Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Nilson Bispo Química II Departamento de Química e Ambiental Dúvidas:Sala306 -Lab Tec Ambiental nilson.bispo@gmail.com AULA COMBUSTÍVEIS BIBLIOGRAFIA APOSTILA COMBUSTÍVEIS – QUÍMICA II – Prof César. LIVRO QUÍMICA TECNOLÓGICA (disponível na biblioteca). Todos os combustíveis reagem com um comburente e essas reações são chamadas de reações de COMBUSTÃO. Essas reações têm papel fundamental na vida do homem pois são fontes de energia térmica. Esta energia térmica pode ser transformada em outros tipos de energia e também podem transformar materiais. O que é exatamente combustão? A combustão é um processo exotérmico onde uma substância COMBUSTÍVEL reage com uma substância COMBURENTE. COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS Do ponto de vista tecnológico: COMBUSTÍVEL é todo material capaz de gerar energia, por combustão, de forma econômica. Para que a combustão possa se processar de maneira tecnicamente viável: deve ser conduzida rápida e controladamente; necessário energia de ativação – atingida através da temperatura de ignição. Seleção de um combustível: critérios técnicos; critérios do ponto de vista qualitativo, quantitativo e de mercado. COMBUSTÍVEIS - “ A química que move o mundo” UM BOM COMBUSTÍVEL: possui bom PODER CALORÍFICO ( relação calor produzido/ massa de combustível); baixo nível de impurezas (critério qualitativo); deve ser abundantemente encontrado na natureza (critério quantitativo); deve ser produzido e comercializado a preços razoáveis e competitivos (critérios de mercado) COMBUSTÍVEIS CLASSIFICAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS (quanto ao estado de agregação): COMBUSTÍVEIS CLASSIFICAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS: Renováveis e fósseis COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS carvão mineral carvão mineral Combustível mais usado mundialmente na geração de energia elétrica; Origem: ação química e microbiológica sobre vegetais soterrados, sob pressão. Ao longo de milhares de anos, os vegetais vão sendo degradados, progressivamente, e o carbono vai sendo transformado em carbono elementar: COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS Estágios de formação do carvão mineral ANTRACITO CARVÃO BETUMINOSO LINHITO TURFA VEGETAL COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS Quanto maior for a idade do fóssil, maior é a concentração de carbono e, portanto, melhor a qualidade do carvão; O carvão fóssil é classificado de acordo com a porcentagem de carbono existente. Temos assim a TURFA (com 55 a 65% de carbono), o LINHITO (com 65 a 75% de carbono), a HULHA (com 75 a 90% de carbono), e o ANTRACITO ( com teor acima de 90 % de carbono); À medida que a % de carbono aumenta, diminui-se o teor de umidade, tornando-se o carvão mais interessante para combustão. COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS carvão mineral COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS carvão mineral Análise Imediata: Determinação dos chamados “princípios imediatos”: umidade (U) matéria volátil (MV) cinzas (Cz) carbono fixo (CF) Características de grande utilidade do ponto de vista técnico e comercial. Análise Elementar: Fornece os teores de C, H, O, S, e outros que podem constituir o carvão. Análise Imediata: umidade (U): perda de peso apresentada, quando o material é aquecido a 105°C, aprox. 90 minutos. matéria volátil (MV): perda observada quando o material seco é aquecido a 950°C, durante 5 min, em recipiente fechado. cinzas (Cz): materiais minerais (SiO2, Al2O3, Fe2O3, etc) presentes no material e pode ser determinada através da massa do resíduo final obtido após queima total do combustível sólido, sob T elevada. COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS carvão mineral e hulha Carbono Fixo (CF):Corresponde ao material rico em carbono elementar sendo determinado pela diferença: COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS - carvão mineral ÍNDICE VOLÁTIL ESPECÍFICO (IVE) O IVE de um combustível sólido pode ser calculado, a partir de seu poder calorífico (Q), teor de carbono fixo (CF) e teor de matéria volátil (MV): PODER CALORÍFICO de combustíveis sólidos O poder calorífico é o mais importante parâmetro avaliativo da eficiência de um combustível em termos de sua capacidade específica de geração de energia útil. Ex.: Q = 2500 kcal/kg (Lenha) e Q= 6800 kcal/kg (carvão mineral) ÍNDICE VOLÁTIL ESPECÍFICO (IVE) COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS carvão mineral e hulha Os combustíveis sólidos naturais evoluem da madeira até o antracito, à medida que o seu IVE aumenta. COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS - carvão mineral OBSERVAÇÕES: Os carvões de alta qualidade (antracíticos e betuminosos) possuem poderes caloríficos (Q’) superiores a 7800 kcal/kg; O teor de carbono fixo (CF) aumenta com o estágio evolutivo do carvão (dos linhitos até o antracito), enquanto o teor de matéria volátil (MV) aumenta no sentido contrário. O poder calorífico (Q’) é maior em carvões betuminosos, pois sua matéria volátil (MV) é rica em combustíveis de elevado poder calorífico. COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS - carvão mineral COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS NATURAIS - carvão mineral e hulha Carvão coque: “coqueificação” O coque é obtido pelo processo de “coqueificação”, que consiste, em princípio, no aquecimento a altas temperaturas, em câmaras hermeticamente (exceto para saída de gases) fechadas, do carvão mineral. No aquecimento às temperaturas de coqueificação e na ausência de ar, as moléculas orgânicas complexas que constituem o carvão mineral se dividem, produzindo gases e compostos orgânicos sólidos e líquidos de baixo peso molecular e um resíduo carbonáceo relativamente não volátil. Este resíduo resultante é o “coque”, que se apresenta como uma substância porosa, celular, heterogênea, sob os pontos de vista químico e físico. A qualidade do coque depende muito do carvão mineral do qual se origina, principalmente do seu teor de impurezas. Carvão vegetal: carbonização de lenha O carvão vegetal ou de “madeira” é fabricado mediante pirólise da madeira, isto é, quebra das moléculas complexas que constituem a madeira, em moléculas mais simples, mediante calor. O aquecimento para a carbonização da madeira é feito em fornos de certo modo rudimentares e pouco eficientes, sobretudo no Brasil, pois os subprodutos gasosos e líquidos são perdidos durante o processo. O calor é aplicado à madeira, com ausência de oxigênio, resultando em gases (CO2, CO, H2, etc...), líquidos (alcatrões, ácido acético, álcool metílico) e o resíduo sólido que é o carvão vegetal. COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo: Do latim petra (pedra) e oleum (óleo) Um dos recursos naturais de que a sociedade mais depende. Origem: restos de animais e vegetais que se depositaram no fundo dos mares. Esses materiais, foram cobertos por sedimentos, originando as rochas sedimentares. Abaixo dessas rochas, sob condições altas T e P, esses restos orgânicos sofreram, ao longo de milhares de anos, transformações químicas complexas, formando o PETRÓLEO. O petróleo é sempre uma mistura complexa de diversos tipos de hidrocarbonetos contendo também proporções menores de contaminantes (enxofre -S, nitrogênio - N, oxigênio – O, e metais, como níquel – N, ferro – Fe, Cobre – Cu, Sódio – Na e Vanádio - V). Os contaminantes sulfurados (contém enxofre) causam problemas no manuseio, transporte e uso dos derivados que estão presentes. COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo Matéria orgânica Querogênio Petróleo Gás Aumento de profundidade e Temperatura Processos bacterianos e químicos Rocha geradora Rocha reservatório (Principalmente algas) PARAFÍNICOS NAFTÊNICOS MISTOS AROMÁTICOS Existe predominância de hidrocarbonetos parafínicos (alcanos). Existe predominância de hidrocarbonetos naftênicos. (Cicloalcanos).Possuem misturas de hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos, com propriedades intermediárias, de acordo com maior ou menor percentagem de hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos. Existe predominância de hidrocarbonetos aromáticos. Este tipo de petróleo é raro. Este petróleo produz subprodutos com as seguintes propriedades: Este petróleo produz subprodutos com as seguintes propriedades: Este petróleo produz subprodutos com as seguintes propriedades: - gasolina de baixo índice de octanagem. - gasolina de alto índice de octanagem. - gasolina de alto índice de octanagem. - querosene de alta qualidade. - óleo diesel com boas características de combustão. - óleos lubrificantes de alto índice de viscosidade, elevada estabilidade química e alto ponto de fluidez. - óleos lubrificantes de baixo resíduo de carbono. - não se utiliza este tipo de petróleo para a fabricação de lubrificantes. Produz solventes de excelente qualidade. - resíduos de refinação com elevada percentagem de parafina. - resíduos asfálticos na refinação. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE PETRÓLEO De acordo com a predominância dos hidrocarbonetos encontrados no petróleo cru, este pode ser classificado em: ALCANOS: parafinas Fórmula geral CnH2n+2 Parafinas normais - 15 a 20% em peso de óleo Isoparafinas - cerca de 1% em peso normais (n) iso ramificado H C 3 3 C H 3 C H R 3 C H R R H C 2 H C C H H C 2 R é em geral o radical H C 3 H C 3 CICLANOS: naftênicos Fórmula geral CnH2n contendo um ou mais anéis saturados, são conhecidos como naftênicos por se concentrarem na fração do óleo denominada nafta. Hidrocarbonetos naftênicos - 20 a 40% em peso do óleo Hidrocarbonetos com 1 anel R alquilciclopentanos R alquilcicloexanos R é em geral um CH3 Hidrocarbonetos com 2 anéis tolueno metilnaftaleno C H 3 3 H C dimetilfenantreno tetraidronaftaleno tetraidrofenantreno Monoaromáticos Poliaromáticos Naftênicos aromáticos AROMÁTICOS COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo É uma importante fonte de combustíveis e de matéria-prima da indústria petroquímica ; O petróleo é fundamentalmente composto por hidrocarbonetos; A maioria dos combustíveis de uso rotineiro consiste de misturas de hidrocarbonetos derivados do petróleo. Ex.: gás de cozinha, gasolina, querosene, óleo diesel e óleos combustíveis pesados. finalidade do processamento do petróleo: separar seus diversos componentes. COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo Materiais usados no cotidiano que podem ser obtidos do petróleo COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo Destilação fracionada do petróleo: separar os diversos componentes do petróleo. COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo Frações obtidas da destilação do petróleo Fração Temperatura de Ebulição (°C) Composição aproximada Usos Gás Residual - C1 – C2 Gás combustível Gás liquefeito de petróleo – GLP Até 40 C3 – C4 Gás combustível engarrafado, uso doméstico e industrial. Gasolina 40 – 175 C5 – C10 Combustível de automóveis, solvente. Querosene 175 – 235 C11 – C12 Iluminação, combustível de aviões a jato. Gasóleo leve 235 – 305 C13 – C17 Diesel, fornos. Gasóleo pesado 305 – 400 C18 – C25 Combustível, matéria-prima para lubrificantes. Lubrificantes gasóleo de vácuo resíduo de vácuo 400 – 510 400 a 570 Acima 570 C26 – C38 Óleos lubrificantes carga para craqueamento (gasolina e GLP), ·produção de lubrificantes (sub- produto - parafinas), matéria prima para petroquímica óleo combustível, asfalto (pavimentação e isolamento), lubrificantes de alta viscosidade, coque de petróleo FRAÇÕES BÁSICAS DO REFINO COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo Gasolina: Mistura de hidrocarbonetos (cerca de 100 tipos ); Os HC´s apresentam de 4 a 12 átomos de carbono, apresentando PE entre 30 e 225°C; HC´s presentes: parafínicos, olefínicos, naftênicos e aromáticos; Combustível mais utilizado em veículos automotivos leves. HC´s = hidrocarbonetos GASOLINA Índice octanagem de uma gasolina moléculas de alcanos com cadeia ramificada permitem que se consiga melhor rendimento de um motor a explosão; quando a mistura gasolina e ar é submetida a compressão, pode vir a detonar antes do momento mais adequado, levando a uma queda de rendimento do motor; a detonação, também é conhecida como “batida de pino”, e pode destruir o motor. Quanto maior a octanagem, maior será a resistência à detonação prematura. HC´s com cadeia ramificada e cíclica possuem poder antidetonante maior que alcanos de cadeia não ramificada; COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Gasolina Índice de octanagem de uma gasolina n-heptano=> índice = 0 e isooctano (2,3,4-trimetil- pentano) => índice =100 (arbitrado); Uso de aditivos para aumentar a octanagem, denominados antidetonantes, pois evitam a pré- ignição: Ex.: Brasil: etanol e o MTBE (meti-tercbutil- éter), adicionados à proporção nas proporções de 22 a 25% e de 9 a 11%, em volume, respectivamente. No Brasil, a octanagem é expressa em IAD = Índice Antidetonante (a gasolina comum é especificada também pelo MON – Motor Octane Number). MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA A figura ilustra bem o momento em que surge a vibração de BATIDA DE PINO OU KNOCK MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA http://www.science- animations.com/support- files/engine01.swf MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Motor de 4 tempos – Cliclo Otto Motor de 4 tempos – Ciclo diesel COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Petróleo Óleo Diesel Composição variada em relação aos tipos de hidrocarbonetos constituintes: pela destilação direta, temos o diesel composto de parafinas, naftênicos e aromáticos. No caso de diesel oriundo de craqueamento pode conter também olefinas; Geralmente apresenta hidrocarbonetos de 9 a 20 átomos de carbono. A distribuição de HC´s dessas 04 classes influenciam diretamente as propriedades dos combustíveis; Ex.: a relação C/H, importante para a combustão, é variável, sendo menor em parafínicos e maior em aromáticos. O óleo diesel é utilizado como combustível para motores de combustão interna em que a ignição se faz por compressão, não havendo necessidade de uma centelha; Aplicações dos motores a diesel são variadas: caminhões, ônibus, tratores, equipamento pesado para construção, navios, locomotivas, centrais elétricas e alguns automóveis; Índice de cetano: Para operação satisfatória do motor é necessário que a combustão ocorra, normalmente com um curto atraso na ignição, ou seja, o tempo decorrido entre a injeção do combustível e a sua ignição deve ser o menor possível; Quanto menor o retardo de ignição,mais alto será o índice de cetano do óleo diesel e menor a quantidade de combustível na câmara de combustão quando o ocorrer a ignição. Óleo Diesel Índice de cetano Este atraso é consequência do tempo requerido para que ocorra: pulverização; aquecimento e evaporação do combustível; sua mistura com o ar e finalmente sua auto-ignição. Quanto menor for o atraso melhor será a qualidade de ignição do combustível. A qualidade de ignição do diesel pode ser medida pelo seu número de cetano (NC) ou calculado pelo índice de cetano (IC). O número de cetano é obtido através de um ensaio padronizado do combustível em um motor mono-cilíndrico, onde compara-se o seu atraso de ignição em relação a um combustível padrão com número de cetano conhecido; Combustíveis de referência: n-hexadecano (C16H34) => NC=100 e heptametilnonano (C16H34) => NC= 15 Óleo Diesel COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS Etanol (C2H5OH) Pode ser obtido por vias petroquímica ou fermentativa; A via petroquímica: processo de hidratação catalítica doeteno (C2H4): Via fermentativa: a partir da sacarose de cana-de açúcar: CANAVIAL USINA DE ÁLCOOL Etanol (C2H5OH) O produto da fermentação (mosto fermentado) contém cerca de 12% de etanol. Por destilação desse mosto obtém-se álcool (etanol) hidratado, que é uma mistura azeotrópica de etanol e água, com 95,5% (em volume) de etanol (95,5° GL); O etanol hidratado é empregado como combustível nos motores, segundo o mesmo ciclo termodinâmico dos motores a gasolina ( CICLO OTTO); Apresenta índice de octano (I.O=90), sendo maior que o da gasolina (I.O=75); taxa de compressão (volume útil do cilindro/ volume da mistura explosiva) =12,3 => superior ao desempenho da gasolina comum; Apresenta pode calorífico cerca de 46% em relação ao da gasolina comum; O etanol que é adicionado à gasolina deve ser quimicamente puro (etanol anidro); BIODIESEL Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras. COMBUSTÍVEIS GASOSOS Gases combustíveis são aqueles usados para produzir energia térmica. Os mais usados atualmente são o gás natural (GN), gás liquefeito de petróleo (GLP) e o gás acetileno (empregado nos maçaricos). COMBUSTÍVEIS GASOSOS Gás natural denomina-se gás natural a mistura de gases aprisionada em bolsões no subsolo em algumas regiões; Geralmente aparece junto com o petróleo (evidência de origem comum de ambos); apresenta composição variável (dependo do local onde é encontrado), mas o metano (CH4) é o constituinte em maior proporção. outros componentes: etano (C2H6), propano (C3H8) e pequenas quantidades de butano, metil-butano, CO2, H2S; Poder calorífico: entre 8500 a 12500 kcal/m3 (CNTP); COMBUSTÍVEIS GASOSOS Gás natural Utilizado como combustível, o gás natural proporciona uma queima mais limpa que os combustíveis fósseis tradicionais, “isenta de agentes poluidores”, ideal para processos que exigem a queima em contato direto com o produto final, como, por exemplo, a indústria de cerâmica e a fabricação de vidro e cimento; uso como gás veicular (GNV) , industrial, domiciliar, termelétricas. Transporte: gasoduto, GNL (gás natural liquefeito) através de navios criogênicos e derivados. Gás natural - Usos COMBUSTÍVEIS GASOSOS Gás natural Limites de inflamabilidade: Faixas de valores de porcentagem de volume do gás no ar onde ocorrerá combustão. Abaixo do limite inferior, há insuficiência de combustível para sustentar uma chama e acima do limite superior não há ar suficiente para a combustão. Para o GN: Limite inferior = 4% e Limite superior =14% COMBUSTÍVEIS GASOSOS Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) HC´s que são produzidos durante o processamento do gás natural e refino do petróleo; GLP proveniente de refinarias: maior proporção de propano e propeno e butanos e butenos; fase líquida: facilidade de armazenagem, transporte e manuseio. E ainda ser utilizado sob forma de gás; Larga utilização em aquecimento doméstico e comercial; Poder calorífico da ordem de 26.000 kcal/m3 (CNTP);
Compartilhar