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Ficha Resumo Livro Economia Brasileira Cap 1 e 2

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ANDRADE, Antonio Carlos de. Economia Brasileira. Teresina – PI: EDUFPI/UAPI, 2010. 272 p.
Os capítulos 1 e 2 desta obra narram os acontecimentos responsáveis pela formação econômica do Brasil desde o início de sua ocupação pelos portugueses - que foram, de certa forma, forçados a colonizar a nova terra – até o desenvolvimento da cultura do café no Brasil.
O primeiro capítulo discorre sobre os acontecimentos que obrigaram Portugal ocupar e explorar a nova terra descoberta, pois até ali a coroa portuguesa não tinha motivo para fazê-lo pois detinham o controle da comercialização das especiarias, que era mais lucrativo. No entanto, Portugal começou a sofrer pressão de outros países que queriam invadir o Brasil. Com poucos recursos, Portugal ocupou e explorou a colônia implantando as Capitanias Hereditárias onde cujos donatários passaram a produzir açúcar, pois já tinham experiência com essa atividade e com a condição de comercializar somente com a metrópole. Para isso, foi necessário financiar a sua produção e comercialização, além de retroagir e implantar a escravidão, inexistente já há muito tempo na região europeia.
A produção açucareira foi muito rentável, não para a colônia, mas para a metrópole e mais ainda para seus financiadores. No auge da produção, holandeses e espanhóis travaram lutas pelo controle do açúcar. Os holandeses conseguiram dominar quase todo o nordeste onde ficaram instalados durante 25 anos, período em que adquiriram experiência e estabelecerem uma indústria concorrente no Caribe. Fato que iniciou a decadência o açúcar brasileiro.
Esse capítulo também retrata o desenvolvimento da pecuária no sertão nordestino rico em, água, onde vaqueiros ocuparam as terras entrando em conflitos com os índios ali existentes e desenvolveram a pecuária em larga escala e com mão de obra escrava.
Fala vagamente da época da mineração no Brasil e do acordo firmado entre Portugal e Inglaterra o qual favorecia muito mais a economia inglesa do que a Metrópole ou a Colônia. Além disso, a Inglaterra começou a pressionar o Brasil para suspender o tráfico de escravos.
O segundo capítulo aborda a fuga da Família Real para o Brasil enquanto tropas francesas invadiam Portugal. A Capital é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro onde muitas residências foram confiscadas para abrigar os membros da corte e da Família Real. A Colônia agora passa a status de Reino e é contemplada com vários benefícios dentre eles a criação do Banco do Brasil e de vários cursos universitários, Bibliotecas, Escola de Belas Artes, a imprensa e a liberdade industrial a todo o país, antes proibida. Em 1821 D. João volta à Portugal levando todo o dinheiro do banco e do erário público deixando o Brasil em maus lençóis. D. Pedro se torna Príncipe Regente. O Brasil voltaria à condição de colônia e os Portugueses exigiam a volta de D. Pedro que recusou-se a partir e deixou claro com o “Dia do Fico” que não se submeteria às ordens da Coroa e substituiu os comandantes das tropas, que antes eram portugueses por generais brasileiros de sua confiança.
O grito da independência não bastou para que o território brasileiro se tornasse totalmente independente, muito sangue ainda foi derramado inclusive em solo piauiense na Batalha do Jenipapo, pois D. João VI pretendia ficar ainda com as terras do Pará, Maranhão, Piauí e Ceará, por serem detentoras de riquezas na época.
O Capítulo 2 da obra em questão narra com riqueza de detalhes todos os acontecimentos durante o derramamento de sangue na Batalha do Jenipapo. Após a batalha no Piauí, Fidié, comandante das tropas portuguesas, foi preso e mandado de volta para Portugal. Com a morte de D. João VI, D. Pedro assumiu o trono português e abdicou do trono brasileiro em favor de seu filho D. Pedro II com apenas 5 anos de idade. Governou o Brasil a Regência Trina e em seguida, a Regência Una.
Surgiu no sertão nordestino a cultura algodoeira, o que deu um novo fôlego à economia brasileira e logo depois a cultura do café na região sudeste, que abastecia o mercado interno e ajudava a abastecer o mercado externo, assunto que será abordado mais profundamente no Capítulo 3..

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