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Aula_08 fundamentos serviço social

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Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social
Vânia Cláudia Spoti Caran
Aula 8
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Conteúdo
Unidade 4
4.4 O Serviço Social: A questão Social início 
do século XX.
 
4.5 A influência do catolicismo . 
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O Serviço Social se constituirá através de frações da classe burguesa que agirão por intermédio da Igreja Católica e posteriormente pelo conjunto das classes dominantes.
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1917/1920
Entre os anos de 1917/1920 o ANARQUISMO (tendência política trazida pelo operariado europeu do Brasil) enquanto força política-ideológica, é presente no cenário brasileiro. 
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Sobre o Anarquismo!
Escritor Anarquista Tostoi (Russo)
Domínio público 
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A densidade das manifestações tornou visível para a burguesia, a organização dos trabalhadores na luta pela melhoria das condições de vida e trabalho.
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Entre as décadas de 1910/1920, o proletariado (predominantemente de origem europeia; italianos, alemães, portugueses...) encontra-se ainda numericamente fragilizado; em sua grande maioria, é o trabalhador oriundo do campo que vem “engrossar” essa nascente classe. 
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O perfil ideológico desses ex-campesinos – agora trabalhador urbano – em nada lembra a identidade dos trabalhadores imigrantes no que se refere a sua história de lutas na Europa.
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A Burguesia (sua fração industrial) utilizava a estratégia de negar as reivindicações do proletariado; desrespeitando os acordos e utilizando o aparato policial no enfrentamento das manifestações dos trabalhadores.
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A tática de alguns empresários apontou para a construção de uma política assistencialista: as vilas operárias, as creches, as escolas, no entanto, havia rebaixamento salarial, controle de tempo “livre” do trabalhador e um condicionamento do bom comportamento para acesso a esses salários indiretos.
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O objetivo dessas estratégias era o de aliar o controle sociopolítico ao incremento da produtividade, através do aumento da taxa de exploração. Não há nenhum sentido de redistribuição nessa política e sim, o intuito de melhorar as condições gerais de acumulação capitalista.
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4.5 A influência do Catolicismo
É importante considerar a estreita relação existente entre a hierarquia católica com Roma (Papa) e a influência dos E.U.A. com essa hierarquia central. Alguns aspectos podem ser apontados como condicionadores do movimento de reação da igreja católica.
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A Reforma Protestante
A reforma protestante nos países da Europa; a perda de sua hegemonia no que se refere a visão de mundo; preocupação com a ideologia anarquista/comunista que se propagava no meio operário.
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Recatolização da Nação
Será a partir destes aspectos que se dará o movimento de “recatolização da nação”: a Igreja começa a ter uma preocupação em assumir uma intervenção face à questão social; vale a pena ressaltar o estreito colaboracionismo entre Igreja Católica brasileira e as autoridades constituídas.
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Crise mundial de 1929
No início dessa década e a partir da crise mundial de 1929, começa a ocorrer uma nova configuração política onde a burguesia agrária – apesar de continuar a ter o peso na economia, começa a perder poder político-econômico.
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Como se dá a resposta da Igreja aos problemas sociais?
Através da formulação de uma via cristã corporativa para a harmonia e progresso da sociedade: Deus é fonte de toda justiça, e apenas uma sociedade baseada nos princípios da cristandade pode realizar a justiça social.
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A visão de sociedade que a Igreja assume
A visão de sociedade que a Igreja assume, sofre influência direta da perspectiva positivista, ou seja, é visualizada enquanto um todo unificado através das conexões através das tradições, dogmas e princípios morais de que ela é depositária. Indivíduos e fenômenos sociais coexistem.
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Objetivo da Igreja:
Recuperar o proletariado da influência de ideologias exóticas (postura anticomunista); ordenar as relações de produção e harmonizar as classes em conflito.
Desde a caridade estamos sobre a influência da igreja historicamente. 
Historicamente a Igreja
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O Discurso
O Discurso caracterizava-se por ser doutrinário e moralista, ou seja, os profissionais assumiam uma outra postura de conhecimento e decisão sobre o que era melhor para o outro; o julgamento moral tem por base o esquecimento das bases materiais das relações sociais.
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Referências
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Referências
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SANTOS, JMacCT. Centralidade do trabalho e crise do emprego: Da história à crítica. Acesso: [26 dez 2012] em: http://www.unicamp.br/cemarx/ANAIS%20IV%20COLOQUIO/comunica%E7%F5es/GT3/gt3m2c3.pdf
SILVA, RNB; GARCIA, MF. A centralidade do trabalho no capitalismo contemporâneo. XI Encontro Anual de Iniciação Científica, 1 a 4/10/2002, Maringá, PR
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Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social
Vânia Cláudia Spoti Caran
Atividade 8
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Vídeo
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