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história do curso de biblioteconomia

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A trajetória histórica do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
A criação do curso de Biblioteconomia da UFES tem duas versões; a primeira proposta feita na gestão do Reitor Alaor de Queiroz Araújo (1965 - 1971), onde o processo de criação do curso marcou a história da UFES, pelo fato da instituição estar passando por grandes mudanças estruturais e funcionais e do País por transformações políticas e culturais, com reformas educacionais, conforme a Lei 5.540 de 28 de novembro de 1968. Essa proposta se iniciou em 1969 com a necessidade de suprir pessoal tecnicamente qualificado para o serviço central das bibliotecas da UFES, pelo fato de não haver bibliotecários formados no Espírito Santo, como consta no livro de atas da Comissão de criação de novos Cursos, instituída naquela gestão, a qual teve o parecer aprovado por unanimidade e reiterada em reunião no dia 20 de maio de 1971. 
Mas existe uma segunda versão do processo de criação do curso que consta segundo parecer de nº 1.134/74, que contou com a colaboração da bibliotecária capixaba Lia Manhães de Andrade Frota, que atuava como professora no Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), com sede no Rio de Janeiro, Tendo o processo aprovado no Conselho Universitário de acordo com o parecer do relator Roberto João Vervrot, na sessão de 10 julho de 1974 e encaminhado para a Secretaria Geral do Ministério da Educação e Cultura. 
Aprovada a proposta em última instância, o curso de Biblioteconomia da UFES teria um período temporário, com a previsão de três turmas com um número de mais ou menos 240 profissionais, com oitenta e um alunos por ano, por acharem que somente essa quantidade de profissionais iria atender à demanda do mercado de trabalho.
Com a ampliação do mercado de trabalho na década de 70 e a industrialização do Espírito Santo, essa concepção mudou e o curso passou a ser de caráter permanente.
Um marco sobre a criação do curso foi em 12 de setembro de 1974, quando o jornal “A gazeta”, publicou a criação do curso de biblioteconomia da UFES. 
Em 25 de abril de 1977, o Ministério da Educação comunica o reconhecimento do curso. 
No início o curso contou com a ajuda dos próprios alunos para a compra das tabelas de Classificação Decimal de Dewey, e a CDU foi disponibilizada pela EMBRAPA. 
Em 19 de maio de 1980, o Departamento de Biblioteconomia tem sua primeira eleição para chefe e subchefe, são eleitas as professoras Isabel Cristina Louzada e Maria Luiza Loures Rocha Perota.
Em 2014 o curso completou 40 anos e foi celebrado com vários eventos inclusive com seminário em ciência da informação e várias palestras com profissionais da área de todo o Brasil.
A Biblioteconomia é a ciência que estuda os aspectos da representação da sistematização, do uso e da disseminação da informação através de serviços e produtos informacionais. Trata sobre a análise planejamento, implementação, organização e a administração em bibliotecas, bancos de dados, centros de documentação, sistemas de informação e sites, entre outros. A Biblioteconomia é uma das áreas mais antigas da humanidade. No Brasil o curso de graduação é considerado como uma das ciências da informação, tendo suas principais áreas de pesquisa à representação temática, a representação descritiva, linguagens documentárias, serviços de referencia, marketing em unidade de informação, arquitetura de informação, usabilidade, catalogação, gestão de unidades de informação, infometria, etc.
O profissional bibliotecário é agente mediador entre a informação e seu usuário (quem busca a informação), para que essa chegue rápida e satisfatória ao mesmo. Ele desenvolve atividades de organização, tratamento, análise e recuperação de informação em diversos níveis e suportes físicos, por meio de manuais automatizados, com vistas ao atendimento das necessidades informacionais de todos os seguimentos da sociedade.
A utilização de novas tecnologias da informação vem exigindo desse profissional bibliotecário, novas habilidades e provocando mudanças no perfil tradicional encontrando novas frentes do trabalho, em sistemas e redes de informação de setores públicos, empresariais e industriais, escritórios de acessoria e consultoria, organização de arquivos e de documentação particulares, ensino e pesquisa, podendo atuar como analista da informação, como gestor de serviços de informação e também na área de normalização.
No dia 12 de março é comemorado o Dia do Bibliotecário.
Juramento do Bibliotecário
“Prometo tudo fazer para o cunho liberal e humanista da profissão de bibliotecário, fundamentado na liberdade de investigação científica e na dignidade da pessoa humana.” (Resolução CFB nº 006/66).
Referências
BORGO, Antônio Ivantir, UFES: 40 anos de história. Vitória: UFES, Secretaria de Produção e Difusão Cultural, 1995.
Departamento de Biblioteconomia. Livro de atas de reuniões departamentais. [Vitória, 1969/1971].
ROSEMBERG, Dulcinéia Sarmento; CORRÊA, Lucia Helena Miranda. Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação: A CRIAÇÃO E O RECONHECIMENTO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UFES. Universidade Federal de santa Catarina. 4 ed. Florianópolis, Brasil. ISSN: 1518-2924.
By Míriam Cristina Barbosa Sereno.

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