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UNIFORMIZAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA

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UNIFORMIZAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA
ALUNA: Ana Carolina M. Cremonese
PROFESSORA: Yelba
DISCIPLINA: Direito Processual Civil
TDE referente à uniformização da jurisprudência
O que é e como ocorre a uniformização de jurisprudência no STJ?
Segundo Wambier, Almeida e Talamini a uniformização de jurisprudência "é um expediente cujo objeto é evitar a desarmonia de interpretação de teses jurídicas, uniformizando, assim, a jurisprudência interna dos tribunais". O incidente consiste em pronunciamento prévio sobre a interpretação do direito, por órgão de Tribunal de Segunda Instância, quando se verificar que a seu respeito existem entendimentos antagônicos.
A uniformização de jurisprudência não tem a natureza jurídica de recurso. O pleito de uniformização de jurisprudência, previsto no artigo 476 do Código de Processo Civil, possui caráter preventivo. Não pode ser usado pela parte em um processo com o intuito de reformar uma decisão jurisdicional. 
Serve para dirimir a divergência que surge no bojo do recurso ou da ação de competência originária sobre a melhor interpretação da lei.
O que é o precedente (origem, função)?
A criação de precedente passa pela técnica da uniformização da jurisprudência?
Procedente Judicial significa o julgamento do Poder Judiciário que serve de paradigma para apreciação de casos semelhantes. 
Exerce grande influência no Direito inglês e norte-americano, todavia de relevo menor no sistema brasileiro, apesar das súmulas da jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior de Justiça constituírem orientação constantemente seguida. Observe-se, entretanto, que o precedente judicial, diante do princípio da reserva legal e do livre convencimento, não opera os efeitos permitidos na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde serve para fixar infrações penais.
 Podemos dizer que o precedente é uma decisão judicial qualificada, detentora de determinados aspectos – um positivo e outro negativo. Para que a decisão judicial se revista da qualidade de precedente, deverá necessariamente decidir questão de direito em sua ratio decidendi (condição positiva), não obstante o possa fazer a partir de um caso concreto, é dizer, de matéria de fato, não se configurando como tal se se cingir a afirmar a letra da lei (condição negativa), hipótese em que sequer há significativa atividade cognitiva e interpretativa do magistrado.

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