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Aula2_Introdução à Farmacologia_FF_Vias

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Introdução à Farmacologia 
Prof.ª Ma. Juliana Penso 
Conceitos 
Droga 
Fármaco 
Medicam
ento 
Remédio 
Efeito 
terapêutico Heroína 
Ácido 
Acetilsalicílico 
Tylenol® 
Compressa 
Conceitos 
• Farmacologia 
 Do grego: pharmacon (droga), e logos (ciência) → 
é a ciência que estuda como as substâncias 
químicas reagem com os organismos vivos. 
RANG, H.P.; DALE, M.M. Farmacologia. 4º. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
Conceitos 
Fármaco Organismo 
Farmacodinâmica 
Farmacocinética 
RANG, H.P.; DALE, M.M. Farmacologia. 4º. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
O que é isso ? 
• Paracetamol 
Formas Farmacêuticas 
Prof.ª Ma. Juliana Penso 
Formas Farmacêuticas 
• Instabilidade; 
• Via de administração; 
• Interação com medicamento alimento; 
• Velocidade e extensão de ação. 
Princípio Ativo Medicamento 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e 
Embalagens de Medicamentos. Brasília, 2011. 
Forma Farmacêutica: estado final de apresentação que os princípios ativos 
farmacêuticos possuem após uma ou mais operações farmacêuticas executadas 
com a adição de excipientes apropriados ou sem a adição de excipientes, a fim de 
facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico desejado, com características 
apropriadas a uma determinada via de administração. 
Formas Farmacêuticas - Sólidos 
• Pós e granulados; 
• Cápsulas: 
▫ Proteger o PA - oxidação (luz, umidade) 
▫ Mascarar gosto ou odor 
▫ Proteção gástrica 
• Comprimidos e Pastilhas 
▫ Comprimidos não revestidos; 
▫ Comprimidos revestidos: 
 Mascarar odor, sabor, proteger da luz, ar ou umidade. 
▫ Comprimidos gastrorresistentes; 
▫ Comprimidos de liberação prolongada. 
 
 
FERREIRA, A.O. Guia Prático de Farmácia Magistral. 2 ed. Juiz de For a: 2002. 
Formas Farmacêuticas - Sólidos 
Formas Farmacêuticas - Líquidas 
• Soluções; 
• Xaropes; 
• Suspensões; 
• Emulsões; 
• Soluções injetáveis - esterilidade; 
• Suspensões. 
 
FERREIRA, A.O. Guia Prático de Farmácia Magistral. 2 ed. Juiz de For a: 2002. 
Formas Farmacêuticas – Semissólidos 
• Pomadas; 
• Cremes; 
• Emulsões; 
• Pastas; 
• Géis; 
• Supositórios; 
• Óvulos vaginais. 
FERREIRA, A.O. Guia Prático de Farmácia Magistral. 2 ed. Juiz de For a: 2002. 
Vias de Administração 
Prof.ª Ma. Juliana Penso 
Vias de administração 
Vias de Administração 
Vias de Administração - Oral 
• Absorção ocorre principalmente 
no intestino, não no estômago! 
▫ Ricamente vascularizado; 
▫ Trânsito lento e regular; 
▫ Camada mucosa mais fina; 
▫ 4-5 metros de comprimento 
▫ Presença de dobras e pregas 
(vilosidades) na parede intestinal, 
além de microvilosidades. 
 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
Vias de Administração - Oral 
• 80% dos tto além do ambiente hospitalar; 
• Via + usada p/ automedicação; 
• Vantagens: 
▫ via inócua; 
▫ + confortável; 
▫ fácil aceitação pelo paciente; 
▫ não necessita pessoal especializado; 
▫ formas farm. de fácil conservação. 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
Via de Administração - Oral 
• Limitações 
▫ Início de ação variável 
▫ Variações fisiológicas no TGI; 
▫ Variações na microbiota residente. 
▫ Variação no tempo do trânsito gastrintestinal; 
▫ Variações do pH (1 a 8); 
▫ Presença e tipo de alimento ingerido; 
▫ Adesão do paciente. 
▫ Efeito de primeira passagem. 
 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
Vias de Administração – Sub-lingual 
• Vantagens 
▫ Absorção e início de ação 
rápidos; 
▫ Não sofre efeito de 1ª 
passagem; 
▫ Comodidade; 
• Desvantagens: 
▫ Pequena área absortiva – 
pequenas doses; 
▫ Segurança; 
▫ Formulação. 
ABSORÇÃO NA MUCOSA SUB-LINGUAL 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
Vias de Administração - Retal 
ABSORÇÃO NA MUCOSA RETAL 
• Vantagens 
▫ 50% do fármaco não sofre 
efeito de 1ª passagem; 
▫ Segurança; 
▫ Não necessita adesão (crianças, 
pct inconsciente, vomitando). 
• Desvantagens: 
▫ Início da ação/velocidade de 
absorção variável; 
▫ Irritação da mucosa retal 
▫ Constrangimento; 
▫ Formulação não muito comum. 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
Vias de Administração - Inalatória 
ABSORÇÃO NAS MUCOSAS NASAL, 
TRAQUEAL E PULMONAR 
• Vantagens 
▫ Efeito local e/ou sistêmico; 
▫ Início de ação rápido; 
▫ Não necessita adesão 
• Desvantagens: 
▫ Irritação da mucosa; 
▫ Custo; 
▫ Formulação difícil para 
compostos não-voláteis. 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
Vias de administração - Tópica 
• Pele é a barreira a ser ultrapassada na absorção 
• Influência do veículo; 
• Natureza do PA; 
• Interferência do estado da pele. 
GOMES, M.J.V.M. Ciências Farm.- uma abordagem em farmácia hospitalar. 1º ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
Vias de Administração - Intravenosa 
NÃO HÁ ABSORÇÃO!!! 
• Vantagens 
▫ Concentração plasmática exata e rápida; 
▫ Biodisponibilidade de 100%; 
▫ Não necessita adesão; 
▫ Possibilita administração de quantidade 
pequena ou elevada. 
• Desvantagens: 
▫ Necessita assepsia; 
▫ Causa dor; 
▫ Segurança; 
▫ Administrações repetidas; 
▫ Custo econômico. 
Vias de Administração - Intramuscular 
ABSORÇÃO SE DÁ NOS CAPILARES 
E VASOS LINFÁTICOS! 
• Absorção leva de 10-30 minutos; 
• Vantagens 
▫ Pode ocorrer auto-administração; 
▫ Não necessita adesão; 
▫ Não ocorre efeito de 1ª passagem. 
• Desvantagens: 
▫ Fluxo sanguíneo da região pode afetar absorção; 
▫ Necessita assepsia; 
▫ Pode causar dor, alergia, hematoma; 
▫ Segurança; 
▫ Administrações repetidas; 
▫ Custo econômico. 
Vias de Administração – Sub-Cutânea 
ABSORÇÃO SE DÁ NOS 
CAPILARES E VASOS 
LINFÁTICOS! 
• Desvantagens: 
▫ Pequenas quantidades; 
▫ Necessita assepsia; 
▫ Pode causar dor, alergia, 
hematoma; 
▫ Administrações repetidas; 
▫ Custo econômico. 
• Vantagens 
▫ Pode ocorrer auto-
administração; 
▫ Não necessita adesão; 
▫ Não ocorre efeito de 1ª 
passagem; 
▫ Formas de liberação prolongada. 
Vias de Administração - Parenteral 
A – Intradérmica 
B – Subcutânea 
C – Intramuscular 
D – Intravenosa 
Vias de Administração - Parenteral

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