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Ponto 6 - AÇÃO 
 
 
 
6.1. CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA 
 
 
Conceito: AÇÃO é um direito constitucionalmente assegurado a todos aqueles que 
tenham sofrido ou estejam na iminência de sofrer lesão ou ameaça a direito (artigo 5º, 
XXXV, Constituição Federal) 
 
 
Natureza Jurídica: Ação é direito público, subjetivo, abstrato e autônomo de o 
indivíduo provocar o exercício da Jurisdição, visando à prestação da tutela jurisdicional. 
 
 
 
6.2. AUTONOMIA DO DIREITO DE AÇÃO 
 
 
a) Teoria Civilista ou Imanentista 
 
 
b) Ação como direito AUTÔNOMO e CONCRETO 
 
 
c) Ação como direito AUTÔNOMO e ABSTRATO 
 
 
d) Teoria Eclética da Ação/ Doutrina de Liebman 
 
Essa teoria acolhida pelo CPC de 1973, desenhada por Liebman, reconhece o Direito de 
Ação como autônomo e abstrato, porém condicionado ao preenchimento das condições 
da ação (CA) 
 
 
 
 
6.3. CONDIÇÕES DE AÇÃO 
 
 
6.3.1 - Possibilidade Jurídica do Pedido 
 
O pedido deverá estar em conformidade com o ordenamento jurídico e observar a 
moral e os bons costumes. 
 
 
6.3.2 - Legitimidade Ad Causam/ Para a Causa 
 
Refere-se aos titulares da relação jurídica processual (PARTES). 
 
Espécies de legitimação: 
 
a) Ordinária/ normal 
 
Art. 6o, CPC - Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo 
quando autorizado por lei. (equivale ao artigo 18 do projeto do novo CPC) 
 
b) Extraordinária/ substituição processual = Quando a lei autoriza que a pessoa vá a 
juízo defender direito alheio. 
 
 
6.3.3 - Interesse de Agir/ Processual 
 
A prestação jurisdicional deve ser necessária e adequada. 
Está atrelado ao binômio Necessidade e adequação. 
Necessidade da providência jurisdicional solicitada e adequação do procedimento 
escolhido. 
 
 
 
6.4. ELEMENTOS DA AÇÃO 
 
 
a) PARTES – (sujeitos parciais da lide) refere-se a quem pede (autor) e em face de 
quem (réu) é pedida uma providência jurisdicional. 
 
 
b) CAUSA DE PEDIR 
É o fundamento do pedido. 
 
b.1) Remota = FATOS 
b.2) Próxima = FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 
 
 
Teorias a respeito da causa de pedir: 
a) Individuação 
b) Substanciação 
 
c) PEDIDO – é o provimento que se pretende obter do Judiciário. 
 
A doutrina costuma distinguir o pedido em: 
c.1) Mediato é o bem da vida que se quer obter na relação jurídica levada ao Judiciário. 
 
c.2) Imediato é a resposta judicial que se espera. 
 
 
 
6.5. CLASSIFICAÇÃO 
 
 
6.5.1 Quanto à NATUREZA da prestação jurisdicional pretendida 
 
 
a) AÇÃO DE CONHECIMENTO = visa o acertamento do direito. 
 
 
a.1) Meramente Declaratórias. 
 
Art. 4º, CPC - O interesse do autor pode limitar-se à declaração: 
I - da existência ou da inexistência de relação jurídica; 
II - da autenticidade ou falsidade de documento. 
 
a.2) Condenatórias. 
a.3) Constitutivas. 
a.4) Mandamental. 
a.5) Executivas Lato Sensu. 
 
 
b) AÇÃO DE EXECUÇÃO = Busca a realização de um direito já acertado. 
 
 
c) AÇÃO CAUTELAR = Objetiva o acautelamento do processo principal (cognição/ 
execução), de forma a viabilizar a eficácia da prestação jurisdicional. 
 
 
 
6.5.2 Quanto aos EFEITOS da decisão judicial 
 
a) Ações individuais; b) Ações coletivas.

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