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Sustentabilidade no setor público é tema de seminário do IPEA
POSTADO POR IMPRENSA ABM EM 27 DE MAIO DE 2014 CATEGORIA NOTÍCIAS | 802 VIEWS | LEAVE A RESPONSE
Debater como a adoção de práticas sustentáveis e a mudança no consumo do setor público podem impactar a vida das pessoas e o mercado é o objetivo de um seminário que o Ipea promoverá em Brasília. Entre os dias 4 e 6 de junho, pesquisadores, gestores públicos e representantes da sociedade civil colocarão em pauta temas como padrões de produção e consumo, gestão de resíduos e compras públicas sustentáveis. Atividade ligada ao Projeto Esplanada Sustentável, o seminário integra também o calendário de eventos em comemoração aos 50 anos do Instituto (Jubileu de Ouro).
O presidente do Ipea, Sergei Soares, e os diretores Rogério Boueri (Estudos e Políticas Ambientais Urbanas e Regionais/Dirur) e Luiz Cezar Azeredo (Desenvolvimento Institucional/Dides) estarão na mesa de abertura, no dia 4 de junho, às 10h. No mesmo dia, as mesas seguintes terão como tema geral As mudanças nos padrões de produção e consumo no setor público e receberão gestores do Ministério do Meio Ambiente, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Eletrobrás, Superior Tribunal de Justiça e Advocacia-Geral da União.
Já na quinta-feira, 5, o tema debatido será a gestão de resíduos no setor público. Estão programadas palestras sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e o Plano de Gestão de Logística Sustentável, além de uma mesa-redonda em que representantes do governo federal e da sociedade civil analisarão a responsabilidade socioambiental do setor público na gestão de resíduos. Por fim, em 6 de junho, a pauta será compras públicas sustentáveis, com destaque para uma palestra sobre a compra de produtos agroecológicos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal.
Mostra de Cinema
Além de mesas e palestras, a programação do seminário incluiu ainda uma Mostra de Cinema Ambiental. Nos dias 4 e 5 de junho, serão exibidos três filmes sobre a temática: Água e cooperação: reflexões para um novo tempo, do diretor João Gabriel Nazareth Amorim; Brasil Orgânico, de Kátia Klock e Lícia Brancher; e Efeito Reciclagem, de Sean Wlash.
O seminário Setor Público Sustentável: responsabilidades e desafios ocorrerá na sede do Ipea, em Brasília (SBS, Qd. 1, Bloco J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo) e é aberto ao público.
Confira a programação completa
Fonte: IPEA   /  Foto:  Setecs-MT
POSTED IN NOTÍCIAS | TAGGED IPEA, MUNICÍPIOS, SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO
Nunca se falou tanto em sustentabilidade como nos dias de hoje. Sustentabilidade social, ambiental, empresarial, econômica, da moda, de produtos, dentre outras. O uso do aleatório do termo resulta em uma falta de entendimento real do conceito, que surgiu com os movimentos ambientais e hoje integra todas as áreas.
Sustentabilidade ambiental é o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a não prejudicar o máximo possível o equilíbrio entre o meio ambiente, as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Já a sustentabilidade social se preocupa em promover ações voltadas para o resgate da cidadania da pessoa humana, garantindo seus direitos universais: saúde, educação, moradia, trabalho etc. 
Entende-se que para um processo ser sustentável, o bem-estar do homem é objetivamente necessário, pois é ele o principal responsável por implementar as demais ações de sustentabilidade que irão garantir o futuro para esta e para as novas gerações, resultando no conceito de sustentabilidade socioambiental. 
Todas as ações devem ser pensadas e desenvolvidas de forma integrada para que o ser humano, ao mesmo tempo em que tenha acesso aos seus direitos básicos, proteja o meio ambiente, fundamental para sua existência. A sustentabilidade está relacionada com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade.
No Terceiro Setor, a sustentabilidade encontra algumas dificuldades como a profissionalização de entidades para que possam garantir recursos públicos e privados e realizar seus projetos com competência. A integração das atividades é outro problema enfrentado pelo Terceiro Setor no Brasil. 
Um exemplo claro de como as ações devem ser pensadas é a campanha de conscientização da substituição das sacolas plásticas pelas sacolas retornáveis "Todos embalados por um mundo melhor". O projeto é socioambiental e envolve os três setores através do Ministério Público do Espírito Santo, supermercadistas do estado, a ONG Ação Comunitária (Aces) e Associações de Moradores capixabas. Além de despoluir o meio ambiente, o projeto gera trabalho e renda para uma cooperativa de costureiros (as) do Estado. 
A exposição dada a esse tipo de iniciativa é o que garante a sua continuidade, inspirando outros a buscarem esse reconhecimento. Um exemplo de ação que ressalta a conscientização é o "Projeto Atitude Sustentável", que em sua segunda edição possibilita a visibilidade de várias associações e trabalhos do Terceiro setor, fomentando o conceito e criando um ambiente propício para a integração dos setores.
O amadurecimento das iniciativas envolvendo o setor público, privado e sociedade civil organizada que englobe várias áreas de atuação é o futuro e a real busca pela sustentabilidade. São ações que gerem trabalho, renda, educação, capacitação profissional, despoluição e equilíbrio ambiental e acesso a cultura. Não de forma independente, mas sim, integrada. 
Para o fortalecimento da rede que atua no Terceiro Setor é preciso que as entidades entendam seu papel, atuem com ações conjuntas e busquem sempre o aperfeiçoamento por meio da capacitação continuada. Sustentabilidade é a corrente que movimenta o motor do planeta, onde cada elo é importante, mas que não funciona de forma isolada.
Em debate, sustentabilidade no setor público
Evento reúne, em Brasília, gestores públicos e especialistas para trocar experiências sobre boas práticas nas três esferas de poder – federal, estadual e municipal
 
Representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), gestores públicos e especialistas de diversos países se reuniram, na quinta-feira (06), para discutir a sustentabilidade na esfera administrativa. Promovido pelo MMA, o evento abordou boas práticas de contratações públicas sustentáveis e recomendações para formulação de políticas públicas.
 
 A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Regina Gualda, destacou que as experiências debatidas serão importantes para o segundo ciclo do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, previsto para ser lançado em dezembro próximo. “A crise dos recursos hídricos é um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para trabalharmos essa questão”, exemplificou.
 
 EFICIÊNCIA
 
O objetivo é tornar as atividades na administração pública mais eficiente, além de estimular a proteção e a consciência ambiental. “Estamos desconstruindo um método oneroso e substituindo por outro com novas tecnologias”, afirmou O diretor no Brasil da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), Carlos Mussi, instituição parceira do evento. “É preciso pensar, também, no aumento da produtividade e da oferta de empregos para o futuro”, acrescentou.
 
O seminário fomentou dinâmicas e ações capazes de mudar a lógica de produção e consumo atual. A estratégia faz parte da agenda de promoção de compras públicas sustentáveis nas três esferas de governo – municipal, estadual e federal. A intenção é levar essas práticas também para os setores industriais e demais áreas da iniciativa privada.
 
 Também foram apresentados os mecanismos internacionais de contratações públicas sustentáveis usados em países como Estados Unidos, Japão, Suécia e Coreia do Sul. As apresentações realizadas no evento contaram, ainda, com análises comparadas entre o modelo brasileiro e as políticas internacionais de compras públicas sustentáveis.

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