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Colostro e Imunologia

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“Imunoglobulinas do colostro na imunização de bezerros”
Adam Widmer – 74481
Ana Paula Prueza – 79063
Marina de Freitas Horta – 79032
Maria Luiza Arruda Kneipp – 79016 
Seminário de Curso – Bio 250 
INTRODUÇÃO
Introdução
Placenta do tipo cotiledonada com a barreira inter-hemática do tipo sindesmocorial
	Placentoma = carúncula uterina + cotilédone
Não permite passagem de Ac maternos ao feto durante a gestação
Defesa orgânica  transferência de imunidade passiva via colostro
Sistema Imune do bezerro
Longo período gestacional
Sistema imune formado
Pouco funcional: precisa de tempo para desenvolver
Timo primordial: circulação de cékulas T em baixa quantidade
Células B formadas durante a gestação na medúla óssea
Precisam ser maturadas nos orgãos linfóides secundários
Circulação ineficaz (~4º mês de vida)
Sistema Imune do bezerro
Nascimento: ambiente intrauterino estéril  meio externo
Momento do parto  liberação de corticosteroides e células T supressoras  comprometimento RI na 1ª semana
Incapazes de desenvolver uma RI satisfatória
Imaturidade funcional dos mecanismos de proteção
Tempo necessário para a geração das imunidades: a partir da 2ª semana 
Colonização de órgãos linfoides 
Sistema complemento com baixa eficácia
Absorção de proteínas facilitada: baixa atividade da protease no suco gástrico
COLOSTRO
Composição
Leite
Colostro
Lactose
Gordura
Proteínas
Imunoglobulinas /
anticorpos
0,6 mg/ml
48 mg/ml
Composição
Três importantes imunoglobulinas
IgA
IgG
IgM
10% - Imunidade local do intestino
90% - Imunidade sistêmica
produzidas na glândula mamária
corrente sanguínea para colostro
Qualidade medida por colostrômetro ou imunodifusão radial
20 mg/ml
20 – 50 mg/ml
50 mg/ml
Baixa
Média
Alta
Composição
Outros compostos presentes:
Citocinas (IL-1B; IL-6; TNF-alfa; IFN-gama)
Fatores de crescimento (IGF-1; IGF-2)
Lactoferrina
Lactoperoxidase
Composição
Importância
Colostro bem manejado = saúde
Transferência de imunidade passiva 
Sobrevida do neonato
Produtor economiza em medicamentos
Desmame de animais com maior desempenho
Absorção
Enterócitos → receptores FcRn → endocitose → ducto torácico → corrente circulatória
	Absorção das Imunoglobulinas sem degradação:
	~ 6h → 50%
	~ 8h → 33%
	~ 24h → quase imperceptível
Início: enterócitos não seletivos
Após 24h: início da degradação proteolítica de macromoléculas → baixa absorção das Imunoglobulinas
Principais fatores limitantes na absorção das Ig’s
Idade da mãe
	~ Qualidade do colostro aumenta com o número de lactações
	~ Vacas pluríparas: maior teor de Ig’s séricas
	~ Idade avançada: maior estimulação antigênica 
Principais fatores limitantes na absorção das Ig’s
Manejo
	~ Início da ordenha alguns dias antes do parto: redução dos efeitos de edema no úbere
	~ Concentração das Ig’s no colostro: 3 a 9 dias antes do parto
Capacidade absortiva
~ Diminuição progressiva da capacidade absortiva
~ Aumento da atividade digestiva		
CONCLUSÃO
Colostrode Boa Qualidade
Colostro deMá Qualidade
Colostro amarelo, grosso e cremoso
Maior quantidade de imunoglobulinas
Boaspráticas de manejo
Menor custo da alimentação na fase de cria
Menor gastos com doenças
Redução da idade à primeira cobertura
Bezerro bem nutrido e saudável
Maior rentabilidade ao produtor
Colostro ralo, aguado,branco, com sangue
Menor quantidade de imunoglobulinas
“Leite Sujo”- Contaminação por bactérias
Manejoerrado ( falta de higiene)
Parto em local inadequado
Crescimento prejudicado
Maior custo de criação
Lucro reduzido
Administração de colostro aos bezerros → desenvolvimento de imunidade passiva
 Tempo → aspectos digestivos que vão se desenvolvendo no bezerro a partir do nascimento
 Quantidade ideal → de acordo com o peso do bezerro
Colostragem correta → manejo básico e fundamental dos bezerros recém-nascidos
 		- garante a sanidade;
		- reduz a ocorrência de doenças e mortalidade;
		- assegura alta eficiência dos animais. 
Conclusão
AMAMENTE SEU BEZERRO!
Perguntas?
OBRIGADO.
Referências Bibliográficas
SALLES, M. (2011). A importância do colostro na criação de bezerras leiteras. Pesquisa & Tecnologia , Vol. 8 , nº 66
MARQUES, E. C. (2012). Avaliação clínicada substituição do leite materno por colostro diluídos na alimentação de bezerros holandeses nos primeiros 60 dias de vida. 
SILPER, B. F. .Avaliação da qualidade do colostro e transferência da imunidade passiva em animais mestiços Holândes Zebu. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., Vol. 64 , nº 02, p.281-285, 2012
MADUREIRA, K. M. (2011). Citocinas IL-1B, IL-6, TNF-alfa e IFN-gama no sangue e no colostro de fêmeas bovinas da raça Holandesa. Importância na transferência da imunidade passiva. 
YANAKA, R. (2012). Período de absorção intestinal de macromoléculas em cabritos recém-nascidos após a ingestão de colostro bovino.

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