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20/01/2014 1 Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 2 AGENTE ETIOLÓGICO Agente causador ou responsável pela origem da doença. Pode ser um vírus, bactéria, fungo, protozoário, helminto. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Vírus Bactéria: Vibrio cholerae Fungo: Tinea pedis Tricuríase: Prolapso Retal Helminto: Trichuris trichiura 20/01/2014 3 AGENTE INFECCIOSO Parasito, sobretudo, microparasitos (bactérias, fungos, protozoários, vírus etc.), inclusive helmintos, capazes de produzir infecção ou doença infecciosa. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista INFECÇÃO Penetração e desenvolvimento de um agente infeccioso no homem ou animal (inclusive vírus, bactérias, protozoários e helmintos) ENDOPARASITOS. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 4 INFECÇÃO INAPARENTE (período de incubação) Presença de infecção num hospedeiro, sem o aparecimento de sinais ou sintomas clínicos. (Nesse caso, pode estar em curso uma patogenia discreta, mas sem sintomatologia; quando há sintomatologia a infecção passa a ser uma doença infecciosa). Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Fase crônica na infecção pelo HIV (inaparente). 20/01/2014 5 INFESTAÇÃO É o alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou vestes. (Pode-se dizer também que uma área ou local está infestado de artrópodes). Termos Técnicos ANTROPONOSE Doença exclusivamente humana. Ex.: filariose bancrofiiana. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Helminto: Wuchereria bancrofti 20/01/2014 6 ENZOOSE Doença exclusivamente de animais. Exemplos: • Peste suína (cólera dos porcos): Vírus da família Flaviviridae. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 7 ANTROPOZOONOSE Doença primária de animais, que pode ser transmitida aos humanos. Exemplo: Brucelose, na qual o homem é um hospedeiro acidental. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Brucella abortus 20/01/2014 8 ZOOANTROPONOSE Doença primária dos humanos, que pode ser transmitida aos animais. Exemplo: A esquistossomose no Brasil. O humano é o principal hospedeiro. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 9 Schistosoma mansoni - Hospedeiro pode eliminar até 300 ovos/dia ZOONOSE e ANFIXENOSE Doença que circula indiferentemente entre humanos e animais, isto é, tanto os humanos quanto os animais funcionam como hospedeiros do agente. • Exemplo: Doença de Chagas, na qual o Trypanosoma cruzi pode circular nos seguintes tipos de ciclo: • ciclo silvestre: gambá-triatomíneo-gambá; • ciclo peridoméstico: ratos, cão-triatomíneo-ratos, cão; • ciclo doméstico: humano-triatomíneo-humano. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 10 Outros exemplos.... • Leishmaniose; • Toxoplasmose; • Raiva etc. CEPA Grupo ou linhagem de um agente infeccioso que apresenta alguma característica biológica distinta compreendida dentro de uma espécie e que se caracteriza por alguma propriedade biológica e/ou fisiológica. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Amebíase: Entamoeba histolytica Ex.: a cepa "Laredo" da E. histolytica se cultiva bem a temperatura ambiente, com média patogenicidade. 20/01/2014 11 ESTÁGIO É a fase ou forma evolutiva de um organismo durante seu ciclo biológico. “É a forma de transição (imaturos) de um artrópode ou helminto para completar o ciclo biológico”. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Ovo Larva Verme Adulto ESTÁDIO É a fase intermediária entre duas mudas de larva de um parasito. “É a fase intermediara ou intervalo entre duas mudas da larva de um artrópode ou helminto”. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 12 Ovo Larva Verme Adulto ES TÁ G IO • Larva de primeiro estádio (L1) • Larva de segundo estádio (L2) • Larva de terceiro estádio (L3) L1 L2 L3 ESTÁDIO Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista FASE AGUDA É aquele período após a infecção em que os sintomas clínicos são mais marcantes (febre alta etc.). É um período de definição: o indivíduo se cura, entra na fase crônica ou morre. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 13 FASE CRÔNICA É a que se segue a fase aguda; caracteriza-se pela diminuição da sintomatologia clínica e existe um equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente infeccioso. O número do parasitos mantém uma certa constância. E importante dizer que este equilíbrio pode ser rompido em favor de ambos os lados. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista FÔMITE É representado por utensílios que podem veicular o parasito entre hospedeiros. EXEMPLOS - Roupas - Superfícies de contato - Seringas - Utensílios, etc. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 14 VETOR Transmissor do parasito entre dois hospedeiros. Geralmente um artrópode (inseto) ou molusco. Vetor Biológico: • Parasita se desenvolve no vetor. • T. cruzi, S. mansoni . Vetor Mecânico: • Apenas como transporte. • Tunga penetrans transporta fungos Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista FONTE DE INFECÇÃO Pessoa, coisa ou substância da qual um agente infeccioso passa diretamente a um hospedeiro. Pode estar situada em qualquer ponto da cadeia de transmissão. Exemplos: Água contaminada (febre tifóide) Mosquito infectante (malária) Carne com cisticercos (teníase) Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 15 HOSPEDEIRO É o organismo que alberga o parasito. Hospedeiro Definitivo: – Alberga o parasito em fase de maturidade ou sexual. Hospedeiro Intermediário: – Apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista DOENÇA METAXÊNICA Quando parte do ciclo vital de um parasito se realiza no VETOR; isto é, o vetor não só transporta o agente, mas é um elemento obrigatório para maturação e/ ou multiplicação do agente. Ex.: malária, esquistossomose. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 16 MALÁRIA DISTRIBUIÇÃO POR PAÍSES NO GLOBO Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Parasito Estenoxênico Parasitam espécies próximas. EXEMPLO: Plasmodium Primatas Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 17Parasito Eurixeno São aqueles que têm a capacidade de parasitar espécies de vertebrados muito diferentes. EXEMPLO: Toxoplasma gondii (mamíferos e aves) Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Parasito Heteroxênico São aqueles que possuem hospedeiros intermediários e definitivos. EXEMPLO: • Trypanosoma cruzi • Schistosoma mansoni Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 18 Parasito Monoxênico São aqueles que possuem apenas o hospedeiro definitivo. EXEMPLO: • Ascaris lumbricoides • Enterobius vermicularis Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Patognomônico (sinal patognomônico) Sinal ou sintoma característico de uma doença. EXEMPLO: • Sinal de Romaña (típico da doença de Chagas) • Esteatorreía (típico de casos de giardíase) Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista 20/01/2014 19 PROFILAXIA É o conjunto de medidas que visam a prevenção, erradicação ou controle de doenças ou fatos prejudiciais aos seres vivos. Termos Técnicos Prof. Edem Oliveira Milhomem Filho Farmacêutico Generalista Trabalho 01 CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DE MALÁRIA Agente etiológico? Monoxênico ou Heteroxênico? Vetor? Sinal Patognomônico? Estenoxênico ou Eurixeno? Fômites? Infecção ou Infestação? 20/01/2014 20 Até a próxima aula... • Relação Parasita-Hospedeiro Capítulo 2 NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. Ed. Atheneu.
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