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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP Avenida dos Autonomistas Nº 1325 – Vila Campesina- Osasco, SP. CEP: 06020-015. Telefone: (11) 3699-9000 Osasco/SP Serviço Social Monitoramento e Avaliação em Serviço Social 7º Série Tutora: MIRIAN MENEGHINI RODRIGUES Ana Paula Palazzolli Rodrigues RA 5549103546 Dijacir Luna Pacheco RA 5560123480 Elisabeth Pereira Rodrigues RA 5720157301 Mariana Antônia da Silva Maia RA 6318202131 Sandra Eli da Rosa Lima RA 5560123510 Osasco, 15 de setembro 2015. SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO 01 INTRODUÇÃO 01 ETAPA 1 02 TÍTULO DO PRJETO 03 ETAPA 2 04 MAPA CONCEITUAL 06 LEVANTAMENTO DOS INDICADORES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 07 QUADRO REFERENTE AO GERENCIAMENTO DOS INDICADORES 07 ETAPA 3 10 INDICADORES 11 ETAPA 4 14 PLANEJAMENTO 15 EXECUÇÃO 17 AVALIAÇÃO 18 MONITORAMENTO 18 CONCLUSÃO 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19 1 APRESENTAÇÃO Esta ATPS tem como finalidade uma produção de um Projeto Social incluindo as fases de Planejamento – execução – Avaliação e Monitoramento. Neste sentido envolverá quatro Etapas para melhor desenvolver o Projeto Social e deveremos nos orientar através dos passos proposto neste desafio acadêmico. Diante de tantas informações apresentada neste trabalho, buscaremos compreender as fases do monitoramento e da avaliação das políticas sociais para melhor abordagem no que tange a questão social. Produzindo assim um projeto social adequado com a vulnerabilidade social apresentada pelas fases de avaliação e monitoramento. INTRODUÇÃO: Esta ATPS vem mostrar os conhecimentos e habilidades necessárias para que o/a profissional Assistente Social possa monitorar e avaliar um projeto social. Um projeto social é um plano ou um esforço solidário que tem como objetivo melhorar um ou mais aspectos de uma sociedade. Normalmente tem como objetivo ajudar um grupo mais desfavorecido ou discriminado (sem-abrigo, dependentes químicos, etc.). Muitos projetos sociais são ONGs ou são criados por esse tipo de organização, com o objetivo de mudar uma realidade existente. Estas iniciativas potenciam a cidadania e consciência social dos indivíduos, envolvendo-os na construção de um futuro melhor. Procuramos apontar as reais necessidades que o profissional tem para compreender que o resultado final do projeto social vai depender diretamente da metodologia utilizada no período da pesquisa. Nesse desafio trazemos o conhecimento adquirido através de Pesquisas em Internet, sala de aula com tutor presencial, biblioteca do Polo, PLT, etc. sobre o tema proposto. Como resultado final teremos um projeto social contemplando as fases necessárias para elaboração do mesmo que são: Planejamento, Execução, Avaliação e Monitoramento. 2 ETAPA 1 A AVALIAÇÃO E O MONITORAMENTO NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL O mundo “civilizado” está em constante transformação e, nele, a sociedade se revê, suas práticas se modificam, assim como as modificam as legislações, as convenções e os tratados, desde situações mais específicas até situações mais globais. No Brasil, o marco legal para as grandes mudanças no campo da Política de Assistência Social foi a Constituição Federal de 1988, considerada inovadora, moderna que estabelece, como uma de suas prioridades, a defesa dos direitos de cidadania. Expressões desse reconhecimento se manifestaram na regulamentação do ECA e da LOAS e, recentemente, na aprovação da nova Política Nacional de Assistência Social – PNAS, que orienta a construção do Sistema Único da Assistência Social – SUAS. Este sistema define os serviços socioassistenciais, assim como as três funções da Política de Assistência Social: Defesa Socioassistencias: garantia aos usuários do acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa através de atendimento de qualidade digno e respeitoso; divulgação das informações; redução da espera (respeito ao tempo); ruptura com idéias tutelares, visando à conquista de condições de autonomia e de acesso a oportunidades e capacitação. Proteção Social: a proteção social da Assistência Social consiste no conjunto de ações, atenções, benefícios e auxílios, ofertados pelo SUAS, para redução e prevenção do impacto das necessidades sociais e naturais ao ciclo da vida, e a preservação da dignidade humana e da família, como núcleo básico de sustentação afetiva, biológica e relacional. Vigilância Social: refere-se à produção, à sistematização de informações, a indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos); pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono; crianças e adultos, vítimas de formas de exploração, de violência e de ameaças; vítimas de 3 preconceito por etnia, gênero ou outros estigmas; vítimas de apartação social que lhes impossibilite a autonomia e a integridade, fragilizando, ainda mais, sua existência. Para o fortalecimento e garantia da implantação do SUAS faz-se necessária a construção e a implantação de um sistema de monitoramento e avaliação, que possibilite a mensuração de sua eficiência, eficácia e efetividade. Para isso, o processo deve ser coletivo, transparente, ter acompanhamento, ter informação, além da realização de estudos, pesquisas e diagnósticos, a fim de contribuir para a gestão desta política. Avaliação é julgar a importância de uma ação em relação a um determinado referencial valorativo e aceito como tal pelos sujeitos que avaliam. Avaliar, então, não significa apenas medir, mas julgar a partir de um referencial de valores avaliação tem o papel de analisar criticamente o andamento do serviço/projeto, segundo seus objetivos, tendo por base as informações produzidas pelo monitoramento. Monitoramento diz respeito à observação regular e sistemática do desenvolvimentodas atividades, do uso dos recursos e da produção de resultados, comparando-os com o planejamento inicial. Ele deve produzir informações e dados confiáveis para subsidiar a análise da razão de eventuais desvios, assim como, das decisões de revisão do plano. O sistema de monitoramento e avaliação deve oferecer informações substantivas para influir nos fatores institucionais e processuais passíveis de gerar ineficiência crônica no desempenho das políticas e dos programas sociais. É preciso ter muito claro que informação, avaliação e monitoramento caminham juntos de forma a buscar a melhor apreensão e a mais acurada vigilância social contínua, entendendo-a como importante função da Política de Assistência Social. Informações devem ser oportunas, simples e sintéticas para que todos os implicados na ação, sobretudo para que executores e beneficiários possam apreendê-las e utilizá-las para aprimoramento ou descarte de soluções. TÍTULO DO PROJETO: “Aderência Nos Grupos De Participação Na Terceira Idade”. Local e desenvolvimento das atividades: O projeto será realizado no Centro social Nossa Senhora do Rosário. Área de abrangência: O projeto abrange a região do bairro da Pompéia 4 em São Paulo. Problema diagnosticado: O principal problema diagnosticado foram as queixas de solidão e falta de informação ao direito e a cultura. Objetivo Geral: O objetivo geral deste projeto é incluir e fortalecer vínculos sociais e comunitários na vida do idoso. Objetivo Específico: Inclusão fortalecimento de vínculos sociais e comunitários desenvolvidos através de atividades lúdicas e orientação para recursos da comunidade. Multiplicação de valores morais, éticos, sociais cooperando para o desenvolvimento de cada participante do projeto. Prestar assistência nas áreas de saúde, educação, direitos humanos e cidadania; realizar palestras ministradas por equipe multiprofissional (enfermeiras, médicos, psicólogos, assistente social, etc.), abordando temas direcionados aos cuidados com os idosos. ETAPA 2 EFICIÊNCIA E EFICÁCIA EFETIVIDADE. A avaliação da eficácia e eficiência do modelo de intervenção, a ênfase maior é dada na definição do foco da avaliação, tendo na avaliação somativa das propriedades e qualidades do modelo proposto suas variáveis principais, pois a “razão essencial do projeto é produzir mudanças em alguma parcela da realidade, solucionar um problema social, ou prestar um serviço a um determinado subconjunto populacional. ” (Cohen & Franco, 1993, p. 102). A eficácia é o grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto no público-alvo, em um determinado período de tempo, não importando os custos implicados. A eficiência, está mais relacionada com a análise financeira, estando associada a noção de otimização, a ACE – análise custo-efetividade, portanto não se aplicando muito para instituições do terceiro setor, mas deve ser determinada em cada nível do projeto, a fim de medir o grau de racionalidade na alocação de recursos em cada um deles. Eficiência diz respeito à boa utilização dos recursos (financeiros, materiais e humanos) em relação às atividades e resultados atingidos. Por exemplo, atividades planejadas X 5 realizadas, custo total X pessoas atingidas, quantidade de cursos X pessoas capacitadas. Eficácia observa se as ações do projeto permitiram alcançar os resultados previstos. Um programa de capacitação permitiu aos seus participantes adquirir novas habilidades e conhecimentos? A criação de uma cooperativa realmente implicou em melhorias na produção e comercialização de produtos? Efetividade examina em que medida os resultados do projeto, em termos de benefícios ou mudanças geradas, estão incorporados de modo permanente à realidade da população atingida. Por exemplo, se um grupo mantém no tempo novos comportamentos e atitudes ou se a assessoria a um grupo permitiu que ele se mantenha por iniciativa e motivação própria. Assim, a gestão eficiente e eficaz está relacionada à capacidade administrativa e de produzir o máximo de resultados com o mínimo de recursos, energia e tempo, exigindo assim, o planejamento e o gerenciamento dos recursos humanos, dos materiais, dos recursos financeiros, de forma efetiva. De acordo com alguns autores de livros sobre administração, economia e comunicação, a eficiência consiste em fazer alguma coisa da maneira certa. Ter um dever ou obrigação e fazê-lo da forma correta. Uma pessoa eficiente é uma pessoa que, diante de uma determinada circunstância, é capaz de exercer aquilo que lhe é proposto. Já a eficácia diz respeito a coisa certa a ser feita. A eficácia está relacionada ao processo de escolha, de tomada de decisão. Enquanto a eficiência está ligada em como as coisas devem ser feitas, a eficácia refere-se ao resultado deste processo. Segundo Paulo Sandroni, mestre em economia e professor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas e da Faculdade de Economia e Administração da PUC-SP, “Fazer a coisa certa de forma certa é a melhor definição de trabalho eficiente e eficaz”. Uma pessoa eficaz é aquela que não só faz algo da maneira certa, mas se preocupa com os resultados, independente do esforço e tempo que isso pode levar. Depois de entender o significado e a relação existente entre eficiência e eficácia, fica mais fácil falar sobre efetividade, o que não quer dizer que seja um conceito simples. Entre eficiência, eficácia e efetividade, o último dos três termos é o mais complexo. Enquanto a eficiência consiste na condição e aptidão para a realização de uma tarefa, a eficácia em alcançar os objetivos, a efetividade é a satisfação, o sucesso na prática do que é feito. 6 Simplificando, ser efetivo é realizar aquilo que foi feito (eficiência) da maneira certa (eficácia). MAPA CONCEITUAL: 7 LEVANTAMENTO DOS INDICADORES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS. A Gestão de Conteúdo implica em inserir, editar, publicar e/ou disponibilizar informações (textos, fotos, enquetes, formulários e outros) em uma página da web (sites, sítio eletrônico, websites) em tempo real. Faz parte de um processo de escolha das informações, que envolvem os princípios de previsão: organização, comando, coordenação e controle do conteúdo, desde a criação, distribuição, até a manutenção das informações. Sendo o objetivo de transmissão de ideias, conceitos, impressões e imagens, que talvez, jamais consigam ser expressas e comunicadas em palavras. Mas, a boa comunicação humana está relacionada à atenção. Sendo assim um conjunto de estratégias, metodologias e ferramentas que facilitam a governança sobre dados não estruturados dentro de uma empresa. Ou seja: captar, gerenciar, armazenar, proteger e disponibilizar (MENDONÇA, 2011). QUADRO REFERENTE AO GERENCIAMENTO DOS INDICADORES: Identificação Do Nível, Dimensões, Subdimensão E Objetos De Mensuração. Identificado qual o nível a ser mensurado, é requerido a Definição precisa do que será mensurado qual é, especificamente, o objeto de mensuração. A identificação dos objetos de mensuração se dá a partir do Uso da Cadeia de valor, por se tratar de um instrumento facilitador da representação do universo de análise, contribuindo para uma melhor com preensão de seu ambiente interno e externo, bem como para explicitação dos resultados e impactos pretendidos pela organização, programa ou governo. 8 Estabelecimentos De Indicadores. Os indicadores devem ser especificados por meio de métricas estatísticas, comumente formados por porcentagem, média, número bruto, proporção e índice. Os componentes básicos de um indicador são: Medida, Fórmula,Índice, Padrão de comparação e Meta. É importante considerar um Conjunto de critérios básicos, para garantir a sua posterior operacionalização, dois quais são, Seletividade ou, importância, Simplicidade, clareza, inteligibilidade e comunicabilidade Representatividade, confiabilidade e sensibilidade, Investigativos, Comparabilidade, Estabilidade e Custo-efetividade. É necessário identificar se a escolha do indicador atende às expectativas de seus públicos de interesse, como os órgãos setoriais, órgãos centrais, órgãos de controle e outros possíveis interessados, de modo a assegurar a relevância do indicador proposto. Validação Preliminar Dos Indicadores Com As Partes Interessadas. Selecionar e validar os indicadores com as partes interessadas é fundamental para obtenção de um conjunto significativo de indicadores que propicie uma visão global da organização e represente o desempenho da mesma. O processo de validação é conduzido visa à vis com a análise dos critérios de avaliação do indicador. Construção De Formulas, Estabelecimento De Metas E Notas. Após a decisão de indicadores, a fórmula descreve como deve ser calculado o indicador, possibilitando clareza com as dimensões a serem avaliadas. A fórmula permite que o indicador seja: inteligível; interpretado uniformemente; compatibilizado com o processo de coleta de dados; específico quanto à interpretação dos resultados e apto em fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão. Cada fórmula possui uma unidade de medida. As unidades de medida mais comuns são, Indicadores Simples, Indicadores Compostos, Estabelecimento de metas. A meta é uma expressão 9 numérica que representa o estado futuro de desempenho desejado. As metas contêm uma finalidade, um valor e um prazo. Definição de notas. A nota deve refletir o esforço no alcance da meta acordada, por indicador em particular, o que implicará na determinação de valores de 0 a 10 para cada um, conforme a relação entre o resultado observado e a meta acordada. Definição De Responsáveis. O responsável pela apuração e pelo desempenho do indicador podem ser os mesmos. Indicadores sem responsáveis por sua coleta e acompanhamento não são avaliados, tornando-se sem sentido para a organização. Geração De Sistema De Coleta De Dados. A sistemática de coleta de dados determina os requisitos para o levantamento de informações sobre os indicadores. Essa etapa é complexa, uma vez que há necessidade de se coletar dados acessíveis, confiáveis e de qualidade. A identificação dos dados varia de acordo com o tempo e os recursos disponíveis. As principais técnicas de coleta de dados são: Tradicionais, em grupo, de prototipação, Cognitivas e contextuais. Ponderação E Validação Final Dos Indicadores Com As Partes Interessadas. A ponderação e validação final dos indicadores com as partes interessadas são fundamentais para a obtenção de uma cesta de indicadores relevante e legítima que assegure a visão global da organização e, assim, possa representar o desempenho da mesma. O processo de validação é conduzido vis‐à‐vis uma sistemática de ponderações em que são definidos pesos para as dimensões do desempenho e para cada critério de seleção do indicador, avaliando o grau de relevância de dimensões e de indicadores para a mensuração do desempenho da organização (ou Governo). 10 ETAPA 3 O QUE É O BRASIL HOJE? O Brasil Hoje é um software que reúne indicadores sociais e educacionais, produzidos por diversos institutos de pesquisas nacionais, com o objetivo de facilitar o acesso e a análise dessas informações, sendo possível produzir relatórios agregando diferentes indicadores e estabelecendo comparações com outros municípios/localidades. O Brasil Hoje é um aplicativo do Programa Melhoria da Educação no Município, uma iniciativa da Fundação Itaú Social e UNICEF com coordenação técnica do CENPEC e apoio da Undime, que permite a comparação de indicadores sociais das políticas públicas em planilhas e gráficos, originários de várias bases de dados oficiais, facilitando a organização e o acompanhamento das ações do poder público. ".... É uma ferramenta fácil de ser usada, mas muito útil para o gestor municipal", explicou a educadora Elaine Teixeira, formadora do Cenpec responsável pela capacitação. "Consultar os sites oficiais como o do IBGE, por exemplo, é uma tarefa que exige muita paciência e habilidade, difícil para quem não está habituado. Com este software, esse trabalho se torna mais fácil", prosseguiu ela. O aplicativo surgiu da necessidade do Programa Melhoria da Educação no Município, diante da falta de dados sistematizados para que os municípios parceiros pudessem realizar uma avaliação diagnóstica de sua realidade, organizando seus planos de educação, em que fossem definidos objetivos e metas determinadas. Uma vez instalado no computador do interessado, importa atualizações que ficam nos servidores do Cenpec, a cada navegação realizada na web. ".... Esses novos dados são obtidos dos mapeamentos e análises das principais agências produtoras de estatística tais como o IBGE, Inep, MEC e outras, atualizados nos servidores do Cenpec, que sedia o aplicativo", prosseguiu Elaine. Com isso, o gestor público pode obter, cruzar, montar e comparar as principais informações sobre as políticas das áreas sociais de todo o País, por meio de planilhas e gráficos que ele próprio manipula. "É um instrumento muito interessante, além de fácil de manusear. Vamos usar e repassar para outras pessoas na nossa secretaria", afirmou Alessandra Mesquita, educadora da rede municipal de Cabreúva. "Para a gente da educação, dados atualizados são muito preciosos na elaboração das políticas e, com estas explicações, conseguiremos trabalhar muitos indicadores para 11 nortear nossa atividade", disse Jessé Pereira Felipe, secretário de Educação de Francisco Morato. A oficina foi organizada por solicitação da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Paulista, com o apoio da Secretaria de Educação de Campo Limpo Paulista. “Ações conjuntas entre municípios da nossa região como esta oficina e, ainda em parceria com instituições reconhecidas como o Cenpec e a Fundação Itaú Social, só colaboram com a qualidade social da educação, melhorando a capacidade de administrar e implementar políticas públicas em nossas cidades", disse Luciano Braz de Marques, secretário da educação de Várzea Paulista, presente à oficina. "Ficamos muito felizes de poder atuar novamente com nosso município vizinho, concorrendo para o desenvolvimento da capacidade técnica de nossas equipes", concluiu Renata Patelli Basso, secretária de educação de Campo Limpo Paulista. O principal objetivo dos projetos sociais é contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades e atuar em prol do desenvolvimento local, regional e nacional, gerando a inserção social, digna e produtiva, de pessoas e grupos que vivem em risco ou em desvantagem social na sociedade. Em síntese, promover o desenvolvimento com igualdade de oportunidades e valorização das potencialidades locais. Com a grandiosa possiblidade de interligação entre as secretarias, através de software de fácil acesso e de fácil manuseio, no traz um aparato dentro das políticas públicas de agilidade e acompanhamento dos projetos sociais, assim monitorando a efetivação os mesmos em todos os âmbitos das políticas públicas. Essa ferramenta soma e muito, para a agilidade e efetividade dos programas, políticas e questões sociais que nos norteiam. INDICADORES:Indicadores são variáveis definidas para medir um conceito abstrato, relacionado a um significado social, econômico ou ambiental, com a intenção de orientar decisões sobre determinado fenômeno de interesse; Indicadores funcionam como um termômetro, permitindo balizar o entendimento e o andamento das ações e são fundamentais para avaliar os objetivos, metas e resultados propostos, quantitativa e qualitativamente. PROPRIEDADES DESEJÁVEIS AOS INDICADORES •Confiabilidade da informação; •Disponibilidade e periodicidade; • Desagregação 12 O DESAFIO NA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES O desafio do analista na construção de um indicador é encontrar uma medida mais se aproxime do conceito desejado. Muitas vezes existe dificuldade na definição e operacionalização de indicadores com conceito central multidimensional, que envolvem mais de uma variável, como, por exemplo, melhoria da qualidade de vida e melhoria das condições de vulnerabilidade social da população. UM BOM INDICADOR Para construir um bom conjunto de indicadores é necessário ter respostas claras para as seguintes questões: O QUE MEDIR? POR QUE MEDIR? COMO MEDIR? ONDE E QUANDO COLETAR? COMO INTERPRETAR? VARIÁVEIS EMPREGADAS NA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES Os indicadores quase sempre são compostos por variáveis provenientes de um dos seguintes grupos: • Custo; • Tempo; •Quantidade; •Qualidade. COMO ELABORAR INDICADORES 1.Definir precisamente o problema a ser enfrentado, seguindo uma lógica de “árvore de problemas”; 2. Perguntar: qual o sinal concreto, objetivo e real, de que este problema existe? ANOTAR; 3. Identificar e selecionar as soluções a serem adotadas, seguindo uma lógica de “árvore de objetivos”; 13 4. Desdobrar cada objetivo em tantas metas parciais e setoriais quantas forem necessárias para realizá-lo. 5. Averiguar a possibilidade de estabelecer relações numéricas (proporção, razão, média, etc) usando essa unidade 6. Quando o indicador tiver sido formulado preliminarmente, perguntar a seu respeito: “O QUE ISTO ME PERMITE SABER? ” 7. Identificar onde (em que fontes) estarão os dados disponíveis para alimentar o indicador. Caso não existam, prever como obtê-los. TIPOS DE INDICADORES •Indicadores de Eficiência; • Indicadores de Eficácia; • Indicadores de Efetividade. PRINCIPAIS USOS DE INDICADORES Possibilita a avaliação qualitativa e quantitativa do desempenho global da instituição, por meio da avaliação de seus principais projetos e programas; Permite o acompanhamento e a avaliação do desempenho ao longo do tempo e ainda a comparação entre: Desempenho anterior x desempenho corrente; Desempenho corrente x padrão de comparação; Desempenho planejado x desempenho real. OBJETIVOS, METAS e INDICADORES Todo programa, projeto ou ação tem objetivo, metas e indicadores: •OBJETIVO: é a transformação desejada em relação à situação ideal: é um conceito para expressar o desejo de mudança; •METAS: é o estabelecimento de quantidades, valores, etapas e prazos que levem ao alcance do objetivo pretendido; •INDICADORES: são as medidas que irão avaliar se os resultados foram alcançados. Identificar as respectivas fontes da informação. 14 IMPORTANTE: Medir a eficiência, a efetividade e a eficácia das ações e verificar o cumprimento das atividades programadas, avaliando os produtos e serviços, também é tarefa dos indicadores. ETAPA 4 Nos projetos sociais poderemos utilizar uma pesquisa quantitativa ou qualitativa, mas uma não substitui a outra, elas podem se complementar, conforme quadro elaborado abaixo: PESQUISA QUANTITATIVA PESQUISA QUALITATIVA OBJETIVA: Utiliza-se raciocínio de forma lógica e dedutiva, através da Estatística e/ou regras matemáticas, dando levantamentos de dados exatos. Exemplo: Pesquisa de quantos usuários comparecem diariamente num CRAS. SUBJETIVA: Utiliza-se raciocínio dialético e indutivo, não utiliza métodos de números e estatísticas e sim o pesquisador está interessado na interpretação/perspectiva do pesquisado. Exemplo: Pesquisar a aderência e satisfação nos grupos de participação na terceira Idade SUJEITO: O usuário é considerado como sujeito. O sujeito é considerado como dados, de forma impessoal. Exemplo: Considerar o usuário do CRAS, somente pelo número de demanda apresentada. PARTICIPANTE: O usuário é considerado como participante. O pesquisador coleta informações por conversas, palavras, fotos, filmes, etc. Exemplo: Utilizar o instrumental de Roda de Conversa para saber sobre as queixas e problemas apresentados pelos usuários da terceira idade. NÃO PARTICIPATIVAS: O pesquisador não participa das questões/ respostas. Exemplo: O pesquisador faz uma pergunta de PARTICIPATIVA: O pesquisador participa das questões/resposta. Admitindo-se também que o pesquisador exerça influência sobre a 15 forma impessoal, sem interferir nas respostas. situação da pesquisa e por ela também influenciado Exemplo: Através de uma reunião mensal passar as impressões sobre os usuários juntamente com a equipe. UTILIZA-SE QUESTIONÁRIOS INDIVIDUALMENTE: Utiliza-se questionários para obtenção de dados de forma individualmente. Exemplo: Elaborar um questionário visando perguntar referente quantos pessoas, de cada usuário, residem na moradia. UTILIZA-SE GRUPOS OU ENTREVISTAS INDIVIDUAIS: Efetua-se uma reunião, roda de conversa ou mesmo entrevista informal, mas detalhada. Exemplo: Reunir um grupo de discussão de caso, na rede do município, de um determinado usuário. UTILIZA-SE MAIS PERGUNTAS FECHADAS: São realizadas perguntas querendo saber especificamente a pergunta apresentada. Exemplo: Quantas crianças de 0 a 6 anos residem na residência? UTILIZA-SE MAIS PERGUNTA ABERTAS: São realizadas perguntas querendo saber opiniões e sentimentos referente a pergunta levantada. Exemplo: Qual a sua satisfação diante do tema abordado? TABULAÇÃO DE DADOS: Os resultados serão analisados através da tabulação de dados do questionário feito, após será feito um relatório diante dos dados passados. Exemplo: Verificar quantos usuários responderam que residem em forma de aluguel, quantos em casa própria, etc. RELATÓRIO: Os resultados serão analisados através do relatório que o pesquisador realizou, diante da pesquisa feita. Exemplo: Foi relatado a observação do contentamento/interesse do usuário ao conseguir uma terapia que tinha sido informado durante a reunião/ entrevista. Segue Abaixo Os Critérios Que Elaboramos Conforme As Fases: PLANEJAMENTO: TÍTULO DO PROJETO: Aderência nos grupos de participação na terceira Idade LOCAL E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES: O projeto será realizado no Centro social Nossa Senhora do Rosário. 16 ÁREA DE ABRANGÊNCIA: O projeto abrange a região do bairro da Pompéia em São Paulo. JUSTIFICATIVA: A população idosa está crescendo atualmente e precisamos manter um olhar para esta faixa etária. OBJETIVO GERAL: O objetivo geral deste projeto é incluir e fortalecer vínculos sociais e comunitários na vida do idoso. OBJETIVO ESPECÍFICO: Inclusão fortalecimento de vínculos sociais e comunitários desenvolvidos através de atividades lúdicas e orientação para recursos da comunidade. Multiplicação de valores morais, éticos, sociais cooperando para o desenvolvimento de cada participante do projeto. Prestar assistência nas áreas de saúde, educação, direitos humanos e cidadania; realizar palestras ministradas por equipe multiprofissional(enfermeiras, psicólogos, assistente social, etc.), abordando temas direcionados aos cuidados com os idosos. HIPÓTESE: O principal problema diagnosticado foram as queixas de solidão e falta de informação ao direito e a cultura. METODOLOGIA: Serão entregues convites para os usuários da terceira idade com a data das palestras e no dia ministraremos palestras em roda de conversa com a equipe multiprofissional e os usuários com o primeiro tema referente ao Bem-Estar, que será ministrada em até 60 minutos. Após esta roda será administrada um questionário com perguntas sobre o grau de satisfação desta palestra e pedido de sugestão para o próximo tema. As palestras serão realizadas a cada 15 dias com os temas sugeridos pelos usuários e após dois meses serão avaliados através da 17 observação/avaliação da equipe e questionários aplicados, quais usuários forma contemplado com o nosso objetivo e quais precisam de uma atenção de prevenção e necessidade de continuidade individual de atendimento/acolhimento pelos técnicos diante de sua vulnerabilidade social. Recursos necessários: Físicos: Precisaremos de cadeiras, papel e caneta. Humanos: Equipe técnica como: Enfermeiras, psicólogos, assistentes sociais e estagiários. Financeiros: Serão compradas 20 canetas a R$ 1,00 cada e 100 folhas de sulfites no valor de R$20,00, num total de R$40,00. EXECUÇÃO: O projeto apresentado precisa especificar quais são as atividades que vão ser executadas e em que tempo se dará a execução. Isso se faz com a elaboração do cronograma de atividades. Então a Execução será feito de acordo com o cronograma abaixo: ATIVIDADES/ PERÍODOS 2015. 01/10 05/10 09/10 12/10 Montagem do Projeto X X Levantamento dos temas X Elaboração de Questionário X X Elaboração dos convites X X Revisão do projeto X Palestra X Reunião de Estudo de caso X 18 AVALIAÇÃO: Como informamos na etapa anterior a Avaliação julga a partir de um referencial de valores, tem o papel de analisar criticamente o andamento do serviço/projeto, segundo seus objetivos, tendo por base as informações produzidas pelo monitoramento. Sendo assim, levando em conta a Eficiência, Eficácia e Efetividade. Realizaremos a avaliação através do relatório dos técnicos com seu parecer sobre observação/avaliação dos usuários que compareceram na palestra. Após relatórios será realizado após palestra uma reunião de estudo de caso. MONITORAMENTO: No Monitoramentos devemos produzir informações e dados confiáveis para subsidiar a análise da razão de eventuais desvios, assim como, das decisões de revisão do plano. Serão utilizados os questionários com perguntas quantitativas e qualitativas para designar novos temas das próximas palestras e avaliando também o grau de satisfação dos usuários referente a mesma, juntamente com os relatórios técnicos feitos pela equipe multiprofissional com os procedimentos administrados e avaliando o empoderamento dos usuários diante deste projeto. CONCLUSÃO: No Brasil, o marco legal para as grandes mudanças no campo da Política de Assistência Social foi a Constituição Federal de 1988, considerada inovadora, moderna que estabelece, como uma de suas prioridades, a defesa dos direitos de cidadania. O sistema de monitoramento e avaliação deve oferecer informações substantivas para influir nos fatores institucionais e processuais passíveis de gerar ineficiência crônica no desempenho das políticas e dos programas sociais. Com este trabalho efetuado verificamos que além de um projeto bem elaborado precisa-se também, após a aplicação, fazer o monitoramento e avaliação nos três critérios: Eficiência, Eficácia e Efetividade. Na avaliação/monitoramento pode-se utilizar pesquisas nos tipos de quantitativos e qualitativos, sendo quantitativos efetuado num questionário, geralmente com perguntas fechadas e é objetiva, utiliza-se raciocínio de forma lógica e dedutiva, através da Estatística 19 e/ou regras matemáticas, dando levantamentos de dados exatos. No tipo qualitativo com perguntas normalmente abertas, buscando o parecer do usuário e é subjetiva, utiliza-se raciocínio dialético e indutivo, não utiliza métodos de números e estatísticas e sim o pesquisador está interessado na interpretação/perspectiva do pesquisado. Desta forma, percebemos a importância da aplicação de Avaliação e Monitoramento num projeto em execução e deveremos utilizar estes instrumentos como futuras (os) Assistentes Sociais para conseguirmos, para os usuários, um eficaz empoderamento de seus direitos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Brasil Hoje: indicadores sociais para a gestão do município. Disponível em: <http://undime.org.br/wp-content/uploads/2012/05/Indicadores-Sociais-para-Gest%C3%A3o- do-Munic%C3%ADpio-Elaine-Teixeira-Cenpec.pdf>. Acesso em: 11 setembro 2015. Diferenças entre pesquisa quantitativa e qualitativa. Portal Educação. 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