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Mapa Mental . Invertebrados I

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INVERTEBRADOS	I
FILO	PLATYHELMINTHES
Do	grego,	verme	achatado
CARACTERÍSTICAS	GERAIS
•	Acelomados
•	Variam	de	1mm	a	vários	metros
•	Tubo	digestivo	incompleto
•	Ausência	de	sistema	respiratório
•	Ausência	de	aparelho	circulatório
FORMAS	DE	VIDA	LIVRE
CLASSE	TURBELLARIA
(4.500	espécies)
PAREDE	DO	CORPO
•	Epiderme	unilaminar,	ciliada	e	muito	glandular
•	Cada	célula	possui	muitos	cílios
•	Algumas	células	glandulares	secretam	os	rabditos,	que	se	
expandem	e	formam	muco
•	Espaço	entre	o	ectoderma	e	endoderma	preenchido	com	
mesoderma	na	forma	de	fibras	musculares	e	parênquima
•	Abaixo	da	epiderme	e	lamina	basal	existem	camadas	de	
musculatura	circular	externa	e	longitudinal	interna
RABDITOS:	Possuem	forma	de	bastão	e	se	expandem	sobre	
a	epiderme,	formando	um	muco.
Função:
•	Muco	para	locomoção
•	Formação	de	casulo	(contra	dessecamento)
•	Repelente	contra	predadores
PRINCIPAIS	TIPOS	DE	CÉLULAS	DO	PARÊNQUIMA
•	Células	de	reposição	da	epiderme:	repõem	qualquer	célula	
epidermica	danificada
•	Neoblasto:	células	totipotentes
•	Célula	parenquimatosa	fixa:	conecta	as	camada	de	tecido
•	Cromatóforos:	podem	clarear	ou	escurecer
•	Células	glandulares:	produzem	muco
EXCREÇÃO	E	OSMORREGULAÇÃO
•	Protonefrídios
•	Excreção	de	resíduos	nitrogenados	
principalmente	na	forma	de	amônio	pela	
superfície	do	corpo
PROTONEFRÍDIOS
•	Órgãos	excretores	e	osmorreguladores
•	Apresentam	células-flama	(em	forma	de	
cálice,	com	um	tufo	de	flagelos)
•	Poros	excretores	(nefridioporos)	
expelem	o	líquido	para	o	meio	externo
Nas	planárias	formam	dutos	muito	
ramificados	e	distribuídos	por	todo	o	
corpo
SISTEMA	NERVOSO
•	Alguns	apresentam	apenas	um	plexo	nervoso	
subepidérmico
•	Outros	apresentam	também	um	a	cinco	pares	de	cordões	
nervosos	longitudinais	
•	Cérebro	circular	anterior	a	partir	do	qual	se	estendem	os	
cordões	nervosos	(cefalização)
•	Em	formas	+	especializadas		o	cérebro	(gânglio	cerebral)	
é	uma	massa	bilobada	de	onde	partem	dois	cordões	ventrais	
ligados	entre	si	por	comissuras	transversais	(forma	de	
escada)
ÓRGÃOS	SENSORIAIS
•	Ocelos	(pigmentos	ocelares):	orientação	luminosa.	
Presente	na	maioria	dos	tubelários,	gerelamente	um	par,	
podendo	ocorrer	2	ou	3	pares.
•	Estatocistos:	orgãos	de	equilíbrio	(orientação	espacial)
•	Possuem	células	táteis	(receptores	ciliares)	e	
quimiorreceptoras	distribuidos	por	todo	o	corpo,	
especialmente	nas	margens	e	nas	aurículas
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	A	faringe	é	envolvida	por	uma	bainha
•	A	faringe	se	abre	posteriormente	dentro	da	boca,	podendo	
se	estender	através	dela
•	São	principalmente	carnívoros	(predadores)	detectando	a	
presa	por	meio	de	quimiorreceptores
•	Envolvem	a	presa	em	secreções	de	muco
•	Captura	a	presa	com	sua	extremidade	anterior,	enrola	o	
seu	corpo	ao	redor	da	presa,	estende	a	probóscide	e	suga	o	
alimento	em	pequenas	quantidades
•	Digestão	extracelular	e	intracelular
•	Pequenas	espécies	possuem	um	intestino	simples	
enquanto	espécies	maiores	possuem	um	intestino	ramificado	
e	uma	faringe	pregueada,	geralmente	tubular
•	Intestino	com	três	troncos	bastante	ramificados
REGENERAÇÃO	-	Planárias	cortadas	ou	machucadas	podem	
regenerar	as	partes	perdidas.
Uma	massa	de	neoblastos	em	forma	de	domos,	chamada	de	
Blastema,	se	forma	abaixo	da	epiderme.
•	Cabeça	de	Janus:	Quando	fatias	muito	finas	perdem	a	
polaridade
•	Fatias	cortadas	próximas	à	cabeça	regeneram	mais	rápido
REPRODUÇÃO
ASSEXUADA
•	Fissão:	Planárias	de	água	doce	constringem-se	na	região	
posteiror	à	sua	faringe	e	cada	uma	se	separa	em	dois	
animais,	os	quais	regeneram	as	partes	perdidas.
•	Paratomia:	Quando	o	corpo	de	um	adulto	se	diferencia	em	
uma	cadeia	de	zoóides	antes	que	a	fissão	os	separe	em	
novos	indivíduos.
•	Arquiotomia:	fissão	do	corpo	em	vários	fragmentos	com	
posterior	diferenciação	(regeneração).
SEXUADA	(Maioria	hermafrodita)
•	Fertilização	interna
•	Transferência	de	esperma:	O	pênis	penetra	em	qualquer	
parte	do	corpo	e	deposita	os	espermatozóides	dentro	do	
parênquima	(impreguinação	hipodérmica)
•	Desenvolvimento	direto	na	maioria	das	espécies
Sistema	reprodutor	feminino	→	Ovário,	Oviduto,	Vagina
Sistema	reprodutor	masculino	→	Testículos,	Vaso	deferente,	
Vesícula	seminal,	Pênis,	Receptáculo	seminal
Após	a	cópula	um	ou	mais	ovos	fertilizados	são	envolvidos	
em	um	casulo	e	fixados	em	substratos	fixos/sólidos
HABITAT
•	Maioria	marinha,	mas	existem	algumas	espécies	de	água	
doce	e	terrestres
TAMANHO
•	Desde	formas	microscópicas	até	
indivíduos	com	60	cm	de	comprimento
LOCOMOÇÃO	:	Utilização	de	cílios
FILOGENIA	:	Acoela	é	o	grupo-irmão
VERMES	PARASITAS
Características	gerais:	
•	Não	possuem	cílios	e	tem	o	corpo	revestido	por	uma	
cutícula	especializada
CLASSE	TREMATODA
(11.000	espécies) NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO•	Boca	geralmente	se	abre	em	uma	faringe	não-extensível.
•	Esôfago	se	abre	em	um	intestino	de	fundo	cego,	que	é	
geralmente	em	forma	de	Y,	mas	pode	ser	totalmente	
ramificado
•	Se	alimentam	dos	restos	celulares	e	fluídos	corpóreos	dos	
hospedeiros
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Corpo	de	formato	oval	a	alongado
•	Ventosas	ventrais	e	orais	(boca)
•		Possuem	órgãos	adesivos
SUBCLASSE	DIGENEA:	Geralmente	endoparasitas	e	
possuem	de	2	a	4	hospedeiros.	Os	hospedeiros	
intermediários	podem	variar.	O	hospedeiro	final	é,	
geralmente,	um	vertebrado.
-	Schistosoma	mansoni
Schistosoma	:	Causador	da	esquistossomose
•	S.	mansoni	(África,	América	do	Sul	e	Central),	
S.	haematobium	(África),	S.	Japonicus	(Ásia)
REPRODUÇÃO
•	Macho	maior	que	a	fêmea,	com	canal	
ginecóforo	(dióicos)
•	Hospedeiro	intermediário:	Biomphalaria	
(moluscos	gastrópodes)
CICLO
Fezes	com	ovos	→	Ovos	na	água	→	Larva	
miracídio	→	Molusco	Biomphalaria	→	Cercaria	na	
água	→	Penetração	na	pele	humana
DESENVOLVIMENTO
Ovos	entram	em	contato	com	a	água	e	chocam	
em	miracídeos	→	Miracídios	invadem	o	tecido	do	
caracol	→	Esporocistos	multiplicam-se	→	
Cércarias	abandonam	o	caracol	→	Após	
penetração	na	pele	humana	transformam-se	em	
schistosumulas	→	Disseminam-se	pelo	sangue	→	
Atigem	a	maturação	no	fígado	→	Migram	para	as	
veias	intestinais	do	homem	→	Ovos	expulsos	com	
as	fezes
Fasciola	hepatica:	Parasita	do	fígado	de	carneiros.	Habita	os	
dutos	biliares	e	algumas	vezes	invadem	outros	orgãos.
CICLO
Fezes	com	ovos	→	Larva	miracídio	→	Molusco	
Stagnicola	bulimoides	ou	Fossaria	modicella	→	Cercárias	
livres	na	água	fixam	em	folhas	→	Metacercárias	
(encistadas)	→	Carneiro
Desenvolvimento
Ovos	entram	em	contato	com	a	água	e	chocam	em	
miracídeos	→	Miracídios	invadem	o	tecido	do	molusco	e	
penetram	na	câmara	pulmonar	ou	nos	vasos	linfáticos	→	
Esporocistos	multiplicam-se	dando	origem	a	rédias	→	
Rédias	vão	para	o	fígado	e	se	reproduzem	por	
partenogênese	dando	origem	a	cercárias	→	Cércarias	
abandonam	o	caracol	→	Fixam-se	em	plantas	e	outros	
vegetais	→	Encistamento	em	metacercárias	→	
Metacercárias	ingeridas	pelo	carneiro	→	Disseminam-se	pelo	
sangue	→	Atigem	a	maturação	no	fígado	→	Ovos	expulsos	
com	as	fezes
Clonorchis	sinensis:	Tem	como	hospedeiro	intermediário		o	
peixe.	Insfestação	em	humanos	a	partir	do	consumo	da	
carne	de	peixes	infectados.
CICLO
Fezes	com	ovos	→	Larva	miracídio	→	Miracídio	ingerido	por	
molusco	→	Cercárias	livres	na	água	→	Musculatura	de	peixes	
→	Humanos
SUBCLASSE	ASPIDOGASTREA:	Geralmente	endoparasitas	e	
possuem	de	1	a	2	hospedeiros,	que	são	geralmente	peixes	
ou	répteis	(dentro	do	intestino)	e	moluscos	bivalves	(na	
cavidade	pericardial	e	renal).
CLASSE	MONOGENEA
(1.100	espécies)
REPRODUÇÃO	SEXUADA
•	Órgãos	masculinos	e	femininos	se	abrem	em	um	poro	
genital	comum
•	Fertilização	cruzada,	com	transferência	recíproca	de	
espermatozóides.
HABITAT
•	Maioria	são	ectoparasitas	de	peixes	(brânquias	e	
superfícies	externas),	mas	também	são	encontrados	na	
bexiga	urinária	de	anfíbios	e	tartarugas
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Presença	de	uma	ventosa	chamada	de	opistator	na	
extremidade	posterior
com	função	de	fixação
CICLO	DE	VIDA
•	Possuem	apenas	um	hospedeiro
•	Apresenta	um	único	estado	larval,	
denominado	oncomiracídio	(monogêneo)
CLASSE	CESTODA
(3.400	espécies)
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Não	apresentam	sistema	digestivo
•	Absorção	de	alimento	pela	superfície	do	corpo,	
dependendo	da	digestão	dos	hospedeiros
HABITAT
•	São	os	parasitas	mais	especializados	dentro	dos	
platelmintos
•	Endoparasitas	do	trato	digestivo	de	vertebrados
•	Na	maioria	das	vezes,	necessitam	de	dois	hospedeiros.	
Frequentemente	um	deles	é	invertebrado
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Superfície	do	corpo	coberta	por	pequenas	projeções	
(microtricos)	→	Aumento	da	área	de	absorção
•	Esxólex:	órgão	de	fixação,	com	ventosas,	ganchos	ou	
tentáculos	espinhosos
•	Corpos	longos	e	achatados
•	Presença	de	proglótides,	um	conjunto	de	órgãos	
reprodutivos
PROGLÓTIDES
•	A	cadeia	de	proglótides	é	chamada	de	estróbilo
•	A	principal	função	é	o	aumento	da	capacidade	reprodutiva
•	Cada	proglótide	madura	contém	um	conjunto	completo	de	
órgãos	masculinos	e	femininos
DESENVOLVIMENTO
Proglótide	madura	é	fertilizada	por	outra	proglótide	do	
mesmo	estróbilo	→	No	útero	da	proglótide	grávida	formam-
se	embriões	envolvidos	por	uma	cápsula	→	Embriões	são	
expelidos	por	um	poro	uterino	/	Toda	a	proglótide	é	liberada
Compostas	por:	Ovário,	vagina,	Útero,	Testículo,	Conducto	
espermático,	Poro	genital
Taenia	saginata	:	Tênia	de	carne	bovina
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Escólex	com	4	ventosas	sem	ganchos
•	Pode	atingir	mais	de	24	metros	e	possuir	até	2.000	
proglótides
CICLO	DE	VIDA
Gado	se	alimenta	com	capim	contamidado	com	ovos	→	
Desenvolvimento	de	cistos	no	tecido	intermuscular	
(cisticerco	invaginado)	→	Carne	mal	cozida	ingerida	por	
humanos	→		Invaginação	do	ciscicerco	no	intestino	
superior	→	Liberação	de	larvas	encapsuladas	nas	fezes
INCIDÊNCIA	:	1	em	20	casos	(pode	estar	relacionado	com	
o	maior	cuidado	da	indústria	com	o	gado)
Taenia	solium	:	Tênia	da	carne	de	porco
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Escólex:	ventosas	e	ganchos	no	ápice	(rostelo)
•	Pode	atingir	mais	de	8	metros	e	possuir	até	1.000	proglótides
CICLO	DE	VIDA
Porco	ingere	alimento	contamidado	com	ovos	→	
Desenvolvimento	de	cistos	no	tecido	intermuscular	(larva	
oncosfera	com	escólex	invertida)	→	Carne	mal	cozida	ingerida	
por	humanos	→		C isticerco	everte-se	e	ocorre	a	fixação	no	
intestino	delgado	→	Início	da	formação	da	tênia	→	Liberação	
dos	ovos	nas	fezes
TENÍASE:	Infecção	por	ingestão	de	carne	suina	mal	cozida	com	
ciscicercos
CISTICERCOSE:	Infecção	por	ingestão	de	ovos	elimados	por	
outro	indivíduo.	Fatal	quando	o	ciscicerco	aloja-se	em	órgãos.
•	Auto-infecção	externa	
Ovos	→	Boca	→	Fixação	do	ciscicerco	em	orgãos	ou	músculos
Comum	em	crianças,	que	são	propensas	a	engolir	fezes
•	Auto-infecção	interna
Ovos	→	Movimentos	antiperistálticos	→	Quebra	da	cápsula	dos	
ovos	pelo	ácido	estomacal	→	Fixação	do	ciscicerco	em	orgãos	
ou	músculos
Comum	em	indivíduos	com	refluxo
INCIDÊNCIA:	19	em	20	casos
Uma	infestação	pode	ser	detectada	a	partir	do	exame	dos	
músculos	sublinguais	em	animais	vivos.	Em	animais	mortos	
o	exame	é	realizado	nos	músculos	do	diafragma.
LOCOMOÇÃO
•	Deslizamento	ciliar
•	Rastejamento	muscular
•	Natação
•	Peristaltismo
•	Saltos
REPRODUÇÃO	SEXUADA
•	Maioria	hemafrodita
•	Fecundação	cruzada	com	transparência	recóproca	de	
gametas
•	Fertilização	interna
•	Desenvolvimento	direto	na	maioria	das	espécies	(em	
algumas	formas	marinhas	os	embriões	de	desenvolvem	em	
larvas	livre-nadantes)
•	Depois	da	cópula:	Um	ou	mais	ovos	fertilizados	e	algumas	
células	vitelinas	são	envolvidos	por	um	casulo,	que	é	fixado	
a	rochas	ou	plantas	pro	pequenas	hastes.
FILO	ACOELOMORPHA
/	sub-filo,	dentro	do	Filo	Xenacoelomorpha	/
Principais	características:
•	Acelomados
•	Pequenos	animais	com	menos	de	5mm
•	Vivem	tipicamente	em	sedimentos	marinhos	(bentônicos)
•	Alguma	espécies	vivem	em	águas	salobras
•	Maioria	possui	forma	de	vida	livre,	mas	alguns	são	
simbiontes	e	outros,	parasitas
Pertenciam	a	Classe	Turbellaria,	dentro	do	Filo	
Platyhelminthes
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Epiderme	celular	ciliada	(cílios	adesivos,	adesão	
temporária)
•	Presença	de	radículas	ciliares,	células	epidérmicas	
interconectadas	em	forma	de	rede	esquelética
•	Camadas	parenquimáticas	(compartimento	de	tecido	
conjutivo)	possuem	uma	pequena	quantidade	de	matriz	
extracelular	(MEC)
•	Protonefrídios	ausentes
•	Presença	de	musculatura	→	Músculos	circulares,	
longitudinais	e	diagonais
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Sistema	digestivo	incompleto
•	O	sistema	digestivo	de	alguns	Acoelomorpha	consta	em	
uma	boca	que	se	comunica	com	uma	faringe	tubular,	
seguida	de	um	intestino	em	forma	de	saco	cego
•	Em	outras	espécies	de	Acoela,	o	intestino	e	a	faringe	são	
ausentes,	de	maneira	que	a	boca	se	abre	para	uma	massa	
de	células	derivadas	do	endoderma
•	Não	há	nenhuma	célula	epitelial	no	tubo	digestivo.	ao	
contrário	dos	outros	bilateria
•	Digestão	intracelular	→	realizada	pelas	células	fagocitárias	
gastrodérmicas	quando	o	alimento	é	conduzido	aos	espaços	
temporários
SISTEMA	NERVOSO
•	Sistema	difuso,	diferente	da	forma	de	"escada"	dos	
Platyhelminthes
•	O	cordão	nervoso	tem	uma	série	distribuída	radialmente	
ao	longo	do	corpo
•	Órgãos	sensoriais:	Ocelos	e	Estatocistos
DISTRIBUIÇÃO	DO	CORDÃO	NERVOSO
Protostomados:	Ventral
Deuterostomados:	Dorsal
Acelomorfos:	Série	radial
REPRODUÇÃO
•	Monóicos	(hemafroditas)
•	Produzem	ovos	endolécitos	(preenchidos	com	vitelo)
•	C livagem	espiral,	com	a	formação	de	duetos	de	
micrômeros
REPRODUÇÃO	ASSEXUADA:	Fragmentação
Brotamento:	A	prole	surge	de	qualquer	lobo	da	extremidade	
posterior
REPRODUÇÃO	SEXUADA:	Fertilização	interna
Sistema	reprodutor	feminino
•	Ovário
•	Ovos	maduros
•	Bursa	copulatória
•	Poro	genital	feminino
Sitema	reprodutor	masculino
•	Trato	espermático:	Células	germinativas	→	Espermátides	→	
Espermatozóides
•	Testículo
•	Órgão	copulatório
•	Poro	genital	masculino
ORDEM	NEMERTODERMATIDA
HABITAT	:	Marinhos
REPRODUÇÃO	:	Espermatozóides	uniflagelados
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO	:	Trato	digestivo	
com	lúmen	revestido	por	uma	gastroderme	
celular	não	ciliada
SISTEMA	NERVOSO	:	Estatocisto	com	dois	estatólitos
ORDEM	ACOELA
SISTEMA	NERVOSO
•	Estatocisto	com	um	estatólito
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Faringe	quase	sempre	ausente
•	Boca	abre-se	para	dentro	de	um	sincício	central	sem	lúmen
•	Trato	digestivo	ausente
HABITAT
•	Marinhos,	facilmente	encontrados	embaixo	de	rochas,	
entre	algas,	no	lodo,	intersticialmente	na	areia
•	Algumas	espécies	planctônicas
•	Poucas	espécies	de	água	doce
REPRODUÇÃO
•	Espermatozóide	biflagelado
•	Gônadas	sem	epitélio
•	Células	germinativas	individuais,	maturam	no	parênquima
•	Ovidutos	ausentes,	ovos	são	iberados	pela	boca	ou	pela	
ruptura	da	parede	do	corpo
FORMA	DE	VIDA
•	Algumas	espécies	são	comensais	(simbiontes)	em	
equinodermos,	moluscos	e	crustáceos
Endossimbiose	com	microalgas:	as	algas	são	ingeridas	mas	
não	são	degradadas,	assim,	os	animais	tornam-se	
autotróficos,	consumindo	açucares	fornecidos	pelas	algas
FILOGENIA
Estudos	filogenésticos	→	Situam	os	Acoelomorpha	como	
organismos	triblásticos	de	simetria	bilateral	que	se	
divergiram	mais	cedo
Genes	Hox	:	subgrupo	dos	genes	Homeobox,	conjunto	de	
genes	que	desenvolvem	importante	função	no	
desenvolvimento	a	partir	do	controle	das	partes	do	embrião	
que	se	desenvolverão	em	órgãos	e	tecidos	específicos.	
Conhecidos	como	genes	controladores	do	desenvolvimento.
Os	Acoelomorpha	possuem	apenas	quatro	ou	cinco	genes	
Hox,	diferente	dos	Platyhelminthes,	que	tem	sete	ou	oito
SUPER-FILO	MESOZOA
FILO	ORTHONECTIDA
•	Parasitam	platelmintos,	nemertineos,	poliquetas,	moluscos	
bivalves,	ofiuroideos	e	tunicados
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Única	camada	de	células	ciliadas	epiteliais	envolvendo	
umas	massa	de	células	sexuais	internas.
•	Adultos	medem	1	mm	de	comprimento
•	Os	adultos	possuem	uma	série	de	aneis	ciliares
epidérmicos	que	circundam	o	corpo
•	Possuem	uma	cuticula	fina	e	abaixo	da	cuticula	e	da	
epiderme,	músculos	axiais	compostos	de	proteína	
Paramiosina
Proteína	Paramiosina	-	é	uma	proteína	estrutural	muscular	
encontrada	em	muitas	espécies	de	invertebradosREPRODUÇÃO
•	Dióicos	(o	gênero	Stoecharthrum	é	hemafrodita)
•	Fecundação	ocorre	fora	do	hospedeiro,	após	liberação	
simultânea	de	fêmeas	e	machos
•	Fertilização	interna
CICLO
Ovo	fecundado	→	Larva	ciliada	planctônica	que	infesta	o	
hospedeiro	→	Larva	perde	os	cílios	e	transforma-se	em	uma	
forma	de	"Plasmodium"	ao	entrar	no	tecido	do	hospedeiro	→	
O	"Plasmodium"	começa	a	se	dividir	assexuadamente	→	
Alguns	núcleos	do	Plasmodium	dividem-se	mitoticamente	e	
dá	origem	a	adultos	sexuais
Agametos?	Plasmódios	machos?
Quando	a	infestação	se	espalha	no	hospedeiro,	este	é	
esterilizado.	O	parasita	torna	as	gônadas	do	hospedeiro	não	
funcionais	e	provavelmente	absorve	nutrientes	destinados	à	
prole.
FILO	DICYEMIDA	(RHOMBOZOA)
•	Parasitam	a	cavidade	nefridial	de	polvos,	sépias	e	
raramente	de	lulas.
•	Encontrados	em	grande	quantidade	dentro	do	saco	renal,	
absorvendo	os	nutrientes
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO	:	Uma	extremidade	do	parasita	se	
fixa	ao	revestimento	de	absorção	do	nefrídeo	enquanto	o	
corpo	absorve,	por	endocitose,	nutrientes	de	baixo	peso	
molecular	da	urina	primária,	competindo	com	o	epitélio	de	
reabsorção	do	nefrídio.
REPRODUÇÃO
•	Ciclo	de	vida	não	é	bem	conhecido
CICLO
•	REPRODUÇÃO	CLONAL
Nematógeno	(adulto	assexuado)	→	Axoblasto	→	Estágio	de	
duas	células	→	Estágio	de	quatro	células	→	Embriões	
Vermiformes	(nematógeno-filho)	→	Nematógeno
•	REPRODUÇÃO	SEXUAL
Nematógeno	(adulto	assexuado)	→	Axoblasto	→	Estágio	de	
duas	células	→	Estágio	de	quatro	células	→	Embriões	
Vermiformes	(nematógeno-filho)	→	Rombogeno	ou	
Infusorígeno	(sexuado)	→	
Rombogeno	possui	uma	"gônada	hemafrodita"	na	qual	
ocorre	autofecundação	(óvulo	+	espermatozóide)	→	Estágio	
de	quatro	células	→	Larva	planctônica	ou	Infusoriforme	→	
Nematógeno
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Composto	de	40	a	50	células
•	Possui	um	eixo	central	(célula	axial),	com	um	único	núcleo	
grande,	circundado	por	uma	camada	de	células	multiciliadas
•	Axoblastos	→	células-tronco	que	ocorrem	dentro	da	
célula	axial
•	Não	possuem	células	musculares
•	As	células	anteriores	são	modificadas	para	fixar-se	ao	
hospedeiro,	formando	o	calote
PRINCIPAIS	CARACTERÍSTICAS:
•	Pequenos	parasitas	marinhos,	geralmente	de	
invertebrados
•	Formato	vermiforme
•	Não	possuem	tubo	digestivo,	celoma	ou	nefrídio
FILOGENIA
Sistemática	molecular	→	Coloca	Dicyemida	em	Bilateria,	mas	
não	identifica	seu	táxon	irmão
Embora	Orthonectida	e	Dicyemida	(Rhombozoa)	compartilhem	
muitos	caracteres,	como	epiderme	multiciliada	de	absorção,	
ausência	de	trato	digestivo,	celoma,	sistema	hemal	ou	
nefrídeos,	a	ausência	de	sinapomorfia	faz	com	que	sejam	
considerados	como	táxons	não	relacionados.
NERMETEA	
(RHYNCHOCOELA)
Nemertes	=	ninfa	do	mar	mediterrâneo	que	
usava	uma	lança
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Acelomados
•	Formato	vermiforme
•	Epiderme	ciliada	e	glandular	(células	cefálicas,	produzem	
muco),	sem	cutícula
•	Possuem	uma	probóscide	que	é	usada	na	captura	de	
alimento
•	Possuem	um	corpo	alongado	e	bastante	muscular
•	Tamanho:	Geralmente	são	animais	pequenos,	menores	
que	20	cm,	mas	existem	espécies	que	podem	chegar	a	
medir	30m	de	comprimento.
PROBÓSCIDE
•	Não	associada	ao	sistema	digestório
•	Possui	origem	no	ectoderma
•	Se	localiza	livre	dentro	de	uma	cavidade	cheia	de	fluido	
denominado	rincocelo
•	A	probóscide	é	fixa	à	porção	posterior	do	rincocelo	através	
de	um	músculo	retrator
•	O	canal	que	se	estende	desde	o	poro	da	probóscide	até	
próximo	do	cérebro	é	chamado	de	rincodeu
•	Evertida	explosivamente	por	pressão	hidrostática
CLASSE	ANOPLA
•	Probóscide	sem	estilete
•	Presença	de	poro	da	probóscide	e	boca	que	abre	para	um	
esôfago
ORDEM	PALEONEMERTEA ORDEM	HETERONEMERTEA
CLASSE	ENOPLA
•	Probóscide	com	estilete
•	Esta	classe	não	é	monofilética
•	Poro	da	probóscide	que	abre	para	um	canal	duplo,	
formado	pela	probóscide	e	esôfago
ORDEM	HOPLONEMERTEA
HABITAT
•	Maioria	marinha	e	bentônica
•	Algumas	espécies	de	águas	profundas	são	pelágicas
•	Existem	3	gêneros	de	água	doce	e	6	gêneros	de	terrestres	
em	clima	tropical	e	subtropical
AMBIENTE	TERRESTRE	→	Vivem	embaixo	de	pedras,	algas,	
enterrados	na	areia	ou	lama.	
SIMBIONTES	→	Algumas	espécies	são	simbiontes	em	
caranguejos,	na	cavidade	palial	de	moluscos	bivalves	e	no	
átrio	de	tunicados.
•	Algumas	espécies	formam	buracos	semi-permanentes	com	
muco	ou	tubos	que	parecem	papel	celofane	(Apenas	as	
terrestres?)
SISTEMA	NERVOSO
•	Pequeno	cérebro	com	4	gânglios	ao	redor	do	rincodeu	ou	
anterior	ao	rincocelo	de	onde	parte	um	par	de	nervos	
longitudinais
•	Possuem	cílios	sensoriais
•	2	ou	6	"olhos"	(ocelos)
•	Presença	de	cordão	nervoso	lateral
SISTEMA	CIRCULATÓRIO
•	Apresenta	dois	vasos	sanguíneos,	cada	um	localizado	em	
um	lado	do	intestino	(sistema	circulatório	fechado)
•	Vasos	conectados	na	frente	por	uma	lacuna	cefálica	e	
atrás	por	uma	lacuna	anal
•	Únicos	acelomados	a	possuírem	um	sistema	circulatório	
verdadeiro	(associação	com	sistema	excretor)
SISTEMA	RESPIRATÓRIO
•	Ausente
•	A	troca	de	gases	é	feita	por	difusão	através	do	corpo
LOCOMOÇÃO
•	Movem-se	através	de	cílios	ou	ondulaçoes	musculares,	ou	
ainda	pela	combinação	dos	dois.
•	Alguns	deslizam	sobre	o	substrato	utilizando	cílios	ou	muco	
produzido	pelas	glândulas	cefálicas.
•	Nermetinos	que	vivem	enterrados	não	usam	cílios,	em	vez	
destes	usam	movimentos	peristálticos.
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Carnívoros,	alimentando-se	de	crustáceos	e	anelídeos
•	Probóscide	não	está	associada	ao	sistema	digestório
•	Utilizam	secreções	neurotóxicas	para	pegar	suas	presas
•	Sistema	digestivo	completo
SISTEMA	EXCRETOR
•	Consiste	em	um	par	de	protonefrídios
•	Nefridióporos	→	um	em	cada	lado	do	intestino	anterior
Esta	íntima	associação	entre	o	sistema	excretor	e	o	sistema	
circulatório	parece	indicar	uma	verdadeira	função	excretora,	
com	os	detritos	sendo	retirados	do	sangue,	passados	aos	
capilares	e	eliminados	através	dos	nefridióporos.
REPRODUÇÃO
•	Maioria	dióica
•	Algumas	espécies	hemafroditas,	principalmente	entre	
nemertinos	terrestres	e	de	água	doce
•	Maioria	com	desenvolvimento	direto
•	Alguns	possuem	larva	planctônica	pilídio	(ciliada,	livre	
nadante	e	com	lobos	laterais)
REPRODUÇÃO	ASSEXUADA	:	Fragmentação
REPRODUÇÃO	SEXUADA
•	As	gônadas	formam-se	no	parênquima,	um	em	cada	lado	
do	corpo.	Após	a	maturação	dos	gametas	um	ducto	é	
formado	a	partir	da	gônada,	até	o	exterior	para	permitir	a	
passagem	dos	gametas	(gonóporo).
•	Os	óvulos	são	expulsos	do	corpo	através	de	contrações	
musculares	da	parede	do	corpo
•	Na	maioria,	a	fertilização	é	externa,	sendo	os	ovos	
dispersos	na	água	do	mar	ou	depositados	em	abrigos	ou	
cordões	gelatinosos	
•	Em	alguns	nemertinos	batipelágicos	a	fertilização	é	interna	
e	estes	geralmente	são	vivíparos
FILOGENIA
•	Muitos	zoólogos	acham	que	os	nemertinos	surgiram	de	um	
ancestral	acelomado	comum	entre	eles	e	os	platelmintos.	A	
ocorrência	de	epiderme	ciliada	sem	cutícula,	parênquima,	
com	protonefridios,	rabditos	e	uma	probóscide	eversível	são	
evidência	para	esta	relação.
•	Outros	zoólogos	acham	que	os	nemertinos	são	os	
primeiros	celomados	(rincocelo)	e	os	primeiros	a	ter	um	
sistema	circulatório	e	uma	associação	entre	o	sangue	e	o	
sistema	excretor.
Dados	moleculares	→	Sugerem	que	são	animais	derivados	
de	animais	celomados.
Esta	interpreação	é	sustentada	pelo	fato	dos	rabditos	dos	
nemertinos	não	possuirem	a		mesma	origem	dos	rabditos	
dos	platelmintos.	Além	disso,	os	nemertinos	provavelmente	
não	possuem	parênquima.	Também,	a	probóscide	dos	
nemertinos	não	tem	a	mesma	origem	que	a	probóscide	dos	
platelmintos.
RNA	ribossomal	→	Levam	a	conclusão	de	que	os	nemertinos	
estão	mais	relacionados	com	os	celomados
e	apenas	
remotamente	com	os	platelmintos.
Resumindo:	Os	dados	mais	recentes	sugerem	que	os	
nemertinos	são	mais	relacionados	com	animais	celomados,	
como	os	anelídeos,	do	que	com	os	animais	acelomados
SUPER-FILO	GNATHIFERA
FILOGENIA
Acredita-se	que	evoluiram	de	um	ancestral	com	faringe	
complexa	formando	um	aparato	mandibular	cuticular	único.
FILO	GNASTHOSTOMULIDA
Do	grego,	"boca	com	mandíbula"
CARACTERÍSTICAS	GERAIS:
•	Acelomados
•	Formato	vermiforme
HABITAT
Habitam	espaços	intersticiais	de	areia	marinha,	onde	existe	
pouco	ou	nenhum	oxigênio.
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Não	possuem	cutícula
•	Epiderme	composta	por	células	monociliadas
•	Não	possuem	tecido	conectivo,	então	os	músculos,	
protonefrídios	e	orgãos	reprodutores	ficam	"espremidos"	
entre	a	epiderme	e	o	tubo	digestivo
Rostro,	ovário,	testículo,	mandíbula,	bursa,	estilete
SISTEMA	NERVOSO
•	Intraepidermal
•	Composto	por	um	gânglio	cerebral	e	um	gânglio	bucal,	
com	1	ou	3	pares	de	cordões	longitudinais
SISTEMA	EXCRETOR	:	Possuem	2	ou	5	pares	de	
protonefrídios	monociliados
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Sistema	digestivo	incompleto
•	Presença	de	um	ânus	rudimentar,	porém	a	maior	parte	dos	
excrementos	ainda	é	eliminada	pela	boca	(?)
•	Possuem	uma	faringe	muscular	com	um	par	de	mandíbulas
•	Alimentam-se	de	bactérias	e	fungos	que	raspam	com	as	
mandíbulas
REPRODUÇÃO
•	Monóicos
•	Apenas	um	ovário	e	poro	vaginal	localizados	na	região	
dorsal,	um	ou	dois	testículos	e	pênis	na	região	ventral
•	Cópula	ainda	não	observada
•	Um	único	ovo	é	depositado	a	cada	oviposição
•	O	ovo	rompe-se	através	da	parede	do	corpo.	que	cicatriza	
rapidamente,	e	adere-se	ao	substrato.
•	Desenvolvimento	direto
FILO	MICROGNATHOZOA
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Aparato	mandibular	muito	complexo,	com	quinze	partes	
separadas	ligadas	por	ligamentos	e	músculos
•	Possuem	3	pares	de	mandíbula	:	Mandíbulas	ventral,	
dorsal	e	principal
•	Sistema	digestivo	incompleto
•	Alimenta-se	de	diatomáceas
Boca	ventral,	faringe,	esôfago	e	trato	digestivo	médio
CARACTERÍSTICAS	GERAIS
•	Uma	única	espécie:	Limnognathia	maerski
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Pequenos	animais	intersticiais	de	150um
•	Corpo	dividido	em	cabeça,	tórax	pregueado	e	abdômen
•	Presença	de	placas	dorsais
•	Epiderme	ventral	composta	por	células	multiciliadas	
denominadas	cilióforos,	cílios	adesivos	e	sensorias	(até	três	
cílios	podem	surgir	por	célula)
•	Apresentam	um	exclusivo	coxim	adesivo	e	ciliar	que	
produz	uma	substância	aderente
LOCOMOÇÃO	:	Por	meio	de	cílios	(coxim	adesivo	que	produz	
substância	aderente)
SISTEMA	EXCRETOR
•	Possuem	dois	pares	de	protonefrídios,	localizados	
lateralmente	no	tórax	e	abdômen
SISTEMA	NERVOSO
•	Um	gânglio	cerebral	e	um	par	de	cordões	
nervosos	ventro-laterais
REPRODUÇÃO
•	Foram	encontrados	apenas	órgãos	reprodutores	femininos,	
talvez	se	reproduzam	partenogeneticamente
•	Investigações	mais	recentes	demonstram	que	indivíduos	
muito	jovens	podem	ter	órgãos	masculinos,	com	isso	
acredita-se	que	são	indivíduos	hermadrodita	protandrico	
(os	indivíduos	eclodem	como	machos	e	tornam-se	fêmeas	
quando	envelhecem)
Colocam	dois	tipos	de	ovos:
•	Ovos	de	paredes	finas,	que	eclodem	rapidamente
•	Ovos	de	paredes	espessas,	que	são	resistentes	ao	
congelamento	e,	portanto,	capazes	de	sobreviver	ao	inverno	
e	eclodir	na	primavera
FILO	ROTIFERA
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Corpo	composto	por	cabeça,	tronco	e	um	pé	posterior
•	Presença	de	corona	na	parte	anterior	(coroa	de	cílios)
•	Artelhos	com	glândulas	adesivas
•	Corpo	desprovido	de	cílios	e	coberto	por	uma	cutícula
•	Apresenta	estrutura	chamadas	espinhos,	que	são	as	
defesas	mais	comum	dos	rotíferos,	pois	dificultam	a	captura,	
manipulação	e	ingestão
•	Possuem	uma	região	modificada	da	faringe,	chamada	de	
mástax,	característica	dos	Rotifera
CORONA	
•	A	corona	ciliada	envolve	uma	área	central	sem	cílios	na	
cabeça,	a	qual	pode	portar	cerdas	ou	papilas	sensoriais
A	distribuição	dos	cílios	na	corona	varia	nos	diferentes	
rotíferos.	O	tipo	mais	comum	é	quando	os	cílios	estão	
divididos	em	dois	discos.
Estes	discos	batem	de	forma	circular,	um	no	sentido	horário	
e	outro	em	sentido	anti-horário.
PÉ
•	Pode	conter	"dedos"
•	O	pé	e	uma	extensão	posterior	estreita	do	tronco	e	
geralmente	termina	em	um	par	de	glândulas	adesivas
CICLOMORFOSE:	Indivíduos	de	uma	mesma	população	
apresentam	mudanças	morfológicas	temporalmente	cíclicas.
CONDIÇÃO	DE	DESSECAÇÃO
•	Muitas	espécies	podem	suportar	longos	períodos	de	
dessecação	durante	os	quais	se	assemelham	a	grãos	de	
areia
CRIPTOBIOSE	(estado	de	animação	suspensa)
•	Estado	extremo	de	anabiose	(suspensão	das	atividades	
metabólicas)	no	qual	todos	os	sinais	externos	de	atividade	
metabólica	estão	ausentes
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Podem	ser	predadores	ou	alimentar-se	de	matéria	em	
suspensão	(Predam	principalmente	protozoários	e	outros	
rotíferos)
•	A	boca	pode	abrir-se	diretamentena	faringe	ou	em	um	
tubo	entre	a	boca	e	a	faringe,	como	ocorre	nos	rotíferos	
comedores	de	matéria	em	suspensão
•	Glândulas	salivares	e	gástricas	secretam	enzimas	para	a	
digestão	extracelular
•	A	absorção	ocorre	em	um	grande	estômago,	com	um	curto	
intestino	ligando	o	estômago	ao	ânus
MÁSTAX
•	Boca	ventral	(?)
•	Geralmente	oval	ou	alongado	e	possui	muitos	músculos
•	As	paredes	internas	do	mástax	possuem	7	grandes	peças	
interconectadas	que	se	projetam.	Estas	peças	são	
compostas	de	mucopolissacarídeos.
•	O	tamanho	e	a	forma	dos	dentes	do	mástax	variam	de	
acordo	com	os	hábitos	alimentares	das	espécies
•	É	utilizado	tanto	na	captura	do	alimento	como	na	
maceração
SISTEMA	NERVOSO
Consiste	em	uma	massa	ganglionar	dorsal	(cérebro	
bilobado)que	se	situa	dorsalmente	ao	mástax,	na	região	do	
"pescoço"	e	origina	uma	série	de	nervos	pares	que	se	
extendem	para	os	órgãos	sensitivos		e	outras	partes	do	
corpo,	como	o	mástax,	músculos	e	vísceras.
•	Os	orgãos	sensoriais	incluem	ocelos	pares,	cerdas	
sensoriais	(localizadas	em	divesrsas	partes	da	corona)	e	
papilas	sensoriais,	poros	ciliados	e	antenas
•	Possuem	de	1	a	5	"olhos",	que	são	ocelos	simples	
compostos	de	uma	ou	poucas	células	fotoreecptoras,	além	
de	uma	célula	pigmentada	acessória
SISTEMA	EXCRETOR
•	Consiste	em	um	par	de	túbulos	protonefridiais,	localizados	
no	blastoceloma,	um	em	cada	lado	do	corpo,	portando	
várias	células-flama	que	se	conectam	a	uma	bexiga	comum
•	A	bexiga,	por	pulsação	esvazia-se	em	uma	cloaca	na	qual	
o	intestino	e	os	ovidutos	também	se	abrem
LOCOMOÇÃO
•	Nadam	por	meio	da	coroa	de	cílios	e	arrastam-se		usando	
as	glândulas	terminais	adesivas	como	meio	de	fixação
HABITAT:	Habitam	o	fundo	de	lagos,	musgos	e	algas.	Alguns	
são	planctônicos.
REPRODUÇÃO
•	Dióicos
•	Macho	geralmente	menor	que	a	fêmea
•	Durante	a	cópula	o	macho	introduz	o	pênis	em	qualquer	
parte	do	corpo	da	fêmea	(impregnação	hipodérmica)
•	Os	espermatozóides	migram	até	os	óvulos	para	fecundá-
los
•	Quando	a	fêmea	eclode,	já	possui	todas	as	características	
da	forma	adulta	e	atinge	a	maturidade	sexual	em	alguns	
dias	(desenvolvimento	direto)
•	Os	machos	tornam-se	sexualmente	maduros	logo	após	a	
eclosão
•	Os	ovos	são	carregados	junto	a	fêmea
•	Muitas	espécies	de	água	doce	produzem	ovos	de	casca	
fina	que	eclodem	rapidamente	ou	ovos	de	casca	grossa	que	
são	latentes.
CLASSE	MONOGONONTA	(CONDIÇÕES	AMBIENTAIS	
FAVORÁVEIS)	(Partenogênese)
Fêmea	amíctica	(2N)	→	[Mitose]	→	Ovos	amícticos	(2N)	→	
Fêmea	amíctica	(2N)
CLASSE	MONOGONONTA	(CONDIÇÕES	AMBIENTAIS	
DESFAVORÁVEIS)
Fêmea	amíctica	(2N)	→	[Mitose]	→	Ovos	amícticos	(2N)	→	
[Condições	ambientais	estressantes]	→	Fêmeas	mícticas	
(2N)	→	[Meiose]	→	Ovos	de	casca	fina	(N)
Se	esses	ovos	não	forem	fertilizados,	eles	se	desenvolverão	
em	machos	(N).	Se	forem	fertilizados	desenvolvem	uma	
casca	espessa	e	resistente	e	tornam-se	dormentes.	Quando	
as	condições	voltam	a	ser	adequadas,	os	ovos	dormentes	
retornam	ao	seu	desenvolvimento	e	há	a	eclosão	de	uma	
fêmea	amíctica
(2N).
FILO	ACANTHOCEPHALA
CARACTERÍSTICAS	GERAIS
•	Probóscide	apical	com	ganchos	intracelulares
•	Perda	do	tubo	digestivo
•	Perda	das	mandíbulas
•		Variam	de	2mm	a	mais	de	1m	de	comprimento
•	Necessitam	de	dois	hospedeiros	para	completar	seu	ciclo	
biológico
HABITAT
•	Endoparasitas
•	Os	jovens	são	parasitas	de	crustáceos	e	insetos,	os	
adultos	vivem	no	trato	digestório	de	vertebrados
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Possuem	corpo	composto	de	tronco	alongado,	uma	
probóscide	retrátil	espinhosa	e	uma	região	cervicalSISTEMA	CIRCULATÓRIO•	Possuem	sistema	de	canais	lacunares	(lacunas)	que	
servem	como	sistema	circulatório
LEMNISCO	→	Dois	longos	sacos	hidráulicos	que	podem	servir	
como	reservatórios	do	fluido	lacunar	da	probóscide	quando	
esse	órgão	é	invaginado,	ou	auxiliar	nas	trocas	gasosas	ente	
o	corpo	e	a	probóscide.	Sua	função	exata,	entretanto,	é	
desconhecida.
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Não	possuem	sistema	digestivo,	absorvem	o	alimento	
direto	através	do	tegumento
REPRODUÇÃO
•	Dióicos
•	Poro	genital	localizado	na	extremidade	do	corpo
MACHOS	→
•	Possuem	um	pequeno	pênis	protátil	(retrátil?)
•	Apresentam	um	par	de	testículos,	cada	um	com	um	vaso	
deferente	e	um	ducto	ejaculatório	comum
•	Durante	a	cópula,	o	esperma	é	lançado	na	vagina,	
desloca-se	em	sentido	superior	no	ducto	vaginal	e	adentra	a	
pseudocele	da	fêmea
•	Os	ovos	são	fertilizados	no	interior	do	corpo	da	fêmea	em	
sacos	que	se	projetam	para	trás	partindo	da	bainha	da	
probóscide
•	Ocorre	a	formação	de	uma	larva	encapsulada,	com	uma	
coroa	anterior	ou	rostelo	com	ganchos	dentro	de	uma	casca,	
no	sino	uterino,	passando	para	o	útero	até	finalmente	sair	
do	hospedeiro	através	das	fezes
•	Ovos	imaturos	ficam	nos	sacos	do	ligamento	até	o	
desenvolvimento
CICLO	PARASITA
Ovo	comido	pelo	hospedeiro	intermediário	→	Larvas	emergem	
do	ovo	e	atravessam	a	parede	do	intestino	do	hospedeiro,	
alojando-se	no	hemocelo	→	A	larva	acantor	ou	cistacanto	
alimenta-se	do	tecido	do	hospedeiro	→	Pouco	antes	de	tornar-se	
adulto	ela	cessa	seu	desenvolvimento	e	encista-se	→	O	
hospedeiro	intermediário	é	comido	pelo	hospedeiro	definitivo	→	
Indivíduos	se	ficam	a	parede	do	intestino	do	hospedeiro	
definitivo	utilizando	a	probóscide	espinhosa
FILO	CYCLIOPHORA
PRINCIPAIS	CARACTERÍSTICAS
•	Acelomados
•	Protostomados
•	Microscópicos
•	Possui	uma	única	espécie	Symbion	pandora
HABITAT:	Vivem	como	comensais	nas	peças	bucais	de	
crustáceos	decápodes	marinhos	no	Hemisfério	Norte
ESTRUTURA	CORPORAL
ESTÁGIO	ALIMENTAR	→	Estágio	dominante.	Séssil	e	
apresenta	uma	coroa	de	tentáculos	em	forma	de	funil	com	a	
água	passando	da	base	para	as	pontas	dos	tentáculos	e	
ânus	externo	a	coroa	de	tentáculos.	Apresenta	ainda	um	
pendúculo	com	disco	adesivo	para	fixação	temporária.
MACHO		→	É	pequeno	e	fica	inicialmente,	aderido	ao	estágio	
alimentar.	O	corpo	interno	possui	mesênquima	e	
espermatozóides	em	desenvolvimento.
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Alimentam-se	de	matéria	em	suspensão	
(diatomáceas,	bactérias	e	protozoários)
•	Apenas	o	estágio	alimentar	se	alimenta
ESTÁGIO	ALIMENTAR	→	Possui	tubo	digestivo	
completo,	que	é	continuamente	degenerado	e	
reposto	por	brotamento	interno	(regeneração	
polipóide	típica	dos	briozoários)
MACHOS	→	Não	possuem	tubo	digestivo	e	o	funil	
bucal
REPRODUÇÃO
•	Possui	estágios	reprodutivos	com	fêmeas	e	machos	e	
reprodução	também	assexuada	com	complexos	ciclos	de	
vida
•	O	macho	possui	um	pênis	de	cutícula
As	células	tronco	de	indivíduos	na	fase	alimentar	produzem		
três	tipos	de	larvas:	Pandora	(assexuada),	Prométeus	
(macho	imaturo)	e	Cordóide	(fêmea	fecundada).	Mas	cada	
indivíduo	na	fase	alimentar	só	produz	uma	dessas	larvas.
CICLO	ASSEXUADO	:	Larva	Pandora	vai	se	transformar	em	
indivíduos	na	fase	alimentar.
Desenvolvimento	da	larva	Pandora	no	corpo	do	estágio	
alimentar	→	Larva	escapa	e	fixa-se	no	mesmo	hospedeiro	→	
Desenvolvimento	em	um	novo	estágio	alimentar
CICLO	SEXUADO	:	Os	machos	e	fêmeas	são	produzidos	
assexuadamente	pelos	indivíduos	na	fase	alimentar.
Desenvolvimento	da	larva	Prometeus	no	corpo	do	estágio	
alimentar	→	Saída	da	larva	imatura	→	Larva	assenta	próximo	
e	se	modifica	dando	origem	a	uma	macho	maduro	→	O	
macho	maduro	nada	até	outro	estágio	alimentar	que	esteja	
produzindo	uma	fêmea	madura,	então	fixa-se	a	sua	
superfície	com	um	disco	circular	de	cutícula	→	Saída	da	
fêmea	madura	para	fecundação	→	Fêmea	fecundada	nada	e	
assenta-se	próximo,	então	começa	a	modificar	dando	
origem	a	Larva	Cordóide	que	nada	a	procura	de	uma	nova	
lagosta	(fase	de	dispersão)	→	Na	nova	lagosta	a	fêmea	
assenta-se	e	sofre	metamorfose	em	um	indivíduo	em	fase	
alimentar SISTEMA	EXCRETÓRIO
•	Possuem	protonefrídios	(par	de	células-flama)	que	só	é	
encontrado	no	estágio	larval	cordóide.
FILOGENIA
•	Estudos	da	sequência	do	18S	RNA	ribossômico	sugere	uma	
relação	com	os	rotíferos	e	acantocrfálos
•	Às	vezes	é	agrupado	como	Gnathifera
FILO	GASTROTRICHA
CARACTERÍSTICAS	GERAIS
•	Epiderme	parcialmente	celular	e	parcialmente	sincicial
•	Tubos	adesivos
HABITAT	:	Pequenos	animais	marinhos	e	de	água	doce	que	
vivem	em	espaços	intersticiais	dos	sedimentos	e	dos	
detritos.	Encontrados	em	poças,	lagos	e	na	faixa	intertidal.
CLASSE	MACRODASYIDA
HABITAT:	Ambiente	marinho
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	A	faringe	abre-se	para	o	exterior	através	de	um	par	de	
poros	(poros	faríngeos)
SISTEMA	EXCRETOR
•	Possui	vários	pares	de	protonefrídios	na	superfície	ventro-
lateral	do	animal
CLASSE	CHAETONOTIDA
HABITAT	:	água	doce	e	ambiente	marinho
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Epiderme	pode	ser	revestido	por	escamas
SISTEMA	EXCRETOR
•	Possui	um	par	de	protonefrídios	na	superfície	ventro-
lateral	do	animal
REPRODUÇÃO	:	O	sistema	reprodutor	masculino	de	animais	
de	água	doce	degenerou-se	e	funcionalmente	todos	os	
indivíduos	são	fêmeas	e	reproduzem-se	
partenogeneticamente.
ESTRUTURA	CORPORAL
•	Geralmente	possuem	uma	bifurcação	na	extremidade	
posteiror	a	qual	existe	um	órgão	adesivo,	que	ajuda	o	
animal	a	se	fixar	no	substrato
•	Presença	de	tubos	adesivos	na	epiderme	(anteriores,	
laterais	e	posteriores)
PAREDE	DO	CORPO	:	Composta	de	uma	cutícula	externa,	
uma	epiderme	e	faixas	subjacentes	de	fibras	musculares	
longitudinais	e	circulares.
LOCOMOÇÃO	:	Através	de	cílios	ou	movimentos	musculares
NUTRIÇÃO	E	DIGESTÃO
•	Alimentam-se	de	pequenas	partículas,	vivas	ou	mortas,	
como	bactérias,	diatomáceas	e	pequenos	protozoários,	que	
são	sugados	para	a	boca	através	de	uma	ação	de	
bombeamento	da	faringe	ou	são	dirigidos	para	dentro	
através	de	cílios	bucais
•	A	boca	abre-se	diretamente	na	faringe	bem	muscular,	um	
tubo	alongado	que	pode	ter	de	uma	a	quatro	protuberâncias.
SISTEMA	NERVOSO
•	Consiste	em	dois	gânglios	na	região	cerebral,	um	de	cada	
lado	da	faringe.
•	Os	orgãos	sensorias	são	estruturas	na	região	da	cabeça
REPRODUÇÃO
•	Monóicos
•	Desenvolvimento	direto
•	Produzem	dois	tipos	de	ovos:	um	dormente	ou	de	repouso,	
que	pode	resistir	à	dissecação	e	a	baixas	temperaturas,	e	
outro	que	eclode	entre	1	e	4	dias	após	a	desova.

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