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Microeconomia Parte 1

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ECONOMIA
Introdução à Economia
Direito – Ulbra
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Elasticidades
O que é um elástico?
Algo que é capaz de retornar a sua forma primitiva depois de ser comprimido ou de ser esticado. Flexível.
Segundo a lei da demanda, quando o preço aumenta, a quantidade demandada diminui. Mas essa informação, por si só, não traz os impactos de uma variação de preços sobre todos os tipos de bens.
Por exemplo, sabemos que quando o preço da gasolina ou do sal aumenta, as pessoas comprarão uma menor quantidade. Porém, a redução na quantidade demandada da gasolina será maior do que a redução observada na demanda por sal, certo?
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Elasticidades
Esses bens possuem curvas de demanda com elasticidades distintas, ou seja, curvas de demanda que possuem flexibilidade diferentes.
Assim, podemos dizer que a elasticidade de uma curva está associada à resposta que o agente dá quando o preço de determinado bem aumenta ou diminui.
curva de demanda da gasolina é muito mais flexível que a curva de demanda do sal: uma vez que o preço da gasolina aumenta, eu posso, facilmente, trocar gasolina por álcool. No caso do sal, a coisa não é tão simples assim já que se o preço do sal aumentar eu não tenho outro bem próximo para trocar.
Quanto mais flexível a curva de demanda, mais elástica ela será!
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Elasticidade-preço da Demanda
Avalia a sensibilidade da demanda de um bem com relação a mudanças nos seus preços
QD é a quantidade demandada,
P é o preço do bem,
Q é a variação da quantidade demandada,
 P é a variação ocorrida no preço
Assim, a elasticidade-preço da demanda mostra qual o impacto proporcional na quantidade demandada que ocorre devido à variação de, por exemplo, 1% nos preços
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Elasticidade-preço da Demanda
Exemplo: Digamos que para um determinado bem, a demanda de mercado era de 1000 unidades enquanto seu preço era igual a $10, e que devido a um aumento em $5 no seu preço, a demanda se reduza para 800. Nesse caso temos que a elasticidade desse bem será de:
Elasticidade preço menor que -1, demanda elástica (sensível ou flexível);
Elasticidade preço igual a -1, demanda de elasticidade unitária;
Elasticidade preço maior que -1, demanda inelástica (insensível ou inflexível).
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Elasticidade-preço da Demanda
Também é bastante comum encontrar o valor da elasticidade-preço da demanda em módulo. 
Demanda elástica quando o seu valor em módulo é maior que 1;
Unitária, quando o valor é igual a 1;
Inelástica quando seu valor em módulo é menor que 1.
Logo, ainda considerando o valor do exemplo anterior, -0,4, tomando o valor em módulo, temos que |-0,4| = 0,4. Assim, de acordo com o quadro acima, temos que a demanda é inelástica!
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Elasticidade-preço da Demanda
Demanda infinitamente elástica X Demanda infinitamente inelástica
Demanda infinitamente elástica: uma pequena variação nos preços leva a uma imensa variação na quantidade demandada.
Demanda infinitamente inelástica: por mais que existam variações nos preços, a demanda se mantém inalterada.
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Elasticidade-preço da Demanda
Quanto mais inelástica for uma curva, independentemente da variação no preço, a quantidade demandada será exatamente a mesma. Já no caso da demanda elástica, mesmo uma variação muito pequena de preços, levará a uma variação imensamente grande na quantidade demandada.
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Elasticidade-preço da Demanda
Quanto mais horizontal for a curva, mais elástica ela será! Quanto mais vertical for, mais Inelástica será!
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Exercícios
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Exercícios
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Exercícios
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Exercícios
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Exercícios
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TEORIA DA FIRMA
Produção
O que é tecnologia?
Meios técnicos utilizados na produção de bens e serviços.
Relação entre crescimento e industrialização: melhora nas técnicas dentro de uma indústria promove um maior acesso a bens com menor preço → ganho de desenvolvimento e bem estar dentro na economia.
Em uma empresa, a tecnologia é representada de forma simplificada pela função de produção.
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TEORIA DA FIRMA
Os insumos entram dentro de uma empresa e são transformados em bens que podem ser produtos ou serviços.
Mas o que são insumos, fatores de produção, e de que forma são transformados em bens ou serviços?
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INSUMOS
Também denominados por inputs, são todos os bens ou serviços utilizados em um processo para a produção de outros bens ou serviços. 
Matérias-primas;
Bens intermediários;
Fatores de produção:
Terra
Capital (físico)
Trabalho
Se diferenciam dos demais insumos porque podem ser reutilizados durante o processo produtivo
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FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
Representação matemática da tecnologia, relacionando a quantidade produzida com a quantidade necessária dos insumos:
Q = f (Insumos)
Q = 2L
Q = K2L
Q = 2K + 0,5L +3T
Onde:
Q é a quantidade produzida
K é a quantidade de capital
L é a quantidade de trabalho
T é a quantidade de terra (ou recursos naturais).
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FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
A função de produção mostra que a firma pode aumentar sua produção se, por exemplo, empregar mais trabalhadores.
Mostra, ainda, que podem existir diferentes combinações de quantidades de insumos com as quais a firma seria capaz de ter o mesmo volume de produção
Por exemplo, na segunda função listada (Q = K2L)
2 unidades de capital e 4 unidades de trabalho produzem 16 unidades do produto
1 unidade de capital e 16 de trabalho também.
Como a firma escolhe então a quantidade de cada insumo?
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FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
As firmas avaliam a importância de cada insumo no processo produtivo para determinar a quantidade que utilizarão.
Como forma de mensurar essa contribuição, usa-se as medidas de produção: produto total, produto médio e produto marginal.
O produto total é a quantidade total produzida a partir da quantidade utilizada dos insumos.
O produto médio mostra a contribuição média em termos de produção de cada unidade do insumo em análise. É feita separadamente para cada insumo: PME = Q / I
Produto marginal: o quanto a variável explicada aumentaria (ou se reduziria) caso a variável explicativa aumentasse em uma unidade, com tudo o mais constante: PMg = Q/I
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FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
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ESTRUTURAS DE MERCADO
Concorrência Perfeita
Monopólio
Concorrência Monopolista
Oligopólio
Eficiência e Competição nos Mercados
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CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
Tipo de mercado caracterizado pela presença de uma grande quantidade de firmas e consumidores
Cada um deles é muito pequeno no mercado, a ponto de não poder influenciá-lo sozinho
A decisão de nenhum dos agentes é capaz de, por si só, alterar a quantidade ou o preço de equilíbrio.
Se, por exemplo, uma firma decide aumentar sua produção em certa quantidade, isso não implica em um aumento significativo da oferta capaz de alterar os preços e deslocar a curva de oferta do bem para a direita.
O mesmo vale para os consumidores: caso apenas um deles aumente sua demanda, isso não se reflete em um aumento significativo em termos de demanda de mercado.
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CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
O bem comercializado não possui diferenciações, ou seja, há apenas um bem homogêneo produzido por todas as empresas.
Não há motivos para que um consumidor prefira uma determinada firma, a não ser pelos preços ofertados.
Outra característica do mercado em concorrência perfeita diz que todos os consumidores e firmas possuem todas as informações relevantes.
Todos os consumidores conhecem perfeitamente o produto e o preço operado no mercado. Essas características implicam que as firmas devem aceitar esse preço quando forem comercializar sua produção.
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CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
Devido a essas características, o preço de mercado não pode ser alterado pela decisão individual de uma das firmas, ou de um dos consumidores.
A firma deve aceitar o preço como dado, pois não terá sucesso se vender a um preço mais alto.
Assim, a demanda individual com a qual cada empresa se depara é representada por uma linha horizontal na altura do preço de mercado, uma curva de demanda perfeitamente
elástica.
Cabe à firma determinar a quantidade que pode tornar seu lucro mais alto possível.
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CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
Note que a demanda de mercado na concorrência perfeita possui inclinação negativa, enquanto que a demanda com a qual cada empresa se depara é perfeitamente elástica!
O que acontece quando os preços aumentam?
As pessoas reduzem o seu consumo agregado → Nesse caso, podemos dizer que a demanda de mercado é negativamente inclinada.
Mas o que dizer da demanda de cafezinho do Sr. José? Se ele aumentar o preço do café, as pessoas não mais comprarão dele, mas do Sr. João que continua vendendo pelo preço de mercado. Pode-se então dizer que a demanda com a qual o Sr. João se depara é infinitamente elástica.
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CONCORRÊNCIA PURA OU PERFEITA
Considerando o fato da demanda perfeitamente elástica p/ a firma individual, em concorrência perfeita, a receita marginal de todas as firmas é exatamente o preço.
Em outras palavras, a receita marginal em concorrência perfeita é igual ao preço de mercado.
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MONOPÓLIO
Em termos de competitividade entre firmas, o extremo oposto da concorrência perfeito é a estrutura de mercado denominada por monopólio.
Enquanto na concorrência pura há um número muito grande de firmas, de modo que nenhuma delas possui poder sobre o mercado, no monopólio há apenas uma firma que produz um produto muito diferenciado e que, por isso, tem poder de influenciar o preço e a quantidade de equilíbrio.
Outra característica do monopólio é a presença de barreiras à entrada de novas firmas no mercado.
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MONOPÓLIO
Barreiras à entrada:
Custos elevados para a firma operar;
Economias de escala, somente a um elevado volume de produção a firma pode reduzir custos e obter lucro;
Exclusividade na obtenção de insumos;
Segredos comerciais.
Um monopólio que existe devido à existência de economias de escala é denominado de monopólio natural, pois se deve à natureza de sua atividade, ou seja, à tecnologia existente para produzir. Um exemplo de monopólio natural são as distribuidoras de energia no Brasil, para as quais o governo concede o direito de explorar exclusivamente esse mercado, pois devido ao elevado custo da atividade, a competição não incentivaria a entrada das firmas nesse mercado.
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MONOPÓLIO
Empresas monopolistas também pretendem produzir a fim de maximizar seus lucros. Na concorrência perfeita a receita marginal é sempre igual ao preço, mas isso não é observado no monopólio.
Como a firma monopolista é a única que produz um determinado bem, qualquer mudança em seu volume de produção é significativa dentro do mercado, de modo que implicará em uma mudança nos preços devido à atuação das forças de oferta e demanda.
Para vender uma maior quantidade, a firma monopolista sabe que precisará reduzir o preço – lembre-se da Lei da Demanda, e perceba que o monopolista enfrenta a demanda de mercado, não uma demanda infinitamente elástica, como no caso da concorrência perfeita.
Então, essa firma deve determinar a quantidade em conjunto com o preço que a permite alcançar o maior lucro possível.
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MONOPÓLIO
A receita marginal é uma curva mais inclinada que a curva de demanda, e se situa abaixo dessa. A firma produzirá a quantidade na qual a curva de receita marginal se cruza com a curva de custo marginal, ponto no qual são iguais. Para essa quantidade, o preço que será cobrado é aquele que está de acordo com a função da demanda, ou seja, ele é o máximo para que essa quantidade seja consumida.
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MONOPÓLIO
Assim, o preço que vai vigorar no mercado é maior que o custo marginal da firma.
A diferença entre o preço de mercado em monopólio e a custo marginal da firma é o markup (do inglês marcar acima).
O markup é uma medida do poder que a firma tem no mercado, quanto maior o markup, maior a capacidade da firma de interferência.
Percebe-se que, agindo dessa forma, a firma monopolista consegue capturar parte do excedente que o consumidor teria caso o mercado fosse de concorrência perfeita.
Contudo, uma parte do excedente será perdida, pois a quantidade produzida será menor – a chamada perda de peso morto.
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MONOPÓLIO
Essa ineficiência do monopólio pode ser reduzida, ou até eliminada, se o monopolista for capaz de discriminar preços, ou seja, cobrar um preço diferente pelo seu produto para cada consumidor.
Existem três tipos de discriminação de preços:
A discriminação de preços de primeiro grau é aquela na qual a firma monopolista consegue cobrar um preço diferente a consumidores diferentes e por unidades diferentes. Nessa situação, cada unidade é vendida pelo preço máximo que o consumidor estaria disposto a pagar e a firma monopolista teria capturado todo o excedente do consumidor. Para compreender essa situação, imagine um leilão em que quando a firma oferece a primeira unidade, o consumidor que tem mais condições e vontade de adquiri-la irá efetuar a compra ao preço máximo que estaria disposto, depois a firma repetiria para as demais unidades. Como a firma monopolista captura todo o excedente do consumidor, ela é capaz de produzir a mesma quantidade que seria obtida no equilíbrio competitivo e não haveria perda de peso morto. Também chamada de discriminação perfeita de preços, mas é praticamente inviável na realidade,
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MONOPÓLIO
Existem três tipos de discriminação de preços:
Na discriminação de preços de segundo grau, a firma monopolista vende quantidades diferentes do produto a preços diferentes, uma discriminação chamada de discriminação por pacote. Esse tipo de discriminação é mais fácil de ser observada, como, por exemplo, promoções do tipo “leve três e pague dois” ou descontos por quantidades (“10% de desconto a partir da quinta unidade”)
Na discriminação de preços de terceiro grau, a firma monopolista cobra preços diferentes a grupos de pessoas que diferem com relação a alguma característica especial. Dessa forma, a firma é capaz de aumentar sua lucratividade, pois incentiva o consumo na categoria onde o consumo seria reduzido se o preço fosse maior. Um exemplo comum desse tipo de discriminação ocorre em cinemas, teatros e sistemas de transporte coletivo, em que os estudantes pagam metade do preço. Para determinar o quanto produzir, o monopolista estuda uma curva de demanda diferente para cada grupo.
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CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA
Monopólio e concorrência perfeita estão em extremos opostos quando se trata da competição entre as firmas.
Talvez por se tratarem de situações extremas é difícil encontrar muitos exemplos de mercados com suas características na prática.
No entanto, existem estruturas de mercado intermediárias, que possuem características comuns tanto com o monopólio, como com a concorrência pura.
A concorrência monopolista recebe esse nome pelas características expostas a seguir.
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CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA
Há um grande número de compradores e vendedores;
As firmas têm pouca influência sobre o preço;
As firmas produzem bens diferenciados, mas que são substitutos próximos entre si;
Existem algumas barreiras à entrada no mercado, devido, principalmente, à diferenciação do produto e do acesso à tecnologia;
Alguns mercados com essas características são o mercado de cremes dentais, artigos de perfumaria, cervejas e fast-food.
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CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA
Em termos de determinação de quantidade e preço, como cada firma produz um produto diferenciado, ela enfrenta uma curva de demanda própria.
Essa demanda é negativamente inclinada como no monopólio, porém bastante elástica (quase horizontal) devido à concorrência das demais, de modo que o seu markup é reduzido.
As firmas em concorrência monopolista podem aferir lucro maior no curto prazo, quando algumas barreiras ainda impedem a entrada de novas firmas.
Contudo, no longo prazo, essas barreiras tendem a ser superadas e com novas firmas no mercado, a demanda daquelas que já existiam deve diminuir, e consequentemente o seu lucro também diminui.
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OLIGOPÓLIO
É uma estrutura provisória entre o mercado em
concorrência monopolista e o monopólio.
Caracterizada principalmente por apresentar um número bastante reduzido de firmas que podem produzir produtos idênticos ou diferenciados.
Alguns exemplos de mercados oligopolistas são:
Construção civil, automobilístico, farmacêutico, mineração, aviação, comunicação e bancário.
Por haver poucas firmas em um mercado oligopolista, cada empresa sabe que ela e suas rivais possuem algum poder de mercado.
Por isso, as decisões de cada uma delas serão feitas considerando o comportamento das demais.
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OLIGOPÓLIO
Por exemplo, uma firma sabe que se ofertar uma grande quantidade pode forçar uma redução do preço. Mas, a firma também sabe que se decidir ofertar pouco pode perder mercado para alguma rival. 
No oligopólio as decisões estratégicas, e o conhecimento dos rivais são fatores importantes para a decisão das firmas.
Se existir uma firma líder de mercado, ela possuirá vantagens em relação às demais.
Isso ocorre porque uma firma que possui maior poder de mercado sabe que suas decisões são relativamente mais importantes para a determinação do preço e da quantidade de equilíbrio. Desta forma, essa firma atua de modo a garantir sua liderança e lucro.
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OLIGOPÓLIO
Uma característica adicional de mercados oligopolistas é a rigidez dos preços.
Isso ocorre por que se uma das firmas decide produzir mais, reduzindo o preço, será copiada pelas demais de modo que não conseguirá aumentar sua parcela de mercado.
Por outro lado, se a firma decide operar com um preço maior, ela não será copiada pelas demais, e perderá significativa parcela do mercado.
Em mercados oligopolistas há um incentivo para a formação de cartéis e trustes.
Um cartel é uma acordo explícito ou implícito para, principalmente, fixação de preços ou cotas de produção, e um truste é a fusão entre firmas ou a incorporação de uma firma por outra em um mesmo setor de atividades. Nos dois casos, as firmas atuam cooperativamente com o objetivo de eliminar a concorrência e aumentar os lucros.
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OLIGOPÓLIO
Como essas formas de atuação, em geral, prejudicam os consumidores e são ineficientes (a quantidade produzida se reduz), os governos têm atuado para impedir a formação de cartéis e regular as fusões.
No Brasil, por exemplo, o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) coordena a política do país de defesa à concorrência.
Além da atuação dos governos, outros fatores dificultam a formação de cartéis.
Por exemplo, uma firma com maior parcela de mercado (ou que tem menores custos de produção) tem pouco incentivo para entrar em um cartel com outras firmas menores (ou que possuem custos maiores).
Outra dificuldade do cartel surge quando não existem formas de punir as firmas que não cumprem com o que foi acordado, haverá sempre um incentivo para burlar o cartel para benefício próprio.
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