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TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE DE CARGA Prof. Dr. Boente, Alfredo (PhD) boente@live.estacio.br TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE DE CARGA AULA 6 AULA 6 Capacidade do Transporte de Carga: Objetivos, Teorias e Principios Durante o planejamento de um processo de transporte nos deparamos com diversas variáveis que devem ser bem definidas para que se obtenha sucesso. Nessa aula, estudaremos as diversas formas de definição da capacidade dos modais de transportes. AULA 6 - Introdução Identificar as diversas características que compõem a capacidade dos transportes; definir quais são os mais importantes parâmetros a serem avaliados no momento da escolha do modal. AULA 6 – Objetivo da Aula Um dos fatores mais relevantes no momento do planejamento de transportes é a capacidade do modal. A capacidade do modal vai determinar, dependendo de algumas variáveis, qual será a melhor escolha. AULA 6 1 Barcaça de 1.500 TON equivale a: 15 vagões de 100 TON que equivale a : 60 Caminhões de 25 TON. AULA 6 - Comparação Barcaça Frete de R$36,00 por 1000 Km/Ton; vagão Frete de R$60,00 por 1000 Km/Ton ; e Caminhão Frete R$95,00 por 1000 Km/Ton. AULA 6 - Conceitos Capacidade do Modal: Potencial de Atender a Demanda em um trecho específico, dentro dos niveis de serviço especificados; Capacidade Teórica: Valor Máximo nas condições existentes, impossível de ser obtido na prática; Capacidade Prática: Obtida nas condições padrão de operação real, no patamar superior da operação otimizada. AULA 6 - Conceitos Capacidade Efetiva: Inferior à capacidade Prática, é a que vem sendo obtida em circunstâncias reais, sem intervenções saneadoras; Capacidade Econômica: Intermediária entre a prática e a efetiva. È obtida quando se reduz o custo operacional de transporte ao mínimo, sem perda do nível de serviço. AULA 6 – Capacidades por modal Rodoviario Máximo de veículos capazes de passar em um trecho da via durante um período de tempo. CAPACIDADE BÁSICA: nº de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sob condições de tráfego ideais. CAPACIDADE POSSÍVEL: nº máximo de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sob condições de tráfego normais. CAPACIDADE PRÁTICA: nº máximo de veículos que podem passar por um trecho da via durante uma hora, sem causar atrasos, perigo ou restrições às manobras. AULA 6 – Capacidades por modal Ferroviário Menor valor entre 2 pátios - "seção crítica de capacidade". CARACTERÍSTICAS INTERNAS: •Geométricas (rampa e curva) e construtivas (tipo de trilho); •operacionais (tração, potência, velocidade, dimensões, etc.); •da via (distância entre pátios, comprimento de desvios etc.); •treinamento das equipes operacionais; •gerenciamento operacional (transporte, movimento, etc.). AULA 6 – Capacidades por modal Ferroviário Menor valor entre 2 pátios - "seção crítica de capacidade". CARACTERÍSTICAS EXTERNAS: •Sazonais e locacionais da demanda; •legislações: trabalhista, ambiental, fiscal e tributária. AULA 6 – Capacidades por modal Hidroviário / Aquaviário Caracteristicas dos Terminais: •O diâmetro da bacia de evolução deve ser de 1,8 vezes o comprimento do maior navio previsto. •a largura da bacia de evolução deve ter permitir o tráfego nos dois sentidos, com no mínimo 5 bocas do navio previsto. •o calado máximo deve oferecer pelo menos 1,5 m além do calado do navio previsto. •as instalações de acostagem devem permitir a atracação do navio previsto.. AULA 6 – Capacidades por modal Hidroviário / Aquaviário Capacidade fluvial: •Restrições gerais à navegação; •rios eclusados - menor fluxo de transposição; •rios com passagens estreitas, que se comportam como eclusas; •regime das águas - na vazante restringe o carregamento das embarcações e na cheia paralisa as operações. AULA 6 – Capacidades por modal Aeroviario Capacidade: •Capacidade do aeroporto, em aterrissagens e decolagens suportadas pelas pistas em um dado período (ano e hora de pico). Pode ser expressa por: •Pratical Annual Capacity – PANCAP (Capacidade Prática Anual); •Pratical Hourly Capacity – PHOCAP (Capacidade Prática Horária). AULA 6 – Capacidades por modal Dutoviário Capacidade: •A relação entre a concentração, a velocidade e o material do duto definem a capacidade. •A quantidade a transportar “Q”, com peso específico “P”, transportado por um duto de seção transversal “S”, em um dado espaço de tempo “t”, com a velocidade “v”, pode ser calculada pela seguinte expressão: Q = P x S x t x v AULA 6 – Capacidades por modal Dutoviário Capacidade: •A velocidade média do fluído (v) é função da resistência oposta pelas paredes do duto e das características do líquido e do tubo. • Essa relação envolve o número de Reynolds (R) que relaciona o diametro do tubo, a viscosidade do fluido transportado e a massa especifica do fluido
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