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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNIP 
CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
 
 
IZABELA CRISTINA MORAES DO AMARAL 
KAIQUI DE CAMPOS POLLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTOLOGIA 
TECIDOS DO CORPO HUMANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA- SP 
2024 
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HISTOLOGIA 
TECIDOS DO CORPO HUMANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA- SP 
2024 
Trabalho apresentado à universidade 
Paulista junto ao curso de graduação 
em Farmácia, exigência parcial para o 
cumprimento do semestre do curso. 
Orientado por Prof.ª Ms. Aline 
Fernanda de A. Chaves. 
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4 
 
RESUMO 
 
Os tecidos do corpo humano são formados por células que, juntas, exercem 
funções específicas, além de serem suportadas por uma matriz celular. Este estudo 
tem como objetivo identificar e apresentar conceitos importantes sobre os diversos 
tipos de tecidos humanos, incluindo suas características morfológicas e funcionais. 
Esses tecidos podem ser classificados em epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular. A 
pesquisa foi realizada com base em fundamentos teóricos, revisões de estudos e 
análises previamente publicadas, adotando uma abordagem descritiva, observacional 
e retrospectiva, utilizando informações de sites da internet, livros e artigos. 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................5 
1.1 Justificativa ..........................................................................................5 
2. OBJETIVOS..................................................................................................5 
2.1. Objetivo geral.......................................................................................5 
2.2. Objetivos específicos..........................................................................5 
3. MATERIAL E MÉTODOS..............................................................................6 
3.1. Revisão da literatura............................................................................6 
4. DESENVOLVIMENTO...................................................................................7 
4.1. Tecido Epitelial....................................................................................7 
4.2. Tipos de Tecido Epitelial.......................................................................7 
4.3. Microscopia do Tecido Epitelial..........................................................8 
5. TECIDO CONJUNTIVO.................................................................................10 
5.1 Tecido Conjuntivo Propriamente Dito.................................................11 
5.2 Tecido Conjuntivo Frouxo...................................................................11 
5.3 Tecido Conjuntivo Denso.....................................................................11 
5.4 Tecido Conjuntivo Adiposo..................................................................12 
5.5 Tecido Conjuntivo Cartilaginoso.........................................................12 
5.6 Tecido Conjuntivo Ósseo.....................................................................12 
5.7 Tecido Conjuntivo Sanguíneo..............................................................12 
5.8 Microscopia do Tecido Conjuntivo..................................................... 13 
6. TECIDO MUSCULAR.....................................................................................15 
6.1 Músculo Esquelético Estriado..............................................................15 
6.2 Músculo Estriado Cardíaco...................................................................16 
6.3 Músculo Liso........................................................................................ .16 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................18 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................19 
 
 
6 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Histologia é a ciência que investiga os tecidos. Esse termo foi empregado 
pela primeira vez em 1819 por Mayer, que utilizou a palavra “tecido”, um conceito 
introduzido por Bichat, um anatomista francês, para descrever de maneira 
macroscópica as diversas texturas que observou no corpo dos animais. Mayer 
combinou duas palavras de origem grega (histos + logos), onde "histos" significa 
tecidos e "logos" refere-se ao estudo. 
Entretanto, o médico e pesquisador italiano Marcelo Malpighi, nascido em 
1628, é considerado o pai da histologia. A histologia analisa de forma detalhada e 
aprofundada os tecidos do corpo, examinando como eles se organizam para 
formar os órgãos. 
Esses tecidos são compostos por células e uma matriz extracelular, que 
trabalham de maneira integrada e possuem funções específicas. Entre essas 
funções estão a absorção, proteção, percepção sensorial, secreção de 
substâncias, locomoção, sustentação, movimentação dos órgãos internos, 
armazenamento, preenchimento, transmissão de informações, defesa, 
regeneração e transporte de substâncias. 
Neste trabalho, abordaremos o tecido epitelial, o tecido conjuntivo, o tecido 
nervoso e o tecido muscular, além de discutir a composição desses tecidos, suas 
classificações e características morfológicas e microscópicas. 
 
1.1. Justificativa 
A escolha de estudar a Histologia e os diferentes tipos de tecidos humanos 
é essencial para entender as funções básicas que sustentam a vida e a saúde. Os 
tecidos organizam o corpo e permitem que os sistemas funcionem de maneira 
integrada. Essa compreensão é fundamental para áreas como Medicina e Ciências 
da Saúde, ajudando no diagnóstico de doenças e no desenvolvimento de 
tratamentos. Assim, este trabalho contribui para o conhecimento teórico e suas 
aplicações práticas na saúde. 
 
7 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo geral 
 Entendimento dos diferentes tipos de tecidos existentes no corpo. 
 
2.2. Objetivos específicos 
Identificar os diferentes tipos de tecidos que fazem parte do corpo humano. 
Explicar as características visíveis, funcionais e em nível microscópico de cada um 
deles. 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
Para alcançar os objetivos estabelecidos, foi realizado um estudo sobre 
os diferentes tipos de tecidos do corpo humano, visando oferecer detalhes sobre 
cada um deles. 
Essa pesquisa foi fundamentada em um artigo científico intitulado “Mecanismos 
celulares e moleculares que controlam o desenvolvimento e o crescimento 
muscular” (SILVA e CARVALHO, 2017), além de um livro acadêmico de histologia 
da Universidade Federal de Santa Catarina e em informações de sites confiáveis. 
 
 3.1 Revisão da literatura 
Esta revisão de literatura sobre Tecidos do Corpo Humano foi dividida em 
duas etapas; a primeira consistiu na procura de artigos científicos referentes a 
Histologia no(s) site(s) https://www.biologianet.com/histologia-an. Os descritores 
usados foram “Tudo sobre os tecidos do corpo humano”. Em sequência, foram 
selecionados mais ou menos uns 10 artigos correlacionados ao tema, entre os 
anos de 2008 e 2024, no(s) idioma(s) português. Foram também utilizados 3 livros 
referentes ao assunto no(s) idioma(s) português. 
https://www.biologianet.com/histologia-an
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4. DESENVOLVIMENTO 
 
4.1. TECIDO EPITELIAL 
O tecido epitelial é caracterizado pelo seu arranjo celular, organização e 
proximidade entre as células. O contato é feito por uma pequena quantidade de 
um material intercelular denominado glicocálice. As células desse tecido se 
organizam para formar um tecido coeso que protege as superfícies do corpo e os 
órgãos cavitários. As cavidades corporais são separadas para formar estruturas 
glandulares. Aproximadamente Todas as células epiteliais estão associadas à 
membrana basal, que é uma Estrutura com grande quantidade de glicoproteínas. 
(KOGAN,2017) 
A função de revestimento interno e externo, forma as camadas externas da 
pele e das mucosas humanas, as principais característica do tecido epitelial são 
as células poliédricas justapostas que são uma pequena quantidade da matriz 
extracelular, algumas de suas funções principais são o revestimento e a proteção 
da superfície da pele, das cavidades corporais e dos órgãos. (KOGAN, 2017) 
Absorção de substâncias, nos intestinos e rins ocorre a secreção das 
substâncias nas glândulas, como por exemplo a função sensorial, por via do 
neuroepitélio olfativo. Esses epitélios desempenham alguns papeis como a difusão 
seletiva que é o nome para o transporte através da célula, absorção, secreção e 
proteção física contra lesão, essas funções desempenham-se por um epitélio de 
superfície , como por exemplo as células epiteliais a qual reveste o estomago e 
que também secretam muco para proteção gástrica além de aprestarem células 
poliédricas no tecido epitelial que contém uma enorme quantidade de citoplasma, 
essas células são as responsáveis por realizar vários processos metabólicos que 
se encontrado aplicado em razão da presença de junções celulares formando 
aglomerados tridimensionais. (KOGAN, 2017) 
 
 
 
9 
 
 
 
 
4.2 TIPOS DE TECIDO EPITELIAL 
A classificação do tecido epitelial de revestimento segundo guanabara Kogan 
(2017) é classificada de duas possíveis formas, na quantia de camadas da célula 
e pode ser classificada pelo formato celular, podendo ser dividido em: estratificado, 
simples e pseudoestratificado. 
• simples: quando se tem apenas uma camada celular 
• estratificado: contém diversas camadas celulares 
• pseudoestratificado: contém apenas uma camada de célula, mas acaba tendo 
um aspecto que dá uma falsa impressão de ter várias camadas celulares, isso 
ocorre, pois, as células têm seu núcleo em localizações diferentes e as células 
também possuem tamanhos variados o que causa essa falsa impressão. 
Já os tecidos epiteliais de acordo com o formato das células são classificados por: 
• Epitélio cúbico: são os tecidos no qual apresentam o formato cúbico 
• Epitélio colunar: são os tecidos que tem suas células alongadas 
• Epitélio escamoso: são os tecidos que contém as células achatadas 
• Epitélio de transição: são os tecidos que suas células têm diversos tamanhos 
como no tecido da bexiga urinaria. 
 
4.3 MICROSCOPIA DO TECIDO EPITELIAL 
Figura 1 – Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado 
 
Fonte: https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724 
10 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Epitélio pseudoestratificado da traqueia 
 
Fonte: https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724 
 
Figura 3 – Epitélio pavimentoso não queratinizado do esôfago. 
 
Fonte: https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724 
 
Figura 4 - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado 
 
Fonte: https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724 
 
https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724
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Figura 5 - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado – pele grossa. 
 
Fonte: https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724 
 
5. TECIDO CONJUNTIVO 
Existem diversos tipos de tecidos conjuntivos no corpo humano e sua função é 
unir outros tecidos dando uma sustentação e um conjunto ao corpo, além de nutri-los. 
O nome ao qual é direcionado a esse tecido conjuntivo é um título que designa 
diversas funções de vários grupos de tecidos conjuntivos. (FERNANDES, 2018) 
É possível afirmar que os tecidos conjuntivos compreendem os tecidos 
adiposo, cartilaginoso, ósseo sanguíneo e hematopoiético. Em geral todos os tecidos 
conjuntivos têm sua origem de células alongadas no mesênquima embrionários e são 
formados por células mesenquimais e uma matriz extracelular, tendo variações tanto 
nas características celulares quanto nas peculiaridades da matriz extracelular que 
determinarão os diferentes tecidos conjuntivos, seu desempenho em determinadas 
atividades e funções são sua especialização. (FERNANDES, 2018) 
A maior parte das células que são encontradas no tecido conjuntivo são 
produzidas nos próprios tecidos e outras como os leucócitos por exemplo, transitam 
na corrente sanguínea e podem habitar temporariamente o interior desses tecidos 
conjuntivos. Os tecidos conjuntivos tem uma distribuição bem variada no corpo ele 
está presente em quase todos os órgãos, ele é propriamente chamado como frouxo e 
https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724
12 
 
 
 
 
denso ele apresenta uma consistência bem frágil, uma de suas características é ser 
denso pela abundância de elementos fibrosos como a fibras de colágenos que lhe dá 
uma grande resistência que acaba não deixando muitos espaços visíveis de 
substâncias fundamentais, ele pode ser classificado como tecido conjuntivo denso 
modelado ou não modelado conforme a disposição de suas fibras. Cada tecido 
conjuntivo tem sua função específica varia de acordo com a composição da matriz e 
do tipo de células ali presentes. (FERNANDES, 2018) 
As funções dos tecidos conjuntivos possuem tipos específicos de células e sua 
matriz extracelular tem diferentes moléculas e fibras que determinam sua função, 
preenche os espaços entre os diferentes tecidos e estruturas também participa na 
nutrição de células de outros tecidos que não possuem vascularização, já que facilita 
a difusão dos nutrientes, além de gases, entre o sangue e os tecidos, reserva 
energética nas células adiposas, atua na defesa do organismo através das suas 
células e produz células sanguíneas na medula óssea. (FERNANDES, 2018) 
A classificação dos tecidos conjuntivos poderá ser feita de acordo com o 
material disponível e o tipo de células que se compõe, A matriz extracelular, que é a 
substância entre as células, tem uma consistência bem variável e pode ser gelatinosa 
(tecido conjuntivo frouxo e denso), líquida (sanguíneo) e flexível cartilaginoso rígida 
(ósseo). Pode desse modo então ser dividido em tecido conjuntivo propriamente dito 
e em tecidos conjuntivos de propriedades especiais: adiposo, cartilaginoso, ósseo e 
sanguíneo. (FERNANDES, 2018) 
 
5.1 TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 
Este tecido de ligação acaba atuando na parte de sustentação e no 
preenchimento dos tecidos sendo assim, contribui para que fiquem ligados, 
estruturando os órgãos. A matriz extracelular tem como composição uma parte 
gelatinosa (polissacarídeo hialuronato) e de três tipos de fibras proteicas colágenas, 
elásticas e reticulares. (JULIANA DIANA, 2007) 
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Existem dois tipos de tecido conjuntivo propriamente dito, que são classificados 
de acordo com a quantidade de matriz presente, os quais são: tecido conjuntivo 
frouxo, tecido conjuntivo denso e tecido adiposo. (JULIANA DIANA, 2007) 
 
5.2 TECIDO CONJUNTIVO FROUXO 
Tem sua constituição por meio de pouca matriz extracelular, com diversas 
células e uma menor quantidade de fibras, isso acaba tornando esse tecido bem 
flexível e pouco resistente às pressões mecânicas, algumas células têm uma elevada 
resistência, como os fibroblastos e macrófagos enquanto outras são transitórias, como 
os linfócitos neutrófilos, que são encontrados pelo corpo todo envolvendo os órgãos e 
servindo de passagem para os vasos sanguíneos o que é essencial na nutrição dos 
tecidos. (JULIANA DIANA, 2007) 
 
5.3 TECIDO CONJUNTIVO DENSO 
Esse tecido contém uma grande quantidade de matriz extracelular, com uma 
enorme predominância das fibras colágenas, que estão dispostas sem uma grande 
organização. (JULIANA DIANA, 2007) 
Existem poucas células presentes, entre elas os fibroblastos que se encontram 
abaixo do epitélio, na derme, conferindo resistência as pressões mecânicas com a 
ajuda das muitas fibras. Ela também é muito encontrada nos tendões. (JULIANA 
DIANA, 2007) 
 
5.4 TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO 
Esse sendo um tipo detecido conjuntivo o qual as propriedades especiais. Sua 
função é ser a reserva energética e proteção contra o frio e os impactos. (BIELAVSKI, 
2018) 
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Ele acaba sendo constituído de pouca matriz extracelular, com uma quantidade 
bem considerável de fibras reticulares e uma grande gama de células especiais, são 
os adipócitos, que em sua essência acumulam gordura. (BIELAVSKI, 2018) 
 
5.5 TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO 
Esse tecido é composto por uma enorme quantidade de matriz extracelular, ela 
então é bem rígida nesse tecido muito mais do que no conjuntivo propriamente dito. 
Isso ocorre pois há uma presença de glicosaminoglicanos que se assimilam com as 
proteínas, e com finas fibras colágenas. (HALL, 2018) 
As cartilagens constituídas desse tecido, existem nos condrócitos que são 
células que ficam alojadas dentro de lacunas na matriz, por sua consistência especial, 
o tecido cartilaginoso tem então a função de sustentação em diversas regiões do 
corpo, mas ainda mantendo uma certa flexibilidade. (HALL, 2018) 
 
5.6 TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO 
 
Este tecido é o mais rígido entre os demais, está presente nos ossos e é 
responsável pela sustentação e movimentos do corpo humano. Ele é composto de 
uma enorme quantidade de matriz extracelular, que acaba sendo rica em diversas 
fibras colágenas e moléculas especiais (proteoglicanos e glicoproteínas). (HALL, 
2018) 
Essa matriz é calcificada pela deposição de cristais, que seria a forma em que 
se é formado o fosfato de cálcio sobre as fibras. A célula especial do tecido, o 
osteócito, se localiza no interior de lacunas na matriz rígida. A qual seria uma célula 
madura originada dos osteoblastos, que são as células ósseas mais jovens. (HALL, 
2018) 
 
5.7 TECIDO CONJUNTIVO SANGUÍNEO 
15 
 
 
 
 
 
Este tecido acaba contendo uma peculiaridade pois sua matriz se encontra no 
estado líquido. (FERNANDEZ, 2018) 
Essa substância é denominada de plasma, nele estão localizadas as células 
sanguíneas os glóbulos vermelhos (hemácias) e glóbulos brancos (leucócitos) e as 
plaquetas (fragmentos celulares). (FERNANDEZ, 2018) 
 
5.8 MICROSCOPIA DO TECIDO CONJUNTIVO 
Figura 06 – Tecido conjuntivo cartilaginoso / cartilagem elástica. 
 
Fonte: Atlas Virtual de Histologia (histologiaufrn.blogspot.com) 
 
Figura 07 – Tecido Ósseo onde estão presentes células jovens (osteoblastos) e 
maduras (osteócitos) 
 
Fonte: Atlas Virtual de Histologia (histologiaufrn.blogspot.com) 
https://histologiaufrn.blogspot.com/
https://histologiaufrn.blogspot.com/
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Figura 08 – Células sanguíneas. A célula diferente é um eosinófilo, é um tipo de 
leucócito entre hemácias. 
 
Fonte: https://www2.ibb.unesp.br 
 
Figura 09 – Fígado por impregnação 
 
 
6. TECIDO MÚSCULAR 
 
 A contratilidade é a principal característica do tecido muscular, que é a 
habilidade de se contrair em resposta a estímulos, utilizando moléculas de ATP. 
https://www2.ibb.unesp.br/
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Adicionalmente, possui excitabilidade, possibilitando a reação a estímulos nervosos 
(JUNQUEIRAetal.,2008,p.543). 
 
Conforme o artigo "A fibra muscular e os elementos que afetam o seu fenótipo": 
 "O movimento é um traço humano que provoca mudanças na estrutura 
muscular, resultando em adaptações na habilidade de produzir força." O tecido 
muscular possui uma dinâmica, afetando suas células e fenótipo, e é diretamente 
afetado por essa dinâmica. 
As fibras musculares, também chamadas de miócitos, são células encontradas 
no tecido muscular. Elas têm atributos como serem alongadas e possuírem tecido 
conjuntivo associado. Um outro ponto crucial é a presença Abundante de 
actina e miosina no seu citoplasma. O tecido muscular é categorizado em três 
categorias: músculo liso, músculo estriado esquelético e tecido estriado cardíaco 
(BOFF, 2008, p. (112.) 
 
6.1 MÚSCULO ESQUELÉTICO ESTRIADO 
 
O músculo estriado esquelético é o mais comum no corpo, distinguindo-se por 
suas contrações rápidas, vigorosas e voluntárias. Essas contrações são provocadas 
por impulsos nervosos e estão conectadas a tendões e ossos, possibilitando o 
movimento do corpo. Possui uma vasta quantidade de filamentos de actina e miosina, 
que formam as estrias transversais características dos músculos estriados (LORENTE 
et al., 2002, p. 1992.) 
Segundo o artigo “Mecanismos celulares e moleculares que controlam o 
desenvolvimento e o crescimento muscular”:“ O músculo estriado esquelético está 
envolvido com a locomoção, postura, com os movimentos de respiração e forma o 
maior tecido constituinte do corpo dos vertebrados. É constituído por células que 
possuem capacidade 16 contrátil, uma propriedade fundamental de todas as células 
animais, e que alcança sua maior expressão nas células musculares. Como as células 
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musculares estriadas são alongadas e estreitas, são denominadas de fibras 
musculares estriadas.” (SILVA, et al. 2007). 
O músculo estriado esquelético desempenha um papel crucial na locomoção, 
postura e respiração, sendo o tecido mais extenso do corpo dos vertebrados. Trata-
se de células com capacidade de contração, uma característica fundamental de todas 
as células animais, que se evidencia de maneira mais evidente nas células 
musculares. Essas células são conhecidas como fibras musculares estriadas por sua 
forma alongada e estreita (SILVA et al., 2007). 
 
6.2 MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
 
 A função do músculo estriado cardíaco, que é exclusivo do coração, é contrair-
se para impulsionar o sangue. As células musculares do coração também possuem 
estrias transversais, apesar de serem menos intensas do que as do músculo 
esquelético. Este tipo de músculo se contrai rapidamente, de maneira vigorosa, 
involuntária e constante, com o impulso vindo das fibras de Purkinje, que estabelecem 
o ritmo do batimento cardíaco (CRUZ et al., 2012). 
 Como mencionado no artigo "Descrição do ambiente inflamatório cardíaco e 
análise das interações entre células Tendotélio em camundongos Mdx/mdx": 
"O coração é formado por células alongadas que se anastomosam de forma 
irregular." Essas células exibem estriações transversais parecidas com as do músculo 
esquelético. No entanto, diferentemente das fibras musculares, as fibras cardíacas 
normalmente têm um ou dois núcleos situados no centro. 
"O coração é formado por células alongadas que se anastomosam de forma 
irregular." Essas células exibem estriações transversais parecidas com as do músculo 
esquelético. No entanto, diferentemente das fibras musculares, as fibras cardíacas 
normalmente têm um ou dois núcleos situados no centro. 
 
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6.3ㅤMÚSCULOㅤLISO 
 
 O músculo liso é encontrado em órgãos internos e desempenha um papel nos 
movimentos peristálticos, como os que acontecem na eliminação da urina e nas 
contrações durante o parto natural. Também se encontra nas paredes dos vasos 
sanguíneos, contribuindo para o controle da pressão arterial. Os miócitos dessa 
categoria muscular são menores, de forma fusiforme e mononucleada, exibindo 
contrações lentas, suaves e involuntárias (LORENTE et al., 2002, p. "93". 
 Conforme abordado no texto "Tecido muscular": “São revestidas por lâmina 
basal e mantidas unidas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Essas 
fibras amarram as células musculares lisas umas às outras, de maneira que a 
contração simultânea de algumas ou de muitas células se transforma na contração do 
músculo inteiro.” (LORENTE, et al. 2002) 
Como mencionado o tecido muscular se caracteriza pela sua capacidade de 
contração, na figura 10 conseguimos ver sua microscopia. 
 
Figura 10 – Os três tipos de tecidos musculares. 
 
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/97199073/tecido-muscular 
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho alcançou o objetivo de apresentar os diferentes tipos de tecidos 
do corpo humano, que são formados por um conjuntode células com funções 
semelhantes. Também foram exploradas suas características morfológicas e 
funcionais, como revestimento, sensibilidade e excreção de substâncias, além de suas 
características microscópicas. 
O tecido epitelial é composto por células justapostas, com pouca substância 
extracelular, enquanto o tecido conjuntivo possui uma maior quantidade de matriz 
extracelular, além de células e fibras. O tecido nervoso, por sua vez, é capaz de se 
comunicar e responder a estímulos que percorrem circuitos neurais, e o tecido 
muscular é definido principalmente por sua capacidade de contrair. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
mal/tecido-epitelial.htm. 
LORENTE, Lucimara; SANTOS, Thais; SILVA, Douglas. Tecido muscular. Disponivel 
em: https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/431/21711 NETO, O. M. C.; 
LUZ, L. R. P. DA; SILVA, D. F. DA. Tecido Epitelial. Disponível em: 
https://openaccess.blucher.com.br/article-details/02-21724. 
4-34 Tecido conjuntivo - HISTOLOGIA. Disponível em: 
https://mol.icb.usp.br/index.php/4-34-tecido-conjuntivo. 
LORENTE, Lucimara; SANTOS, Thais; SILVA, Douglas. Tecido muscular. Disponível 
em: https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/431/21711 
BIELAVSK, Camila Hubner; SGNAULIN, Hingrids; HALL, Kátia Cristiane; MORENO, 
SILVA, Maeli Dal Pai; CARVALHO, Robson Francisco. (2007). Mecanismos celulares 
e moleculares que controlam o desenvolvimento e o crescimento muscular”, 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbz/a/XVFK7hzDF8V4fKS5fwgqB3M/abstract/?lang=pt 
BIELAVSK, Camila Hubner; SGNAULIN, Hingrids; HALL, Kátia Cristiane; MORENO, 
Laura; FERNANDEZ, Matheus; ARAÚJO, Taís de. (2018). Tecido conjuntivo” - 
Universidade Federal de Pelotas. 
ABRAHAMSOHN, Paulo e FREITAS, Vanessa. Tecido epitelial de revestimento, 
Disponível em: https://mol.icb.usp.br/index.php/2-4-tecido-epitelial-de-revestimento/ 
SANTOS, Helivania “Tecido epitelial, Disponível em: 
https://www.biologianet.com/histologia-an 
 
 
 
 
https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/431/21711
https://mol.icb.usp.br/index.php/4-34-tecido-conjuntivo
https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/431/21711
https://mol.icb.usp.br/index.php/2-4-tecido-epitelial-de-revestimento/
https://www.biologianet.com/histologia-an
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