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Grupos- conceito, estrutura e equipes

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Grupos 
Para que seja possível um melhor entendimento e percepção do comportamento 
organizacional, é essencial que seja possível identificar e analisar as várias atuações (e 
suas influências) dos grupos dentro da organização, tanto no nível individual quanto nas 
relações interpessoais e das tarefas da empresa. A atividade dos grupos intervém, de forma 
positiva ou negativa, na satisfação dos colaboradores e na qualidade dos produtos ou 
serviços prestados pela empresa. Esses grupos são a mola mestra das empresas; 
proporcionam flexibilidade e dinamismo aos processos organizacionais através de equipes 
harmoniosas e produtivas. Quando sozinhas, o comportamento das pessoas é diferente do 
que quando estão em grupo, motivo pelo qual é tão importante o estudo do comportamento 
dos grupos dentro da organização. 
CONCEITO 
Bowditch e Buono (2015, p. 95) definem grupos como sendo “duas ou mais pessoas 
que são psicologicamente conscientes umas das outras, e que interagem para atingir 
uma meta comum.” Chiavenato (2005, p. 280) estabelece que “quando um grupo existe 
em uma organização, os seus membros estão motivados a trabalhar juntos; percebem o 
grupo como uma unidade unificada de pessoas que interagem entre si; contribuem em 
várias medidas para os processos grupais, o que significa que algumas pessoas contribuem 
com mais tempo e energia do que outras; alcançam acordos e desacordos por meio de 
várias formas de interação”. 
Na visão de Robbins (2010, p. 262), grupo é definido como “dois ou mais indivíduos, 
interdependentes e interativos, que se reúnem visando atingir determinado objetivo”. 
Esses objetivos ou metas podem ser direcionados para tarefas, em um contexto 
organizacional, ou para atividades sociais, voltados às nossas relações interpessoais. Para 
definirmos os tipos de grupos e suas estruturas, utilizaremos os conceitos mencionados por 
Bowditch e Buono (2015), Robbins (2010) e Chiavenato (2005). 
Fonte: CHIAVENATO, 2005. 
// Tipos de grupos 
Bowditch e Buono (2015) mencionam cinco tipos de grupos: primários e secundários, 
formais e informais, homogêneos e heterogêneos, interativos e nominais, 
permanentes e temporários. 
 
1. Primários 
Voltados para relacionamentos interpessoais, como família e amigos mais chegados. 
2. Secundários 
Direcionados para tarefas ou metas; grupos de trabalho ou voltados a objetivos 
organizacionais. 
Grupos primários podem surgir a partir de secundários: é comum fazer amigos de longa 
data a partir de relações de trabalho. 
3. Formais 
Formados dentro da empresa com objetivos específicos e relacionados a tarefas ou 
projetos. 
4. Informais 
Surgem da interação interpessoal entre membros de um time da empresa. 
Os grupos formais estão delimitados, geralmente, por um organograma, enquanto os 
informais não obedecem a esta diretriz, pois se baseiam em relações de afinidade. 
5. Homogêneos 
Seus membros possuem características em comum, como valores, metas, idade ou sexo. 
6. Heterogêneos 
Apresentam muita variedade e poucas coisas em comum. 
Classificados com base no grau de semelhança entre os membros, do ponto de vista de um 
conjunto de específico de particularidades. O grupo pode ser heterogêneo em relação a 
traços culturais, porém, é homogêneo em relação ao ponto que os une como grupo: ajudar 
moradores de rua, por exemplo. 
7. Interativos 
Os participantes interagem entre si com algum tipo de troca presencial. 
8. Nominais 
A interação é indireta, sem a presença física dos integrantes. 
Um bom exemplo de grupo nominal é a aula EAD, em que não existe interação física entre 
aluno e professor, somente de forma virtual. Embora tenham suas vantagens, como baixo 
custo, redução de influências pessoais no processo decisório e otimização das agendas dos 
participantes, os grupos nominais não são tão ricos no que se refere à riqueza das 
discussões e debates presenciais. 
9. Permanentes 
São aqueles que continuam, independente das tarefas ou atividades. 
10. Temporários 
Formados por conta de uma tarefa ou projeto específico. 
 A maior parte dos grupos dentro da organização é permanente, porém, em virtude de um 
aumento inesperado no volume de trabalho, ou um projeto importante ou muito extenso, 
equipes são formadas para este esforço específico (grupo temporário). Assim que o projeto 
termina ou o trabalho é entregue, o time se desfaz. 
Vamos agora ver, do ponto de vista de Robbins (2010), de que forma ele classifica os 
grupos. Além dos grupos formais e informais, Robbins também menciona outros quatro 
grupos: comando, tarefa, interesse e amizade. 
 
 
Chiavenato (2001) classifica os grupos em formais e informais, de comando, tarefa, 
temporários, primários, interesse, amizade e de coalizão. 
Como vimos com outros autores já citados essas categorias de grupos, vamos focar a visão 
deste autor no grupo de coalizão, ainda não citado: 
// Grupos de coalizão 
Grupos que atuam de forma independente da estrutura formal da organização, com um 
propósito específico. São grupos fortes e eficazes dentro da organização. 
Esses grupos se formam quando interesses em comum agregam indivíduos de vários 
departamentos em busca de um objetivo. 
// Por que os grupos se formam? 
Somos seres sociais e uma das nossas necessidades básicas é a de interação social, 
de pertencer a um grupo (Pirâmide das Necessidades de Maslow). Dentro da 
organização, essa ação se dá de forma natural: pertencemos à área em que atuamos, 
dentro de um departamento que está inserido no contexto geral da empresa. 
Temos orgulho da cidade onde nascemos ou moramos e nos sentimos saudosos quando 
estamos fora do nosso país. Filiamo-nos a times de futebol e “sofremos” quando este perde 
uma partida ou o campeonato. 
Esse sentimento de pertencer a um grupo é o objeto de estudo da Teoria de Identidade 
Social; segundo Robbins (2010, p. 263), ela propõe “que as pessoas apresentem reações 
emocionais ao fracasso ou sucesso de seu grupo, porque sua autoestima fica ligada ao 
desempenho dele”. Identificamo-nos com vários grupos ao longo da vida e essas 
identificações são relevantes para explicar como nos ajustamos em relação às outras 
pessoas, ajuda a nos entender como indivíduos, além de favorecer a valorização dos 
membros do grupo. 
EXPLICANDO 
De acordo com Robbins (2010), o favoritismo intragrupo ocorre quando percebemos os 
membros de nosso grupo como superiores, melhores que todos os outros; aqueles 
externos, que não pertencem ao grupo são vistos como todos iguais. Esse comportamento 
favorece o surgimento da estereotipagem: quando julgamos alguém com base no grupo ao 
qual a pessoa pertence. 
Robbins (2010) descreve quatro motivos pelos quais desenvolvemos nossas identidades 
sociais: 
Similaridade: Os membros do grupo possuem alguma característica em comum, formado 
uma ligação entre eles. Pode ser a região onde moram, valores ou interesses, por exemplo; 
Distinção: Quando os membros apresentam atributos que os diferenciam de outros grupos 
semelhantes. Exemplo: nutricionistas que atuam na inspeção de qualidade de alimentos se 
identificam entre si, e aquelas que atuam em hospitais, criam sua própria identidade; 
Status: Como a identidade social está ligada à autoestima do indivíduo, temos a tendência 
de nos ligarmos a grupos que consideramos de maior status; 
Redução de incerteza: O sentimento de pertencer a um grupo ajuda o indivíduo a se 
conhecer e saber qual a sua função no mundo. 
 
	// Tipos de grupos
	// Grupos de coalizão
	// Por que os grupos se formam?

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