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INVERTEBRADOS I FILO PLATYHELMINTHES Do grego, verme achatado CARACTERÍSTICAS GERAIS • Acelomados • Variam de 1mm a vários metros • Tubo digestivo incompleto • Ausência de sistema respiratório • Ausência de aparelho circulatório FORMAS DE VIDA LIVRE CLASSE TURBELLARIA (4.500 espécies) PAREDE DO CORPO • Epiderme unilaminar, ciliada e muito glandular • Cada célula possui muitos cílios • Algumas células glandulares secretam os rabditos, que se expandem e formam muco • Espaço entre o ectoderma e endoderma preenchido com mesoderma na forma de fibras musculares e parênquima • Abaixo da epiderme e lamina basal existem camadas de musculatura circular externa e longitudinal interna RABDITOS: Possuem forma de bastão e se expandem sobre a epiderme, formando um muco. Função: • Muco para locomoção • Formação de casulo (contra dessecamento) • Repelente contra predadores PRINCIPAIS TIPOS DE CÉLULAS DO PARÊNQUIMA • Células de reposição da epiderme: repõem qualquer célula epidermica danificada • Neoblasto: células totipotentes • Célula parenquimatosa fixa: conecta as camada de tecido • Cromatóforos: podem clarear ou escurecer • Células glandulares: produzem muco EXCREÇÃO E OSMORREGULAÇÃO • Protonefrídios • Excreção de resíduos nitrogenados principalmente na forma de amônio pela superfície do corpo PROTONEFRÍDIOS • Órgãos excretores e osmorreguladores • Apresentam células-flama (em forma de cálice, com um tufo de flagelos) • Poros excretores (nefridioporos) expelem o líquido para o meio externo Nas planárias formam dutos muito ramificados e distribuídos por todo o corpo SISTEMA NERVOSO • Alguns apresentam apenas um plexo nervoso subepidérmico • Outros apresentam também um a cinco pares de cordões nervosos longitudinais • Cérebro circular anterior a partir do qual se estendem os cordões nervosos (cefalização) • Em formas + especializadas o cérebro (gânglio cerebral) é uma massa bilobada de onde partem dois cordões ventrais ligados entre si por comissuras transversais (forma de escada) ÓRGÃOS SENSORIAIS • Ocelos (pigmentos ocelares): orientação luminosa. Presente na maioria dos tubelários, gerelamente um par, podendo ocorrer 2 ou 3 pares. • Estatocistos: orgãos de equilíbrio (orientação espacial) • Possuem células táteis (receptores ciliares) e quimiorreceptoras distribuidos por todo o corpo, especialmente nas margens e nas aurículas NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • A faringe é envolvida por uma bainha • A faringe se abre posteriormente dentro da boca, podendo se estender através dela • São principalmente carnívoros (predadores) detectando a presa por meio de quimiorreceptores • Envolvem a presa em secreções de muco • Captura a presa com sua extremidade anterior, enrola o seu corpo ao redor da presa, estende a probóscide e suga o alimento em pequenas quantidades • Digestão extracelular e intracelular • Pequenas espécies possuem um intestino simples enquanto espécies maiores possuem um intestino ramificado e uma faringe pregueada, geralmente tubular • Intestino com três troncos bastante ramificados REGENERAÇÃO - Planárias cortadas ou machucadas podem regenerar as partes perdidas. Uma massa de neoblastos em forma de domos, chamada de Blastema, se forma abaixo da epiderme. • Cabeça de Janus: Quando fatias muito finas perdem a polaridade • Fatias cortadas próximas à cabeça regeneram mais rápido REPRODUÇÃO ASSEXUADA • Fissão: Planárias de água doce constringem-se na região posteiror à sua faringe e cada uma se separa em dois animais, os quais regeneram as partes perdidas. • Paratomia: Quando o corpo de um adulto se diferencia em uma cadeia de zoóides antes que a fissão os separe em novos indivíduos. • Arquiotomia: fissão do corpo em vários fragmentos com posterior diferenciação (regeneração). SEXUADA (Maioria hermafrodita) • Fertilização interna • Transferência de esperma: O pênis penetra em qualquer parte do corpo e deposita os espermatozóides dentro do parênquima (impreguinação hipodérmica) • Desenvolvimento direto na maioria das espécies Sistema reprodutor feminino → Ovário, Oviduto, Vagina Sistema reprodutor masculino → Testículos, Vaso deferente, Vesícula seminal, Pênis, Receptáculo seminal Após a cópula um ou mais ovos fertilizados são envolvidos em um casulo e fixados em substratos fixos/sólidos HABITAT • Maioria marinha, mas existem algumas espécies de água doce e terrestres TAMANHO • Desde formas microscópicas até indivíduos com 60 cm de comprimento LOCOMOÇÃO : Utilização de cílios FILOGENIA : Acoela é o grupo-irmão VERMES PARASITAS Características gerais: • Não possuem cílios e tem o corpo revestido por uma cutícula especializada CLASSE TREMATODA (11.000 espécies) NUTRIÇÃO E DIGESTÃO• Boca geralmente se abre em uma faringe não-extensível. • Esôfago se abre em um intestino de fundo cego, que é geralmente em forma de Y, mas pode ser totalmente ramificado • Se alimentam dos restos celulares e fluídos corpóreos dos hospedeiros ESTRUTURA CORPORAL • Corpo de formato oval a alongado • Ventosas ventrais e orais (boca) • Possuem órgãos adesivos SUBCLASSE DIGENEA: Geralmente endoparasitas e possuem de 2 a 4 hospedeiros. Os hospedeiros intermediários podem variar. O hospedeiro final é, geralmente, um vertebrado. - Schistosoma mansoni Schistosoma : Causador da esquistossomose • S. mansoni (África, América do Sul e Central), S. haematobium (África), S. Japonicus (Ásia) REPRODUÇÃO • Macho maior que a fêmea, com canal ginecóforo (dióicos) • Hospedeiro intermediário: Biomphalaria (moluscos gastrópodes) CICLO Fezes com ovos → Ovos na água → Larva miracídio → Molusco Biomphalaria → Cercaria na água → Penetração na pele humana DESENVOLVIMENTO Ovos entram em contato com a água e chocam em miracídeos → Miracídios invadem o tecido do caracol → Esporocistos multiplicam-se → Cércarias abandonam o caracol → Após penetração na pele humana transformam-se em schistosumulas → Disseminam-se pelo sangue → Atigem a maturação no fígado → Migram para as veias intestinais do homem → Ovos expulsos com as fezes Fasciola hepatica: Parasita do fígado de carneiros. Habita os dutos biliares e algumas vezes invadem outros orgãos. CICLO Fezes com ovos → Larva miracídio → Molusco Stagnicola bulimoides ou Fossaria modicella → Cercárias livres na água fixam em folhas → Metacercárias (encistadas) → Carneiro Desenvolvimento Ovos entram em contato com a água e chocam em miracídeos → Miracídios invadem o tecido do molusco e penetram na câmara pulmonar ou nos vasos linfáticos → Esporocistos multiplicam-se dando origem a rédias → Rédias vão para o fígado e se reproduzem por partenogênese dando origem a cercárias → Cércarias abandonam o caracol → Fixam-se em plantas e outros vegetais → Encistamento em metacercárias → Metacercárias ingeridas pelo carneiro → Disseminam-se pelo sangue → Atigem a maturação no fígado → Ovos expulsos com as fezes Clonorchis sinensis: Tem como hospedeiro intermediário o peixe. Insfestação em humanos a partir do consumo da carne de peixes infectados. CICLO Fezes com ovos → Larva miracídio → Miracídio ingerido por molusco → Cercárias livres na água → Musculatura de peixes → Humanos SUBCLASSE ASPIDOGASTREA: Geralmente endoparasitas e possuem de 1 a 2 hospedeiros, que são geralmente peixes ou répteis (dentro do intestino) e moluscos bivalves (na cavidade pericardial e renal). CLASSE MONOGENEA (1.100 espécies) REPRODUÇÃO SEXUADA • Órgãos masculinos e femininos se abrem em um poro genital comum • Fertilização cruzada, com transferência recíproca de espermatozóides. HABITAT • Maioria são ectoparasitas de peixes (brânquias e superfícies externas), mas também são encontrados na bexiga urinária de anfíbios e tartarugas ESTRUTURA CORPORAL • Presença de uma ventosa chamada de opistator na extremidade posterior com função de fixação CICLO DE VIDA • Possuem apenas um hospedeiro • Apresenta um único estado larval, denominado oncomiracídio (monogêneo) CLASSE CESTODA (3.400 espécies) NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Não apresentam sistema digestivo • Absorção de alimento pela superfície do corpo, dependendo da digestão dos hospedeiros HABITAT • São os parasitas mais especializados dentro dos platelmintos • Endoparasitas do trato digestivo de vertebrados • Na maioria das vezes, necessitam de dois hospedeiros. Frequentemente um deles é invertebrado ESTRUTURA CORPORAL • Superfície do corpo coberta por pequenas projeções (microtricos) → Aumento da área de absorção • Esxólex: órgão de fixação, com ventosas, ganchos ou tentáculos espinhosos • Corpos longos e achatados • Presença de proglótides, um conjunto de órgãos reprodutivos PROGLÓTIDES • A cadeia de proglótides é chamada de estróbilo • A principal função é o aumento da capacidade reprodutiva • Cada proglótide madura contém um conjunto completo de órgãos masculinos e femininos DESENVOLVIMENTO Proglótide madura é fertilizada por outra proglótide do mesmo estróbilo → No útero da proglótide grávida formam- se embriões envolvidos por uma cápsula → Embriões são expelidos por um poro uterino / Toda a proglótide é liberada Compostas por: Ovário, vagina, Útero, Testículo, Conducto espermático, Poro genital Taenia saginata : Tênia de carne bovina ESTRUTURA CORPORAL • Escólex com 4 ventosas sem ganchos • Pode atingir mais de 24 metros e possuir até 2.000 proglótides CICLO DE VIDA Gado se alimenta com capim contamidado com ovos → Desenvolvimento de cistos no tecido intermuscular (cisticerco invaginado) → Carne mal cozida ingerida por humanos → Invaginação do ciscicerco no intestino superior → Liberação de larvas encapsuladas nas fezes INCIDÊNCIA : 1 em 20 casos (pode estar relacionado com o maior cuidado da indústria com o gado) Taenia solium : Tênia da carne de porco ESTRUTURA CORPORAL • Escólex: ventosas e ganchos no ápice (rostelo) • Pode atingir mais de 8 metros e possuir até 1.000 proglótides CICLO DE VIDA Porco ingere alimento contamidado com ovos → Desenvolvimento de cistos no tecido intermuscular (larva oncosfera com escólex invertida) → Carne mal cozida ingerida por humanos → C isticerco everte-se e ocorre a fixação no intestino delgado → Início da formação da tênia → Liberação dos ovos nas fezes TENÍASE: Infecção por ingestão de carne suina mal cozida com ciscicercos CISTICERCOSE: Infecção por ingestão de ovos elimados por outro indivíduo. Fatal quando o ciscicerco aloja-se em órgãos. • Auto-infecção externa Ovos → Boca → Fixação do ciscicerco em orgãos ou músculos Comum em crianças, que são propensas a engolir fezes • Auto-infecção interna Ovos → Movimentos antiperistálticos → Quebra da cápsula dos ovos pelo ácido estomacal → Fixação do ciscicerco em orgãos ou músculos Comum em indivíduos com refluxo INCIDÊNCIA: 19 em 20 casos Uma infestação pode ser detectada a partir do exame dos músculos sublinguais em animais vivos. Em animais mortos o exame é realizado nos músculos do diafragma. LOCOMOÇÃO • Deslizamento ciliar • Rastejamento muscular • Natação • Peristaltismo • Saltos REPRODUÇÃO SEXUADA • Maioria hemafrodita • Fecundação cruzada com transparência recóproca de gametas • Fertilização interna • Desenvolvimento direto na maioria das espécies (em algumas formas marinhas os embriões de desenvolvem em larvas livre-nadantes) • Depois da cópula: Um ou mais ovos fertilizados e algumas células vitelinas são envolvidos por um casulo, que é fixado a rochas ou plantas pro pequenas hastes. FILO ACOELOMORPHA / sub-filo, dentro do Filo Xenacoelomorpha / Principais características: • Acelomados • Pequenos animais com menos de 5mm • Vivem tipicamente em sedimentos marinhos (bentônicos) • Alguma espécies vivem em águas salobras • Maioria possui forma de vida livre, mas alguns são simbiontes e outros, parasitas Pertenciam a Classe Turbellaria, dentro do Filo Platyhelminthes ESTRUTURA CORPORAL • Epiderme celular ciliada (cílios adesivos, adesão temporária) • Presença de radículas ciliares, células epidérmicas interconectadas em forma de rede esquelética • Camadas parenquimáticas (compartimento de tecido conjutivo) possuem uma pequena quantidade de matriz extracelular (MEC) • Protonefrídios ausentes • Presença de musculatura → Músculos circulares, longitudinais e diagonais NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Sistema digestivo incompleto • O sistema digestivo de alguns Acoelomorpha consta em uma boca que se comunica com uma faringe tubular, seguida de um intestino em forma de saco cego • Em outras espécies de Acoela, o intestino e a faringe são ausentes, de maneira que a boca se abre para uma massa de células derivadas do endoderma • Não há nenhuma célula epitelial no tubo digestivo. ao contrário dos outros bilateria • Digestão intracelular → realizada pelas células fagocitárias gastrodérmicas quando o alimento é conduzido aos espaços temporários SISTEMA NERVOSO • Sistema difuso, diferente da forma de "escada" dos Platyhelminthes • O cordão nervoso tem uma série distribuída radialmente ao longo do corpo • Órgãos sensoriais: Ocelos e Estatocistos DISTRIBUIÇÃO DO CORDÃO NERVOSO Protostomados: Ventral Deuterostomados: Dorsal Acelomorfos: Série radial REPRODUÇÃO • Monóicos (hemafroditas) • Produzem ovos endolécitos (preenchidos com vitelo) • C livagem espiral, com a formação de duetos de micrômeros REPRODUÇÃO ASSEXUADA: Fragmentação Brotamento: A prole surge de qualquer lobo da extremidade posterior REPRODUÇÃO SEXUADA: Fertilização interna Sistema reprodutor feminino • Ovário • Ovos maduros • Bursa copulatória • Poro genital feminino Sitema reprodutor masculino • Trato espermático: Células germinativas → Espermátides → Espermatozóides • Testículo • Órgão copulatório • Poro genital masculino ORDEM NEMERTODERMATIDA HABITAT : Marinhos REPRODUÇÃO : Espermatozóides uniflagelados NUTRIÇÃO E DIGESTÃO : Trato digestivo com lúmen revestido por uma gastroderme celular não ciliada SISTEMA NERVOSO : Estatocisto com dois estatólitos ORDEM ACOELA SISTEMA NERVOSO • Estatocisto com um estatólito NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Faringe quase sempre ausente • Boca abre-se para dentro de um sincício central sem lúmen • Trato digestivo ausente HABITAT • Marinhos, facilmente encontrados embaixo de rochas, entre algas, no lodo, intersticialmente na areia • Algumas espécies planctônicas • Poucas espécies de água doce REPRODUÇÃO • Espermatozóide biflagelado • Gônadas sem epitélio • Células germinativas individuais, maturam no parênquima • Ovidutos ausentes, ovos são iberados pela boca ou pela ruptura da parede do corpo FORMA DE VIDA • Algumas espécies são comensais (simbiontes) em equinodermos, moluscos e crustáceos Endossimbiose com microalgas: as algas são ingeridas mas não são degradadas, assim, os animais tornam-se autotróficos, consumindo açucares fornecidos pelas algas FILOGENIA Estudos filogenésticos → Situam os Acoelomorpha como organismos triblásticos de simetria bilateral que se divergiram mais cedo Genes Hox : subgrupo dos genes Homeobox, conjunto de genes que desenvolvem importante função no desenvolvimento a partir do controle das partes do embrião que se desenvolverão em órgãos e tecidos específicos. Conhecidos como genes controladores do desenvolvimento. Os Acoelomorpha possuem apenas quatro ou cinco genes Hox, diferente dos Platyhelminthes, que tem sete ou oito SUPER-FILO MESOZOA FILO ORTHONECTIDA • Parasitam platelmintos, nemertineos, poliquetas, moluscos bivalves, ofiuroideos e tunicados ESTRUTURA CORPORAL • Única camada de células ciliadas epiteliais envolvendo umas massa de células sexuais internas. • Adultos medem 1 mm de comprimento • Os adultos possuem uma série de aneis ciliares epidérmicos que circundam o corpo • Possuem uma cuticula fina e abaixo da cuticula e da epiderme, músculos axiais compostos de proteína Paramiosina Proteína Paramiosina - é uma proteína estrutural muscular encontrada em muitas espécies de invertebradosREPRODUÇÃO • Dióicos (o gênero Stoecharthrum é hemafrodita) • Fecundação ocorre fora do hospedeiro, após liberação simultânea de fêmeas e machos • Fertilização interna CICLO Ovo fecundado → Larva ciliada planctônica que infesta o hospedeiro → Larva perde os cílios e transforma-se em uma forma de "Plasmodium" ao entrar no tecido do hospedeiro → O "Plasmodium" começa a se dividir assexuadamente → Alguns núcleos do Plasmodium dividem-se mitoticamente e dá origem a adultos sexuais Agametos? Plasmódios machos? Quando a infestação se espalha no hospedeiro, este é esterilizado. O parasita torna as gônadas do hospedeiro não funcionais e provavelmente absorve nutrientes destinados à prole. FILO DICYEMIDA (RHOMBOZOA) • Parasitam a cavidade nefridial de polvos, sépias e raramente de lulas. • Encontrados em grande quantidade dentro do saco renal, absorvendo os nutrientes NUTRIÇÃO E DIGESTÃO : Uma extremidade do parasita se fixa ao revestimento de absorção do nefrídeo enquanto o corpo absorve, por endocitose, nutrientes de baixo peso molecular da urina primária, competindo com o epitélio de reabsorção do nefrídio. REPRODUÇÃO • Ciclo de vida não é bem conhecido CICLO • REPRODUÇÃO CLONAL Nematógeno (adulto assexuado) → Axoblasto → Estágio de duas células → Estágio de quatro células → Embriões Vermiformes (nematógeno-filho) → Nematógeno • REPRODUÇÃO SEXUAL Nematógeno (adulto assexuado) → Axoblasto → Estágio de duas células → Estágio de quatro células → Embriões Vermiformes (nematógeno-filho) → Rombogeno ou Infusorígeno (sexuado) → Rombogeno possui uma "gônada hemafrodita" na qual ocorre autofecundação (óvulo + espermatozóide) → Estágio de quatro células → Larva planctônica ou Infusoriforme → Nematógeno ESTRUTURA CORPORAL • Composto de 40 a 50 células • Possui um eixo central (célula axial), com um único núcleo grande, circundado por uma camada de células multiciliadas • Axoblastos → células-tronco que ocorrem dentro da célula axial • Não possuem células musculares • As células anteriores são modificadas para fixar-se ao hospedeiro, formando o calote PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: • Pequenos parasitas marinhos, geralmente de invertebrados • Formato vermiforme • Não possuem tubo digestivo, celoma ou nefrídio FILOGENIA Sistemática molecular → Coloca Dicyemida em Bilateria, mas não identifica seu táxon irmão Embora Orthonectida e Dicyemida (Rhombozoa) compartilhem muitos caracteres, como epiderme multiciliada de absorção, ausência de trato digestivo, celoma, sistema hemal ou nefrídeos, a ausência de sinapomorfia faz com que sejam considerados como táxons não relacionados. NERMETEA (RHYNCHOCOELA) Nemertes = ninfa do mar mediterrâneo que usava uma lança ESTRUTURA CORPORAL • Acelomados • Formato vermiforme • Epiderme ciliada e glandular (células cefálicas, produzem muco), sem cutícula • Possuem uma probóscide que é usada na captura de alimento • Possuem um corpo alongado e bastante muscular • Tamanho: Geralmente são animais pequenos, menores que 20 cm, mas existem espécies que podem chegar a medir 30m de comprimento. PROBÓSCIDE • Não associada ao sistema digestório • Possui origem no ectoderma • Se localiza livre dentro de uma cavidade cheia de fluido denominado rincocelo • A probóscide é fixa à porção posterior do rincocelo através de um músculo retrator • O canal que se estende desde o poro da probóscide até próximo do cérebro é chamado de rincodeu • Evertida explosivamente por pressão hidrostática CLASSE ANOPLA • Probóscide sem estilete • Presença de poro da probóscide e boca que abre para um esôfago ORDEM PALEONEMERTEA ORDEM HETERONEMERTEA CLASSE ENOPLA • Probóscide com estilete • Esta classe não é monofilética • Poro da probóscide que abre para um canal duplo, formado pela probóscide e esôfago ORDEM HOPLONEMERTEA HABITAT • Maioria marinha e bentônica • Algumas espécies de águas profundas são pelágicas • Existem 3 gêneros de água doce e 6 gêneros de terrestres em clima tropical e subtropical AMBIENTE TERRESTRE → Vivem embaixo de pedras, algas, enterrados na areia ou lama. SIMBIONTES → Algumas espécies são simbiontes em caranguejos, na cavidade palial de moluscos bivalves e no átrio de tunicados. • Algumas espécies formam buracos semi-permanentes com muco ou tubos que parecem papel celofane (Apenas as terrestres?) SISTEMA NERVOSO • Pequeno cérebro com 4 gânglios ao redor do rincodeu ou anterior ao rincocelo de onde parte um par de nervos longitudinais • Possuem cílios sensoriais • 2 ou 6 "olhos" (ocelos) • Presença de cordão nervoso lateral SISTEMA CIRCULATÓRIO • Apresenta dois vasos sanguíneos, cada um localizado em um lado do intestino (sistema circulatório fechado) • Vasos conectados na frente por uma lacuna cefálica e atrás por uma lacuna anal • Únicos acelomados a possuírem um sistema circulatório verdadeiro (associação com sistema excretor) SISTEMA RESPIRATÓRIO • Ausente • A troca de gases é feita por difusão através do corpo LOCOMOÇÃO • Movem-se através de cílios ou ondulaçoes musculares, ou ainda pela combinação dos dois. • Alguns deslizam sobre o substrato utilizando cílios ou muco produzido pelas glândulas cefálicas. • Nermetinos que vivem enterrados não usam cílios, em vez destes usam movimentos peristálticos. NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Carnívoros, alimentando-se de crustáceos e anelídeos • Probóscide não está associada ao sistema digestório • Utilizam secreções neurotóxicas para pegar suas presas • Sistema digestivo completo SISTEMA EXCRETOR • Consiste em um par de protonefrídios • Nefridióporos → um em cada lado do intestino anterior Esta íntima associação entre o sistema excretor e o sistema circulatório parece indicar uma verdadeira função excretora, com os detritos sendo retirados do sangue, passados aos capilares e eliminados através dos nefridióporos. REPRODUÇÃO • Maioria dióica • Algumas espécies hemafroditas, principalmente entre nemertinos terrestres e de água doce • Maioria com desenvolvimento direto • Alguns possuem larva planctônica pilídio (ciliada, livre nadante e com lobos laterais) REPRODUÇÃO ASSEXUADA : Fragmentação REPRODUÇÃO SEXUADA • As gônadas formam-se no parênquima, um em cada lado do corpo. Após a maturação dos gametas um ducto é formado a partir da gônada, até o exterior para permitir a passagem dos gametas (gonóporo). • Os óvulos são expulsos do corpo através de contrações musculares da parede do corpo • Na maioria, a fertilização é externa, sendo os ovos dispersos na água do mar ou depositados em abrigos ou cordões gelatinosos • Em alguns nemertinos batipelágicos a fertilização é interna e estes geralmente são vivíparos FILOGENIA • Muitos zoólogos acham que os nemertinos surgiram de um ancestral acelomado comum entre eles e os platelmintos. A ocorrência de epiderme ciliada sem cutícula, parênquima, com protonefridios, rabditos e uma probóscide eversível são evidência para esta relação. • Outros zoólogos acham que os nemertinos são os primeiros celomados (rincocelo) e os primeiros a ter um sistema circulatório e uma associação entre o sangue e o sistema excretor. Dados moleculares → Sugerem que são animais derivados de animais celomados. Esta interpreação é sustentada pelo fato dos rabditos dos nemertinos não possuirem a mesma origem dos rabditos dos platelmintos. Além disso, os nemertinos provavelmente não possuem parênquima. Também, a probóscide dos nemertinos não tem a mesma origem que a probóscide dos platelmintos. RNA ribossomal → Levam a conclusão de que os nemertinos estão mais relacionados com os celomados e apenas remotamente com os platelmintos. Resumindo: Os dados mais recentes sugerem que os nemertinos são mais relacionados com animais celomados, como os anelídeos, do que com os animais acelomados SUPER-FILO GNATHIFERA FILOGENIA Acredita-se que evoluiram de um ancestral com faringe complexa formando um aparato mandibular cuticular único. FILO GNASTHOSTOMULIDA Do grego, "boca com mandíbula" CARACTERÍSTICAS GERAIS: • Acelomados • Formato vermiforme HABITAT Habitam espaços intersticiais de areia marinha, onde existe pouco ou nenhum oxigênio. ESTRUTURA CORPORAL • Não possuem cutícula • Epiderme composta por células monociliadas • Não possuem tecido conectivo, então os músculos, protonefrídios e orgãos reprodutores ficam "espremidos" entre a epiderme e o tubo digestivo Rostro, ovário, testículo, mandíbula, bursa, estilete SISTEMA NERVOSO • Intraepidermal • Composto por um gânglio cerebral e um gânglio bucal, com 1 ou 3 pares de cordões longitudinais SISTEMA EXCRETOR : Possuem 2 ou 5 pares de protonefrídios monociliados NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Sistema digestivo incompleto • Presença de um ânus rudimentar, porém a maior parte dos excrementos ainda é eliminada pela boca (?) • Possuem uma faringe muscular com um par de mandíbulas • Alimentam-se de bactérias e fungos que raspam com as mandíbulas REPRODUÇÃO • Monóicos • Apenas um ovário e poro vaginal localizados na região dorsal, um ou dois testículos e pênis na região ventral • Cópula ainda não observada • Um único ovo é depositado a cada oviposição • O ovo rompe-se através da parede do corpo. que cicatriza rapidamente, e adere-se ao substrato. • Desenvolvimento direto FILO MICROGNATHOZOA NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Aparato mandibular muito complexo, com quinze partes separadas ligadas por ligamentos e músculos • Possuem 3 pares de mandíbula : Mandíbulas ventral, dorsal e principal • Sistema digestivo incompleto • Alimenta-se de diatomáceas Boca ventral, faringe, esôfago e trato digestivo médio CARACTERÍSTICAS GERAIS • Uma única espécie: Limnognathia maerski ESTRUTURA CORPORAL • Pequenos animais intersticiais de 150um • Corpo dividido em cabeça, tórax pregueado e abdômen • Presença de placas dorsais • Epiderme ventral composta por células multiciliadas denominadas cilióforos, cílios adesivos e sensorias (até três cílios podem surgir por célula) • Apresentam um exclusivo coxim adesivo e ciliar que produz uma substância aderente LOCOMOÇÃO : Por meio de cílios (coxim adesivo que produz substância aderente) SISTEMA EXCRETOR • Possuem dois pares de protonefrídios, localizados lateralmente no tórax e abdômen SISTEMA NERVOSO • Um gânglio cerebral e um par de cordões nervosos ventro-laterais REPRODUÇÃO • Foram encontrados apenas órgãos reprodutores femininos, talvez se reproduzam partenogeneticamente • Investigações mais recentes demonstram que indivíduos muito jovens podem ter órgãos masculinos, com isso acredita-se que são indivíduos hermadrodita protandrico (os indivíduos eclodem como machos e tornam-se fêmeas quando envelhecem) Colocam dois tipos de ovos: • Ovos de paredes finas, que eclodem rapidamente • Ovos de paredes espessas, que são resistentes ao congelamento e, portanto, capazes de sobreviver ao inverno e eclodir na primavera FILO ROTIFERA ESTRUTURA CORPORAL • Corpo composto por cabeça, tronco e um pé posterior • Presença de corona na parte anterior (coroa de cílios) • Artelhos com glândulas adesivas • Corpo desprovido de cílios e coberto por uma cutícula • Apresenta estrutura chamadas espinhos, que são as defesas mais comum dos rotíferos, pois dificultam a captura, manipulação e ingestão • Possuem uma região modificada da faringe, chamada de mástax, característica dos Rotifera CORONA • A corona ciliada envolve uma área central sem cílios na cabeça, a qual pode portar cerdas ou papilas sensoriais A distribuição dos cílios na corona varia nos diferentes rotíferos. O tipo mais comum é quando os cílios estão divididos em dois discos. Estes discos batem de forma circular, um no sentido horário e outro em sentido anti-horário. PÉ • Pode conter "dedos" • O pé e uma extensão posterior estreita do tronco e geralmente termina em um par de glândulas adesivas CICLOMORFOSE: Indivíduos de uma mesma população apresentam mudanças morfológicas temporalmente cíclicas. CONDIÇÃO DE DESSECAÇÃO • Muitas espécies podem suportar longos períodos de dessecação durante os quais se assemelham a grãos de areia CRIPTOBIOSE (estado de animação suspensa) • Estado extremo de anabiose (suspensão das atividades metabólicas) no qual todos os sinais externos de atividade metabólica estão ausentes NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Podem ser predadores ou alimentar-se de matéria em suspensão (Predam principalmente protozoários e outros rotíferos) • A boca pode abrir-se diretamentena faringe ou em um tubo entre a boca e a faringe, como ocorre nos rotíferos comedores de matéria em suspensão • Glândulas salivares e gástricas secretam enzimas para a digestão extracelular • A absorção ocorre em um grande estômago, com um curto intestino ligando o estômago ao ânus MÁSTAX • Boca ventral (?) • Geralmente oval ou alongado e possui muitos músculos • As paredes internas do mástax possuem 7 grandes peças interconectadas que se projetam. Estas peças são compostas de mucopolissacarídeos. • O tamanho e a forma dos dentes do mástax variam de acordo com os hábitos alimentares das espécies • É utilizado tanto na captura do alimento como na maceração SISTEMA NERVOSO Consiste em uma massa ganglionar dorsal (cérebro bilobado)que se situa dorsalmente ao mástax, na região do "pescoço" e origina uma série de nervos pares que se extendem para os órgãos sensitivos e outras partes do corpo, como o mástax, músculos e vísceras. • Os orgãos sensoriais incluem ocelos pares, cerdas sensoriais (localizadas em divesrsas partes da corona) e papilas sensoriais, poros ciliados e antenas • Possuem de 1 a 5 "olhos", que são ocelos simples compostos de uma ou poucas células fotoreecptoras, além de uma célula pigmentada acessória SISTEMA EXCRETOR • Consiste em um par de túbulos protonefridiais, localizados no blastoceloma, um em cada lado do corpo, portando várias células-flama que se conectam a uma bexiga comum • A bexiga, por pulsação esvazia-se em uma cloaca na qual o intestino e os ovidutos também se abrem LOCOMOÇÃO • Nadam por meio da coroa de cílios e arrastam-se usando as glândulas terminais adesivas como meio de fixação HABITAT: Habitam o fundo de lagos, musgos e algas. Alguns são planctônicos. REPRODUÇÃO • Dióicos • Macho geralmente menor que a fêmea • Durante a cópula o macho introduz o pênis em qualquer parte do corpo da fêmea (impregnação hipodérmica) • Os espermatozóides migram até os óvulos para fecundá- los • Quando a fêmea eclode, já possui todas as características da forma adulta e atinge a maturidade sexual em alguns dias (desenvolvimento direto) • Os machos tornam-se sexualmente maduros logo após a eclosão • Os ovos são carregados junto a fêmea • Muitas espécies de água doce produzem ovos de casca fina que eclodem rapidamente ou ovos de casca grossa que são latentes. CLASSE MONOGONONTA (CONDIÇÕES AMBIENTAIS FAVORÁVEIS) (Partenogênese) Fêmea amíctica (2N) → [Mitose] → Ovos amícticos (2N) → Fêmea amíctica (2N) CLASSE MONOGONONTA (CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS) Fêmea amíctica (2N) → [Mitose] → Ovos amícticos (2N) → [Condições ambientais estressantes] → Fêmeas mícticas (2N) → [Meiose] → Ovos de casca fina (N) Se esses ovos não forem fertilizados, eles se desenvolverão em machos (N). Se forem fertilizados desenvolvem uma casca espessa e resistente e tornam-se dormentes. Quando as condições voltam a ser adequadas, os ovos dormentes retornam ao seu desenvolvimento e há a eclosão de uma fêmea amíctica (2N). FILO ACANTHOCEPHALA CARACTERÍSTICAS GERAIS • Probóscide apical com ganchos intracelulares • Perda do tubo digestivo • Perda das mandíbulas • Variam de 2mm a mais de 1m de comprimento • Necessitam de dois hospedeiros para completar seu ciclo biológico HABITAT • Endoparasitas • Os jovens são parasitas de crustáceos e insetos, os adultos vivem no trato digestório de vertebrados ESTRUTURA CORPORAL • Possuem corpo composto de tronco alongado, uma probóscide retrátil espinhosa e uma região cervicalSISTEMA CIRCULATÓRIO• Possuem sistema de canais lacunares (lacunas) que servem como sistema circulatório LEMNISCO → Dois longos sacos hidráulicos que podem servir como reservatórios do fluido lacunar da probóscide quando esse órgão é invaginado, ou auxiliar nas trocas gasosas ente o corpo e a probóscide. Sua função exata, entretanto, é desconhecida. NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Não possuem sistema digestivo, absorvem o alimento direto através do tegumento REPRODUÇÃO • Dióicos • Poro genital localizado na extremidade do corpo MACHOS → • Possuem um pequeno pênis protátil (retrátil?) • Apresentam um par de testículos, cada um com um vaso deferente e um ducto ejaculatório comum • Durante a cópula, o esperma é lançado na vagina, desloca-se em sentido superior no ducto vaginal e adentra a pseudocele da fêmea • Os ovos são fertilizados no interior do corpo da fêmea em sacos que se projetam para trás partindo da bainha da probóscide • Ocorre a formação de uma larva encapsulada, com uma coroa anterior ou rostelo com ganchos dentro de uma casca, no sino uterino, passando para o útero até finalmente sair do hospedeiro através das fezes • Ovos imaturos ficam nos sacos do ligamento até o desenvolvimento CICLO PARASITA Ovo comido pelo hospedeiro intermediário → Larvas emergem do ovo e atravessam a parede do intestino do hospedeiro, alojando-se no hemocelo → A larva acantor ou cistacanto alimenta-se do tecido do hospedeiro → Pouco antes de tornar-se adulto ela cessa seu desenvolvimento e encista-se → O hospedeiro intermediário é comido pelo hospedeiro definitivo → Indivíduos se ficam a parede do intestino do hospedeiro definitivo utilizando a probóscide espinhosa FILO CYCLIOPHORA PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • Acelomados • Protostomados • Microscópicos • Possui uma única espécie Symbion pandora HABITAT: Vivem como comensais nas peças bucais de crustáceos decápodes marinhos no Hemisfério Norte ESTRUTURA CORPORAL ESTÁGIO ALIMENTAR → Estágio dominante. Séssil e apresenta uma coroa de tentáculos em forma de funil com a água passando da base para as pontas dos tentáculos e ânus externo a coroa de tentáculos. Apresenta ainda um pendúculo com disco adesivo para fixação temporária. MACHO → É pequeno e fica inicialmente, aderido ao estágio alimentar. O corpo interno possui mesênquima e espermatozóides em desenvolvimento. NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Alimentam-se de matéria em suspensão (diatomáceas, bactérias e protozoários) • Apenas o estágio alimentar se alimenta ESTÁGIO ALIMENTAR → Possui tubo digestivo completo, que é continuamente degenerado e reposto por brotamento interno (regeneração polipóide típica dos briozoários) MACHOS → Não possuem tubo digestivo e o funil bucal REPRODUÇÃO • Possui estágios reprodutivos com fêmeas e machos e reprodução também assexuada com complexos ciclos de vida • O macho possui um pênis de cutícula As células tronco de indivíduos na fase alimentar produzem três tipos de larvas: Pandora (assexuada), Prométeus (macho imaturo) e Cordóide (fêmea fecundada). Mas cada indivíduo na fase alimentar só produz uma dessas larvas. CICLO ASSEXUADO : Larva Pandora vai se transformar em indivíduos na fase alimentar. Desenvolvimento da larva Pandora no corpo do estágio alimentar → Larva escapa e fixa-se no mesmo hospedeiro → Desenvolvimento em um novo estágio alimentar CICLO SEXUADO : Os machos e fêmeas são produzidos assexuadamente pelos indivíduos na fase alimentar. Desenvolvimento da larva Prometeus no corpo do estágio alimentar → Saída da larva imatura → Larva assenta próximo e se modifica dando origem a uma macho maduro → O macho maduro nada até outro estágio alimentar que esteja produzindo uma fêmea madura, então fixa-se a sua superfície com um disco circular de cutícula → Saída da fêmea madura para fecundação → Fêmea fecundada nada e assenta-se próximo, então começa a modificar dando origem a Larva Cordóide que nada a procura de uma nova lagosta (fase de dispersão) → Na nova lagosta a fêmea assenta-se e sofre metamorfose em um indivíduo em fase alimentar SISTEMA EXCRETÓRIO • Possuem protonefrídios (par de células-flama) que só é encontrado no estágio larval cordóide. FILOGENIA • Estudos da sequência do 18S RNA ribossômico sugere uma relação com os rotíferos e acantocrfálos • Às vezes é agrupado como Gnathifera FILO GASTROTRICHA CARACTERÍSTICAS GERAIS • Epiderme parcialmente celular e parcialmente sincicial • Tubos adesivos HABITAT : Pequenos animais marinhos e de água doce que vivem em espaços intersticiais dos sedimentos e dos detritos. Encontrados em poças, lagos e na faixa intertidal. CLASSE MACRODASYIDA HABITAT: Ambiente marinho NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • A faringe abre-se para o exterior através de um par de poros (poros faríngeos) SISTEMA EXCRETOR • Possui vários pares de protonefrídios na superfície ventro- lateral do animal CLASSE CHAETONOTIDA HABITAT : água doce e ambiente marinho ESTRUTURA CORPORAL • Epiderme pode ser revestido por escamas SISTEMA EXCRETOR • Possui um par de protonefrídios na superfície ventro- lateral do animal REPRODUÇÃO : O sistema reprodutor masculino de animais de água doce degenerou-se e funcionalmente todos os indivíduos são fêmeas e reproduzem-se partenogeneticamente. ESTRUTURA CORPORAL • Geralmente possuem uma bifurcação na extremidade posteiror a qual existe um órgão adesivo, que ajuda o animal a se fixar no substrato • Presença de tubos adesivos na epiderme (anteriores, laterais e posteriores) PAREDE DO CORPO : Composta de uma cutícula externa, uma epiderme e faixas subjacentes de fibras musculares longitudinais e circulares. LOCOMOÇÃO : Através de cílios ou movimentos musculares NUTRIÇÃO E DIGESTÃO • Alimentam-se de pequenas partículas, vivas ou mortas, como bactérias, diatomáceas e pequenos protozoários, que são sugados para a boca através de uma ação de bombeamento da faringe ou são dirigidos para dentro através de cílios bucais • A boca abre-se diretamente na faringe bem muscular, um tubo alongado que pode ter de uma a quatro protuberâncias. SISTEMA NERVOSO • Consiste em dois gânglios na região cerebral, um de cada lado da faringe. • Os orgãos sensorias são estruturas na região da cabeça REPRODUÇÃO • Monóicos • Desenvolvimento direto • Produzem dois tipos de ovos: um dormente ou de repouso, que pode resistir à dissecação e a baixas temperaturas, e outro que eclode entre 1 e 4 dias após a desova.
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