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Conceitos básicos de eletricidade voltados às instalações elétricas. • Ao término da Unidade, o aluno deverá ser capaz de identificar e, ou, resolver problemas básicos voltados tensão. de eletricidade e uso da energia às instalações elétricas em baixa Objetivo da Unidade 2 1 Constituição da matéria Substância⇒ Moléculas⇒ Átomos Figura – Molécula de água. 1 Constituição da matéria Figura – Estrutura atômica. • Corpo eletrizado negativamente. 1 Constituição da matéria • Corpos bons condutores de eletricidade: metais; •Corpos maus condutores de eletricidade: vidro, borracha, plástico, PVC, porcelana, madeira; •Unidade de medida de carga elétrica no Internacional de Unidades (SI): coulomb (C); Sistema • Carga elétrica elementar de um elétron: 1,602 . 10−19 C ; • Massa de um elétron: massa é de 9,109 .10−31 kg ; • Corpo eletrizado positivamente; 1 Constituição da matéria eletrizado positivamente eletrizado negativamente Figura – Eletrização dos corpos. 2 Grandezas elétricas 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) Figura – Analogia entre potencial gravitacional e elétrico. - Definição: energia não elétrica transformada em energia elétrica ou vice-versa, por unidade de carga. Sendo: E – força eletromotriz (V); U – diferença de potencial (V); W – e U = E − perdas internas energia aplicada (J); Q – quantidade de cargas elétricas (C). E = W Q 2 Grandezas elétricas 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) Figura – Analogia entre potencial hidráulico e elétrico. 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) - Analogia: potencial elétrico e pressão em hidráulica; - Medida: com um voltímetro ou multímetro ligado em paralelo no circuito; 2 Grandezas elétricas área (m2 ) pressão (Pa) = força (N) carga (C) tensão (V) = energia (J) Figura – Voltímetros e multímetros 2 Grandezas elétricas 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) Figura – Grandezas elétrica em um circuito. 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica (a) Corrente elétrica 2 Grandezas elétricas Figura – Corrente elétrica em um condutor. 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica (b) Intensidade de corrente elétrica 2 Grandezas elétricas t Sendo: I – intensidade de corrente elétrica (A); Q – quantidade Figura – Intensidade de corrente elétrica. I = Q de cargas elétricas (C); t – tempo (s). 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica (b) Intensidade de corrente elétrica - Analogia: intensidade de corrente elétrica e vazão em hidráulica; corrente (A) = cargas (C) vazão(Ls−1) = volume(L) tempo (t) tempo (s) - Medida: com um amperímetro ligado em série no circuito ou multímetro; 2 Grandezas elétricas Figura – Amperímetros e multímetros 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica (c) Corrente contínua – CC (bateria ou dínamo) 2 Grandezas elétricas (d) Corrente alternada – CA (alternador) Figura – Intensidade de corrente elétrica. 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica (e) Principais efeitos da corrente elétrica – Efeito térmico ou efeito joule; – Campo magnético produzido pela corrente elétrica; – Efeito químico; – Efeitos fisiológicos. 2 Grandezas elétricas térmico Figura – Principais efeitos da corrente elétrica químicomagnético fisiológico 2 Grandezas elétricas 2.3 Resistência elétrica (segunda lei de Ohm) Figura – Movimento de uma carga no interior do condutor – resistividade do material 2 Grandezas elétricas (pg. 5) 2.3 Resistência elétrica (segunda lei de Ohm) R = ρ ⋅ L S Sendo: R – resistência elétrica (Ω); condutor (Ω mm2 m-1); L – comprimento do condutor (m); S – área da seção transversal do condutor (mm2). R = f ( ρ, L, S, T ) São componentes dotados de uma resistência com valor conhecido. Normalmente, são feitos de carbono ou de fio. Sua finalidade no circuito é limitar a passagem de corrente elétrica. O valor da resistência vem impresso no corpo do resistor, mas, em alguns casos, devido ao pequeno tamanho, o valor vem em forma de código de cores. POTENCIÔMETROS São resistores com um terceiro terminal móvel, podendo variar a resistência de um extremo ao centro. O ajuste é feito através de knobs no painel do aparelho (ex.: volume do rádio). São componentes similares aos potenciômetros, porém o ajuste é feito internamente no aparelho, servindo para circuitos de calibração. Aspecto físico e simbologia do trimpot. 2 Grandezas elétricas 2.3 Resistência elétrica (em função da temperatura) Sendo: RT – resistência elétrica a uma determinada −Ti )]RT = R20 ⋅[1+α ⋅ (Tf temperatura T em ºC (Ω); R20 – resistência elétrica a 20ºC (Ω); α – coeficiente de temperatura (ºC–1); Ti – temperatura inicial (oC); Tf – temperatura final (oC) - Analogia: resistência elétrica (R) e perda de carga (hf) em hidráulica; - Medida: com um multímetro. Material Resistividade (Ω ⋅ mm2 ⋅ m–1) Coeficiente de temperatura (oC–1) Tabela 1. Resistividade (ρ) e coeficiente de temperatura (α) dos principais materiais condutores Prata 0,0160 0,0038 Prata-liga 0,3000 0,0007 Cobre 0,0178 0,0040 Alumínio 0,0280 0,0039 Ferro 0,1300 0,0060 Platina 0,1000 0,0032 Zinco 0,0600 0,0039 Chumbo 0,2100 0,0042 Constantan 0,5000 ≅ 0,0 Níquel-cromo 1,0000 0,00016 Mercúrio 0,9600 0,00092 Tungstênio 0,0550 0,0048 2 Grandezas elétricas 2.4 Primeira lei de Ohm U = R ⋅ I Sendo: U – tensão elétrica (V); R – resistência elétrica (Ω); I – Intensidade de corrente elétrica (A). Figura – Característica do condutor: (a) ôhmico; e, (b) não ôhmico. (a) (b) As resistências limitam a circulação de corrente no circuito, mas quanto elas limitam? A lei de ohm relaciona estas três grandezas: tensão, corrente e resistência elétrica. LEI DE OHM “A corrente elétrica é diretamente proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência a percorrer.” Traduzindo matematicamente: 2 Grandezas elétricas 2.5 Queda de tensão Figura – Balanço energético em um circuito elétrico. 2 Grandezas elétricas 2.5 Queda de tensão E = U + ∆U = Re ⋅ I + ri ⋅ I Sendo, E – força eletromotriz – f.e.m (V); Re – resistência externa do circuito (Ω); ri – resistência interna do circuito (Ω); I – intensidade da corrente elétrica (A); U – tensão nos terminais (V); ∆U – queda de tesão devido as perdas no sistema (V). 2 Grandezas elétricas 2.6 Potência elétrica (circuitos resistivos) P =U ⋅ I P = E ⋅ I Sendo: P – potência elétrica (W); U – tensão elétrica (v); E – força eletromotriz (V); I – intensidade de corrente elétrica (A). 1 kW = 1.000 W 1 CV = 736 W 1 HP = 746 W Figura – Definição de cavalo vapor (CV). 1CV = 75 kg ⋅1m 1s 2.6 Potência elétrica - Analogia: potência elétrica e potência hidráulica. potência elétrica (P) = tensão (V ) ⋅corrente (A) potência hidráulica (L m s-1) = volume (L) ⋅ altura (m) 1 L água = 1 kg água 1CV = 75 kg ⋅1m 1s - Medida: wattímetro. tempo (s) 2 Grandezas elétricas Em um circuito, a corrente elétrica é que irá executar trabalho, mas qual trabalho necessita maior corrente elétrica? Um chuveiro ligado em 220V ou uma torneira elétrica ligada em 110V? Para podermos comparar dois aparelhos elétricos, devemos utilizar a potência elétrica, que vem a ser o trabalho realizado por unidade de tempo. O trabalho elétrico surge quando movimentamos uma quantidade de cargas em um condutor e é medido em JOULE -J- . Um Joule corresponde a um ampère impulsionado por um volt, durante um segundo. A potência elétrica indica a rapidez com que se realizará o trabalho. Sua unidade de medida é o WATT -W-, e um Watt éalcançado quando realizamos o trabalho de um Joule em um segundo. TRABALHO ELÉTRICO surge do movimento de cargas em um condutor. Unidade Joule 1 J = 1 V . 1 A . em 1 s POTÊNCIA ELÉTRICA (P) indica a rapidez com que será realizado o trabalho elétrico. Unidade Watt 1 W = 1 J . em 1 s Para o cálculo da potência elétrica de um aparelho sob tensão e consumindo uma corrente elétrica, usamos a seguinte fórmula: Um chuveiro que trabalha com uma potência de 4700 W, se ligado a uma tensão de 220 V. Qual será o consumo de corrente elétrica deste chuveiro? P=V x I 4700 = 220 x I I = 4700/ 220 I = 21,36 A Isto é muito útil para o projeto da instalação predial de uma residência, afinal as tomadas, os fios e os disjuntores deverão suportar as correntes drenadas pelos aparelhos. Veja uma tabela de fios normalizada pela ABNT-NBR-6148. Capacidade do Condutor em Função da Seção. No exemplo, o fio necessário seria de 4 mm 2, pois suporta correntes de até 28 A . Outro fator da potência elétrica é o consumo. As companhias de energia elétrica cobram uma média de quilowatt consumidos por hora. Podemos calcular quanto custa em dinheiro aquele banho de chuveiro de 20 minutos. Na conta de energia elétrica é registrado o consumo em kWh (quilowatt-hora), isto é, quantos mil watts foram consumidos a cada hora decorrida. Mas os aparelhos informam o consumo em watts, portanto, faça o seguinte: anote a potência do aparelho (vem registrado na etiqueta), registre o tempo que o aparelho ficou ligado em segundos e aplique a fórmula: Exemplo: Digamos que você tomou um banho de 20 minutos (1200 segundos), e que na etiqueta do chuveiro indique uma potência de 7500 W, logo: P(KWh) = 7500x1200/3600000 = 2,5 Repare na sua conta que há um valor correspondente à tarifa por kWh (R$0,7554), logo, este banho custou: Custo = P (kWh) x 0,7554 Custo = 2,5 x 0,7554 Custo = R$ 1,89 EFEITO JOULE Com o movimento da corrente elétrica, vários elétrons se chocam (colidem), provocando vibração que irá se traduzir em calor. Quanto maior a corrente que circula, maior será o calor gerado. Logo, podemos estabelecer uma relação com a potência elétrica, onde, quanto maior a potência elétrica dissipada num circuito, maior será o seu aquecimento. Sendo: – rendimento elétrico (adimensional); PE – potência PE η = PS 2 Grandezas elétricas 2.7 Rendimento elétrico Pa η = Pn de entrada (W); PS – potência de saída (W); Pa – potência absorvida pelo equipamento (W); Pn – potência nominal entregue pelo equipamento (W). - Analogia: rendimento elétrico (perdas por aquecimento e indução eletromagnética) e rendimento hidráulico (perdas por atrito, vazamento). 2.8 Energia e trabalho • Energia (do grego energeia, atividade) é definida pela capacidade de se produzir trabalho. • Trabalho é o resultado de uma força sobre o deslocamento de um corpo. A energia pode ser: – cinética (a partir da força das ondas e dos ventos); – gravitacional (a partir das quedas d´água); – elétrica (a partir de turbinas e baterias) ; – química (obtida por reações exotérmicas como a combustão de diesel e gasolina) ; – térmica (pela queima de carvão ou madeira); – radiante (pela luz solar); e, – nuclear (obtida pela fissão de átomos de urânio ou fusão de núcleos de hidrogênio). 2 Grandezas elétricas 2.8 Energia e trabalho (entendimento errado dos conceitos) O movimento perpétuo 2 Grandezas elétricas Figura – O moto-contínuo de Robert Fludd. 2.8 Energia e trabalho (entendimento errado dos conceitos) O movimento perpétuo 2 Grandezas elétricas Figura (a) – O moto-contínuo Johannes Taisnerius (b) de: (a) Robert Boyle; e, (b) 2.8 Energia e trabalho - Energia consumida ou trabalho elétrico efetuado é definido como: W = P · t Sendo: W – trabalho elétrico (kWh); P – potência elétrica (kW); t – tempo (h). - Analogia: trabalho elétrica e trabalho mecânico. Trabalho mecânico (J) = força (N) · distância (m) Trabalho elétrico (kWh) = potência (kW) · tempo (s) 2 Grandezas elétricas 2.8 Energia e trabalho - Medida: 2 Grandezas elétricas (a) analógico Figura – Medidores de energia: (a) analógico; e, (b) digital. (b) digital 1 J (joule) = 107 ergs 1 W (watt) = 1 J s−1 1 CV = 736 W 1 HP = 746 W 1 cal = 4,18 J 1 kWh (quilowatt-hora) = 860 kcal = 3.600 kJ = 8,6.10−5 TEP = 3,6.1013 ergs 1 TEP (tonelada de equivalente petróleo) = 11.630 kWh = 107 kcal = 1,28 tonelada de carvão 1 BTU (unidade térmica britânica) = 252 cal 1 kWano ano−1 = 0,753 TEP ano−1 Tabela 2. Unidade de trabalho, energia e potência 2.9 Circuitos com resistências associadas (a) Constituição de um circuito elétrico 2 Grandezas elétricas Figura – Exemplos de circuito . 2.9 Circuitos com resistências associadas (b) Circuito com resistência em série 2 Grandezas elétricas Figura – Circuito em série. (b) Circuito com resistência em série 2 Grandezas elétricas 2.9 Circuitos com resistências associadas Ie = I1 = I2 = … = In Ue (BE) = UBC + UCD + … + UDE Re = R1 + R2 + … + Rn 2.9 Circuitos com resistências associadas (c) Circuito com resistência em paralelo 2 Grandezas elétricas Figura – Circuito em paralelo. 2.9 Circuitos com resistências associadas (c) Circuito com resistência em paralelo 2 Grandezas elétricas Figura – Circuitos em paralelo. 2 Grandezas elétricas 2.9 Circuitos com resistências associadas (c) Circuito com resistência em paralelo Ue = U1 = U2 = … = Un Ie = I1 + I2 + … + In 1 = 1 + 1 + ⋅ ⋅ ⋅ + 1 Re R1 R2 Rn 2.9 Circuitos com resistências associadas (d) Circuito misto (resistências em série e paralelo) 2 Grandezas elétricas Figura – Circuitos misto. 3 Produção de uma força eletromotriz (a) Atrito (b) Ação da luz (c) Efeito piezelétricos (compressão e tração de cristais de quartzo) (d) Efeito termelétrico Figura – Formas de obtenção de uma força eletromotriz (f.e.m) (e) Ação química de soluções 3 Produção de uma força eletromotriz (f) Indução eletromagnética (magnetismo) Figura – Formas de obtenção de uma força eletromotriz (f.e.m) 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (a) Magnetismo – Imãs naturais 3 Produção de uma força eletromotriz – Imãs artificiais Figura – Imãs naturais e artificiais. 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (b) Campo magnético 3 Produção de uma força eletromotriz Figura – Campo magnético 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (c) Campo magnético ao redor de um condutor Figura – Campo magnético em um condutor 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (d) Campo magnético de dois condutores paralelos (b) Figura – Campo magnético formado por uma corrente em dois (a) (b) condutores: (a) mesmo sentido; e, (b) sentidos contrários. 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (e) Campo magnético de um solenóide (b)(a) Figura – (a) Bobinas; e, (b) Solenóide 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (e) Campo magnético de um solenóide Figura – Campo magnético produzido por um solenóide 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (f) Força do campo magnético Figura – Força de um campo magnético 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (g) Indução eletromagnética Figura – condutor em um campo magnético; (b) solenóide; (c)Deslocamento longitudinal de um ímã no interior Esquema básico de um transformador monofásico de um (c) (a) Rotação de um (a) (b) 4 Geração de energia 4.1 Geradormonofásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de corrente alternada em um alternador monofásico 4 Geração de energia 4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de corrente alternada em um alternador monofásico 4 Geração de energia 4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de corrente alternada em um alternador monofásico e definição de freqüência. 4 Geração de energia 4.2 Gerador de corrente contínua (dínamo) Qual é a diferença entre os dois esquemas?! Figura – Gerador de corrente contínua (dínamo) 4 Geração de energia Diferença na corrente produzido em um alternador e dínamo (a) Figura – (a) Alternador e corrente alternada; (b) Dínamo e (b) corrente contínua pulsante 4 Geração de energia Melhoria da corrente contínua pulsante resultante em um dínamo Figura – Dínamo e corrente contínua pulsante 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos externos) Figura – Esquema de gerador trifásico (alternador), corrente alternada, com pólos externos 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos internos) Figura – Esquema de gerador trifásico (alternador), corrente alternada, com pólos internos 1,732.............. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de energia em uma hidrelétrica. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Gerador de energia e turbina em uma hidrelétrica. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Gerador de energia em uma hidrelétrica. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Linha de montagem de geradores industriais. Níveis de Tensão Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica Níveis de Tensão Desde a geração, passando pela transmissão, chegando até as nossas casas através da distribuição, a energia elétrica alcança diferentes níveis de tensão ao longo deste caminho Variando de dezenas de milhares de volts (6,9kV, por exemplo) até centenas de milhares de volts (750 kV), a energia elétrica chega nos níveis de 127/220 V até as residências e indústrias Usina - A dimensão do gerador é função da quantidade de energia que vai ser gerada - 6,9 kV –13,8 kV -18,0 kV - Altas correntes (kA) - Altas potências (MW) Hidrelétricas Termoelétricas Eólicas Nucleares Células solares Usinas Subestação Elevadora Por fatores econômicos, a subestação é construída o mais próximo possível da geração Transformadores elevadores 69 kV –138 kV –230 kV Eleva-se a tensão (conseqüentemente, diminui-se a corrente) para que seja possível fazer a transmissão dessa energia a longas distâncias por torres de transmissão Subestação Abaixadora - Através das torres de transmissão, a energia é transportada até os centros de consumo - Por meio de transformadores abaixadores, abaixa-se os valores de tensão de distribuição: 34,5 kV-13,8 kV - Essas tensões seguem até as subestações de distribuição Subestação de Distribuição Na subestação de distribuição, a energia segue para distribuição urbana (cidades) em 13,8kV De trechos em trechos, nas ruas, conforme o consumo e em função da quantidade de consumidores, são instalados transformadores nos postes das concessionárias 127 e 220V (residências e indústrias) 127 e 254V (área rural) Distribuição de Energia Área rural Distribuição de Energia Segundo as normas brasileiras, as tensões são classificadas em 4 níveis: Baixa tensão: até1.000 V Média tensão: de 1.000 V até 72.500 V Alta tensão: de 72.500 V até 242.000 V Extra-alta tensão: acima de 242.000 V Níveis de Tensão Os níveis de tensão podem ainda serem subdivididos em: Extra-baixa tensão: 48 V; 24 V e 12 V Baixa tensão: 1.000; 760; 660; 440; 380; 220; 127 (FN); 115 (FN) V Média tensão (ou alta tensão de distribuição): 34,5 kV; 25,8 kV; 23 kV; 13,8 kV; 13,2 kV; 12,6 kV; 11,5 kV; 6,9 kV; 4,16 kV e 2,13 kV Alta tensão (tensão de transmissão): 500 kV; 230 kV e 138 kV Tensão de sub-transmissão: 69 kV Extra-alta tensão: 600 kV (CC) Extra-alta tensão: 750 kV Ultra-alta tensão:800 kV Níveis de Tensão Níveis de Tensão Em sua maioria, as instalações de baixa tensão situam- se, total ou parcialmente, no interior de edificações, sejam de uso comercial, industrial ou residencial O termo “instalação predial”, muitas vezes utilizado para designar apenas instalações residenciais ou comerciais, corresponde na verdade, a qualquer tipo de instalação contida num “prédio”, seja ele destinado a uso residencial, comercial ou industrial Sistema de Distribuição A NBR 5410 utiliza as seguintes denominações para identificar as fases (L1, L2e L3) e o neutro (N) Esquema Unifilar 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais dos geradores, transformadores e cargas (a) (b) Figura – Ligação dos terminais em: (a) Estrela; e, (b) Triângulo. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.1 Gerador trifásico de corrente alternada (a) Figura – Ligação estrela do gerador trifásico de corrente (b) = alternada: (a) Esquema do gerador; e, (b) ligação dos terminais. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.2 Gerador (estrela) e Transformador (triângulo ou estrela) (a) (b) Figura – Ligação de um gerador trifásico, corrente alternada, ligado em estrela com um transformador ligado em: (a) Estrela; e, (b) Triângulo. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário) (a) (b) Figura – Esquema de ligação dos enrolamentos primário trifásico. e secundário dos transformadores: (a) monofásico; e, (b) 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário) Figura – Esquema de ligação dos enrolamentos primário e secundário dos transformadores trifásicos. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (relação de transformação) U1 = n1 = I2 U 2 n2 I1 Sendo: U1 – tensão no enrolamento primário (V); U2 – tensão no enrolamento secundário (V); n1 – número de espiras (voltas) no enrolamento primário (unidades); n2 – número de espiras (voltas) no enrolamento secundário (unidades); I1 – intensidade de corrente elétrica no enrolamento primário (A); I2 – intensidade de corrente elétrica no no enrolamento secundário (A). 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador trifásico (ligado em estrela) Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais (fase e linha) de um transformador ligado em estrela. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (ligado em estrela) U / 2 Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais tensão de linha tensão de fase U uu 30o 120o (fase e linha) de um transformador ligado em triângulo. ⇒ 30o U U / 2 U uu 120 o 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (ligado em estrela) I = i Sendo: U – tensão de linha (V); u – tensão de fase (v); I – corrente de linha (A); i – corrente de fase (A). u Cos 30o = 2 ⇒ 3 = U 2 2u U = 3 ⋅u ⇒ 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador trifásico (ligado em triângulo) Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais(fase e linha) de um transformador ligado em triângulo. ⇒ U = u I = 3 ⋅ i 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (ligado em triângulo) Sendo: U – tensão de linha (V); u – tensão de fase (V); I – corrente de linha (A); i – corrente de fase (A). 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (primário ligado em triângulo e secundário ligado em estrela) Qual é a vantagem de ligar o transformador assim?!?! Figura – Transformador trifásico tendo a enrolamento primário ligado em triângulo e o secundário em estrela. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Cargas (terminal de motores e outros equipamentos) Figura – Esquema de ligação das cargas em estrela ou triângulo. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.4 Sistema utilizando as ligação estrela-triângulo Figura – Rede de distribuição típica. 5 Características elétricas dos circuitos 5.1 Valor eficaz da intensidade de corrente e tensão elétrica (CA) (a) Intensidade de corrente elétrica eficaz (I eficaz) (b) Tensão eficaz (U eficaz) = 0,707 ⋅ Imáximo ImáximaIeficaz = 2 Sendo: Ueficaz – corrente eficaz (A); Imáxima – corrente máxima = 0,707 ⋅Umáximo (V); Ueficaz – tensão eficaz (V); Umáxima – tensão máxima (V). UmáximaU eficaz 2 = 5 Características elétricas dos circuitos 5.2 Tipos de cargas que podem ser ligadas em um circuito (a) Resistências - R (b) Bobinas, Indutores - L (c) Capacitores - C Figura – Tipos de cargas que podem ser ligadas em um circuito: (a) resistências; (b) bobinas; e, (c) capacitores. 5 Características elétricas dos circuitos 5.2 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente contínua (CC) O cálculo da procedimentos paralelo e misto resistência equivalente (Re) segue os tratados anteriormente para circuitos série, Figura – Corrente contínua: (a) bateria; e, (b) dínamo. (a) (b) 5 Características elétricas dos circuitos 5.2 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente contínua (CC) O cálculo da resistência equivalente segue os procedimentos tratados anteriormente para circuitos série, paralelo e misto Figura Re = RL + RR + RC – Cálculo da resistência equivalente quando existe resistência, indutor e capacitor em circuito CC. 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) O cálculo da resistência equivalente (Re) difere dos série,procedimentos tratados anteriormente para circuitos paralelo e misto, pois ocorre um defasamento entre tensão e corrente. Figura – Diagrama fasorial de circuitos contendo: (a) apenas (a) resistência; e, (b) resistência, indutores ou capacitores. (b) 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (a) Circuito contendo apenas resistência (resistivo puro) R UR IR R , UR , IR (b) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial. Figura – Circuito CA contendo apenas resistência: (a) circuito; (a) (b) (c) 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (b) Circuito contendo apenas indutor (indutivo puro) XL UL IL XL , UL , IL Figura – Circuito CA contendo apenas indutor: (a) circuito; (b) (a) (b) (c) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial. 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (b) Circuito contendo apenas indutor (indutivo puro) X L = 2 ⋅π ⋅ f ⋅L Sendo: XL – reatância indutiva (Ω); f – freqüência elétrica (Hz); L – indutância (H). 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (c) Circuito contendo apenas capacitor (capacitivo puro) XC , UC , IC XC UC IC Figura – Circuito CA contendo apenas capacitor: (a) circuito; (a) (b) (c) (b) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial. 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (c) Circuito contendo apenas capacitor (capacitivo puro) XC UC IC 2 ⋅π ⋅ f ⋅C (Hz); C – capacitância (F). XC = 1 Sendo: XC – reatância capacitiva (Ω); f – freqüência elétrica 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo da impedância XC XL ZRL ZRLC R vetorial. (a) (b) Figura – Circuito CA RCL: (a) circuito; (b) representação 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo da impedância (“resistência equivalente”) XC 2 22Z = R + (X L − X C ) R XL ZRL ZRLC )2 capacitiva ((Ω). Z = R2 + (X − X CL Sendo: Z – impedância do circuito (Ω); R – resistência do resistor (Ω); XL – reatância indutiva (Ω); XC – reatância 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo das tensões XL XCZRL ZRLC 222UZ =U R + (U L −UC ) Sendo: UZ – tensão resultante (V); UR – tensão no resistor (V); UL – tensão no indutor (V); UC – tensão no capacitor (V). R)2U = U 2 + (U −UCLRZ 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo das potências QL QCSRL SRLCS 2 = P + (Q −Q )22a L C Sendo: S – potência aparente (kVA); Pa – potência ativa (kW); QL – potência reativa indutiva (kVAr); QC capacitiva (kVAr). – potência reativa Pa S = P + (Q −Q )2 L C 2a • Triângulo das potências Pa Significado e causas das potências apresentadas no triângulo das potências S – potência aparente (kVA) Pa – potência ativa (kW) QL – potência reativa indutiva (kVAr) QC – potência reativa capacitiva (kVAr). QC QL SRL SRLC 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (e) Fator de potência em circuito RLC QC cosϕ = Pa QL SRL SRLC Pa Sendo: cosϕ – fator de potência (adimensional); Pa – potência ativa (kW); S – potência aparente (kVA). S ϕRL ϕRLC (e) Fator de potência em circuito RLC •Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica (DNAEE) Portaria No 1569 de 1993: cos ϕ ≥ 0,92 •Se cos ϕ < 0,92 o consumidor estará sujeito ao pagamento de um ajuste por baixo fator de potência • Considerações cos ϕ = 1 ⇒ circuito puramente resistivo cos ϕ < 1 ⇒ circuito contendo indutância S cosϕ = Pa Pa QL QC SRL SRLC ϕRL ϕRLC 5 Características elétricas dos circuitos 4. Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA) (a)Ligação monofásica Fase-Neutro (equipamento contendo reatância indutiva ou capacitiva) Smonofásico = u ⋅ i I = i U = 3 ⋅uI = i QL QC SRL SRLC ϕRL ϕRLC = u ⋅ i Pa Pa S Cos φ = Pa monofásico cosϕ Pa monofásico = u ⋅ i ⋅cosϕ 5 Características elétricas dos circuitos 5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA) (b) Ligação bifásica Fase-Fase (equipamento contendo reatância indutiva ou capacitiva) I = i Smonofásico =U ⋅ i U = 3 ⋅uU = 3 ⋅uI = i QL QC SRL SRLC ϕRL ϕRLC =U ⋅ I PaPa S cosφ = Pa monofásico cosϕ =U ⋅ I ⋅cosϕa monofásicoP 5 Características elétricas dos circuitos 5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA) (c) Ligação trifásica Fase-Fase-Fase (equipamento contendo reatância indutiva ou capacitiva) = 3 ⋅ Smonofásico = 3 ⋅ U ⋅ I S trifásico Pa trifásico = 3 ⋅u ⋅ i = 3 ⋅ U ⋅ I ⋅ S trifásico Pa trifásico 3cosϕ 3 3 3cosϕ ⇒ ⇒ S cosϕ = Pa U = 3 ⋅uI = i Pa QL QC 3 ⋅U ⋅ I ⋅cosϕ U = 3 ⋅u SRL SRLC ϕRL ϕRLC Pa trifásico = Normas Técnicas Normas Técnicas - Simbologia: os símbolos gráficos utilizados nos projetos de instalações elétricas são padronizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - NBR-5444/86: símbolos gráficos para instalações elétricas prediais - NBR-5446/80: símbolos gráficos de relacionamento usados na confecção de esquemas - NBR-5453/86: sinais e símbolos para eletricidade Normas Técnicas Recomendações e normas técnicas: um projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão deve observar as seguintes normas técnicas prescritas pela ABNT NBR-5410/04: instalações elétricas de baixa tensão NBR-5419/05: proteção de estruturas contra descargas atmosféricas Normas das Concessionárias locais Projeto telefônico: TELEBRÁS –NBR 224-315-01/02 tubulações telefônicas em edifícios Campo de aplicação da NBR-5410: instalações elétricas de baixa tensão A norma fixa as condições que as instalações de baixa tensão devem atender, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e animais domésticos e a conservação de bens NBR-5410: Aplica-se a instalações novas e a reformas em instalações existentes, considerando como “reforma”qualquer ampliação de instalação existente (criação de novos circuitos, alimentação de novos equipamentos, etc.) bem como qualquer substituição de componentes que implique alteração de circuito Normas Técnicas A norma cobre praticamente todos os tipos de instalações de baixa tensão, a saber: Edificações residenciais e comerciais em geral Estabelecimentos institucionais e de uso público Estabelecimentos industriais Estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros Edificações pré-fabricadas Reboques de acampamentos (trailers), locais de acampamentos (campings), marinas e instalações análogas Canteiros de obras, feiras, exposições e outras instalações temporárias Normas Técnicas A norma aplica-se também: Aos circuitos que, embora alimentados através de instalação com tensão igual ou inferior a 1000 V em CA, funcionam com tensão superior a 1000 V, como é o caso dos circuitos de lâmpadas de descarga e de precipitador es eletrostáticos (excetuam-se os circuitos desse tipo que sejam internos aos equipamentos) Normas Técnicas A norma aplica-se também: A qualquer linha elétrica (ou fiação) que não seja especificamente coberta pelas normas dos equipamentos de utilização Às linhas elétricas fixas de sinal, exceto àquelas correspondentes aos circuitos dos equipamentos, no que se refere aos aspectos relacionados à segurança (contra choques elétricos e efeitos térmicos em geral) e à compatibilidade eletromagnética Normas Técnicas Por outro lado, a norma não se aplica a: Instalação em minas Instalação de cercas eletrificadas Instalações de distribuição (redes) de energia elétrica e de iluminação pública Instalações de tração elétrica, de veículos automotores, embarcações e aeronaves Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em que eles não comprometam a segurança das instalações, e Instalações elétricas contra descargas atmosféricas Normas Técnicas A NBR 5410 é complementada atualmente por outras duas normas: NBR 13570 –Instalações elétricas em locais de afluência de público –requisitos específicos NBR 13534 –Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde –requisitos para segurança Ambas complementam, quando necessário, prescrições de caráter geral contidas na NBR 5410 e relativas aos campos de aplicação específicos das duas normas Normas Técnicas As instalações elétricas executadas em obediência às normas vigentes melhor classificam e qualificam um imóvel Faz-se mais necessário ainda a inspeção e certificação das instalações elétricas conforme as normas nacionais Normas Técnicas A NBR 13570 aplica-se às instalações elétricas de locais como cinemas, teatros, danceterias, escolas, lojas, restaurantes, estádios, ginásios, circos e outros recintos especificados, com a indicação da capacidade mínima de ocupação (número de pessoas) NormasTécnicas ANBR13534,porsuavez,aplica-seadeterminados locaisdehospitais, unidades sanitárias, clínicas médicas, clínicas veterinárias e odontológicas,tendoemvistaasegurançadospacientes Exercícios Ex. 1) Um secador elétrico de 5.400 W será ligado num circuito contendo condutor alimentador de cobre 4 mm2, a 17 m de distância do quadro de distribuição da instalação (Q.D). A resistência do secador é de níquel-cromo e possui comprimento de 2,5 m. Supondo que este equipamento possa ser adquirido nas tensões 127 V ou 220 V, mencione para o dono da instalação as diferenças que existem nos dois aparelhos quanto: (a) corrente; (b) resistência elétrica do secador; (c) resistência elétrica dos fios de alimentação; (d) Queda de tensão proporcionada nos fios quando o secador é ligado; (e) diâmetro da resistência do secador; (f) o valor gasto com a energia. Obs.: Supor o equipamento trabalhando duas horas por dia, em um mês de 30 dias, e o preço do kWh igual a R$ 0,58. Exercícios Ex. 2) Se ligássemos um freezer Pa = 280 W (110 V) e uma lâmpada Pa = 100 W (220 V) em paralelo, num circuito de tensão 380 volts, o sistema funcionaria adequadamente? Explique. Exercícios Ex. 3) Um transformador contendo 500 espiras no enrolamento primário apresenta intensidade de corrente elétrica de 4 A no primário e de 10 A no enrolamento secundário. Qual é o número de espiras que este transformador possui no enrolamento secundário? Ex. 4) Um motor trifásico de um sistema de irrigação, possui potência nominal (Pn) de 60 CV, 1.800 rpm e trabalha a 100% de carga ( ɳ = 90% e cos ϕ = 0,88). Desta forma, pergunta-se: (a) Haverá problema de baixo fator de potência (cos ϕ), sabendo que existe somente este motor na instalação? Explique; (b) Qual é o valor da potência ativa do motor (Pa)? (c) Qual é o valor da potência reativa indutiva (QL)? (d) Qual seria o tamanho mínimo do transformador a ser adquirido? Obs.: Considere que ainda não houve a correção do fator de potência (cos ϕ) da instalação. Tabela − Características típicas de motores assíncronos de indução trifásicos da WEG, 1.800 rpm. (pg. 169) FIM Número do slide 1 Objetivo da Unidade 2 Número do slide 3 1 Constituição da matéria 1 Constituição da matéria 1 Constituição da matéria Número do slide 7 Número do slide 8 2 Grandezas elétricas Número do slide 10 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas Número do slide 15 Número do slide 16 2 Grandezas elétricas Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 2 Grandezas elétricas 2.5 Queda de tensão Número do slide 35 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Númerodo slide 48 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas Tabela 2. Unidade de trabalho, energia e potência 2 Grandezas elétricas 2 Grandezas elétricas Número do slide 57 2 Grandezas elétricas Número do slide 59 Número do slide 60 2 Grandezas elétricas Número do slide 62 3 Produção de uma força eletromotriz Número do slide 64 3 Produção de uma força eletromotriz 3 Produção de uma força eletromotriz 3 Produção de uma força eletromotriz 3 Produção de uma força eletromotriz 3 Produção de uma força eletromotriz 3 Produção de uma força eletromotriz 3 Produção de uma força eletromotriz Número do slide 72 4 Geração de energia 4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador) 4 Geração de energia 4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador) 4 Geração de energia 4.2 Gerador de corrente contínua (dínamo) 4 Geração de energia Diferença na corrente produzido em um alternador e dínamo 4 Geração de energia Melhoria da corrente contínua pulsante resultante em um dínamo 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos externos) 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos internos) Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 Número do slide 89 Número do slide 90 Número do slide 91 Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94 Número do slide 95 Número do slide 96 Número do slide 97 Número do slide 98 Número do slide 99 Número do slide 100 Número do slide 101 Número do slide 102 Número do slide 103 Número do slide 104 Número do slide 105 Número do slide 106 Número do slide 107 Número do slide 108 Número do slide 109 Número do slide 110 Número do slide 111 Número do slide 112 Número do slide 113 Número do slide 114 Número do slide 115 Número do slide 116 Número do slide 117 Número do slide 118 Número do slide 119 Número do slide 120 Número do slide 121 Número do slide 122 Número do slide 123 Número do slide 124 Número do slide 125 Número do slide 126 Número do slide 127 Número do slide 128 Número do slide 129 Número do slide 130 Número do slide 131 Número do slide 132 Número do slide 133 Número do slide 134 Número do slide 135 Número do slide 136 Número do slide 137 Número do slide 138 Número do slide 139 Número do slide 140 Número do slide 141 Número do slide 142 Número do slide 143 Número do slide 144 Número do slide 145 Número do slide 146 Número do slide 147 Número do slide 148 Número do slide 149 Número do slide 150 Número do slide 151 Número do slide 152 Número do slide 153 Número do slide 154 Número do slide 155 Número do slide 156 Número do slide 157 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Número do slide 162 Número do slide 163 Número do slide 164 Número do slide 165 Número do slide 166 Número do slide 167 Número do slide 168 Número do slide 169 Número do slide 170 Número do slide 171 Número do slide 172 Número do slide 173 Número do slide 174 Número do slide 175 Número do slide 176 Número do slide 177 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.1 Gerador trifásico de corrente alternada 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.2 Gerador (estrela) e Transformador (triângulo ou estrela) 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário) 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário) 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (relação de transformação) 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador trifásico (ligado em estrela) 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (ligado em estrela) Número do slide 185 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador trifásico (ligado em triângulo) Número do slide 187 Número do slide 188 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Cargas (terminal de motores e outros equipamentos) 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.4 Sistema utilizando as ligação estrela-triângulo 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos 5 Características elétricas dos circuitos Número do slide 200 5 Características elétricas dos circuitos Número do slide 202 Número do slide 203 Número do slide 204 Número do slide 205 Número do slide 206 Número do slide 207 Número do slide 208 Número do slide 209 Número do slide 210 Número do slide 211 Número do slide 212 Número do slide 213 Número do slide 214 Número do slide 215 Número do slide 216 Número do slide 217 Número do slide 218 Número do slide 219 Número do slide 220 Número do slide 221 Número do slide 222 Número do slide 223 Exercícios Exercícios Número do slide 226 Número do slide 227 Número do slide 228
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