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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA EQUILÍBRIO QUÍMICO Alunos: Camila Ferreira Souza Rodrigues Fabiano Margotta Teixeira Izabela Fernandes Resende Lavras-MG Junho/2015 INTRODUÇÃO Em vez de continuar até que os reagentes acabem e a reação cesse determinadas reações químicas são reversíveis, ou seja, ocorrem em dois sentidos simultâneos, em que os reagentes são transformados em produtos e os produtos são transformados em reagentes ao mesmo tempo. Em uma situação de equilíbrio químico, as velocidades das reações direta e inversa são equivalentes. Como consequência, as concentrações de reagentes e produtos permanecerem constantes após um determinado intervalo de tempo que pode ser curto ou não. Uma vez representando o equilíbrio químico através do sinal igual (=), isso indica que temos duas reações ocorrendo ao mesmo tempo. Chamamos de reação direta aquela que acontece no sentido da produção de produtos. A outra reação, denominada reação inversa é aquela que ocorre no sentido da produção de reagentes. Ao analisarmos a cinética do equilíbrio químico, podemos verificar a igualdade entre a velocidade da reação direta e a velocidade da reação inversa. Esse equilíbrio químico não é estático, mas sim dinâmico. Apesar de macroscopicamente não ocorrerem alterações e parecer que está estabilizado em certo estado, na realidade as trocas ou compensações entre as partes do sistema ou entre o sistema e a sua vizinhança continuam acontecendo microscopicamente. Cada reação reversível possui uma constante de equilíbrio característica e que depende somente da temperatura. O estudo do equilíbrio químico tem uma importância econômica e biológica considerável. Por exemplo, a regulação desse equilíbrio afeta o rendimento dos produtos fabricados nas indústrias químicas e também afeta o funcionamento do organismo humano e dos animais, como no sistema-tampão que o sangue apresenta, mantendo o seu pH estável. OBJETIVO Estudo de sistemas em equilíbrio químico: verificação experimental do principio de Le Chatelier. MATERIAIS Materiais Reagentes Suporte para tubos de ensaio Fenolftaleína 4 tubos de ensaio NH3 Papel branco (papel toalha) HCl 2 Béqueres (100mL e 50mL) NaOH Pisseta BaCrO4 4 Pipeta conta-gotas Pipeta graduada (10mL) PROCEDIMENTO Estudo do equilíbrio químico: 1.1 Em um tubo de ensaio adicionar 2mL de dicromato de potássio (cor alaranjada) com concentração de 0,05mol/L. Adicionar 0,5mL (aproximadamente 10 gotas) da solução NaOH 1mol/L. 1.2 No mesmo tubo de ensaio usado no item 1.1 adicionar 1mL de HCl com concentração de 1mol/L. 1.3 Em um tubo de ensaio adicionar 2mL do cromato de potássio (cor amarela). Ao tubo de ensaio adicionar duas gotas da solução Ba(NO3)2 com concentração de 0,5mol/L. 1.4 Adicionar em um tubo de ensaio, 2mL de dicromato (alaranjado). Adicionar ao tubo de ensaio 2 gotas da solução de Ba(NO3)2 com concentração de 0,5mol/L. Estudo do equilíbrio do sistema: NH3 + H20 NH4 + OH Adicionar 2mL de água em um tubo de ensaio, 3 gotas da solução de amônia e uma gota da solução de fenolftaleína. Molhar um pedaço de papel na cor branca (papel toalha), com a solução do tubo de ensaio anterior. Agitar por cerca de 5min. RESULTADOS E DISCUSSÕES Resultado e discussão do procedimento 1.1: Ao adicionar 0,5mL (aproximadamente 10 gotas) da solução de NaOH ao tubo de ensaio contendo dicromato, a coloração da solução que antes apresentava o tom alaranjado, alterou-se para amarelo com aspecto turvo. A mudança ocorreu devido ao deslocamento do equilíbrio: Deslocou-se para o lado esquerdo no sentido do reagente de menor concentração para contrabalancear a reação. Resultado e discussão do procedimento 1.2: Após a inserção do HCl no tubo de ensaio que continha a solução de dicromato e NaOH, a nova solução retornou à sua cor de origem (Alaranjada) do mesmo tom da inicial, sem turbidez. Ao adicionar HCl a solução teve que se equilibrar através da produção de OH- para neutralizar a nova concentração de ácido. Sendo assim o equilíbrio desloucou-se para a direita. Resultado e discussão do procedimento 1.3: Ao adicionar 2 gotas da solução de Ba(NO3)2 no tubo de ensaio que continha a solução de cromato de potássio (amarelo), a reação apresentou a coloração amarelo fluorescente com precipitado denso na cor amarelo claro. Sabendo-se que o bário é solúvel e que houve precipitado na reação, deduz-se que havia reagente em excesso e esse reagente era o Cromato de potássio. Resultado e discussão do procedimento 1.4: Ao inserir o Ba(NO3)2 no tubo de ensaio que continha o dicromato (alaranjado), a aparência do tubo de ensaio era embaçada por dentro, apresentando cor alaranjada e com precipitado. O aspecto embaçado da vidraria indica que a reação que ocorreu foi endotérmica. Resultado e discussão do experimento 2: Ao homogeneizar: 2mL de água, 3 gotas da solução de amônia e uma gota da solução de fenolftaleína, observou-se a cor violeta, evidenciando que o meio estava básico. Ao molhar o papel com um pouco da solução acima, e agitar ao ar por cerca de 5min, observou-se que o papel que inicialmente estava molhado com uma coloração rósea, tornou-se incolor. Essa mudança de cor aconteceu pelo fato de ao agitar o papel, forneceu-se energia ao sistema aumentando a velocidade com a qual a amônia evapora da solução deixando no papel apenas água. OBS: O cromato e o dicromato são substâncias cancerígenas então houve um cuidado maior para o manuseamento das mesmas e elas foram descartadas em local apropriado. CONSIDERAÇÕES FINAIS K2Cr2O4(aq) + Ba(NO3)2(aq) BaCrO4(s) + 2KNO3(aq) K2Cr2O7(aq) + Ba(NO3)2(aq) BaCr2O7(aq) + 2KNO3(aq) Segundo a abordagem teórica feita pelo professor Fabiano Magalhães: Ao adicionar o Ba(NO3)2 às soluções de K2CrO4 e de K2Cr2O7 , percebe-se, em ambas, a formação de um precipitado. Porém, na solução amarela de K2CrO4, percebe-se a formação de maior quantidade do precipitado do que na solução alaranjada de K2Cr2O7. A adição de HCl à solução amarela de CrO4^2- favorece a formação de Cr2O7^2-. Ao adicionar o ácido à solução com precipitado, nota-se que o precipitado desaparece aos poucos. Isso acontece porque quando íons Ba2+ em solução aquosa entram em contato com íons CrO4^2-, há a formação de um sólido insolúvel, o cromato de bário (BaCrO4 ). Ao se favorecer a formação do Cr2O7^2-, está diminuindo a disponibilidade do CrO4^2- para formar o sólido, e por isso o precipitado vai desaparecendo. Já na reação [CoCl4]^-2 (alc) + 4H20 [Co(H20)4Cl2](alc) + 2Cl- (aq), o “delta H” nessa reação é <0. Ao aumentar a concentração de cloreto, a solução passa de vermelho para azul, ou seja, o equilibrio é deslocado para a esquerda. Ao adicionar água, a cor muda de azul para vermelha. Em banho quente, de vermelho para azul. Em banho frio de azul para vermelho. CONCLUSÃO De acordo com os experimentos realizados, podemos concluir que a velocidade da reação é diretamente proporcioal à concentração dos reagentes e que em alguns casos a reação para de acontecer antes mesmo de terminar o consumo dos reagentes por causa do equilíbrio. Portanto os seguintes fatores interferem diretamente na reação e no equilíbrio: Temperatura, pressão e quantidade de reagente. BIBLIOGRAFIA http://www.brasilescola.com/ Acesso em: 12 de junho de 2015. http://www.mundoeducacao.com/ Acesso em: 12 de junho de 2015. http://www.soq.com.br/ Acesso em: 12 de junho de 2015. http://pontociencia.org.br/ Acesso em: 12 de junho de 2015.
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