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ECOLOGIA DE COMUNIDADES 
Profa. Thaís Lopes 
Ecologia de comunidades 
• As espécies estão adaptadas ao seu habitat, ou seja, 
estabelecem relações e atividades próprias da espécie no 
local, incluindo tipos de alimentação, as condições de 
reprodução, de moradia, tipos de inimigos naturais, 
estratégias de sobrevivência. 
• Num ecossistema há muitos tipos de interações entre as 
diferentes populações. Tais interações podem ser 
intraespecíficas ou interespecíficas. 
 
Interações ecológicas 
• As populações de duas espécies podem interagir de 
formas básicas que correspondem à combinação de 
neutros, positivo e negativo (0, + e -). 
Interações ecológicas 
Interações ecológicas 
 
Grupo de organismos da mesma espécie que apresentam algum 
grau de hierarquia e divisão de trabalho. Ex.: insetos sociais. 
• Não há união física entre os indivíduos (ligação anatômica). 
Abelhas: 
- Uma colmeia pode ter até 100 mil indivíduos; 
- Existem 3 castas: rainha, zangão e operárias. 
Rainha: fêmea fértil, cuja função é procriar. 
Zangão: macho, sem ferrão cuja função é 
fecundar a rainha. Depois morrem. 
Operárias: fêmeas estéreis com diversas funções – 
produzem mel, cera, limpeza da colmeia, coletam 
pólen das flores. 
- A rainha deposita 2 tipos de ovos: fecundados 
(fêmeas) e não fecundados (machos). 
Sociedade (Intraespecífica) 
Grupo de organismos da mesma espécie que apresentam 
cooperação mútua e divisão de trabalho. Ex.: corais, “caravela 
portuguesa”, etc. 
• Ocorre união física entre os indivíduos (ligação anatômica). 
Caravela Portuguesa (gênero Physallia) 
- Conjunto formado por pólipos e medusas; 
- Existem indivíduos responsáveis apenas pela 
alimentação, outros pela reprodução, outros pela 
proteção e um flutuador. 
- colônia heteromorfa 
- colônia isomorfa 
Colônia (Intraespecífica) 
Colônia de bactérias Physalia 
Ocorre quando um indivíduo se alimenta de outro da mesma 
espécie. 
Ex: viúva-negra, louva-Deus 
Canibalismo (Intraespecífica) 
Disputa entre indivíduos de uma mesma espécie por algum 
recurso natural, incluindo parceiro sexual. Ex.: Experimento de 
Gause com besouros, leões, elefantes-marinhos, etc. 
• Duas caixas com o mesmo número inicial de 
besouros; 
- Numa delas havia 16g de alimento 
- Na outra havia 64g de alimento 
 
Contagem ao longo de 150 dias: 
- Na 1ª caixa havia ~ 650 besouros; 
- Na 2ª caixa havia ~ 1750 besouros. 
 
Em qual caixa a resistência do meio era maior? 
Em qual caixa a capacidade de suporte era menor? 
Competição Intraespecífica 
Efeito sobre as espécies 
Espécie A Espécie B 
Protocooperação + + 
Inquilinismo 
(A inquilino de B) + 0 
Herbivoria 
(A herbívoro e B é planta) + - 
Predação 
(A é predador de B) + - 
Competição interespecífica 
- - 
Comensalismo 
(A é comensal de B) + 0 
Amensalismo 
(A é amensal de B) 0 - 
Mutualismo + + 
Parasitismo 
(A é parasita e B o 
hospedeiro) 
+ - 
Relações Interespecíficas 
Relação em que determinadas espécies trocam benefícios, mas 
não é obrigatória. Os indivíduos envolvidos na relação podem 
viver separadamente. 
Ex: ermitão e anêmona, jacaré e pássaro-paliteiro, plantas e 
agentes polinizadores, algumas aves e grandes mamíferos etc. 
 
• Mamífero se livra de carrapatos; 
• Aves conseguem alimento. 
Protocooperação (Interespecífica: +/+) 
• o pássaro se alimenta dos restos de 
alimento presos nos dentes do jacaré. 
 
Relação em que determinadas espécies trocam benefícios, mas 
não é obrigatória. Os indivíduos envolvidos na relação podem 
viver separadamente. 
Ex: ermitão e anêmona, jacaré e pássaro-paliteiro, plantas e 
agentes polinizadores etc. 
 • Anêmona ganha “mobilidade” e 
restos de alimento da alimentação 
do crustáceo. 
• Crustáceo ganha proteção, pois o 
cnidário afugenta certos predadores. 
Protocooperação (Interespecífica: +/+) 
A espécie inquilina vive sobre ou no interior da espécie hospedeira 
sem prejudicá-la. Ex.: peixe-agulha e o pepino-do-mar. 
Inquilinismo (Interespecífica: +/0) 
•Peixe-agulha e pepino do mar •Peixe-palhaço e anêmona 
É um caso de inquilinismo entre organismos vegetais, em que uma 
planta cresce sobre outra, sem causar prejuízo. Ex.: bromélias, 
orquídeas. 
• O principal recurso buscado pela espécie 
inquilina é o abrigo (nome da relação). 
• A bromélia fica mais alta e, com isso, 
recebe maior quantidade de radiação 
solar. 
• Para a planta hospedeira e relação é 
indiferente. 
Epifitismo (Interespecífica: +/0) 
Quando o animal herbívoro se alimenta de partes vivas da 
planta. 
• Para a planta a relação é 
prejudicial; para o animal a relação é 
benéfica. 
• A herbivoria é fundamental para a 
manutenção dos ecossistemas. 
• Se o herbívoro come a planta 
inteira ou sua semente ele se 
comporta como um predador; se 
come apenas partes da planta ele 
atua como um parasita. 
Herbivoria (Interespecífica: +/-) 
Relação em que uma espécie animal mata e come (predador) 
um indivíduo de outra espécie (presa). 
• Para a presa a relação é prejudicial; 
para o predador relação é benéfica; 
• A predação é fundamental para a 
manter o equilíbrio do tamanho das 
populações naturais. 
Predação (Interespecífica: +/-) 
Relação em que uma espécie animal mata e come (predador) 
um indivíduo de outra espécie (presa). 
• Exemplo de regulação do tamanho de 
uma população através da predação: 
 
Linces e Lebres canadenses 
 
• Estudo durou 80 anos (1850 ~1930) 
• Os dados sobre o tamanho das 
populações eram obtidos a partir de 
peles comercializadas; 
• O número de caçadores era +/- 
constante. Portanto, o nº de peles 
refletiam as oscilações nos tamanhos das 
populações. 
Predação (Interespecífica: +/-) 
Linces e Lebres canadense 
Predação (Interespecífica: +/-) 
• Aumento da herbivoria 
•Se aumenta o 
número de presas, 
ocorrerá aumento 
no número de 
predadores. Se 
ocorrer aumento no 
número de 
predadores diminui 
o número de presas 
e assim por diante. 
Relação em que uma espécie animal mata e come (predador) 
um indivíduo de outra espécie (presa). 
• Exemplo de regulação do tamanho de 
uma população através da predação: 
 
Paramecium e Didinium 
 
• Estudo realizado por Gause; 
• Utilizou duas espécies de ciliados, uma 
delas era a presa (Paramécio) e a outra a 
predadora (Didinium) 
Predação (Interespecífica: +/-) 
Paramecium e Didinium: Estudo realizado por Gause; 
Predação (Interespecífica: +/-) 
Exemplares de 
didínios foram 
colocados com 
os paramécios: 
Extinção das 2 
populações. 
Cultura de 
paramécios tinha 
um “esconderijo” 
para as presas 
(partículas e 
resíduos no fundo 
da cultura): 
Extinção dos 
predadores 
Relação em que duas espécies disputam os mesmos recursos 
do ambiente. 
 Exemplos de competição interespecífica. 
• Gafanhoto e gado – competem por 
alimento; 
• Plantas cujas raízes estão na mesma 
profundidade – competem por minerais. 
Competição (Interespecífica: -/-) 
Relação em que duas espécies disputam os mesmos recursos 
do ambiente. 
 Exemplos de competição 
interespecífica: 
-Experimento de Gause com duas 
espécies de paramécios: P. 
caudatum e P. aurelia. 
- Duas diferentes espécies ocupando 
um mesmo nicho ecológico gera 
competição (Princípio de Gause). 
- Duas espécies não podem coexistir 
num habitat e ocupar o mesmo 
nicho. Uma delas é eliminada ou 
migra. 
Competição (Interespecífica: -/-) 
Relação em que indivíduos de uma espécie liberam substâncias 
que afetam, ou mesmo impedem, o desenvolvimento de 
indivíduos competidores de outras espécies. Ex.: maré vermelha. 
 Exemplos de Amensalismo 
- Alelopatia: Pinheiros do Paraná e 
Eucalipto – quando as folhas caemliberam compostos que inibem a 
germinação de sementes de outras 
espécies de plantas. 
- Antibiose: Fungos e Bactérias – O 
Penicillium libera antibióticos no 
ambiente inibindo o crescimento 
bacteriano. 
Amensalismo (Interespecífica: 0/-) 
Relação em que um dos indivíduos é beneficiado e o outro 
aparentemente não. O principal recurso buscado pelo 
comensal é o alimento. 
 Exemplos de Comensalismo 
- Rêmoras (peixe-piloto) e tubarões. 
 
No caso do peixe-palhaço que vive 
associado às anêmonas, como 
diferenciar inquilinismo de 
comensalismo? 
- Se o peixe procura abrigo e 
proteção = inquilinismo 
- Se o peixe se aproveita de restos 
alimentares deixados pela anêmonas 
= comensalismo. 
Comensalismo (Interespecífica: +/0) 
Relação em que ambas as espécies envolvidas são beneficiadas. 
Entretanto, trata-se de uma associação obrigatória; os indivíduos 
morrem quando separados (diferente da protocooperação). 
 Exemplos de Mutualismo 
- Cupim e protozoário Triconinfa 
- Ruminantes e bactérias do 
intestino que digerem a celulose. 
Mutualismo (Interespecífica: +/+) 
Relação em que ambas as espécies envolvidas são beneficiadas. 
Entretanto, trata-se de uma associação obrigatória; os indivíduos 
morrem quando separados (diferente da protocooperação). 
 Exemplos de Mutualismo 
- Leguminosas e bactérias 
Rhozobium fixadoras de N2 
Mutualismo (Interespecífica: +/+) 
Relação em que ambas as espécies envolvidas são beneficiadas. 
Entretanto, trata-se de uma associação obrigatória; os indivíduos 
morrem quando separados (diferente da protocooperação). 
 Exemplos de Mutualismo 
- Micorrizas (fungos e raízes) 
Mutualismo (Interespecífica: +/+) 
Relação em que uma espécie (parasita) se associa a outra 
(hospedeira), causando-lhe prejuízos. 
Coevolução: 
- O parasitismo não deve causar 
grandes danos ao hospedeiro. Do 
contrário, com a morte do 
hospedeiro, o parasita morre. 
Modalidades de Parasitismo: 
- Ectoparasitismo: o parasita vive 
fora do organismo hospedeiro. Não é 
obrigatório. Ex: carrapatos; insetos 
hematófagos, etc. 
- Endoparasitismo: o parasita se 
aloja no interior do hospedeiro. 
Quase sempre é obrigatório. Ex. 
verminoses e protozooses. 
Parasitismo (Interespecífica: +/-) 
Relação em que uma espécie (parasita) se associa a outra 
(hospedeira), causando-lhe prejuízos. 
Parasitismo Vegetal: 
Algumas plantas parasitam outras e 
dependendo de como se estabelece 
a relação, distingui-se dois tipos: 
- Holoparasitas (holo = completo): 
cipó-chumbo, possui haustórios 
(raízes sugadoras) e retiram o 
material do floema. 
Parasitismo (Interespecífica: +/-) 
Relação em que uma espécie (parasita) se associa a outra 
(hospedeira), causando-lhe prejuízos. 
Parasitismo Vegetal: 
Algumas plantas parasitam outras e 
dependendo de como se estabelece 
a relação, distingui-se dois tipos : 
- Hemiparasitas (hemi = metade): 
erva-de-passarinho, clorofilada, 
retira apenas matéria inorgânica. 
 
Parasitismo (Interespecífica: +/-) 
Para alguns autores trata-se de uma variação da relação entre 
parasita e hospedeiro. Exemplo: Formigas sanguinárias e larvas de 
outras espécie de formiga, formigas e pulgões. 
Ocorre quando algumas espécies 
dessas formigas atacam outras, 
capturando suas larvas e pupas. 
Depois que crescem, passam a 
trabalhar como operárias. 
 
Esclavagismo (Interespecífica: +/-) 
Introduzidas em ecossistemas pela ação humana de modo 
voluntário (para fins comerciais, por ex.) ou involuntário 
(presentes no lastro de navios, por ex.). No novo ambiente, as 
invasoras estabelecem relações ecológicas desarmônicas com as 
espécies nativas, podendo levá-las à extinção. 
Espécies invasoras 
Mecanismos que aumentam a eficiência de fuga da presa ou da 
caça do predador. 
Mimetismo: uma espécie se 
assemelha com outra e 
engana o predador. 
- Mimetismo Batesiano: um 
modelo tóxico ou perigoso é 
imitado evolutivamente por 
espécies “saborosas” ou 
inofensivas. 
 
Mecanismos de defesa 
Sabor agradável: Limenitis archippus (borboleta vice-rei) 
Sabor desagradável: Danaus 
plexippus (borboleta monarca) 
É extremamente tóxica, pois suas 
larvas alimentam-se de plantas 
venenosas, armazenando as 
toxinas vegetais em seus tecidos. 
Mecanismos que aumentam a eficiência de fuga da presa ou da 
caça do predador. 
Mimetismo: uma espécie se 
assemelha com outra e 
engana o predador. 
- Mimetismo Mulleriano: um 
modelo tóxico ou perigoso é 
imitado evolutivamente por 
espécies igualmente tóxicas 
ou perigosas. 
 
Mecanismos de defesa 
Borboletas do gênero Heliconia – todas semelhantes 
Mecanismos que aumentam a eficiência de fuga da presa ou da 
caça do predador. 
Camuflagem: favorecem 
tanto a fuga, no caso das 
presas, quanto a captura de 
alimento, no caso dos 
predadores. 
-Homocromia: o ser vivo 
possui a cor do meio. Ex: 
camaleão. 
-Homotipia: o ser vivo se 
assemelha com estruturas do 
meio ambiente. Ex: bicho-
folha. 
Mecanismos de defesa

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