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O Federalista

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INTRODUÇÃO
Neste trabalho, será desenvolvida uma interpretação acerca da obra “O Federalista”, na qual constam artigos de três notáveis contribuintes da história estadunidense - Alexander Hamilton, James Madison e John Jay. O objetivo desses artigos era de com eles contribuir com a ratificação da Constituição dos Estados Unidos e, para manter a identidade dos autores, eles utilizavam o nome fictício Publius.
Inicialmente publicados de forma individual em um jornal da imprensa estadunidense, Independent Journal de Nova Iorque e, posteriormente, em outros jornais da nação, o conjunto de 85 artigos desses três autores alguns anos depois foi compilado em um livro, intitulado “O federalista”.
Em síntese, a obra tratava de explicar partes da Constituição e de defender a importância de uma Constituição em substituição aos Artigos da Confederação - assunto que será mais amplamente abordado ao longo deste trabalho.
DESENVOLVIMENTO
Contexto histórico
Em um contexto de recente independência das então Treze Colônias da América - mais precisamente 10 anos após a concretização do processo - teve início a chamada Convenção Constitucional da Filadélfia.
Essa Convenção tinha como objetivo principal reformar os artigos que haviam sido aprovados no ano da independência, que ainda estavam em vigor (que defendiam, por exemplo, a Confederação). Entretanto, acabou-se por formular uma nova Carta Constitucional.
Era necessário, portanto, que essa Carta Constitucional fosse aprovada pelo menos, em nove dos treze estados americanos. 
É nesse contexto que começam a se manifestar os federalistas, visando convencer o estado nova-iorquino de que essa nova Constituição continha as determinações fundamentais para resolver a maior parte dos problemas políticos que foram enfrentados nesse primeiro período pós-independência.
Teorias dos autores
Embora existissem discordâncias entre os autores, havia um ponto em que todos concordavam: a Constituição elaborada pela Convenção era indiscutivelmente uma melhor alternativa em relação aos artigos da Confederação.
Além disso, os federalistas acreditavam que caberia ao Estado coordenar os diferentes interesses existentes na sociedade, defendendo ainda, a existência da propriedade privada.
Hamilton, responsável pela maioria dos artigos publicados, criticava as resoluções da Confederação, por acreditar que elas se tornavam ineficazes, devido ao fato de que não eram impostas penalidades aos estados que não as cumprissem. Também criticava o fato de a Confederação não ter autorização para arrecadar impostos.
Segundo ele, a implantação do Federalismo asseguraria uma maior estabilidade política aos governos, protegendo-os contra, por exemplo, fragmentações internas e atuação de facções.
Já John Jay, preocupava-se primordialmente com a unidade política e territorial dos Estados-membros, alertando para os riscos de movimentos separatistas e fragmentações.
Ainda, segundo ele, a implantação de uma Constituição Federal asseguraria a manutenção da unidade nacional, que estaria relacionada com a prosperidade econômica. 
Madison, também autor da obra, defendia que uma união bem estabelecida seria capaz de controlar a violência das facções e que a diversidade das aptidões humanas poderia se tornar um obstáculo para se alcançar essa união.
Posicionamento dos antifederalistas
Entretanto, existiam indivíduos que eram contrários à visão dos federalistas. 
Eles acreditavam que o estabelecimento do Federalismo apresentaria riscos à liberdade, já que os estados não teriam mais a grande autonomia tida até então. E, além disso, existia o medo de que o estado pudesse vir a se transformar em uma monarquia militarista.
Explicação das diferenças existentes entre Federação e Confederação
Como tópico fundamental do trabalho, é necessário estabelecer a distinção entre os conceitos de Confederação e Federação.
Na confederação não há um Estado centralizador, pois os Estados que a compõe são considerados todos soberanos. Além disso, normalmente ela é provisória.
Já na Federação, os Estados são autônomos, mas não são soberanos. Neste caso, a soberania é da União.
Teoria dos freios e contra pesos
CONCLUSÃO
Com base nesse trabalho, o grupo chegou à conclusão de que, assim como proposto pelos autores de “O federalista”, também acreditamos que para o estabelecimento de um Estado sólido, é necessário que, pelo menos em um primeiro momento, exista um polo centralizador, responsável por conciliar os interesses.
Outro ponto em que estamos de acordo é que se escolham representantes para controlar o exercício dos poderes. Entretanto, assim como defendido pelos federalistas, deveriam existir limites à ação desses representantes, determinados pela constituição.
Além disso, também concordamos com o fato de que é necessário que se estabeleça uma divisão dos poderes, mas controlada, de modo a evitar um uso desmedido do mesmo, de modo autoritário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.videeditorial.com.br/dicionario-obras-basicas-da-cultura-ocidental/f-g-h-i/o-federalista.html
http://www.arcos.org.br/cursos/teoria-politica-moderna/federalista/o-federalista-uma-resenha/
 http://pt.scribd.com/doc/51734438/Roteiro-de-Estudo-O-Federalista
http://ciencia-politica-ufpr.blogspot.com.br/2008/10/limongi-fernando-papaterra-o.html
 http://www.arcos.org.br/cursos/teoria-politica-moderna/federalista/revolucao-americana-contexto-historico/
http://cadernosdajuliana.blogspot.com.br/2012/08/esquema-de-leitura-o-federalista-e-o.html
Bianca Cardoso, Gabriel Krause, Isabelle Santos, Natália Tavares e Victória Moreira
O Federalista
 
	Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Teoria do Estado, Política e Direito do curso de Direito da Universidade Federal de Pelotas, ministrada pelo professor Cristiano Engelke.

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