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Relatório de Soldagem Processo eletrodo revestido

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
SOLDAGEM
Relatório de Soldagem Processo Eletrodo Revestido
Lucas Lau Piccoli
PROFESSOR: José Navajas Fazzi
Porto Alegre, 22 de Outubro de 2015.
Introdução:
O processo de soldagem com eletrodo revestido é um processo de soldagem com eletrodo consumível de material semelhante ao metal base, que é feito com adição de metal do eletrodo revestido, protegido por um revestimento que envolve o eletrodo. A fonte utilizada é uma fonte trifásica 220V com regulagem de corrente e um porta-eletrodos com diferentes ângulos de fixação de eletrodo. É necessária também a utilização de EPI, sendo estes um elmo para soldagem com filtro UV regulável, jaqueta de couro e luvas de couro.
Procedimentos:
2.1- Preparação da Peça:
Para o processo de eletrodo revestido não é necessária uma preparação da peça tão exigente quanto o processo TIG. Para limpar a peça e eliminar os possíveis óxidos em sua superfície deve-se escovar a superfície da peça utilizando uma escova de aço afim de deixa-la sem a aparência de oxidação na parte a ser soldada e para posicioná-las na posição correta de soldagem pode-se deixar uma peça em cima da mesa e a outra sobre o extremo da primeira peça encostada em um tijolo, ou utilizar um gabarito para que as peças fiquem perpendiculares na posição correta de soldagem.
2.2- Parâmetros de Solda: 
	Nesta parte é selecionada a corrente da máquina de solda. A corrente é selecionada de acordo com a especificação do eletrodo, a sua nomenclatura AWS está em uma tabela em que indica a corrente necessária, neste caso o eletrodo utilizado foi o E 6013 com 3,25mm de diâmetro e 350mm de comprimento. Para definir os parâmetros de trabalho deve-se utilizar uma peça de sucata para testes, alterando os parâmetros até que a condição certa seja encontrada. Neste processo a tensão não é controlada pelo operador e a fonte de solda fornece corrente contínua com o eletrodo ligado ao polo positivo e a mesa de solda ligada ao polo negativo.
	A corrente utilizada foi na faixa de 90 a 140A, como estabelecido pela tabela.
2.3- Eletrodo:
	O eletrodo utilizado é o E 6013, que é um eletrodo rutílico, identificado pela cor branca em sua extremidade que é afixada no porta-eletrodo. Este contém um grande percentual de dióxido de titânio (rutilo - TiO2) em seu revestimento. Eles são projetados para ter um arco de baixa penetração, permitindo que metais de pequena espessura sejam soldados sem furar a peça. O revestimento contém compostos de potássio suficientes para estabilizar o arco na soldagem com corrente alternada (CA). O eletrodo produz escórias predominantemente formadas por dióxido de silício (areia, sílica, SiO2) e apresenta um comportamento ácido.
2.4- Solda:
Primeiramente, as peças são escovadas e posicionadas no gabarito para que fiquem na posição final desejada da peça. A máquina é ligada e para inicio do arco elétrico se raspa o eletrodo na superfície da peça e se cessa o contato com a peça deixando o eletrodo com uma distância de 1mm da peça, esta distância se chama de comprimento de arco, com o arco aberto se acerta o ângulo de trabalho, que foi de 90°. Para o cordão abranger a junta inteira o arco deve passar por cima do local onde as duas peças se encontram. Após a soldagem das peças é necessária a retirada de escória de cima do cordão de solda e escovar a peça, a retirada da escória é feita com um picador, “martela-se” a escória com o picador, destacando facilmente a escória, e após escova-se a peça para retirar o que sobra, deixando somente o cordão.
Problemas:
Os problemas encontrados nessa prática foram em relação a abertura do arco, conseguir completar o cordão com um eletrodo e fazer um cordão com mais de um eletrodo. 
Na abertura do arco o eletrodo colava-se na peça caso a distância entre o eletrodo e a peça fosse muito pequena, extinguindo o arco. Após abrir o arco e começar o cordão, como o eletrodo é consumível, é necessário avançar e abaixar o eletrodo, isto não foi um problema tão considerável já que a distância foi mantida corretamente em quase 100% das peças antes da peça final, o problema maior está relatado no próximo parágrafo.
A velocidade de avanço do eletrodo foi um parâmetro difícil de acertar, muitas vezes o avanço foi muito lento, acabando o comprimento útil do eletrodo antes de o cordão chegar ao final da peça, então era necessário retirar a escória e continuar o cordão com um eletrodo novo até o final da peça. A junta do cordão do segundo eletrodo com o cordão do primeiro foi um empecilho, pois acabava faltando metal depositado neste ponto ou a escória impedia a correta soldagem. O problema foi resolvido com a pratica e aumentando a velocidade de avanço, encontrando uma em que um eletrodo era suficiente para realizar o cordão.
Conclusão:
O processo de eletrodo revestido é um processo que requer muita experiência e conhecimento de soldagem deste tipo de processo para ter um resultado final bom, apesar de ser um processo de fácil execução. Os materiais utilizados são simples e de fácil manuseio. O processo é demorado e o uso de consumível é grande, tornando este processo caro, que é uma desvantagem ao selecioná-lo para alguma operação, porem seus equipamentos são baratos. Notou-se também que, a cada tentativa de fazer a peça, a qualidade da solda era melhor que a anterior devido a prática. 
Referências:
http://www.infosolda.com.br/biblioteca-digital/livros-senai/processos/165-processo-com-eletrodo-revestido-parametros-de-soldagem.html
http://www.esab.com.br/br/pt/education/apostilas/upload/1901097rev1_apostilaeletrodosrevestidos_ok.pdf

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