmacocinética . Bem absorvidos por difusão passiva - Forma elixir melhor absorvida no intestino que comprimidos (biodisponibilidade 100% × 75%) - Fenobarbital e fenilbutazona induzem sua biotransformação hepática (Fase I) - Hiperpotassemia diminui sua fixação na fibra cardíaca; ( mais fácil de intoxicar o animal) - Hipopotassemia aumenta a fixação e consequente efeito inotrópico - Hipomagnesemia aumenta a fixação na fibra miocárdica, predispondo a intoxicação - A polaridade dos digitálicos, determinada pelo número de radicais hidroxilas. É determinante em regular sua absorção, biotransformação e excreção - Digitoxina: apolar (completamente absorvida e biotransformação hepática) 85% são eliminados sob a forma de metabólitos inativos -Digoxina:maior polaridade e meia-vida mais curta, não sofre biotransformação e é excretada inalterada pelos rins Mecanismo de ação - Inibição da enzima Na+-K+ ATPase (enzima responsável pela saída de Na+ que são trocados pr K+) e com aumento do Ca++ intracelular - Ao inibir a enzima, aumenta-se o Na+ intra-celular que, uma vez em excesso, será trocado por Ca++. Este será responsável por aumentar a intensidade de contração do músculo cardíaco. ➔Níveis terapêuticos plasmáticos restabelecem reflexos barorreceptores ➔ Aumentam a atividade parassimpática dos átrios e nodos AS e AV ➔Reduzem efeitos simpáticos (noradrenérgicos) Resultado final:⬆ inotropismo e ⬇ frequência Quando empregar digitálicos? - Disfunção sistólica oriundas de causas primárias e secundárias - Miocardiopatia hipertrófica (dilatada) - Taquiarritmias supraventriculares - Fibrilação atrial - Distúrbios de ritmo Cuidados: - obstruções do fluxo VE - pericardite - taquicardias ventriculares (complexos ventriculares prematuros) - alterações nodos AS e AV ● Antigamente: dose de ataque inicio + dose manutenção ● Atualmente: dose manutenção e avaliação sérica (5 dias) CUIDADOS - ajuste de doses - DRC (controle eletrolítico) - Hipo ou hipertireoidismo (frequência cardíaco mais alta) - Doença hepática (digitoxina) - Obesos (não se depositam em gorduras) - Caquéticos (principal depósito: músculo esquelético) - Uso de medicamentos que interfiram na absorção (antiácidos, metoclopramida, neomicina) - Uso de medicamentos que interfiram com sua distribuição (furosemida) - Iniciar menor dose e ir aumentando conforme necessidade Como saber se estou no caminho certo? ● Aumento diurese (melhora a perfusão renal) ● Redução frequência cardíaca (aumento intervalo PR) ● Aumento efeito inotrópico + (contratilidade - FORÇA: SOM!) ● Clinicamente: disposição, apetite, sono, tosse... Intoxicação por digitálicos Causas neurológicas: Depressão SNC: inapetência, anorexia, vômitos, diarreia Depressão SNA: arritmias Depressão células miocárdio: arritmias ECG: aumento intervalo PR Bloqueio AV Alterações segmento ST Cuidado: controle de potássio Doses: Aminas Simpaticomiméticas (imitam o sistema simpático, usado em casos de emergência) Dobutamina e Dopamina (mais usados, imitam o efeito beta-adrenérgico no coração) - Estimulam o receptor B-adrenérgico Proteína G Adenilciclase (ATP -> AMP-c): estimula proteinoquinase Melhora contratilidade - São agonistas adrenérgicos utilizados em curto prazo para o tratamento de oriundas de ICC avançadas: deficiências sístole ventricular ● Efeito inotrópico + e melhora da frequência ● Dobutamina:maior afinidade seletiva por receptores beta-adrenérgicos menos arritmogênica que adrenalina e Dopamina Dobutamina e Dopamina Farmacocinética Mecanismo de ação - Dobutamina: efeito inotrópico + obtido por agonismo em receptores beta1-adrenérgicos - Dopamina - Efeitos cardiovasculares (aumento fluxo sanguíneo) Doses 1,0 a 1,5 mg/kg/minuto ( mudar a dose pode mudar o retentores) - receptores dopaminérgicos D1 e D2: vasodilata rins (1 TFG), mesentério e coronárias Doses 5,0 a 10,0 mg/ kg/minuto - receptores beta1-adrenérgicos: efeito inotrópico positivo Doses > 10,0 mg/ kg/minuto - receptores alfa-adrenérgicos:aumento de pressão periférica, taquicardia e arritmia lo (quando o animal está edemaciado) Efeitos terapêuticos , adversos e tóxicos - Tratamento emergencial das ICCs descompensadas refratárias ao tratamento clássico - Dobutamina: ⬆ contratilidade cardíaca com pouca alteração na FC e na pós-carga - Dopamina: melhor empregada quando o paciente tem quadro renal associado Aumenta o fluxo renal Ambas possuem efeitos adversos ● Alteram FC ● Arritmias ● Vômitos e náuseas (aplicar lento) - Intravenoso o processo é sempre feito devagar se for feito rápido dá problema Inodilatadores - Melhoram o inotropismo sem interferir no gasto de energia( consegue reduzir a pré e pós carga) - Geram vasodilatação sistêmica arteriolar e venosa Pimobendan - Tratamento da IC e ICC oriundas de doença valvar mitral e cardiomiopatia dilatada - Sem alterações na FC Farmacocinética - Administrado VO - Alimentos prejudicam absorção (fornecer 1 hora antes) - Cmax em 8-12 horas Farmacodinâmica - Pouca ação sobre fosfodiesterase III - Atua melhorando a interação do cálcio com troponina, sem consumo. 02 - Melhora a sístole ventricular sem possibilitar focos de arritmia - Inibe fosfodiesterase V no endotélio, promovendo vasodilatação - Reduz pré e pós-carga PIMOBENDAN Efeitos terapêuticos, adversos e tóxicos - Qualquer IC e ICC de origem primária ou secundária - Pode ser associada de forma segura a outros fármacos - Pode gerar hipotensão quando associada a inibidores ECA - Evitar em pacientes com hipertrofia de miocárdio e em pacientes com aumento de pós-carga (estenose aórtica e pulmonar) alteração - Quando empregada nas fases iniciais de IC, diminui a FC, diminui a pré e pós-carga e o tamanho do coração Milrinona e anrinona - Aumentam a contratilidade do miocárdio e produzem vasodilatação arteriolar - Milrinona de 30 a 40 x mais potente que anrinona Farmacocinética - Aplicados IV - Pico de ação em 2 - 5 minutos com duração de 20 - 30 minutos Farmacodinâmica - Inibição da enzima fosfodiesterase III, impedindo hidrólise do AMP-c - Efeito inotrópico +, vasodilatação arteriolar - Não sensibilizam receptores beta-adrenérgicos como agentes simpático - Lembre-se: beta-adrenérgicos não geram vasodilatação arteriolar Efeitos terapêuticos, adversos e tóxicos - Normalmente preteridos em relação à dobutamina - Exacerbação arritmias - Pode ser fornecida via oral por período maior Vasodilatadores - Objetivo de reduzir volume plasmático circulante - Melhora da pré e pós-carga - Previnem comprometimento progressivo da função miocárdica oriunda da vasoconstrição quando instala a IC - Controle efeitos da ativação de receptores alfa-adrenérgicos e dos sistemas SRAA + SNAS Nitratos - Fornecem óxido nítrico para os vasos - Por difusão passiva chega ao endotélio e ativa enzima Guanilato-ciclase - Conversão de GMP em GMP-c: relaxa musculatura lisa e vasodilata Nitroglicerina - Adesivos de liberação transdérmica (0,1 a 0,2 mg/ hora) - ação por 24 horas - Melhora a distribuição de sangue do centro para a periferia (venodilatação), aliviando edema pulmonar agudo - Biotransformação hepática e excreção renal Nitroprussiato de sódio - Potente dilatador de veias e artérias - Empregado em infusão contínua IV para controle de crises hipertensivas - Biotransformado em fígado e excretado pelos rins - Metabólitos cianogênicos: tontura, êmese, tremores musculares e hipotensão Vasodilatadores puros Hidralazina - Ação direta sobre a musculatura arteriolar lisa - Reduz resistência periférica e aumenta o DC - Utilizado em casos refratários de outros vasodilatadores - Não atua em veias - Provoca elevação de prostaciclinas (Prostaglandinas dilata os vasos) - Ativa liberação de histamina -> norepinefrina - aumenta contratilidade cardíaca ( - Muito eficaz principalmente se cardiopatia for associada a doença valvar mitral - Bem absorvida VO (pico em 1 hora) com duração da ação de 12 horas - Biotransformação hepática e excreção via biliar Anlodipino - Bloqueia canais de Ca++ da musculatura lisa arteriolar preferencialmente - Uso VO, meia-vida de 30 horas - Biotransformação hepática e excreção renal - Empregado como hipotensor Prazosina - antagonista alfa1-adrenérgico (reduz a pressão arterial sistêmica) - Reduz PAS e aumenta DC - Utilizado como anti-hipertensivo em seres humanos - Pouco empregado emMed. Vet. - Toxicidade: hipotensão Sidenafila - Viagra® - Inibe fosfodiesterase V - enzima elevada em pacientes com hipertensão pulmonar - Ao inibir a enzima, promove aumento do GMP-c e prolonga ação vasodilatadora de - Pode ser utilizado conjuntamente a diuréticos, inibidores de ECA e Pimobendan - Clinicamente melhora muito a tosse (0,25 a 0,30 mg/ kg) Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina - Impedem a conversão de angiotensina l em II - Mais comuns emMed. Vet.: enalapril e benazepril (precisam ser hidrolisados na primeira passagem para se tornarem ativos) - Benazepril: alta taxa de ligação protéica (95%) e baixa excreção renal em gatos (biliar) Vasodilatador que aumenta o tempo de desenvolvimento de IC para ICC Reduz refluxo sanguíneo para átrio esquerdo eleva sobrevida do paciente - Empregados VO, SID, bem absorvidos Efeitos terapêuticos, adversos e tóxicos - Reduzem o tamanho ventricular e a tensão da parede - são redutores de pré e pós-carga - Efeitos adversos: hipotensão, anorexia, letargia, azotemia pré-ranal - Como inibidores de ECA inibem resposta neuro-hormonal e progressão da IC, tem sido mais utilizado que hidralazina Quando usar os vasodilatadores - Quando meu objetivo for reduzir a pré e pós-carga a fim de melhorar o desempenho cardíaco Sem aumentar a contratilidade - Fundamental: diagnóstico correto e fase da IC que o paciente se encontra Caso clínico Cão, macho, Shi-tzu, 13 anos, mimado QP: tosse seca frequente Estava medicando dom Benazepril, sid, porém o tutor viajou, o remédio acabou e crianças não fornecem mais Antiarrítmicos Arritmias - Anormalidades na FC decorrentes da origem do impulso cardíaco, na condução deste ou uma associação de ambos - Modifica a sequência normal de ativação das câmaras cardíacas, proporcionando enchimento e ejeção ineficazes Causas - Alterações no equilíbrio entre os SNA - Alterações iônicas - Estiramento excessivo da fibra cardíaca - Trauma mecânico - Hipóxia - Infarto (isquemia) - Miocardites endocardites - Endocrinopatias - ICC Despolarização e repolarização da célula cardíaca: Fase 0: em que o potencial passa de -90 mV para +20 mV, havendo rápido influxo de Na + para a célula, ou seja, despolarização rápida Fase 1: em que ocorre a chamada repolarização rápida, conforme vai se reduzindo a permeabilidade celular à entrada de Na + Fase 2: fase de platô (entrada lenta de íons Ca ++ através dos canais lentos de Ca ++ ; há troca de 3 íons Na + para cada íon Ca ++. Coordenação da função elétrica com a função mecânica. No final do platô, fecham-se os canais de Ca ++ e continua saindo K +. Fase 3: ocorre a chamada repolarização tardia, estabelecendo-se a negatividade do meio intracelular; nesta fase, a célula pode responder a um novo estímulo Fase 4: ocorre o restabelecimento do potencial de repouso Potencial de ação cardíaco Ritmo normal dos animais: ritmo sinusal - Nó (Nodo) Sino-atrial:marca-passo do coração Primeira a despolarizar - Feixes Internodais: conexão entre o NSA e Nó AV Localizados nas paredes dos átrios direito e esquerdo. Responsáveis pela onda P - Nó (Nodo) Átrio-ventricular: retardo fisiológico do ritmo de despolarização atrial Responsável pelo segmento PR - Feixe de His: no septo interventricular, subdivide-se em ramos direito e esquerdo. Despolariza, formando ondasQRS - Fibras de Purkinje: condução veloz do impulso para o miocárdio (onda T) É tudo igual??? Classificação das arritmias - Foco de origem: supraventricular x ventricular (focos ectópicos) - Condução do impulso: taquiarritmia x bradiarritmia CLASSE I - Indicados parataquiarritmias ventriculares - Bloqueiam canais de Na+ e estabilizam a membrana do miocárdio - Reduzem despolarização e excitabilidade - Indicados em casos de arritmias causadas por aumento de automaticidade Classe IA - Deprimem condução geral e prolongam repolarização - Quinidina: efeitos tóxicos . - Procainamida: melhor escolha para uso contínuo e terapias refratárias à lidocaína barato, não interfere com digoxina Classe IB - Deprimem velocidade de condução de fibras lesadas e aceleram repolarização (reduzem potencial de ação) - Lidocaína: melhor escolha para emergências veterinárias com taquicardia ventricular Efetiva em automaticidade, condução e refratariedade das células lesadas Efeitos adversos: nistagmo, êmese, tremores e convulsão Classe II - Atividade anti adrenérgica no coração - Inibem a ação de catecolaminas nos receptores B - Reduzem contratilidade, consumo de 02 e FC - Atuam na fase 4 do potencial de ação, reduzindo velocidade de condução Propanolol - Beta-bloqueador adrenérgico não seletivo (receptores B1 e B2) - Evitar em pacientes asmáticos - Interage com digoxina, exacerbando bloqueio AV Atenolol - Bloqueador B1-adrenérgico seletivo Gatos com cardiomiopatia hipertrófica Carvedilol - Bloqueador beta-adrenérgico não-seletivo - Bloqueia receptores a1-adrenérgicos causando vasodilatação Classe III - Prolongam o potencial de ação bloqueando canais de K+ - Prolongam condução nos Nodos AS e AV Amiodarona - Mais prescrito em Med. Vet. - Empregados em taquiarritmias ventriculares e refratárias à lidocaína e supraventriculares (fibrilação atrial) - Meia-vida de 3 dias no cão - Distúrbios hepáticos e GI - Pode ser associado a beta-bloqueadores e pimobendan Classe IV - Bloqueadores dos canais de Ca++, deprimem a fase 4 do potencial de ação - Prolonga condução dos nodos sinusal e AV Verapamil - Gatos com cardiomiopatia hipertrófica - Animais que não respondem a digitálicos ● Ciclo entero-hepático em cães ● Não utilizar com beta-bloqueadores (depressão da contratilidade) Mecanismo de ação de antiarrítmicos Outros agentes terapêuticos Glicosídeos digitálicos - Atuam em canais de Ca++ no NSA elevando a atividade parassimpática - Reduzem ação das catecolaminas e aumentam função dos baroceptores - Controlam fibrilação atrial e abolem sístoles extra-ventriculares Atropina - Parassimpaticolítico (elimina ação nos Nodos AS e SAV) - Combate bradiarritmias (parada sinusal, bloqueios AV) - Cuidados: midríase, boca seca, constipação Terbutalina - Amina parassimpaticomimética que visa broncodilatação - Cardioestimulador (receptor B1) e vasoconstrição periférica (receptor B2) Antiarrítmicos - CUIDADOS - Diagnóstico correto - ECG - Selecionar o tratamento correto - Supraventriculares: digitálicos ou bloqueadores de canais de Ca++ (reduzem FC) - Ventriculares amiodarona ou beta-bloqueadores (focos ectópicos) - Prescrição correta: avaliar sinais clínicos - Sinais tóxicos - Controle