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FORMAÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO DO HOMEM DO SÉCULO XXI

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FORMAÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO DO HOMEM DO SÉCULO XXI
A formação política humana, de análise e interpretação das necessidades coletivas, é algo fundamental na construção de uma sociedade melhor, seja em qualquer dimensão de sociedade que o sujeito tenha a abarcar.
No âmbito universitário hão muitas pautas a serem elencadas que tem disputado a atenção e o debate dos estudantes, não apenas em nossa universidade, mas no Brasil inteiro. Pautas como feminismo, machismo, racismo, homofobia, liberdade religiosa, pautas políticas, econômicas, sociais, e desenvolvimento acadêmico tem se alternado em notas, matérias de jornais, temas de palestras e debates. Não há que se falar de majoração, em grau de importância, de uma pauta em detrimento de outra, mas da formulação de como os grupos que as defendem conseguem torná-las mais efetivas e presentes.
Uma importante ressalva a se fazer a esta alternância é a massa de manobra, e a não formulação de um pensamento crítico e mais aprofundado sobre muitos temas que requerem argumentos mais concretos, e não apenas coisas rasas como aparentemente nos são ofertadas.
A análise crítica, empírica e teórica, de forma criteriosa de muitos dos temas supracitados, bem como outros não presentes na lista, permite a construção de verdadeiros pensadores e defensores de ideias que, no todo, podem mudar uma sociedade. Não venho dizer que a forma de apoio a certas pautas, ou indignação frente a outras não seja válido, mas que seu embasamento sólido permitiria uma melhor construção do debate e do progresso da ideia.
Em uma sociedade imediatista como a nossa tendemos a ter opiniões formadas, replicadas, ou direcionadas em questão de segundos. Muitos de nós são verdadeiros amantes de textos jornalísticos ou sensacionalistas de cinco parágrafos, acompanhados de meia dúzia de fotos, e de falácias de argumentos, que são muitas vezes sua única fonte de informação, e tidas como verídicas de prontidão.
Quando foi a última vez que lemos a mesma notícia em três jornais distintos, e com pontos de vista diferentes? Ou mesmo quando participamos de algum seminário onde a pauta era totalmente contrária à nossa, apenas pela curiosidade de entender o porquê da defesa de um ponto de vista que nos parece tão ilógico.
 Hoje em dia, mesmo “sem perceber”, muitos formadores de opinião se valem de argumentos políticos, encantadores que conduzem a nossa opinião a seguirmos convictamente o que nos parece estar perfeito. O discurso é ótimo, a pauta é necessária, o movimento ou grupo está pronto, e basta apenas entrarmos na fila, ou cumprirmos o nosso papel, que por mais incrível que pareça já está definido. É ótimo! Se não fosse pelo fato de que, questionar a forma (não digo nem a pauta) de como as coisas estão postas é quase que uma heresia.
Quando foi a última vez que questionamos a veracidade de nossas verdades, ou a credibilidade de quem as construir? Quando desconsideramos as nossas premissas para repensarmos uma ideia, apenas para ver se chegávamos novamente a mesma base?
Não seja raso, mas entendido sobre o assunto. Não seja massa de manobra, mas construtor de ideias. Não seja aderente, mas livre para pensar.
O debate sobre muitas pautas de mudanças, econômicas, políticas, civis e sociais são de extrema importância para a construção do saber e da participação do homem na sociedade, e este debate carece de pessoas que possam lhe agregar conteúdo e novas formas de pensar.

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