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1.Resumo Este experimento tem como objetivo estudar as características dos movimentos, denominados Movimento Retilíneo e o movimento em Queda Livre. Neste relatório apresenta-se os resultados obtidos na análise de medidas de intervalos de tempos necessários para o deslocamento de um corpo em uma superfície com determinada inclinação. Traçamos variantes entre os dois tipos de movimento, bem como calculamos a velocidade e a aceleração, propriamente ditas, do sistema. Após a coleta dos dados construímos tabelas e gráficos. Nessas tabelas e gráficos pudemos observar algumas propriedades, tal como a presença da gravidade em um dado movimento e também estudamos os coeficientes formado pelas retas construídas no gráfico. Até o início do século XVII, pensava-se que para manter um corpo em movimento era necessário que atuasse uma força sobre ele. Essa ideia foi revista por Galileu, que afirmou que na ausência de uma força, um objeto continuaria a mover-se com movimento retilíneo e com velocidade constante. Logo, não precisamos de uma força para manter um corpo em movimento com velocidade constante. Então, pode-se afirmar que, é necessária uma força para variar a velocidade de um corpo. Alguns anos mais tarde, Newton com base nas ideias de Galileu, estabelece a primeira lei do movimento, também conhecida como Lei da Inércia que afirma: “Quando a resultante das forças que atuam sobre um corpo for nula, esse corpo permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme.” A Física busca descrever esse movimento, considerando o objeto como uma partícula, e para tal precisamos descrever a posição da partícula e como essa posição varia enquanto a partícula se move. Tipler (2009) diferencia deslocamento de distância definindo distância percorrida como “o comprimento do caminho descrito pela partícula de sua posição inicial até sua posição final. Sendo deslocamento a variação de posição de uma partícula.” (TIPLER & MOSCA, 2009.p.28). 2.Introdução O movimento é uniforme quando a velocidade escalar do móvel é constante em qualquer instante ou intervalo de tempo, significando que, no movimento uniforme o móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais. O movimento é retilíneo uniforme quando o móvel percorre uma trajetória retilínea e apresenta velocidade escalar constante. Como a velocidade escalar é constante em qualquer instante ou intervalo de tempo no movimento uniforme, a velocidade escalar média é igual à instantânea: V = Vinstantânea = Vmédia =∆S/∆t A equação horária de um movimento mostra como o espaço varia com o tempo: S = f(t) No movimento uniforme temos que: V = Vmédia = Vinstantânea =∆S/∆t = (S - S0)/(t - t0) Assim, obtemos: S-S0 = V(t- t0) Para t0 = 0→S-S0 = V t Resolvendo para S→ S = S0 + V t (Equação horária do Movimento Retilíneo Uniforme). Onde: S(espaço final), Sₒ(espaço inicial), t(instante final). No movimento uniforme a equação horária é uma função do 1º grau. Gráfico espaço (S) versus tempo (t) / movimento uniforme: Sendo S = f(t) uma função do 1º grau, o gráfico S versus t é uma reta que pode passar ou não pela origem. Na equação S = S0 + Vt (S0→coeficiente linear da reta, V→coeficiente angular da reta ou inclinação da reta). Para obter S0, basta fazer t = 0 na equação horária→ S = S0 A velocidade escalar é obtida a partir do gráfico S versus t, calculando a inclinação da reta: V = Inclinação da reta = ∆S/∆t = (S - S0)/(t - t0) Gráfico V versus t / movimento uniforme: Sendo a velocidade constante em qualquer instante e intervalo de tempo, a função V = f(t) é uma função constante e o gráfico V versus t é uma reta paralela ao eixo do tempo. Pode-se calcular a variação de espaço ocorrida em um intervalo de tempo, calculando-se a área abaixo da reta obtida, que é a área de um retângulo. ∆S = Área do retângulo= base x altura =∆t V 5.Procedimento Experimental Com o tubo de plástico contendo a esfera e óleo de soja, o plano foi elevado 30,73º acima da horizontal, e com o auxílio do imã, posicionamos a esfera na marca x0 = 0cm. A esfera foi liberada e o cronômetro ligado, e no momento que a esfera passou pela marca x1=90cm, foi anotado a posição ocupada pelo móvel e o tempo transcorrido. A operação foi repetida para x2=60cm, x3=30cm, respectivamente. Como o espaço percorrido se encontrava em centímetros, este espaço foi transformado em metros, a partir daí a velocidade média foi calculada em m/s conforme a tabela a seguir: Agora no experimento de movimento em queda livre regulamos para medir o tempo entre as extremidades. Os dados obtidos da esfera foram o tempo de queda numa dada distância, medimos três vezes o tempo e calculamos a média, a partir disso calculamos a velocidade e a gravidade, a gravidade foi calculada e feita uma média para que chegássemos o mais perto possível da gravidade do ambiente de pesquisa. Baseado no experimento realizado(desprezando o tempo de reação para se medir o tempo), nota-se que o gráfico do MRU é uma reta. Quando a contagem foi iniciada t0, a esfera se encontrava na posição x0 , num instante posterior t sua posição é x, sempre com a mesma velocidade. Ao momento que marcamos estas posições em um gráfico, onde representamos também o tempo, sua configuração passa a ser uma reta. Como a velocidade não se altera no MRU, a velocidade média encontrada da esfera é de aproximadamente: 0, 094 m/s. Visto que a principal característica do MRU é a velocidade constante (função constante). A inclinação desta reta dá a aceleração que é nula. A área abaixo da reta é numericamente igual a distância percorrida. Como o MRU não tem aceleração o gráfico x X t é uma reta horizontal sobre o eixo do tempo. 5.Resultados e Discussão Analisando os gráficos apresentados podemos notar que a esfera adquiriu uma velocidade constante pois as variações foram tão pequenas que podem ser desconsideradas. Essas variações devem-se ao fato de existir incertezas instrumentais. Por causa de todos fatores que analisamos consideramos que obtivemos uma velocidade constante com o decorrer do tempo e confirmamos a veracidade da primeira lei de Newton que diz que quando a resultante das forças for nula, esse corpo permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. O movimento retilíneo é a forma mais simples de deslocamento, visto que os movimentos são ao longo de uma reta, quer seja horizontal (movimento de um carro), quer seja vertical (queda ou lançamento de um objeto). Como tudo ocorre em uma dimensão pode-se dispensar o tratamento vetorial mais rebuscado e tratarmos em termos de grandezas escalares, com o devido cuidado de analisar os sentidos de velocidades e as mudanças de sinais que são freqüentes quando redefinimos o eixo de referência. É também aquele que se da com velocidade constante, ele é explicado pela primeira lei de Newton. A esfera demora 2,32 s de uma extremidade a outra do tubo, sendo que a aceleração em queda livre é cerca de 0,33 m/s². 6.Conclusão Com base no trabalho desenvolvido conseguimos distinguir um tipo de movimento de outro.Existem dois tipos básicos: movimento uniforme e movimento variado, no movimento uniforme não encontramos aceleração, já no movimento variado ela está presente, contudo ela também é encontrada no movimento em queda livre, porém denominada de gravidade. A velocidade na queda livre tem seu valor modificado em razão da gravidade, a gravidade varia conforme o ponto do planeta que estamos localizados, pois esta é uma força que atrai os corpos para o centro da terra o que faz com que todas as coisas fiquem paradas na superfície da terra, podemos observar que em nosso experimento a gravidade não foi igual ao valor da gravidade qual estamos acostumado a trabalhar. Essa diferença se deve pelo fato explicado a cima, podemos estar tanto no nível do mar quanto acima ou abaixo do nível do mar, assim a gravidade também tem seu valor alterado. Percebendo que é possível descobrir as leis que regem os movimentos, ainda que com possíveis erros de medidas, pois o sistema é vulnerável a certas resistências que não consideramos em nossos cálculos. 7.Referências Halliday, Resnick, Walker; Física 1 - 7a edição (2009)
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