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Psicologia II
Aula 6
Tipos de grupos
Os grupos costumam ser classificados através de várias taxionomias, mas a primeira e mais frequente classificação os divide em grupos primários e segundários.
O grupo primário se caracteriza pela presença de laços afetivos íntimos e pessoais entre seus membros, pela espontaneidade no com­portamento interpessoal, por possuir objetivos comuns (apesar de não necessariamente explícitos). A família é o exemplo de grupo primário por excelência. Nela, o objetivo comum em geral não está explicitado, e pode ser simplesmente a convivência. É o caso, também, da "turma" ou "gangue" juvenil, outro exemplo típico de grupo primário.
O grupo secundário, por sua vez, não se constitui num fim em si mesmo, mas num meio para que seus componentes atinjam fins exter­nos ao grupo. É o caso de um grupo de estudo, que se dissolverá quando tiver concluído sua tarefa. As relações interpessoais num grupo secun­dário costumam ser mais "frias", impessoais, racionais e formais.
Processos grupais
Grupo psicológico é o local onde ocorrem os processos psicossociais.
Krench, Crutchfield e Ballachie (1962) distinguiram grupo psicológico de organização social. 
Grupo psicológico é integrado por pessoas que se conhecem, que procuram objetivos comuns, possuem ideologias semelhantes e interagem com frequência.
Organização social é um sistema integrado de pessoas e grupos que visam a um mesmo fim último.
O grupo psicológico tem uma atmosfera própria. Forma-se principalmente pela proximidade física e também identidade de pontos de vista de seus constituintes e, à medida que a interação continua, valores, objetivos, papéis, normas etc., vão se formando progressivamente.
Homans distingue sistema interno e externo num grupo. 
O sistema externo é todo conjunto de interações, atividades e sentimentos do grupo decorrentes da necessidade de o grupo se manter no ambiente em que está imerso. 
O sistema interno é todo conjunto de sentimentos, atividades e interações que existem no grupo e que não são diretamente relacionados à sua sobrevivência no ambiente.
Coesão
É a quantidade de pressão exercida sobre os membros de um grupo a fim de que nele permaneçam. 
É a resultante das forças que agem sobre um membro para que ele permaneça no grupo. 
 
Há várias razões que atraem os membros de um grupo, porém Back (1951) demonstrou que várias formas de atração grupal conduzem a resultados comportamentais semelhantes por parte de seus membros. Back criou experimentalmente três fontes de atração grupal:
• A atração pessoal entre os componentes. 
• Atração pela tarefa a ser executada pelo grupo.
• A atração devido ao prestígio de pertencer a tal grupo.
Quanto maior a coesão, maior a necessidade dos membros em comunicarem-se com outros, principalmente no sentido de buscar uniformidade.
 
Segundo Thibaut e Kelley (1959) a tendência de um membro de um grupo nele permanecer é função de satisfatoriedade dos resultados por ele obtidos no grupo e também da magnitude das recompensas oferecidas por outros grupos.
Há diversos estudos sobre coesão grupal. A seguir, alguns resultados obtidos:
• Quanto maior a coesão do grupo, maior a satisfação experimentada por seus membros;
• Quanto maior a coesão grupal, maior a quantidade de comunicação;
• Quanto maior a coesão grupal, maior a quantidade de influência exercida pelo grupo em seus membros;
• Quanto maior a coesão grupal, maior a produtividade do grupo.
Coalizão
Membros de um grupo formam coalizões quando isto lhes parece capaz de trazer-lhes resultados mais compensadores. 
 
Thibaut e Kelley (1959) definiram coalizão como sendo a ação conjunta de duas ou mais pessoas a fim de influir nos resultados de uma ou de mais pessoas.
A estratégia de formação de coalizões permite que diferenças iniciais de poder entre os membros de um grupo venham a ser anuladas.
Comunicação
Festinger (1950) analisa o fenômeno de comunicação grupal e estabelece as condições em que os membros do grupo se comunicam, formulando hipóteses e apresentando prova empírica para as mesmas. 
 
As hipóteses são:
• Quando um membro se comunica com outro, a quem a comunicação é dirigida, quais os fatores responsáveis pela maior ou menor facilidade de mudar a posição da pessoa a quem a comunicação é dirigida;
• Quais as forças que atuam nos membros de um grupo a fim de mudar suas respectivas posições originais.
Atenção
De acordo com o tipo de tarefa que o grupo deve desempenhar, existem redes centralizadas e descentralizadas.
Centralizadas
São em geral mais eficazes quando a tarefa requer meramente a coleção de informação num único lugar.
Descentralizadas
São mais eficientes quando a tarefa requer, além do processo de coleção de informação, a realização de operações adicionais após coleta das informações a fim de que a tarefa seja completada.
Formação de normas
Todo grupo social possui um sistema de normas sem as quais não seria possível a sua sobrevivência.
Podemos definir normas sociais como sendo padrões ou expectativas de comportamentos partilhados pelos membros de um grupo. 
Estes membros utilizam tais padrões para julgar da propriedade ou da inadequação de suas percepções, de seus sentimentos e de seus comportamentos.
 
Thibaut e Kelley (1959) consideram a necessidade do grupo locomover-se em direção a seus objetivos e a diminuir custos e aumentar recompensas como os elementos principais no estabelecimentos de normas grupais.
O estabelecimento de normas grupais constitui-se num excelente substituto para uso de poder que, muitas vezes provoca tensão e ônus aos membros do grupo.
Em grupos de pouca coesão e muito amplos pode haver dificuldade no estabelecimento de normas devido à multiplicidade de interesses.
Atenção
Este conjunto constitui os 20 itens do planejamento técnico, que qualquer organizador precisa elaborar, independente da complexidade do evento. Evidentemente que nem todo evento necessita de um esboço composto de 20 itens, cabendo ao organizador de eventos eliminar ou até mesmo sugerir novos itens.
Liderança
Liderança é um fenômeno emergente, fruto da interação entre membros do grupo e dependente da atmosfera e das finalidades do grupo.
No estudo de Kurt Lewin et al. (1939) foi verificado que a liderança democrática torna os liderados menos dependentes do líder. 
O que se entende por liderança? 
Ação que auxilia o grupo a atingir seus objetivos dentro de uma determinada situação.
Não há dúvida de que a liderança é um processo interacional, com características emergentistas, sendo possível estabelecer-se a priori, com absoluta segurança, qual a pessoa mais indicada para liderar um determinado grupo. O líder terá que emergir do grupo durante o processo de interação de seus membros.
Existem o clima grupal e a influência das lideranças na produção da atmosfera dos grupos.
Kurt Lewin argumentava que o clima democrático, autocrático ou o laissez-faire dependiam da vocação do grupo e do estabelecimento de lideranças que os viabilizassem.
Status e Papel
Status é o prestígio desfrutado por um membro do grupo. 
 
Este prestígio pode ser tal como o indivíduo o percebe (status subjetivo) e pode ser resultado do consenso do grupo (status social).
 
Normas sociais e também status subjetivo e social influem no papel a ser desempenhado pelos membros de um grupo. As normas sociais prescrevem de uma forma muito mais determinada e específica que o status dos membros de um grupo.
Nenhum grupo humano pode funcionar adequadamente sem o estabelecimento de papéis para seus membros, e a ambiguidade destes papéis a serem desempenhados é causa frequente de tensão e conflito, podendo até resultar numa expulsão ou abandono.
Psicologia II
Alua 6
Grupo social supõe um conjunto de pessoas num processo de relação mútua e organizada com a finalidade de atingir um objetivo imediato ou não. Portanto, NÃO é considerado como
grupo social
Conjunto de pessoas no ponto de ônibus.
Maria, João, Elisa, Paulo e mais outros seis colegas estudam inglês na mesma classe e estão realizando um trabalho em equipe solicitado pela professora. De acordo com o que estudamos na aula 6 sobre grupos assinale a que tipo de grupo melhor define esses estudantes.
Grupo Social
Os grupos costumam ser classificados através de várias taxionomias. Observe as seguintes afirmações:
I - O grupo primário se caracteriza pela presença de laços afetivos íntimos e pessoais entre seus membros, mas não possuem objetivos comuns.
II - O grupo secundário não se constitui num fim em si mesmo, mas num meio para que seus componentes atinjam fins externos ao grupo.
III - As relações interpessoais no grupo primário são mais íntimas e espontâneas do que nos grupos secundários.
Sobre as afirmativas anteriores, assinale a alternativa correta:
As afirmativas II e III estão corretas
Existem várias razões que podem atrair os membros de um grupo. Back (1951) demonstrou que várias formas de atração grupal conduzem a resultados comportamentais semelhantes por parte de seus membros. De acordo com a afirmativa anterior, identifique o processo grupal a qual o autor se refere:
Coesão
"A tendência das pessoas de realizar melhor trabalhos simples e pior tarefas complexas, quando na presença de outras pessoas que podem avaliar seu desempenho individual" se refere ao conceito de:
Facilitação Social
Liderança é um fenômeno emergente, fruto da interação entre membros do grupo e dependente da atmosfera e das finalidades do grupo. Não há dúvida de que a liderança é um processo interacional, com características emergentistas, sendo possível estabelecer-se a priori, com absoluta segurança, qual a pessoa mais indicada para liderar um determinado grupo. O líder terá que emergir do grupo durante o processo de interação de seus membros. No estudo de Kurt Lewin et al. (1939) foi verificado que a liderança ___________________________ estabelece com o grupo as diretrizes, de modo que todos saibam, antecipadamente, o que irá acontecer. Se trata da liderança:
Democrática

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