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Princípios Básicos de Economia e Finanças 1. Economia: PIB – Produto Interno Bruto Valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado período de tempo: 1. Nominal: medido a preços correntes no ano; 2. Real: medido a preços constantes de determinado ano, descontando o efeito da inflação dos preços correntes. Ótica do Consumo – Dispêndio: PIB = C + I + G + X – M Consumo das pessoas físicas; investimentos (bens de capital, matéria-prima, variação no estoque); gastos do governo (não é considerado transferências ou pagamentos de juros sobre dívida pública); exportações descontadas as importações (balança comercial). Ótica de Produção: PIB = PI + PA + PS Indústria, agropecuária e serviços. Basicamente é a soma dos valores agregados líquidos dos setores 1ª, 2ª e 3ª, adicionando impostos indiretos + depreciação do capital – subsídios governamentais. Ótica de Renda: PIB = S + J + A + DY salários, juros, aluguéis e lucros distribuídos (dividendos), ou seja, o somatório da renda do trabalho, renda do capital, renda de instalações e renda do processo de produção. PNB – Produto Nacional Bruto PNB = PIB – RLEE (envio menos recebimentos) Considera o que foi gerado internamente e externamente dentro do país, por isso que subtraímos a Renda Liquida Enviada ao Exterior. · Quando mais valores enviarmos para o exterior, menor será a produção nacional. Quando maior for o recebimento dos valores do exterior, maior será a produção nacional Selic-Meta 1. Definida pelo BC através do COPOM; 2. É alterada através de AGO (a cada 45 dias) ou AGE; 3. Praticada pelo Governo. Selic-Over É a taxa de juros apurada no SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Ela é obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em Títulos Públicos Federais e cursadas no referido Sistema na forma de operações compromissadas. A tendência é que a SELIC-OVER tenda a convergir para à SELIC-META. Essa taxa é o que chamamos de Taxa Livre de Risco (TLR) da economia brasileira, que é o quanto um investidor está recebendo por emprestar recursos para o Brasil. 1. É média diária das negociações dos Títulos Públicos Federais (TPF); 2. Altera diariamente; 3. Praticada pelo Mercado Financeiro. Depósitos Interbancários – DI É a taxa média ponderada das operações realizadas entre instituições financeiras pelo prazo de um dia. Essas operações são chamadas de CDI (Certificados de Depósito Interbancário), sendo um contrato privado de empréstimo restrito ao mercado interbancário. Com o passar dos anos, esta operação ficou cada vez menos comum, gerando um problema para a indústria de renda fixa, pois o CDI é muito utilizado como parâmetro de rentabilidades (remuneração de CDB, LCI, LCA e também como benchmark para a remuneração de taxa performance de diversos fundos de investimentos. Assim, a B3 criou o plano de que: quando não há operações suficientes para o cálculo do DI, ela será igual à Taxa Selic Over divulgada no dia. O Tesouro Nacional, através da emissão de papéis (mercado primário) dá o parâmetro para a curva de juros da economia brasileira - curva Selic. No entanto, a taxa Selic Over é obtida mediante o cálculo da taxa média das operações de financiamento por um dia entre as instituições financeiras, lastreadas em títulos públicos federais. Quando o financiamento é lastreado em Títulos Privados, temos a taxa DI. Taxa Referencial – TR TR é um índice de referência de juros da economia brasileira, principalmente utilizada para correções da Poupança, empréstimos de habitação como o SFH, títulos da dívida agrária (TDA) e do FGTS. Para chegarmos no valor da Taxa Referencial, o banco central aplica um redutor sobre a Taxa Básica Financeira. Para a formação da TBF, calculasse as taxas de juros negociadas no mercado secundário com Letras do Tesouro Nacional (LTN). Taxa de Câmbio A PTAX é a principal taxa de câmbio utilizada nacionalmente como referência do real por dólares americanos. Hoje em dia, o BANCO CENTRAL consulta os dealers em quatro momentos de alta liquidez no mercado de câmbio, que informam qual foi o valor que eles fizeram numa única negociação naquele momento com o dólar americano, ou seja, qual o preço praticado no mercado interbancário. Com estas informações, o BACEN faz uma MÉDIA SIMPLES (aritmética), de cada ponta de compra e venda do dólar, excluindo em cada caso, as duas maiores e as duas menores. A divulgação da PTAX ocorra a cada consulta (são 4 por dia) e no final do dia também, com a PTAX do dia. A participação dos dealers (instituições financeiras) no cálculo da Ptax é avaliada mensalmente e um desempenho insatisfatório, o leva ao descredenciamento. Outras cotações da taxa de câmbio: 1. Comercial: 2. Turismo: 3. Spot: Dólar à vista ou “Câmbio Pronto”, são operações com liquidação em até D+2 e podem ser negociados nos mercados da B3. 4. Forward: Termo utilizado para taxações feitas em contratos financeiros que serão iniciados em uma data futura, como por exemplo, nos contratos futuros ou nos contratos a termo da B3. Câmbio Pronto: aquele em que ocorre a compra ou venda de moeda estrangeira com prazo à vista, seguindo liquidação em até 2 dias úteis. Câmbio Futuro: preço também fechado no momento da contratação, mas sendo liquidado em um prazo mais extenso, além de 2 dias úteis (uma liquidação futura). Vale ressaltar que a liquidação pronta é obrigatória nos seguintes casos: 1. Operações de câmbio simplificado de exportação ou de importação; 2. Compras ou vendas de moeda estrangeira em espécie ou em cheques de viagem; 3. Compra ou venda de ouro - instrumento cambial Inflação: 1. Inflação de Demanda: ocorre quando há muito mais procura por produtos (serviços) do que há de ofertas. Esse tipo de inflação tende a ocorrer quando há um rápido crescimento econômico e causado também pela Inflação Monetária, que é quando o governo emite dinheiro de forma descontrolada, através de redução de taxa de juros ou impressão de papel-moeda. 2. Inflação de Custos: aumento dos preços gerados pelo aumento dos custos, como por exemplo, redução da quantidade de certo produto ou aumento dos custos de produção. Pode ser: inflação de custos autônoma ou induzida. 3. Hiperinflação: aumento dos preços dos produtos e serviços de forma completamente fora do controle. 4. Deflação: os preços desvalorizam. 5. Estagflação: o PIB não cresce, mas os preços continuam se elevando. Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA Ele tem como objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, ou seja, é influenciado pela variação dos preços no VAREJO. Ocorre em diferentes frentes: 1. títulos públicos do governo federal (NTN-B e NTN-B Principal; 2. Correção dos balanços e das demonstrações financeiras de companhias abertas Índice Geral de Preços do Mercado – IPG-M Índice de inflação muito utilizado para correção de contratos de aluguéis e também em contratos de dívidas de empresas. Esse é a composição de outros 3 índices: 1. 60% do índice de preços por atacado (IPA): registra variações de preços de produtos agropecuários e industriais nos estágios de comercialização anteriores ao consumo final. 2. 30% índice de preços do consumidor (IPC): medida de preço médio necessário para comprar determinados bens de consumo e serviços no mercado varejista por famílias que possuem renda de 1 a 33 salários mínimos residentes nos principais centros consumidores do Brasil. 3. 10% índice nacional de custo de construção (INCC): preços dos matérias de construção e mão de obra do setor imobiliário. Sofre variações mais impactantes que o IPCA quando há variações cambiais. 2) Políticas Macroeconômicas: Comment by Marina Argôlo: Esse é o 2º tópico do arquivo Política Expansionista: o governo “injetará” dinheiro na economia, fazendo com que as variáveis que compõe o PIB, aumentem. A consequência é um aumento da inflação, aumento da liquidez, aumento do PIB e uma diminuição da taxa de juros.Política Contracionista: o governo “retira” dinheiro da economia, fazendo com que as variáveis que compõe o PIB, diminuam. A consequência é uma diminuição da inflação, diminuição da liquidez, diminuição do PIB e um aumento da taxa de juros. 1. Política Monetária: controle da oferta de moeda na economia, ou seja, o meio de estabilizar e controlar os níveis de preços para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema econômico do país. É realizado através dos seguintes instrumentos: Operações de Open Market (compra/venda de títulos federais), Depósito Compulsório e Operações de Redesconto Bancário. O Copom: define a meta da Selic, divulga o relatório e informações e orientações acerca da execução da política monetária. 2. Política Fiscal: 3. Política Cambial: Swap é um derivativo financeiro que promove simultaneamente a troca de taxas ou rentabilidade de ativos financeiros entre agentes econômicos (neste caso, uma das partes é o Banco Central), não ocorrendo transferências de ativos, mas sim um crédito ou débito em moeda local no final da operação. Nesta operação, os indexadores serão a taxa Selic e a variação cambial do dólar. Estas operações poderão ser de dois tipos: Swap Cambial: o Banco Central “vende” dólares com a obrigação de “recomprá-los” no futuro, recebendo em troca a taxa de juros do período. Desta forma, o governo age com o intuito de arrefecer uma alta do dólar. Swap Cambial Reverso: desta vez, o Banco Central está na ponta contrária ao Swap Cambial. Ao invés de “vender” dólares, ele “compra” dólares para evitar uma valorização do real (desvalorização do dólar), pagando ao investidor os juros do período e recebendo a variação do dólar. Finanças CAPITAL (C): Também chamado de Valor Presente (PV), representa o valor do dinheiro hoje, podendo ser, por exemplo, o valor de um investimento, o valor de uma dívida ou empréstimo. JUROS (J): Representam os valores gerados pela remuneração do capital inicial. TAXA DE JUROS (i): É o percentual aplicado sobre os fluxos de caixa, também chamado de custo ou remuneração do dinheiro. Ela sempre será associada a um certo prazo (n), podendo ser ao dia, ao mês, ao bimestre, ao ano... PRAZO (n): é o tempo do “problema” apresentado. MONTANTE (M): Também chamado de Valor Futuro (FV), representa o capital inicial mais os juros acrescidos image2.png image3.png image4.png image1.png