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História do Direito - Aula 01
1. O Homem e a formação do Direito. Evolução cultural.
1.1 Surgimento - com o aparecimento do homem na terra e sua fixação
no solo.
O homem que vive isolado em uma ilha - ausência de conflitos.
Homem - necessidade de estar em coletividade - agrega-se formando
grupos sociais.
1.2 Surgimento da sociedade - necessidade de impor limites à ação
humana - normas (orais ou escritas) - finalidade: frear o instinto do
homem quando está atuando em grupo.
1.2.1 Grupos sociais primitivos - ambiente mágico e religioso: a peste, a
seca e todos os fenômenos maléficos eram resultantes das forças
divinas.
1.2.1.1 Prática de ilícito - explicação para a punição - ira dos deuses.
1.2.1.2 Conter a ira dos deuses - criavam-se proibições - se
desobedecidas - castigo - oferenda de objetos valiosos aos deuses ou
corporais, inclusive, pena de morte.
1.3 Surgimento das normas - variavam de grupo para grupo de acordo
com suas características culturais e religiosas.
1.3.1 O direito de cada sociedade não surgiu em um único momento, é
consequência de uma evolução secular.
1.4 Direito - a regulação da conduta humana na vida em sociedade.
1.4.1 O Direito é produto da história.
1.4.2 Direito - visão histórica - valor que garante e possibilita a vida em
sociedade e que estabelece diretrizes para a sua construção e
transformação.
2. Direito na Antiguidade
2.1 Estudos concernentes ao direito dos povos na antiguidade:
2.1.1 Terceiro milênio a.C. - documentos escritos são encontrados no
Egito e na Mesopotâmia (3.000 a.C.)
2.1.2 Segundo milênio a.C. - registros de natureza jurídica na Fenícia,
Israel, Creta e Grécia.
2.1.3 Primeiro milênio a.C. - preponderância de Grécia e Roma.
2.2 Cinco sistemas jurídicos no mundo antigo: do Egito, da Mesopotâmia,
dos Hebreus, da Grécia e de Roma - responsáveis pelo
desenvolvimento da ciência do Direito.
2.3 Pensadores gregos (Sócrates, Platão, Aristóteles) - lançaram as
bases do direito público moderno
2.4 Romanos - criaram a ciência do direito no sentido próprio da palavra,
estruturando os alicerces do direito hodierno.
3. Direito na Grécia Antiga
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3.1 Desenvolvimento e aprofundamento da ciência política e da filosofia
- os gregos deixaram amplo legado aos modelos de regimes políticos
aplicados nas civilizações ocidentais.
3.2 Contribuição para a elaboração do direito público moderno, devido à
fundação da "ciência do governo, da polis ou cidade".
3.3 Linha evolutiva jurídica dos textos deixados pelos gregos:
a) Período dos clãs - união de indivíduos com base no parentesco -
chefe do clã - desempenha papel de juiz.
b) Início de formação da polis - cidades - formas de organizações
políticas variadas.
c) Regime democrático - Atenas - destaque para as leis de
- Drácon (621 a.C.) - limitava a utilização da vingança como forma de
solucionar conflitos, exigindo o encaminhamento das controvérsias aos
tribunais.
- Sólon (594 a.C.) aboliu a escravidão por dívidas e eliminou as
hipotecas sobre terra. Substituiu o critério de nascimento pelo de riqueza
para a participação nas instituições políticas.
3.4 Direito privado - Atenas época clássica (séculos V e IV a.C.) - traços
marcantes de individualismo, possibilitando a livre disposição de bens e
de sua própria pessoa.
3.5 Mulheres, estrangeiros e escravos não tinham seus direitos cívicos,
logo, não participavam da vida pública
4. A ideia de Justiça e a importância da Filosofia
4.1 Platão e Aristóteles - o Direito e as leis - elementos essenciais para a
organização da polis - necessários para se alcançar o ideal de bem.
4.1.1 Forneceram as bases da filosofia moderna - permitiu uma maior
compreensão do direito e da função da lei - conexão com a ideia de
justiça.
4.1.2 O ideal de justiça e a filosofia grega foram de extrema importância
para a ciência do direito moderno
4.2 Platão
4.2.1 Os governantes deveriam buscar a sabedoria, tornando-se
filósofos e os filósofos deveriam ser governantes - isso permitiria o
alcance da ideia de justiça.
4.2.2 A ideia de lei deve ser compatível e relacionada com a ideia de
justiça - ideia de bem, promovendo a felicidade de todos.
4.2.3 As leis são justas quando visam atingir o bem comum - afastam-se
da verdade de justiça leis que tenham o escopo de proteger interesses
de um grupo ou de uma classe.
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4.3 Aristóteles
4.3.1 Demonstra a importância do hábito para a validade da lei, embora,
não se exclua a presença da força, que é tida como um adicional.
4.3.2 Desenvolve o raciocínio em relação à equidade - permite certa
flexibilidade da norma, possibilitando a sua formação conforme o caso
particular - intenção do agente, os valores, presença da paixão no
momento da prática de um ilícito etc. - podem ser utilizados para moldar
a lei a ser aplicada.
4.3.3 Constituição - relevante para o direito - leis devem seguir seus
princípios.

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