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1 
 
 
 
FACULDADE QUALITTAS 
 
 
 
 
NATÁLIA MARÓSTICA 
 
 
 
 
REVISÃO SISTEMÁTICA DAS ATUALIZAÇÕES DAS 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS VETERINÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE, 2025. 
 
2 
 
 
 
FACULDADE QUALITTAS 
 
 
 
 
 
NATÁLIA MARÓSTICA 
 
 
 
REVISÃO SISTEMÁTICA DAS ATUALIZAÇÕES DAS 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS VETERINÁRIAS 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
curso de Pós graduação em ANESTESIOLOGIA 
VETERINÁRIA da Faculdade QUALITTAS como 
requisito à obtenção de título em nível de 
especialização em ANESTESIOLOGIA. 
Orientadora: PROFª. DRA. CLAUCIA APª 
HONORATO DA SILVA 
 
CAMPO GRANDE, 01 DE FEVEREIRO DE 2025. 
 
3 
 
 
NATÁLIA MARÓSTICA 
 
 
 
 
REVISÃO SISTEMÁTICA DAS ATUALIZAÇÕES DAS 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS VETERINÁRIAS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
curso de Pós graduação em ANESTESIOLOGIA 
VETERINÁRIA da Faculdade QUALITTAS como 
requisito à obtenção de título em nível de 
especialização em ANESTESIOLOGIA. 
Orientadora: PROFª. DRA. CLAUCIA APª 
HONORATO DA SILVA 
 
CAMPO GRANDE, 01 DE FEVEREIRO DE 2025. 
 
________________________________________ 
 VETERINÁRIA 
 
 
 ______________________________________ 
Examinador / Instituição / Titulação 
 
4 
 
Dedico este trabalho primeiramente ao grande professor Ricardo Vilani que, mesmo 
sem saber provocou em mim, através de seu conhecimento, almejar minha melhor versão na 
área da anestesia veterinária para exercê-la com maestria. 
Em segundo, dedico a quem me fez escolher essa especialidade, o pai da anestesia 
veterinária, do qual, embora infelizmente não pude ter conhecido pessoalmente, me motivou a 
entender a dor e a vida e trata-la com a devida relevância: Mestre Flávio Massone. 
Dedico também a meus pais, que me fizeram ser o ser humano que eu sou e moldaram 
minha ética e moral para que eu pudesse exercer a profissão com amor, carinho e cuidado, de 
forma sensata e dedicada, me apoiando e admirando a cada passo dado. 
Por último, dedico à querida Prof.ª. Dra. Claucia Honorato, que desde minha formação, 
tem sido um alicerce para seguir estudando e aprimorando minhas habilidades médicas, realizou 
desdobres inimagináveis para que esse trabalho pudesse ser realizado, e que muitas vezes 
acreditou em mim, mais do que eu mesma. Por tudo isso, sou grata. 
Vos dedico. 
 
 
5 
 
LISTA DE SIGLAS 
WLM - Wood Library-Museum of Anesthesiology 
TIVA – Total Intravenous Anesthesia 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO ________________________________________________________ 07 
ABSTRACT ______________________________________________________ 08 
1. INTRODUÇÃO ______________________________________________ 09 
2. REVISÃO DE LITERATURA __________________________________ 11 
2.1 A HISTÓRIA DA ANESTESIA _____________________________ 11 
3. DISCUSSÃO ________________________________________________ 15 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ____________________________________ 19 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _____________________________ 20 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
RESUMO 
A anestesia em cães e gatos vem sendo estudada e aprimorada desde a primeira experiência 
registrada em 1847. Desde então, década após década, pesquisadores têm testado novas teorias 
e feito descobertas importantes sobre diversas drogas anestésicas, com o objetivo de aumentar 
a segurança, a eficácia e o sucesso de procedimentos cirúrgicos, tratamentos paliativos e no 
controle da dor. Atualmente, novas abordagens anestésicas vêm sendo adotadas, com 
protocolos cada vez mais individualizados e personalizados. Esses protocolos levam em 
consideração uma série de fatores que influenciam diretamente a escolha da técnica anestésica, 
priorizando o bem-estar do paciente e garantindo maior segurança, eficácia e alcance dos 
objetivos clínicos. 
Ao longo dessa trajetória de descobertas, surgiram drogas com efeito dissociativo, amplamente 
utilizadas em procedimentos rápidos. No entanto, essas substâncias, apesar de eficazes em 
determinadas situações, não proporcionam analgesia ou hipnose adequadas, podendo submeter 
o animal a procedimentos dolorosos sem que ele consiga demonstrar desconforto ou resistência. 
Também foram desenvolvidas drogas de uso inalatório, que induzem hipnose, mas não 
necessariamente a perda completa da consciência, sendo, por isso, uma alternativa 
potencialmente melhor, porém ainda com limitações. Por fim, as drogas de administração 
totalmente intravenosa passaram a ser mais amplamente compreendidas apenas em um 
momento posterior, sendo atualmente consideradas uma das principais técnicas anestésicas para 
uma ampla gama de procedimentos. 
Este trabalho tem como objetivo reunir informações técnicas sobre anestesia e destacar a 
importância de ponderar diversos fatores relevantes na escolha da conduta anestésica, sempre 
priorizando o bem-estar animal como princípio fundamental. 
 
PALAVRAS CHAVE: anestesia dissociativa, TIVA, analgesia. 
 
 
 
 
8 
 
 
ABSTRACT 
Anesthesia in dogs and cats has been studied and improved since the first experiment was 
reported in 1847. Since then, decade after decade, researchers have tested new theories and 
discovered new discoveries about various anesthetic drugs, aiming at the safety, efficacy and 
success of surgical procedures, palliative treatments and results in pain control. Today, new 
ways of anesthetizing are being developed, individualizing protocols and taking into account a 
series of factors that influence the choice of anesthetic, such as favoring the patient by offering 
greater safety, efficacy and satisfaction of the established objective. 
During the course of discoveries of anesthetic drugs, some drugs with a dissociative effect were 
synthesized, widely used for quick procedures, not providing adequate analgesia or hypnosis, 
thus hastily subjecting the animal to painful procedures, without the animal being able to show 
discomfort or resist. There are also those for inhalation use, which generate hypnosis, but not 
loss of consciousness, perhaps being a better choice, but still not the ideal one. And those for 
totally intravenous use, whose knowledge came to light later, are today considered one of the 
anesthetic techniques of choice for various types of procedures. 
This work aimed to gather technical anesthetic information and highlight the importance of 
considering considerable factors when choosing the conduct to be used, taking into account the 
main factor, animal welfare. 
 
 
KEYWORDS: dissociative anesthesia, TIVA, analgesia. 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
A anestesia como se conhece hoje vem fruto de muitos estudos e adaptações realizadas 
ao longo de séculos. Desde antes da era de Cristo, até os dias atuais, a evolução da anestesia é 
um marco histórico para a medicina. Mas antes de discorrer sobre as mudanças e 
aprimoramentos que ocorrem desde os primórdios, faz-se necessário entender o que é a 
anestesia. 
Segundo o pai da anestesia no Brasil, Flávio Massone (1988), anestesia é um termo 
genérico, pois toda droga capaz de suprimir temporariamente a dor, quer para fins exploratórios 
ou cirúrgicos, com ou sem narcose, enquadra-se em sua definição. Por isso, abordou em seu 
livro definições mais detalhadas em tipos de anestesia, que estabelece narcose como a perda da 
consciência ou sono artificial, a analgesia como supressão temporária da percepção dolorosa, 
bloqueio reversível dos impulsos nervosos aferentes como anestesia local, analgesia como 
insensibilidade à dor, sem perda, porém, da consciência, neuroleptoanalgesia é todo ato 
anestésico capaz de causar sonolência, sem perda da consciência, desligamento psicológico do 
ambiente que cerca o indivíduo, supressão da dor (analgesia intensa) e amnésia. E por fim 
anestesia cirúrgica como relaxamento muscular ligado à ausência de reação de defesa contra 
uma agressão, somadas a proteção neurovegetativa,temos a anestesia geral. 
O mais importante em entender as diferentes técnicas anestésicas é saber definir baseado 
no objetivo, qual a melhor opção para cada tipo de paciente e cada tipo de procedimento 
pretendido já que a anestesia tem por objetivo geral induzir a inconsciência e a amnésia, 
prevenir a percepção da dor, garantir a contenção e a imobilização do animal, além de promover 
o relaxamento muscular (LUMB & JONES, 2007), e esses objetivos devem ser atendidos sem 
comprometer a vida e a segurança do animal antes, durante e após anestesia. 
Portanto, o conhecimento da farmacodinâmica e a farmacocinética dos fármacos, 
anatomia e fisiologia do animal e também de suas características é imprescindível para se 
efetuem anestesias seguras e eficientes, sem risco para o paciente tal qual a utilização de 
aparelhos anestésicos, desde os mais tecnológicos, aos mais simples para uso cotidiano. Assim 
como conhecer o histórico do animal, examinar o paciente como um indivíduo único e 
particular, levando em consideração raça, sexo, particularidades, doenças pré-existentes, 
comorbidades para que sejam levados em contas fatores de risco associados à interação, 
medicamento-paciente, por exemplo, cardiopatas e o uso de fenotiazínicos, que causam 
vasodilatação e podem levar o animal a uma hipotensão irreversível (FANTONI; 
CORTOPASSI, 2010). 
 
10 
 
Além desses fatores, condições como faixa etária do animal também influenciam na 
escolha da técnica e dos fármacos utilizados, além claro, do tipo de procedimento. Por exemplo, 
pacientes pediátricos, em casos de submissão à um procedimento cirúrgico-anestésico, é preciso 
considerar o fato de que desenvolvimento e a maturação de órgãos não atuam com o mesmo 
padrão que ocorre em animais adultos (MORAES, 2023). Nestes pacientes, a metabolização 
farmacológica é diminuída dado à maior proporção de água corporal e menor concentração das 
proteínas, fazendo com que a eliminação destes fármacos ocorra de forma ineficaz, permitindo 
que os anestésicos sigam concentrados no plasma, o que pode acarretar intoxicação (Cortopassi 
& Carvalho, 2010). 
Desse forma, o que tem sido descoberto, abordado e relatado na ciência veterinária 
atualmente, deve ser levado em consideração, como a criação da anestesia multimodal, 
utilizando suas menores doses associadas à outros medicamentos, dado ao sinergismo e 
potencialização das drogas, ou como a utilização da TIVA, mantendo o máximo de homeostase 
e o mínimo de alterações deletérias ao longo do processo transoperatório, visto que pode-se 
usufruir dessas informações para avançar cada vez mais buscando segurança, eficácia no que 
diz respeito à anestesia em cães e gatos. 
Neste sentido, é relevante que se sejam repensadas as condutas anestésicas, tal qual o 
profissional habilitado para a escolha e realização destas, objetivando primordialmente o 
melhor para o paciente, como deve ser. 
 
 
11 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 A HISTÓRIA DA ANESTESIA 
Apesar de parecer possuir uma trajetória breve, a anestesia conta com narrativas que 
datam desde 4.000 anos a.C., com relatos históricos de artefatos sumérios de Papoula de ópio. 
Desde então, a cronologia da anestesia foi ocorrendo de forma dispersa uma da outra 
(geograficamente), com acontecimentos que, embora datados, não firmaram um evento 
canônico para a anestesia. 
Segundo a história, a anestesia deu-se início por Heródoto (c. 484-425 a.C.) que se 
referiu à inalação de cânhamo (Cannabis sativa), haxixe ou maconha para produzir 
“intoxicação” (JONES, 2023). Em sequência Plínio (24-79 d.C.) descreve sobre o resultado da 
extração de “certas folhagens” utilizadas no auxílio do sono ou redução da dor, e Dioscórides 
(40-90 d.C.) descreveu a papoula do ópio (Papaver somniferum) – a fonte de morfina, codeína 
e heroína, das quais utiliza-se até hoje – como um analgésico e causador de sono. A soma disso, 
Dioscórides também citou sobre sua descoberta resultante da fervura da raiz da planta 
mandrágora (Mandragora spp.) no vinho, causando inconsciência e narcose, também 
contribuindo no sono e “abolição” da dor. Há relatos escassos sobre o uso dessas descobertas 
na realização de cirurgias, com poucos detalhes fornecidos. 
Antagônico aos efeitos benéficos das drogas, outros meios de controle da dor foram 
testados, como compressão de nervos e vasos sanguíneos próximos ao local da cirurgia ou 
compressão no pescoço para induzir inconsciência e até mesmo o uso de álcool para incitar a 
embriaguez e golpes fortes contra à cabeça para a perca de consciência. (CISA, 2014). Esses 
métodos foram considerados perigosos e incontroláveis e abandonados após sua ineficácia. 
Mesmo não havendo progresso significativo na anestesia, houveram mudanças em sua 
definição, que foi reformulada em 1751 para “um defeito de sensação como em pessoas 
paralíticas ou destruídas”, abrindo caminhos para logo em seguida, em 1754 Joseph Black 
descobrir o gás dióxido de carbono, a que se referia como “ar fixo”, seguido pela descoberta de 
oxigênio (1771) e óxido nitroso (1772) por Joseph Priestley. Mais tarde em 1799, Humphry 
Davy, químico, descobriu os efeitos do óxido nitroso, notando ocasionar uma espécie de euforia 
hilariante, escrevendo sobre sua possibilidade no uso como anestésico. Isso foi proposto ao 
notarem que quedas e ferimentos ocasionados após o uso do gás, fazia com que as dores do 
trauma não fossem sentidas. Mas por má demonstração em 1844, o mesmo só começou a ser 
utilizado na odontologia, mais tarde em 1864 (WEST, 2014). 
 
12 
 
No início do século XIX, em 1824, o jovem cirurgião inglês Henry Hill Hickman, antes 
do seu êxito ao descobrir a anestesia inalatória, investigou o uso de dióxido de carbono em 
filhotes e um cão adulto. Mas após envolve-los em uma atmosfera com o gás, notou que ao 
dormirem lentamente, os animais vinham a óbito, concluindo que os mesmos foram asfixiados 
e não submetidos à anestesia inalatória (JONES, 2023). 
Em 1831, o clorofórmio foi descoberto simultaneamente por trabalhadores na França, 
Alemanha e EUA, mas não foi usado como anestésico até 1847, Hobday considerava o 
clorofórmio o melhor anestésico geral para cavalos e cães, devido ao seu baixo custo, segurança 
e utilidade (WLM, 2020). Embora os anestésicos inalatórios proporcionassem a perda de 
consciência, não tinham controle sobre a analgesia e as complicações anestésicas eram comuns. 
Apesar do que muitos acreditam, o uso da anestesia, ainda que explorada em busca da 
realização de procedimentos indolores e cirúrgicos em humanos, quase sempre tinha seu início 
por meio de testes realizados em cães, gatos e equinos, como por exemplo, William TG Morton, 
um dentista e médico americano que fez experimentos com éter em cães antes de usá-lo em sua 
clínica odontológica. Ele fez uma demonstração pública bem-sucedida em outubro de 1846 e, 
duas semanas depois, administrou-o para o Dr. John Collins Warren remover sem dor um tumor 
do pescoço de um paciente (JONES, 2023). 
Logo após, em 19 de dezembro de 1846, o dentista londrino James Robinson usou éter 
para uma extração dentária sem dor. Ele foi observado por cirurgiões de Londres que 
imediatamente adotaram o procedimento (FITZHARRIS, 2017). Ainda assim a cirurgia em 
animais era rara e associada a alta mortalidade devido à dor e ao choque, e complicações como 
dor intensa e infecções não tratadas eram corriqueiras. 
Conseguinte, em 29 de janeiro de 1847, o primeiro uso de anestesia veterinária bem 
sucedida foi relatado no The Times de Londres: um cavalo foi anestesiado com sucesso com 
éter no Royal Veterinary College (RVC), pelo então diretor, William Sewell, que também teve 
contribuição anos antes, na descoberta e uso do Curare, em 1838, quando utilizou de forma 
injetável em dois cavalos com tétano, argumentando que seu uso poderia contribuir no controle 
de espasmos musculares assim como em casos de raiva. Os animaissobreviveram após o uso 
com controle de ventilação artificial intratraqueal, mas morreram mais tarde em decorrência 
das doenças. 
Também no ano de 1847, Edward Mayhew publicou dois artigos no The Veterinarian, 
(“Inhalation of ether fumes” e “The vapour of ether”) após testar o anestésico em si mesmo e 
depois em cães. Neste mesmo ano, James Simpson, a contribuir com o uso e experiências da 
 
13 
 
anestesia, após sua tentativa de uso do Éter em 1840 em suas práticas obstétricas, e reprova-lo 
por conta de sua inflamabilidade, recebeu uma amostra de clorofórmio. Testou em si mesmo, 
obtendo êxito, e em outros animais, dos quais vieram à óbito horas após, o que não foi 
empecilho para continuidade do uso, já que Simspon foi a primeira pessoa a usar clorofórmio 
em humanos, ainda que não percebesse seu risco e perigo potenciais, notando que apesar de ser 
eficaz, ele também apresentava riscos como depressão respiratória excessiva. 
Houve grande progresso, principalmente na Inglaterra e Estados Unidos, a partir de 
1950, com a introdução de novos fármacos como tranquilizantes, opioides e anestésicos 
dissociativos (AGUIAR, 2002). 
Ao longo dos anos, e com o aprimoramento da anestesia, novas drogas foram 
sintetizadas e em 1850 já haviam disponíveis anestésicos em forma injetável e inalatório e 
novos protocolos foram sendo estabelecidos. Mais de um século depois, nos anos de 1970, 
graças a Iain Glen e ICI Pharmaceuticals (MAGELLA, 1990), em Mackesfield, Inglaterra, o 
propofol tornou-se um dos anestésicos intravenosos mais usados devido à sua ação rápida e 
reversível, além de ter menos efeitos colaterais que os anestésicos anteriores, como o tiopental 
(LASKER FOUNDATION, 2018). 
E já no presente século, a área anestésica foi presenteada com o desenvolvimento de 
novos agentes anestésicos mais seguros e com menos efeitos colaterais, como a alfaxalona 
(MUIR et al., 2008) e o dexmedetomidina, os quais tem permitido um melhor controle da 
anestesia e menor risco para os pacientes (VILLELA, 2003), elaboradas hoje, não só por 
pesquisadores, como por indústrias farmacêuticas, auxiliando a agilidade do progresso e 
fidelidade nos resultados da criação destas drogas. 
Toda esta evolução, quando somados à prática de combinar anestésicos intravenosos 
com agentes inalatórios, como o isoflurano e o sevoflurano, permite-se um controle melhor da 
anestesia e reduzindo a dose necessária de cada substância. Assim como os benefícios da 
anestesia denominada multimodal, cujo uso de múltiplos agentes analgésicos (opioides, AINEs, 
anestésicos locais) se tornou comum, resultando em uma abordagem mais eficaz e segura para 
o controle da dor (JIN E CHUNG 2001), e também reduzindo a necessidade da sedação total. 
(FAUST et al. 2016). 
Se existe algo que o estudo da anestesia veterinária pode demonstrar ano a ano, século 
a século, teste a teste, foi a melhoria e evolução evidentes no quesito segurança, eficácia e 
principalmente analgesia dos pacientes submetidos a cirurgias sejam elas quais forem. O 
desenvolvimento de protocolos de anestesia baseados em evidências, levando em consideração 
 
14 
 
o tipo de procedimento, a condição clínica do animal e os fatores de risco, melhorou 
significativamente a segurança. 
Neste contexto, a questão levantada em meio a diversidade de protocolos, é estabelecer 
qual protocolo seria, ou poderia ser considerado o “padrão ouro” para cada paciente de forma 
individualizada, e não só mais “receita de bolo” que foram e ainda são, realidade em alguns 
ensinos de graduação médico-veterinária. 
 
 
 
 
15 
 
3. DISCUSSÃO 
Dos anos primitivos até a atualidade, foram descobertas variadas formas de anestesiar 
um paciente, e hoje, após diversas explorações sobre dor, faz-se a escolha anestésica visando 
sempre optar pela melhor em cada caso, no que diz respeito à analgesia, segurança e eficácia. 
O manejo adequado e a escolha da técnica anestésica permitem melhor visualização do 
processo como um todo e dá maior segurança ao paciente. Para que sejam escolhidas de forma 
adequada, faz-se necessário que sejam realizados, além dos já citados exame físico e 
considerações de cada particularidade animal, uma bateria de exames pré-operatórios, visando 
principalmente evidenciar o que, até então, pode estar ‘assintomático’ no paciente. Exames de 
sangue e de imagem se fazem primordiais para que a escolha da técnica seja cabível ao quadro 
do paciente, evitando que o mesmo descompense, demonstre efeitos colaterais ou até mesmo 
cause o óbito do animal. 
As técnicas anestésicas também são definidas com base nos agentes anestésicos 
encontrados na medicina, tais como: anestésicos inalatórios (isoflurano, sevoflurano, halotano) 
anestésicos intravenosos (propofol, tiopental, alfaxalona, etomidato), analgesia multimodal 
(geralmente utilizando opioides: fentanil, morfina), AINEs, lidocaína, etc. e por fim, os 
anestésicos locais, geralmente utilizados em bloqueios regionais, uso de lidocaína, bupivacaína, 
etc., levando sempre em consideração o efeito de cada um e suas contraindicações. 
Pacientes jovens também possuem pouco tecido adiposo, o qual desempenha um papel 
fundamental no controle da temperatura corporal. Dessa forma, a hipotermia pode representar 
um fator de risco significativo, ameaçando a vida desses animais (Scarparo et al., 2020). O 
sistema cardiovascular apresenta uma baixa capacidade de contratilidade e complacência 
ventricular (Chaves, 2011), vale ressaltar que pacientes jovens necessitam de um suprimento 
de oxigênio mais elevado, além de terem pequenas reservas hepáticas de glicogênio, tornando-
os suscetíveis à hipoglicemia (Domeneghetti et al., 2015; Laredo, 2009). A anestesia em 
pacientes pediátricos exige uma abordagem cuidadosa e a consideração minuciosa das doses de 
fármacos. 
Segundo Baetge & Matthews (2012) aproximados 58% da população geriátrica canina 
com mais de 9 anos de idade podem ter algum tipo de cardiopatia crônica, como doença valvar, 
diversos tipos de arritmias cardíacas e diminuição do débito cardíaco, tal qual outras 
comorbidades e idiossincrasias que os tornam completamente individuais, o que influencia 
 
16 
 
diretamente na escolha anestésica, mais uma vez demonstrando que protocolos “padrões” não 
podem ser estabelecidos, e que cada paciente deve possuir particularmente uma escolha 
adequada para o manejo anestésico. 
Uma das mais utilizadas e disseminadas modalidades da anestesia, talvez por sua 
aplicabilidade, é a anestesia dissociativa. O termo ‘anestesia dissociativa’ ou ‘cataléptica’, 
segundo Hall & Clarke (1983), indica um estado de analgesia e anestesia sem perda da 
consciência, com manutenção de reflexos protetores como o laríngeo e o faríngeo. 
Corroborando, Massone (1988) define anestesia dissociativa como todo ato anestésico capaz, 
de maneira seletiva, de dissociar o córtex cerebral, causando analgesia e "desligamento" do 
paciente, sem perda dos reflexos protetores. Somados ao fato de que a anestesia dissociativa 
pode causar hipertonia, alucinação, ativação do sistema límbico (MASSONE, 2003). Porém, 
anos de estudo e aprimoramento evidenciaram que a anestesia dissociativa é incapaz de fornecer 
analgesia adequada para os pacientes cirúrgicos. 
Sabe-se que a anestesia dissociativa, isoladamente, não configura anestesia cirúrgica 
completa. Embora, em doses elevadas, possa promover imobilidade e ausência de resposta 
motora a estímulos nociceptivos, sua eficácia é limitada em procedimentos que envolvam 
estruturas viscerais ou torácicas (Nascimento, 2019). Um exemplo clássico é a orquiectomia 
realizada com a associação de cetamina e xilazina, na qual, apesar da aparente ausência de 
movimento durante o ato cirúrgico, há indução de dor aguda significativa, com potencial para 
evolução à dor crônica (Gehrcke et al., 2017). 
Os principais agentes dissociativos empregados na clínica de pequenos animais sãoa 
cetamina e a tiletamina. Quando associados a agonistas adrenérgicos alfa-2, como a xilazina, 
são capazes de induzir anestesia geral em muitos casos. No entanto, a analgesia promovida por 
essa combinação é considerada insuficiente para intervenções cirúrgicas mais invasivas. De 
acordo com Flecknell (2009), a xilazina apresenta efeito analgésico visceral discreto, enquanto 
a cetamina contribui com analgesia somática; ainda assim, a eficácia analgésica da associação 
permanece limitada, uma vez que ambos os fármacos são classificados como analgésicos de 
baixa potência. 
As indicações para utilização de anestesia dissociativa são intervenções rápidas como 
extração de pinos intramedulares, pequenas suturas, retirada de dedos supranumerários, e 
exéreses tumorais, punções diagnosticas e amputações de membros (MASSONE, 1988). Em 
alguns procedimentos cirúrgicos como nas intervenções intra-abdominais e intratorácicas, a 
técnica anestésica utilizando somente agentes dissociativos não produz analgesia suficiente. 
 
17 
 
(THURMON et al, 1972, THURMON et al, 1973). Sabe-se que o uso de anestésicos 
dissociativos, isoladamente, não promove analgesia eficaz (HALL & CLARKE, 1983; 
BOOTH, 1983). Assim, nestes casos há necessidade de associação com fármacos analgésicos. 
 É fundamental destacar que a aplicação de protocolos anestésicos inadequados ou 
ineficientes representa uma violação direta de uma das Cinco Liberdades do bem-estar animal, 
especificamente o princípio que estabelece que os animais devem estar “livres de dor e 
desconforto”. 
Um exemplo claro dessa infração é o emprego de anestesia dissociativa em cães e gatos 
submetidos a procedimentos eletivos que, embora rotineiros, são intrinsecamente dolorosos — 
como a ovariossalpingo-histerectomia (castração de fêmeas). Esse procedimento envolve 
manipulação e incisão de estruturas abdominais, gerando dor significativa desde o início da 
cirurgia até, pelo menos, quatro horas após o término do procedimento. Nascimento (2019), em 
estudo com quatro fêmeas felinas submetidas à histerectomia eletiva, demonstrou que o uso 
isolado de anestesia dissociativa, mesmo associado à administração intraperitoneal de 
bupivacaína como bloqueio anestésico local, não foi suficiente para garantir analgesia adequada 
durante o trans e o pós-operatório. A avaliação foi realizada por meio da Escala 
Multidimensional da Unesp-Botucatu para Avaliação da Dor Aguda Pós-Operatória em Gatos, 
a qual evidenciou a presença de dor em todos os animais avaliados. 
Apesar de estar bem estabelecido que a anestesia dissociativa deve ser reservada a 
procedimentos breves e com baixo potencial nociceptivo, sua utilização como protocolo 
anestésico "padrão" ainda é recorrente em cirurgias eletivas, especialmente em programas de 
castração em massa e mutirões. Tal prática se sustenta, em parte, pela carência de informação 
técnica acessível aos tutores e pela busca por serviços de baixo custo. No entanto, essa conduta 
contraria as diretrizes do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e fere os 
princípios das boas práticas em bem-estar animal, que desde 1979 estabelece, entre as Cinco 
Liberdades, o direito de estar “livre de dor e desconforto” como uma prioridade ética e técnica 
na medicina veterinária contemporânea. 
Para a CEUA do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (2020): 
“A anestesia dissociativa por associação apenas de cetamina e xilazina não pode ser 
considerada uma anestesia cirúrgica. Com doses elevadas, é possível alcançar a 
imobilidade do animal a ausência de resposta ao estímulo cirúrgico, mas nesse caso 
não ocorre a analgesia necessária para garantir o bem-estar animal, o que se agrava 
nos casos de cirurgias envolvendo abertura de cavidades.” 
 
18 
 
 Ferir tais práticas é também um descumprimento do juramento solene do médico 
veterinário, regulamentado pela Resolução nº 1138, de 16 de dezembro de 2016, do CFMV, 
que cita “proteger a saúde e o bem-estar dos animais” e “prevenir e aliviar o sofrimento animal” 
como duas das obrigações éticas médico-veterinárias. 
Portanto, a escolha do regime analgésico depende não apenas da espécie de animal 
envolvida e da natureza, duração e intensidade da dor que poderia ser sentida, mas também da 
natureza do procedimento de pesquisa específico. Os cuidados pós-operatórios devem ser 
considerados uma extensão natural e essencial da boa prática anestésica. E técnicas retrógradas 
comprovadamente ineficientes para certos tipos de procedimento devem se tornar obsoletas. 
 
19 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A evolução da anestesiologia em cães e gatos tem sido marcada por um constante 
aprimoramento das técnicas e dos fármacos empregados, com ênfase crescente em segurança, 
eficácia e individualização dos protocolos. Desde os métodos rudimentares utilizados nas 
primeiras intervenções até as inovações contemporâneas impulsionadas pelo avanço científico 
e tecnológico, a anestesia veterinária reflete o progresso do conhecimento médico e biológico. 
A contínua pesquisa e o desenvolvimento de novos agentes anestésicos e estratégias de manejo 
promovem a expectativa de que a prática anestésica em pequenos animais se torne cada vez 
mais segura, eficaz e personalizada, contribuindo significativamente para a melhoria da 
qualidade de vida dos pacientes. 
Diante do atual cenário científico, no qual estudos sobre variações genéticas em cães 
e gatos têm possibilitado uma compreensão mais aprofundada das respostas individuais aos 
agentes anestésicos, torna-se inaceitável a persistência de más práticas anestésicas 
fundamentadas na desinformação ou na negligência. Tais condutas resultam em dor e 
desconforto para os pacientes e caracterizam-se como negligência, imprudência e imperícia — 
aspectos que devem ser tratados com rigor pelos conselhos profissionais e órgãos de 
fiscalização, uma vez que comprometem diretamente o bem-estar animal. 
Para que se alcance um padrão de excelência na anestesia veterinária, é imperativo que 
técnicas obsoletas sejam gradualmente substituídas por abordagens modernas e baseadas em 
evidências. A disseminação e a padronização dessas práticas atualizadas em escala global são 
fundamentais para garantir que o principal objetivo da anestesia — a promoção do bem-estar 
animal — seja efetivamente alcançado em todos os contextos clínicos e cirúrgicos. 
 
 
 
 
 
20 
 
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