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Relatório prática - Bases da biologia celular, molecular e tecidual 1

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RELATÓRIO DE PRÁTICA 01
Alessandra canteiro cruz
01430296
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, molecular e tecidual
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Alessandra Canteiro Cruz
	MATRÍCULA:01430296
	CURSO: Podologia
	POLO: Sorocaba
	PROFESSOR(A): Marcela Maria Pereira de Lemos  ORIENTADOR(A): Thassia Carla Beltrao Moura
		TEMA DE AULA: MICROSCOPIA ÓPTICA
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Descreva as partes do microscópio óptico e como eles se classificam.
O microscópio ótico é composto por várias partes principais que permitem a ampliação da imagem de um objeto ou amostra. As principais partes de um microscópio ótico são:
· Ocular: a lente na extremidade superior do microscópio através da qual o observador olha a imagem ampliada.
· Tubo: uma estrutura tubular que liga a ocular ao objetivo.
· Objetivo: uma lente próxima ao objeto que produz uma imagem real e invertida.
· Platina: a superfície plana onde a amostra é colocada.
· Parafuso macrométrico: um botão que permite movimentos grosseiros do tubo para focar a amostra.
· Parafuso micrométrico: um botão que permite movimentos finos do tubo para focar a amostra.
· Diafragma: um anel com aberturas de diferentes tamanhos que controla a quantidade de luz que atinge a amostra.
· Fonte de luz: geralmente uma lâmpada ou LED que ilumina a amostra.
Os microscópios óticos podem ser classificados de acordo com a fonte de luz que usam (por exemplo, microscópios de luz transmitida ou de luz refletida) ou pelo número de objetivos que possuem (por exemplo, monoculares ou binoculares). Eles também podem ser classificados pelo tipo de amostras que são capazes de visualizar (por exemplo, microscópios para amostras biológicas ou materiais opacos).
· Comente quais são os cuidados que devem ser tomados com a utilização desse equipamento.
· Limpeza: manter o microscópio limpo e livre de poeira é crucial para evitar a distorção da imagem e a deterioração das lentes. As lentes devem ser limpas regularmente com um pano macio e limpo e soluções de limpeza específicas para microscópios óticos.
· Manipulação cuidadosa: o microscópio ótico é um equipamento delicado que deve ser manuseado com cuidado. Os usuários devem evitar bater, deixar cair ou aplicar pressão excessiva sobre o equipamento.
· Armazenamento adequado: o microscópio deve ser armazenado em uma área seca e protegida da umidade e do calor. É importante que o equipamento seja guardado em uma posição segura e estável, para evitar quedas ou danos.
· Ajuste cuidadoso do foco: ajustar o foco com muita força ou rapidez pode danificar as lentes do microscópio. O ajuste deve ser feito com movimentos suaves e precisos, usando os botões de foco.
· Uso adequado de fontes de luz: o uso inadequado da fonte de luz pode afetar a qualidade da imagem e a vida útil das lentes. É importante seguir as instruções do fabricante e evitar o uso de fontes de luz muito fortes ou inapropriadas.
· Evitar contato com produtos químicos: produtos químicos podem danificar as lentes e outros componentes do microscópio. É importante evitar o contato do equipamento com produtos químicos e manusear amostras e reagentes com cuidado.
Tomar esses cuidados pode ajudar a prolongar a vida útil do microscópio ótico e garantir a obtenção de resultados precisos e confiáveis.
· Represente o poder de ampliação de cada lente objetiva através de fotos da aula prática.
		TEMA DE AULA: MÉTODOS EMPREGADOS NO ESTUDO DAS ´CELULAS E TECIDOS
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Comente quais são as principais etapas realizadas na confecção de preparações histológicas e suas respectivas funções.
A confecção de preparações histológicas envolve várias etapas para preparar amostras de tecidos para análise sob um microscópio. As principais etapas do processo são as seguintes:
· Fixação: o tecido é imerso em um agente fixador (como formalina) para preservar a estrutura e os componentes celulares.
· Desidratação: o tecido é submetido a uma série de banhos em soluções com concentrações crescentes de álcool para remover a água do tecido e prepará-lo para a inclusão em um meio sólido.
· Inclusão: o tecido é imerso em um meio de inclusão, geralmente parafina, que endurece em temperatura ambiente e preserva a estrutura do tecido.
· Corte: o tecido é cortado em finas seções (geralmente de 4 a 6 micrômetros de espessura) usando um microtom, que produz seções uniformes e finas.
· Coloração: as seções de tecido são coradas com corantes especiais (como a hematoxilina e a eosina) para realçar as características estruturais do tecido e permitir a visualização das células e dos componentes celulares.
· Montagem: as seções coradas são montadas em lâminas de vidro, geralmente usando uma resina adesiva.
Cada uma dessas etapas tem uma função específica e é essencial para produzir preparações histológicas de alta qualidade. A fixação preserva a estrutura do tecido e previne a decomposição. A desidratação remove a água do tecido e prepara-o para a inclusão. A inclusão fornece um meio sólido para o corte e preserva a estrutura do tecido. O corte produz seções finas e uniformes para visualização sob um microscópio. A coloração realça as características do tecido para permitir a visualização das células e dos componentes celulares. A montagem fixa as seções de tecido coradas em uma lâmina de vidro para exame sob um microscópio.
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as etapas descritas anteriormente.
		TEMA DE AULA: CITOQUÍMICA
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Descreva as técnicas citoquímicas utilizadas para estudos e diagnósticos em laudos histopatológicos.
As técnicas citoquímicas são usadas para identificar e visualizar componentes celulares específicos dentro de uma amostra histológica. Essas técnicas usam reações químicas para identificar substâncias específicas, como proteínas, enzimas ou ácidos nucleicos. Algumas das técnicas citoquímicas mais comuns utilizadas em estudos e diagnósticos em laudos histopatológicos incluem:
· Imunohistoquímica (IHQ): é uma técnica que utiliza anticorpos marcados com enzimas ou corantes fluorescentes para identificar proteínas específicas nas células. IHQ é frequentemente usada para diagnosticar câncer e outros distúrbios em que há uma produção anormal de proteínas.
· Histoquímica: é uma técnica que utiliza reações químicas para identificar substâncias específicas em tecidos. Por exemplo, a histoquímica pode ser usada para identificar enzimas específicas em células tumorais ou para identificar a presença de carboidratos em células cancerígenas.
· Reação de PAS (ácido periódico-Schiff): é uma técnica de histoquímica que identifica carboidratos em células e tecidos. É comumente usado para diagnosticar doenças como a doença de Gaucher, uma doença metabólica rara.
· Reação de Giemsa: é uma técnica que usa corantes para identificar células e estruturas específicas em amostras de tecido. É comumente usado para diagnosticar doenças como a malária, e também pode ser usado para identificar algumas células cancerígenas.
Reação de Ziehl-Neelsen: é uma técnica de coloração usada para identificar bactérias, como as da tuberculose, dentro de amostras de tecido.
Essas técnicas citoquímicas são usadas em conjunto com outras técnicas de análise histopatológica para obter informações mais detalhadas e precisas sobre amostras de tecido. Elas podem ajudar a identificar a presença de substâncias específicas e a diagnosticar doenças que não seriam detectadas por outras técnicas histopatológicas.
· 
· Identifique as diferentes moléculas biológicas apresentadas com base em suas características e na técnica citoquímica utilizada.
· As diferentes moléculas biológicas podem ser identificadas utilizando diversas técnicas citoquímicas. Abaixo estão algumas das moléculas mais comuns e as técnicas usadas para identificá-las:
· Proteínas:
· As proteínas podem ser identificadas usando técnicas de imunohistoquímica (IHQ), que utilizam anticorpos específicos marcados com enzimas ou corantes fluorescentes para se ligarema proteínas específicas nas células. Outras técnicas citoquímicas, como a histoquímica e a eletroforese, também podem ser usadas para identificar proteínas específicas em amostras de tecido.
· Carboidratos:
· Os carboidratos podem ser identificados usando a técnica de reação de ácido periódico-Schiff (PAS), que utiliza uma reação química para identificar carboidratos específicos em células e tecidos. Outras técnicas citoquímicas, como a histoquímica, também podem ser usadas para identificar a presença de carboidratos em amostras de tecido.
· Lipídios:
· Os lipídios podem ser identificados usando a técnica de coloração de sudan, que utiliza um corante para se ligar a lipídios específicos nas células. A histoquímica também pode ser usada para identificar a presença de lipídios em amostras de tecido.
· Ácidos nucleicos:
· Os ácidos nucleicos, como o DNA e o RNA, podem ser identificados usando técnicas de hibridização in situ, que utilizam sondas de DNA ou RNA marcadas com fluorescência para se ligarem a sequências específicas de ácidos nucleicos em células. A técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) também pode ser usada para amplificar sequências específicas de ácidos nucleicos em amostras de tecido.
· Enzimas:
· As enzimas podem ser identificadas usando técnicas de histoquímica, que utilizam reações químicas para identificar a presença de enzimas específicas em células e tecidos.
· Essas são apenas algumas das moléculas biológicas mais comuns e as técnicas citoquímicas utilizadas para identificá-las. Existem muitas outras moléculas biológicas e técnicas citoquímicas disponíveis para a identificação de diferentes componentes celulares em amostras de tecido.
· 
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as moléculas biológicas descritas anteriormente.
		TEMA DE AULA: ESPECIALIZÇAÇÕES DE SUPERFÍCIE
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Descreva os tipos e funções das especializações que podem ser encontradas na superfície da membrana plasmática.
A membrana plasmática é uma estrutura complexa que separa o conteúdo celular do meio externo. Ela é composta por uma bicamada lipídica e uma variedade de proteínas, carboidratos e lipídios especializados que desempenham funções específicas na manutenção da homeostase celular. Algumas das especializações encontradas na superfície da membrana plasmática incluem:
· Microvilosidades: são projeções em forma de dedo que aumentam a área de superfície da célula, permitindo maior absorção de nutrientes. São encontradas em células epiteliais do intestino e dos rins.
· Cílios e flagelos: são estruturas móveis semelhantes a cabelos que se estendem da superfície celular. Os cílios são curtos e numerosos, enquanto os flagelos são longos e em menor número. Ambos ajudam na locomoção e na remoção de partículas indesejadas do corpo.
· Junções celulares: são estruturas que conectam células adjacentes e ajudam a manter a integridade da membrana plasmática. Existem três tipos principais de junções celulares: junções apertadas, junções comunicantes e junções de ancoragem.
· Glicocálix: é uma camada de carboidratos que recobre a superfície celular e ajuda na adesão e reconhecimento celular. Também pode atuar como uma barreira contra substâncias estranhas e patógenos.
· Bombas de íons: são proteínas transmembrana que transportam íons através da membrana plasmática, ajudando a manter o equilíbrio eletroquímico da célula. Exemplos incluem a bomba de sódio-potássio e a bomba de cálcio.
· Essas são apenas algumas das especializações encontradas na superfície da membrana plasmática. Cada uma desempenha uma função importante na manutenção da homeostase celular e na interação com o ambiente externo.
· 
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as especializações de membrana descritas anteriormente.
		TEMA DE AULA: ORGANELAS ENVOLVIDAS NA SÍNTESE DE MOLÉCULAS
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Retículo endoplasmático rugoso, e explique como ocorre a afinidade desta organela com o corante utilizado para q sua identificação.
· O retículo endoplasmático rugoso (RER) é uma organela celular que possui uma aparência rugosa devido à presença de ribossomos aderidos à sua superfície. Ele é responsável pela síntese de proteínas que serão secretadas para fora da célula ou inseridas na membrana plasmática.
· O RER tem uma importante função na modulação da conformação proteica. Como as proteínas sintetizadas no RER são complexas, muitas vezes com várias subunidades e conformações espaciais específicas, o RER é capaz de auxiliar na correção das conformações erradas dessas proteínas, que podem ser causadas por defeitos genéticos ou erros de síntese. Além disso, o RER é capaz de adicionar açúcares às proteínas, que irão formar glicoproteínas.
· O corante utilizado para a identificação do RER é o azul de toluidina. Esse corante é atraído pelas regiões mais ácidas da célula, que estão associadas ao RER, uma vez que a organela é rica em ácidos nucleicos e proteínas. O azul de toluidina tem uma afinidade especial pelas regiões ácidas das células, como o RER, tornando-se visível ao microscópio óptico como áreas azuis. Com a coloração, o RER pode ser visualizado e estudado em detalhes.
· 
· Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Complexo de Golgi, e explique como ocorre a afinidade desta organela com o corante utilizado para q sua identificação.
· O Complexo de Golgi é uma organela celular que tem uma importante função na modulação e transporte das proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso (RER). Ele é responsável pela modificação pós-traducional de proteínas, adicionando açúcares, fosfatos ou grupos lipídicos, por exemplo, para gerar proteínas com as funcionalidades adequadas. Também é responsável pela seleção, concentração e empacotamento de proteínas e lipídios para serem transportados para outras organelas celulares, para a secreção extracelular ou para a membrana plasmática.
· O Complexo de Golgi é composto por uma série de bolsas membranosas achatadas, chamadas de cisternas. Essas cisternas são divididas em três regiões funcionais: o cis-Golgi, o medial-Golgi e o trans-Golgi. Cada região é responsável por diferentes etapas do processamento de proteínas.
· O corante utilizado para a identificação do Complexo de Golgi é o corante de Schiff. Esse corante reage com as moléculas de aldeído presentes nos carboidratos e nas proteínas que passam pelo Complexo de Golgi durante o processamento das proteínas. Esse corante é capaz de identificar a presença de carboidratos e proteínas glicosiladas, que são marcadores característicos do Complexo de Golgi. Ao reagir com essas moléculas, o corante de Schiff colore as cisternas do Complexo de Golgi em um tom rosa ou magenta, tornando-as visíveis ao microscópio óptico.
· 
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as organelas citplasmáticas descritas anteriormente.
		TEMA DE AULA: DIVISÃO CELULAR
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Explique quais são os principais eventos citoplasmáticos que ocorrem durante a divisão celular.
Durante a divisão celular, ocorrem diversos eventos citoplasmáticos importantes que são essenciais para a segregação do material genético e a formação de duas células filhas. Os principais eventos citoplasmáticos que ocorrem durante a divisão celular são:
· Condensação dos cromossomos: os cromossomos se condensam e se tornam visíveis ao microscópio. Isso ocorre para facilitar a segregação do material genético durante a divisão.
· Formação do fuso mitótico: o fuso mitótico é uma estrutura fibrosa formada por microtúbulos que se ligam aos cromossomos para movê-los para as extremidades da célula. O fuso mitótico é fundamental para a segregação dos cromossomos durante a mitose.
· Separação dos centríolos: os centríolos se separam e migram para os polos opostos da célula, formando os polos do fuso mitótico.
· Duplicação do conteúdo celular: durante a divisão celular, o conteúdo celular é duplicado para que as duas células filhas tenham material genéticoe organelas suficientes.
· Citocinese: a citocinese é o processo que separa o citoplasma e divide a célula em duas células filhas. Na citocinese, ocorre a formação de um anel contrátil de actina e miosina que se contrai para separar as células.
· Reorganização do citoesqueleto: após a divisão celular, ocorre a reorganização do citoesqueleto para que as células filhas possam desempenhar suas funções específicas. O citoesqueleto é fundamental para manter a forma e a estrutura da célula, além de permitir a movimentação e a divisão celular.
· 
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as fases do ciclo celular descritas anteriormente.
Bobliografia:
https://experimentoteca.com.br/partes-microscopio-optico/; https://www.lojaroster.com.br/blog/estrutura-partes-microsco/;chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://genoma.ib.usp.br/files/upload/44/microscopia-2.pdf;https://kasvi.com.br/histopatologica-tecnica-tecido-celular/;chromextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/capitulo_3_vol2.pdf; https://verta.vet.br/histopatologia-pontos-importantes-em-relacao-ao-processamento-histologico/; https://blog.portaleducacao.com.br/especializacoes-da-membrana-plasmatica/#:~:text=Microvilosidades%3A%20S%C3%A3o%20dobras%20na%20membrana,membranas%20de%20duas%20c%C3%A9lulas%20adjacentes.; https://descomplica.com.br/artigo/4-especializacoes-da-membrana-plasmatica-que-voce-precisa-conhecer/xgs/; https://www.todamateria.com.br/reticulo-endoplasmatico-liso-e-rugoso/; https://edisciplinas.usp.br/mod/book/tool/print/index.php?id=2433755
RELATÓRIO DE PRÁTICA 02
Alessandra Canteiro Cruz
01430296
	
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, molecular e tecidual 
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Alessandra canteiro Cruz
	MATRÍCULA:01430269
	CURSO: Podologia
	POLO: Sorocaba
	PROFESSOR(A) Marcela Maria Pereira de Lemos ORIENTADOR(A): Thassia Carla Beltrao Moura
		TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Cite as diferenças estruturais e funcionais existentes entre o Tecido epitelial de revestimento e o Tecido epitelial glandular
Os epitélios são formados por células justapostas que se mantêm coesas pelas junções celulares, apresentam pouca matriz extracelular e por não possuírem um suprimento sanguíneo e linfático, sua nutrição ocorre por difusão a partir do tecido conjuntivo. Essas células epiteliais são poliédricas (várias faces), apresentam muito citoplasma, citoesqueleto desenvolvido e polaridade. 
Por serem células justapostas, pode ser difícil a visualização dos limites entre uma célula e outra. Desse modo, a identificação da morfologia é realizada mais corretamente pelo aspecto do núcleo que acompanha o formato geral da célula.
O epitélio de revestimento cobre a superfície do corpo, funcionando como barreira física, mecânica e imunológica. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as cavidades corporais e os vasos sanguíneos e linfáticos. Formam as unidades funcionais das glândulas de secreção exócrina e endócrina (p. ex., glândulas salivares, fígado). Tipos especiais de epitélios desempenham função sensorial, como o dos órgãos sensoriais, e função germinativa, como o epitélio dos testículos.
 
Classificação
Quanto a classificação, o epitélio de revestimento pode ser dividido em três categorias principais com base no número de camadas celulares e no formato das células da camada mais externa:
1. Número de camadas: epitélios simples, estratificado e pseudoestratificado
Epitélio simples
Formado por uma única camada de células.
O termo endotélio é usado para designar o epitélio simples pavimentoso que reveste os vasos sanguíneos e linfáticos. O mesotélio é o epitélio simples pavimentoso que reveste todas as cavidades corporais (cavidade peritoneal, cavidade pericárdica e cavidade pleural). 
Epitélio Estratificado
Composto por duas ou mais camadas de células.
Os epitélios estratificados pavimentosos são os mais frequentemente encontrados e podem ser subdivididos em queratinizados e não-queratinizados.
 O epitélio estratificado pavimentoso queratinizado é encontrado normalmente em superfícies secas, como a pele, as células da camada mais superficial não apresentam núcleo, contêm abundante quantidade de queratina, de modo a prevenir a perda de água e a penetração de agressões químicas e físicas. Já o epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado é encontrado em superfícies úmidas, como por exemplo, na mucosa de revestimento da cavidade bucal, no esôfago e na mucosa vaginal.
Na imagem acima podemos observar o epitélio de revestimento do esôfago, apresentando múltiplas camadas com células superficiais pavimentosas; por conseguinte, trata-se de um epitélio estratificado pavimentoso (EEP)
Pseudoestratificado
Sua denominação se dá pela falsa impressão visual da existência de várias camadas de células, pois os núcleos encontram-se em alturas diferentes.
Todas as células apoiam-se na lâmina basal, mas possuem diferentes tamanhos: células baixas, que são as basais, e células mais altas, colunares. Os núcleos estão, portanto, em diferentes alturas, lembrando o epitélio estratificado.  São exemplos de localização desse tecido a cavidade nasal, a traqueia, os brônquios e o epidídimo.
Trata-se de um epitélio pseudoestratificado colunar. Fica evidente que parecem duas camadas de núcleos, os das células basais (Cb) e os das células colunares (Cc). Entretanto, todas as células repousam sobre a membrana basal; por conseguinte, o epitélio é pseudoestratificado.
2. Formato das células: Epitélios pavimentosos, cúbicos, cilíndricos
Pavimentoso
Utiliza-se o termo pavimentoso pois o aspecto das células assemelha-se ao pavimento com ladrilhos achatados. Formado por células com núcleo basofílico morfologicamente achatado e citoplasma discreto.
A mínima espessura das células epiteliais pavimentosas em uma única camada reflete sua função primária nas rápidas trocas de substâncias entre o sangue e os tecidos. 
Epitélio superficial do mesovário coberto por mesotélio, epitélio simples pavimentoso que reveste as cavidades internas do corpo. As células mesoteliais (CM) são reconhecidas pelos seus núcleos neste pequeno aumento. Abaixo das células mesoteliais, há uma fina camada de tecido conjuntivo (TC) e células adiposas (A). O detalhe revela em maior aumento os núcleos (N) das células mesoteliais.
Cúbico
Formado por células com altura e largura semelhantes, dando a célula um formato cúbico. Os núcleos se encontram centralizados e apresentam formato arredondado característico.
As células cúbicas são altamente polarizadas e participam na absorção, na secreção (glândula tireoide), e no transporte ativo de íons (rim).
Esta fotomicrografia mostra dois ductos pancreáticos (DP) que são revestidos por epitélio simples cuboide. Os núcleos das células ductais tendem a ser esféricos, uma característica condizente com o formato cuboide da célula. A superfície livre das células epiteliais está voltada para o lúmen do ducto, enquanto a superfície basal repousa sobre o tecido conjuntivo.
Colunar/Cilíndrico
Formado por células em que a altura é maior que a largura e o comprimento. Os núcleos basofílicos são ovais, longitudinais em relação ao longo eixo celular e polarizados (situados no mesmo polo ao longo da faixa de tecido). O citoplasma é eosinofílico e mais volumoso nesta célula quando comparado às epiteliais pavimentosas e cúbicas, devido a presença de um maior número de organelas para exercer atividade de secreção, de absorção ou de transporte de íons.
O epitélio simples colunar do cólon mostrado nesta imagem consiste em uma única camada de células absortivas e células secretoras de muco (células caliciformes). Estas últimas podem ser reconhecidas pelo “cálice” de coloração clara (setas) que contém o produto secretor da célula. O epitélio reveste o lúmen do cólon e estende-se para dentro do tecido conjuntivo, formando as glândulas intestinais (GL). Ambos os tipos de célulassão altos, com os núcleos localizados na base da célula.
Epitélio de Transição
O urotélio (epitélio de transição) reveste as estruturas das vias urinárias: pelve renal, ureter, bexiga e parte superior da uretra. É formado por dois tipos celulares que variam de acordo com o estado fisiológico do órgão: células cilíndricas que se estendem da lâmina basal até a superfície; células basais próximas a lâmina basal. Essencialmente, o urotélio é um epitélio pseudoestraficado, embora ele tenha aparência de um epitélio estratificado.
O epitélio da bexiga é denominado epitélio de transição, um epitélio pseudoestratificado cuja morfologia se modifica de acordo com o grau de distensão da bexiga. No estado não distendido, como aqui, esse epitélio parece ser formado por mais camadas. As células dos núcleos mais superficiais são grandes e têm formato de cúpula (asteriscos).
Junções celulares
As células epiteliais estão aderidas umas às outras por complexos juncionais e moléculas de adesão celular que estão presentes no domínio basolateral de modo a ancorar as células epiteliais umas às outras e à membrana basal. Embora moléculas de adesão celular sejam responsáveis pela adesão do tipo célula-célula, as junções celulares são necessárias para fornecer estabilidade mais intensa.
As junções celulares não somente mantêm a integridade mecânica do epitélio, mas também podem atuar com estruturas de sinalização com relação à posição da célula, e são capazes de modular o crescimento celular ou a morte celular programada (apoptose).
 
Moléculas de Adesão:
Caderinas• Selectinas• Integrinas
 Junções intercelulares:
· Zônulas de oclusão ou junções estreitas
As junções de oclusão são formadas por proteínas transmembranares, denominadas ocludinas e claudinas, com quatro domínios transmembranares que atravessam completamente a membrana plasmática de lado a lado.  
As junções de oclusão apresentam duas funções principais:
1. Elas determinam a polaridade das células epiteliais por separar o domínio apical do domínio basolateral e impedir a livre difusão de lipídios e proteínas entre eles.
2.  Elas impedem a livre passagem de substâncias através de uma camada de células epiteliais (barreira à via paracelular).
 
· Zônulas de adesão
A zônula de adesão é uma junção semelhante a um cinturão. Esta é composta da molécula de adesão celular transmembrana, a E-caderina. Do lado citoplasmático, a cauda da E-caderina está ligada à catenina. O complexo E-caderina resultante liga-se à vinculina e à α-actinina e é necessário para a interação das caderinas com os filamentos de actina do citoesqueleto.
Estudos recentes indicam que o complexo E-caderina-catenina funciona como uma molécula mestre na regulação não apenas de adesão celular, mas também de polaridade, diferenciação, migração, proliferação e sobrevida das células epiteliais.
· Desmossomos
Representam uma importante junção de fixação intercelular, que propicia uma ligação particularmente forte. Essas junções estão localizadas no domínio lateral da célula, de maneira muito semelhante a uma série de pontos de soldagem, e medeiam o contato intercelular direto ao propiciar locais de ancoragem para os filamentos intermediários.
 
· Hemidesmossomos
· Os hemidesmossomos são estruturas assimétricas que ancoram o domínio basal de uma célula epitelial à lâmina basal subjacente. Os hemidesmossomos têm uma organização diferente comparada ao desmossomo. Um hemidesmossomo é constituído pelas seguintes porções:
1. Um disco citoplasmático interno associado a filamentos intermediários de citoqueratinas (também chamados de tonofilamentos);
2. Uma placa membranar externa que liga o hemidesmossomo à lâmina basal através de filamentos de ancoragem (compostos de laminina 5) e da integrina α6β4
 
· Junção comunicante
As junções comunicantes, também denominadas junções gap ou nexos, são as únicas estruturas celulares conhecidas que possibilitam a passagem direta de moléculas sinalizadoras de uma célula para outra. Uma junção comunicante consiste em um acúmulo de canais ou poros transmembrana em um arranjo firmemente acondicionado; possibilita a troca de íons, moléculas reguladoras e pequenos metabólitos das células através dos poros. O número de poros em uma junção comunicante pode variar amplamente, assim como o número de junções comunicantes entre as células adjacentes.
Lâmina basal e Membrana basal
A lâmina basal é uma camada de proteínas (colágeno do tipo IV, laminina e entactina) e proteoglicanas secretadas pelas células epiteliais, que, como o nome diz, se situa na base do tecido. Pode estar associada a fibras reticulares (lâmina reticular) produzidas por células do tecido conjuntivo.
A lâmina basal tem papel estrutural na união entre epitélio e conjuntivo, controla o transporte de moléculas, influencia a polaridade celular, participa da proliferação e da diferenciação celular, direciona novas células para seus locais corretos durante o desenvolvimento embrionário e nos processos de cicatrização.
Lâminas basais não existem apenas nos tecidos epiteliais, mas onde outros tipos de células entram em contato com tecido conjuntivo, como ao redor de células musculares, células adiposas e células de Schwann. A lâmina basal forma uma barreira que limita ou controla a troca de macromoléculas entre essas células e o tecido conjuntivo.
Os componentes das lâminas basais são secretados pelas células epiteliais, musculares, adiposas e de Schwann. Em alguns casos, fibras reticulares (produzidas por células do tecido conjuntivo) estão intimamente associadas à lâmina basal, constituindo a lâmina reticular.
Os termos lâmina basal e membrana basal podem gerar confusão, mas usaremos o termo de lâmina basal referindo-se a camada de macromoléculas não visível ao microscópio óptico. Já para membrana basal, consideraremos a camada formada pela fusão de duas lâminas basais ou associação da lâmina basal com a lâmina reticular, tornando-se assim visível ao microscópio óptico na coloração de PAS.
Lâmina basal e Membrana basal
A lâmina basal é uma camada de proteínas (colágeno do tipo IV, laminina e entactina) e proteoglicanas secretadas pelas células epiteliais, que, como o nome diz, se situa na base do tecido. Pode estar associada a fibras reticulares (lâmina reticular) produzidas por células do tecido conjuntivo.
A lâmina basal tem papel estrutural na união entre epitélio e conjuntivo, controla o transporte de moléculas, influencia a polaridade celular, participa da proliferação e da diferenciação celular, direciona novas células para seus locais corretos durante o desenvolvimento embrionário e nos processos de cicatrização.
Lâminas basais não existem apenas nos tecidos epiteliais, mas onde outros tipos de células entram em contato com tecido conjuntivo, como ao redor de células musculares, células adiposas e células de Schwann. A lâmina basal forma uma barreira que limita ou controla a troca de macromoléculas entre essas células e o tecido conjuntivo.
Os componentes das lâminas basais são secretados pelas células epiteliais, musculares, adiposas e de Schwann. Em alguns casos, fibras reticulares (produzidas por células do tecido conjuntivo) estão intimamente associadas à lâmina basal, constituindo a lâmina reticular
Os termos lâmina basal e membrana basal podem gerar confusão, mas usaremos o termo de lâmina basal referindo-se a camada de macromoléculas não visível ao microscópio óptico. Já para membrana basal, consideraremos a camada formada pela fusão de duas lâminas basais ou associação da lâmina basal com a lâmina reticular, tornando-se assim visível ao microscópio óptico na coloração de PAS.
 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
Os epitélios glandulares são constituídos por células com capacidade de secreção. As glândulas, formadas por epitélios de revestimento que invadem o tecido conjuntivo e sofrem diferenciação, podem ser do tipo exócrina ou endócrina, de acordo com as características descritas a seguir:
As glândulas exócrinas possuem ductos e por isso seu produto de secreção é liberado para a superfície docorpo ou para dentro de uma cavidade. Essas glândulas podem ser classificadas de acordo com a apresentação do ducto em:
- glândulas simples: ducto único não ramificado
- glândula composta: ducto ramificado
Além disso, glândulas exócrinas possuem porções secretoras e se classificam em: tubulares (porção secretora na forma de tubos), acinosas (porção secretora esférica ou arredondada) e tubuloacinosas.
Além dessa especificação as glândulas exócrinas podem ser divididas de acordo com o que secretam, sendo secreções aquosas (contendo proteínas) liberadas pelas glândulas serosas ou secreções viscosas (contendo glicoproteínas) liberados pelas glândulas mucosas e por fim, quando algumas glândulas liberam os dois tipos de secreções, denomina-se glândulas mistas.
Além disso, existem as glândulas com uma organização bem específica e dentro da composição de sua estrutura temos o parênquima e o estroma. O parênquima tem a função de constituir as unidades secretoras e ductos do próprio epitélio, enquanto o estroma é formado pelo tecido conjuntivo, atuando com vasos sanguíneos e fibras nervosas.
 
As glândulas endócrinas não contem ductos como as glândulas exócrinas, sendo glândulas de secreção interna que liberam sua secreção diretamente no sangue. Suas secreções denominam-se hormônios, mas não são apenas as glândulas endócrinas que produzem hormônios. 
Exemplos de glândulas endócrinas: tireóide, paratireóide, adrenais.
Tireóide: produz os hormônios: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), responsáveis por controlar a taxa de metabolismo do corpo.
Ilhotas de Langerhans do pâncreas: produzem insulina (diminui a taxa de glicose no sangue) e glucagon (aumenta a taxa de glicose no sangue).
Adrenais:
Hormônios do córtex: Em sua maioria são esteroides. Segundo suas ações fisiológicas dividem em três grupos: glicocorticoides (agem no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios), mineralocorticoides (atuam nos rins, mucosa gástricas, glândulas salivares e sudoríparas) e andrógenos (tem ação de hormônio sexual).
Medula Adrenal: Seus hormônios são Epinefrina e Noradrenalina, atuam na circulação e em situações de emergências.
· 
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tecidos descritos anteriormente, destacando: 1) Nome do tecido ou glândula; 2) Localização no corpo humano; 3) Função e; 4) Classificação.
· Comente quais são as camadas que compõem a pele, represento-as através de uma imagem da aula prática.
A pele é o maior órgão do corpo humano, sendo responsável pela proteção, regulação da temperatura e sensibilidade do organismo.
Ela é dividida em três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Cada uma delas apresenta outras sub-camadas ou estratos.
 Camadas da pele
Epiderme
A epiderme é a camada mais superficial da pele, em contato com o ambiente. Ela é formada por epitélio estratificado queratinizado e avascularizada.
A sua textura e espessura variam conforme a região do corpo, sendo mais fina na palma das mãos e mais espessa na planta dos pés.
É constituída por cinco estratos:
· Estrato córneo: Formado por células mortas, sem núcleos e achatadas, as quais apresentam grande quantidade de queratina e estão continuamente descamando.
· Estrato lúcido: Formado por uma camada de células achatadas e translúcidas. Em algumas regiões do corpo, onde a pele é muito fina não é possível notar a sua presença.
· Estrato granuloso: Formado por 3 a 5 camadas de células poligonais achatadas e citoplasma acumulado de grânulos queratino-hialina, os quais darão origem a queratina.
· Estrato espinhoso: Formado por 5 a 10 camadas de células cuboides, pouco achatadas e com núcleo central. Elas apresentam projeções citoplasmáticas com filamentos de queratina.
· Estrato germinativo: Camada mais profunda e em contato com a derme. Os queratinócitos produzidos são empurrados para as camadas superiores.
Derme
A derme é a camada intermediária da pele, localizada entre a epiderme e a hipoderme. Ela é formada por tecido conjuntivo e apresenta-se mais elástica e firme, devido à presença de colágeno e elastina.
Nessa camada da pele são encontrados os vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, terminações nervosas, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas.
É dividida em duas camadas:
· Camada papilar: Localizada abaixo da epiderme, com papilas que aumentam a aderência entre a derme e a epiderme. É constituída por tecido conjuntivo frouxo.
· Camada reticular: É uma camada mais profunda e espessa, sendo constituída por tecido conjuntivo denso.
Hipoderme
A hipoderme ou tecido subcutâneo é a camada mais interna, porém, não é considerada parte da pele. Ela é constituída por células adiposas, fibras de colágeno e vasos sanguíneos.
A quantidade de células adiposas presentes varia de indivíduo para indivíduo e entre as partes do corpo.
Essa camada desempenha funções importantes como: isolar o corpo das variações externas do ambiente e fixar a pele aos órgãos e estruturas adjacentes.
				TEMA DE AULA: TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Cite os principais constituintes do tecido conjuntivo propriamente dito, destacando suas características e funções.
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as fibras elásticas, reticulares e colágenas
· Comente como o tecido conjuntivo propriamente dito é classificado e utilize fotos da aula prática que os identifique.
Tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras.
Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los.
Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica. Isso varia, principalmente, de acordo com a composição da matriz e do tipo de células presentes.
Representação dos tipos de tecidos
Tipos de Tecido Conjuntivo
A classificação dos diferentes tecidos conjuntivos pode ser feita de acordo com o material e o tipo de células que o compõem.
A matriz extracelular, que é a substância entre as células, tem consistência variável. Ela pode ser: gelatinosa (tecido conjuntivo frouxo e denso), líquida (sanguíneo), flexível (cartilaginoso) ou rígida (ósseo).
Desse modo, pode ser dividido em tecido conjuntivo propriamente dito e em tecidos conjuntivos de propriedades especiais, a saber: adiposo, cartilaginoso, ósseo e sanguíneo.
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Esse tecido, como o nome indica, é o típico tecido de ligação. Ele atua na sustentação e preenchimento dos tecidos e, dessa forma, contribui para que fiquem juntos, estruturando os órgãos.
Sua matriz extracelular é abundante, composta de uma parte gelatinosa (polissacarídeo hialuronato) e três tipos de fibras proteicas: colágenas, elásticas e reticulares.
Existem dois subtipos de tecido conjuntivo propriamente dito, classificados de acordo com a quantidade de matriz presente, são eles:
Tecido Conjuntivo Frouxo
É constituído de pouca matriz extracelular, com muitas células e poucas fibras.
Isso torna o tecido flexível e pouco resistente às pressões mecânicas. Algumas células são residentes, como os fibroblastos e macrófagos e e outras são transitórias, como: linfócitos, neutrófilos, eosinófilos.
É encontrado pelo corpo todo, envolvendo órgãos. Além disso serve de passagem a vasos sanguíneos, sendo assim importante na nutrição dos tecidos.
Tecido Conjuntivo Denso
Possui grande quantidade de matriz extracelular, com predominância das fibras colágenas, dispostas sem grande organização. Há poucas células presentes, entre elas os fibroblastos.
É encontrado abaixo do epitélio, na derme, conferindo resistência às pressões mecânicas, graças às suas muitas fibras. Também é muito encontrado nos tendões.
Tecido Conjuntivo Adiposo
É um tipo de tecido conjuntivo de propriedades especiais. Sua função é de reserva energética e também proteção contra o frio e impactos.
É constituído de pouca matriz extracelular, com quantidade considerável de fibras reticulares e muitas células especiais, osadipócitos, que acumulam gordura.
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
Cartilagem Elástica
É composto por grande quantidade de matriz extracelular, no entanto, ela é mais rígida nesse tecido do que no conjuntivo propriamente dito. Isso ocorre devido à presença de glicosaminoglicanas associadas às proteínas, além de finas fibras colágenas.
Nas cartilagens, constituídas desse tecido, estão presentes os condrócitos, células que ficam alojadas dentro de lacunas na matriz.
Devido à sua consistência especial, o tecido cartilaginoso faz a sustentação de diversas regiões do corpo, mas com certa flexibilidade.
Tecido Conjuntivo Ósseo
Tecido Ósseo onde estão presentes células jovens (osteoblastos) e maduras (osteócitos)
É um tecido mais rígido, presente nos ossos e responsável pela sustentação e movimentação.
É composto de abundante matriz extracelular, rica em fibras colágenas e moléculas especiais (proteoglicanas e glicoproteínas). A matriz é calcificada pela deposição de cristais (formados de fosfato de cálcio) sobre as fibras.
A célula especial do tecido, o osteócito, fica no interior de lacunas na matriz rígida. É uma célula madura originada dos osteoblastos, células ósseas jovens.
Tecido Conjuntivo Sanguíneo
Células sanguíneas. A célula diferente é um eosinófilo, um tipo de leucócito entre hemácias
É um tecido especial cuja matriz se encontra no estado líquido. Essa substância se chama plasma, nele estão as células sanguíneas: glóbulos vermelhos (hemácias) e glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas (fragmentos celulares).
O tecido hematopoiético ou hemocitopoiético é responsável pela formação das células sanguíneas e componentes do sangue. Ele está presente na medula óssea, localizada no interior de alguns ossos.
Funções
Cada tipo de tecido conjuntivo possui tipos específicos de células e sua matriz extracelular contém diferentes moléculas e fibras que determinam sua função.
· Preenche espaços entre os diferentes tecidos e estruturas;
· Participa na nutrição de células de outros tecidos que não possuem vascularização, uma vez que facilita a difusão dos nutrientes, além de gases, entre o sangue e os tecidos;
· Reserva energética nas células adiposas;
· Atua na defesa do organismo através das suas células;
· Produz células sanguíneas na medula óssea.
				TEMA DE AULA: TECIDO CARTILAGINOSO
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Diferencie os tipos de cartilagem que fazem parte do tecido cartilaginoso e cite quais são os constituintes celulares desse tecido.
· 
"O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo que se destaca por ser rígido, mas flexível. Esse tecido não apresenta nervos ou vasos sanguíneos e linfáticos, diferentemente da maioria dos tecidos conjuntivos. A cartilagem pode ser encontrada em diversas partes do corpo, tais como nariz, orelhas e discos intervertebrais.
Quais são as principais características do tecido cartilaginoso?
O tecido cartilaginoso, também chamado de cartilagem, apresenta células distribuídas na matriz cartilaginosa. Essa matriz é rica em glicoproteínas e contém fibras elásticas e colágenas. São essas fibras que garantem a flexibilidade do tecido.
A principal célula desse tecido é chamada de condrócito, uma célula ovoide, com poucas organelas na fase adulta e rica em lipídios no citoplasma. Os condrócitos ficam localizados em lacunas denominadas de condroplastos e, portanto, ficam aprisionados na matriz. A célula que dá origem ao condrócito é chamada de condroblasto, que se destaca por produzir uma grande quantidade de fibras proteicas. Quando sua atividade metabólica torna-se reduzida, ela passa a ser chamada de condrócito.
Como já dito, o tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos e, portanto, não recebe nutrientes por essa via. Os nutrientes são levados até a cartilagem por vasos sanguíneos presentes em um tecido conjuntivo adjacente denominado de pericôndrio.
Quais são as funções das cartilagem no corpo humano?
A cartilagem, por ser um tecido resistente e flexível, está bastante associada à sustentação de alguns tecidos moles. Além disso, relaciona-se também com a formação e crescimento dos ossos. Ela também apresenta papel fundamental no deslisamento dos ossos uns sobre os outros, uma vez que reveste superfícies articulares. Também está associada à absorção de impactos, como é o caso da cartilagem disposta entre as vértebras.
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Quais são os tipos de cartilagem?
Existem três tipos básicos de cartilagem:
Cartilagem hialina: Essa cartilagem apresenta matriz formada por colágeno tipo II e é envolvida pelo pericôndrio. Destaca-se por formar o esqueleto do feto durante o início do desenvolvimento. Posteriormente, é substituída por ossos em um processo chamado de ossificação endocondral. Além de ser encontrada no esqueleto fetal, a cartilagem hialina está presente nos brônquios, nariz e traqueia.
Cartilagem elástica: Como o nome sugere, essa cartilagem destaca-se pela grande presença de fibras elásticas. Assim como a cartilagem hialina, essa cartilagem é revestida pelo pericôndrio. Pode ser encontrada na epiglote, na laringe e no pavilhão auditivo.
Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem: Essa cartilagem não apresenta pericôndrio e destaca-se pela grande quantidade de fibras de colágeno tipo I. Pode ser observada nos discos intervertebrais, na ligação dos tendões e ossos e nos discos articulares do joelho"
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tipos de cartilagem e os tipos celulares descritos anteriormente.
				TEMA DE AULA: TECIDO MUSCULAR 
	
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Diferencie os tipos de músculos que fazem parte do tecido muscular, enfatizando as características morfológicas e funcionais de cada um.
O tecido muscular relaciona-se com a locomoção e outros movimentos do corpo.
Entre as suas principais características estão: excitabilidade, contratilidade, extensibilidade e elasticidade.
Os músculos representam 40% da massa corporal. Por isso, em muitos animais o tecido muscular é o mais abundante.
As células do tecido muscular são alongadas e recebem o nome de fibras musculares ou miócitos. São ricas em duas proteínas: actina e miosina.
No estudo do tecido muscular, os seus elementos estruturais recebem uma denominação diferenciada. Entenda cada uma delas:
Célula = Fibra Muscular;
Membrana Plasmática = Sarcolema;
Citoplasma = Sarcoplasma;
Retículo Endoplasmático Liso = Retículo Sarcoplasmático
Funções do Tecido Muscular
· Movimento do corpo
· Estabilização e postura
· Regulação do volume dos órgãos
· Produção de calor
O tecido muscular é classificado em três tipos: estriado esquelético, estriado cardíaco e liso ou não-estriado.
Cada tecido é formado por fibras musculares que possuem características morfológicas e funcionais particulares, como veremos a seguir:
Tecido Muscular Estriado Esquelético
O termo esquelético deve-se à sua localização, pois está ligado ao esqueleto.
O tecido muscular estriado esquelético possui contração voluntária e rápida.
Cada fibra muscular contém várias miofibrilas, filamentos de proteínas (actina, miosina e outras).
A organização desses elementos faz com que se observem estriações transversais ao microscópio de luz, o que conferiu o nome estriado ao tecido.
As fibras musculares estriadas esqueléticas possuem forma de longos cilindros, que podem ter o comprimento do músculo a que pertencem. São multinucleadas e os núcleos se situam na periferia da fibra, junto à membrana celular.
Corte longitudinal das fibras esqueléticas, onde é possível observar suas estriações
A fibra muscular e a contração
A contração muscular permite a locomoção e os demais movimentos do corpo.
As fibras musculares contraem-se devido ao encurtamento das miofibrilas, filamentos citoplasmáticos ricos em proteínas actina e miosina, dispostas ao longo de seu comprimento.
Esses filamentos podem ser observados em microscópio óptico, Nele podem ser observadas a presença de estriações transversais pela alternância de faixas claras (Banda I, miofilamentos de actina)e faixas escuras (Banda A, miofilamentos de miosina).
A essa estrutura dá-se o nome de sarcômero, que representa a unidade funcional da contração muscular.
Uma célula muscular tem entre dezenas e centenas de sarcômeros arranjados na miofibrila. Cada sarcômero é delimitado por dois discos transversais, chamados de linhas Z.
O sarcômero e sua atuação durante a contração muscular
De forma resumida, a contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina.
Isso porque a actina e miosina formam filamentos organizados que permite o deslizamento de uns sobre os outros, encurtando as miofibrilas e levando à contração muscular.
No citoplasma da fibra muscular é possível encontrar diversas mitocôndrias, que garantem a energia necessária para a contração muscular e grânulos de glicogênio.
As fibras musculares são mantidas unidas devido ao tecido conjuntivo. Este tecido permite que a força de contração, gerada por cada fibra individualmente, atue sobre o músculo inteiro.
Além disso, o tecido conjuntivo nutre e oxigena as células musculares e transmite a força gerada na contração aos tecidos vizinhos.
Para saber mais, leia também: Sistema Muscular e Músculos do Corpo Humano.
Tecido Muscular Estriado Cardíaco
É o principal tecido do coração.
Este tecido possui contração involuntária, vigorosa e rítmica.
É constituído por células alongadas e ramificadas, dotadas de um núcleo ou dois núcleos centrais.
Apresentam estrias transversais, seguindo o padrão de organização dos filamentos de actina e miosina. Porém, não se agrupam em miofibrilas.
Diferencia-se do tecido muscular estriado esquelético por suas estriações serem mais curtas e não tão evidentes.
Tecido Muscular Cardíaco em corte longitudinal. As estriações são menos aparentes
As fibras cardíacas são envolvidas por um envoltório de filamentos de proteínas, o endomísio. Não há perimísio e nem epimísio.
As células estão unidas entre si, através de suas extremidades, por estruturas especializadas: os discos intercalares. Estas junções permitem a adesão entre as fibras e a passagem de íons ou pequenas moléculas de uma célula a outra.
Quase metade do volume celular é ocupado por mitocôndrias, o que reflete a dependência do metabolismo aeróbico e a necessidade contínua de ATP.
O tecido conjuntivo preenche os espaços entre as células e os seus capilares sanguíneos oferecem oxigênio e nutrientes.
Os batimentos cardíacos são controlados por um conjunto de células musculares cardíacas modificadas, denominado de marca-passo cardíaco ou nó sinoatrial. A cada segundo, aproximadamente, um sinal elétrico se propaga pela musculatura cardíaca, gerando a contração.
Tecido Muscular Liso ou Não-Estriado
Sua principal característica é a ausência de estriações.
Presente nos órgãos viscerais (estômago, intestino, bexiga, útero, ductos de glândulas e paredes dos vasos sanguíneos).
Constitui a parede de muitos órgãos, sendo responsável por movimentos internos como o movimento dos alimentos através do tubo digestivo.
Este tecido possui contração involuntária e lenta.
As células são uninucleadas, alongadas e com extremidades afiadas.
Ao contrário dos tecidos estriado esquelético e cardíaco, o tecido muscular liso não apresenta estriações. Isto porque, os filamentos de actina e miosina não se organizam no padrão regular apresentado por células estriadas.
Tecido Muscular Liso e a ausência de estriações
As células estão unidas por meio de junções do tipo gap e de zonas de oclusão.
No tecido muscular liso não é encontrado perimísio e nem epimísio.
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tipos de músculos descritos anteriormente.
			TEMA DE AULA: TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Descreva os componentes do tecido ósseo e suas respectivas funções, e ainda a importância desse tecido. 
Caracterizado como tecido conjuntivo, o tecido ósseo é o principal componente dos nossos ossos, estando diretamente relacionado à sustentação do corpo humano e, é claro, à proteção de diversos órgãos. Para isso, ele apresenta um elemento fundamental que garante seu funcionamento: o material extracelular calcificado.
Também chamado de matriz óssea, esse material é calcificado e rígido, apresentando muitas fibras de colágeno. Essas, por sua vez, são equilibradas pelo fosfato, pelo cálcio e pelo magnésio presente no tecido.
É por isso que crianças e idosos, por exemplo, precisam garantir uma boa ingestão de cálcio e colágeno, buscando o bom desenvolvimento e o fortalecimento dessa região.
Funções do tecido ósseo
Com o conceito em mente, surge a grande questão: “o que faz o tecido ósseo além de sustentar o nosso corpo?”. Bom, os ossos são ricos em vasos sanguíneos, sendo complementados pelos tecidos reticular, nervoso, adiposo e cartilaginoso, além do ósseo. Isso faz com que ele seja uma estrutura inervada e irrigada.
Consequentemente, os ossos apresentam certa sensibilidade, bem como uma boa capacidade de regeneração e um alto metabolismo. Um exemplo prático para compreender essas características é a dor de crescimento: muitas crianças sentem dores em regiões específicas em função do desenvolvimento ósseo.
Indo além, o tecido ósseo apresenta outras funções essenciais que ultrapassam o desenvolvimento dos nossos ossos, como:
· proteção de órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
· abrigo e proteção da medula óssea, órgão que forma nossas células sanguíneas;
· apoio à musculatura, utilizando as contrações para realizar e potencializar nossos movimentos;
· excelente depósito de cálcio, fosfato, magnésio e colágeno, liberando esses elementos de forma inteligente e controlada, buscando o equilíbrio desses íons no nosso organismo.
Células do tecido ósseo
Você lembra que comentamos sobre a presença de circulação sanguínea no tecido ósseo? Essa característica faz com que ele também apresente uma série de células responsáveis pela síntese e pela manutenção da matriz óssea, assim como a produção de proteínas que deixam nossos ossos mais fortes e resistentes.
Nos tópicos a seguir, explicamos quais são as células do tecido ósseo e para que elas servem. Aproveite para anotar o conteúdo e fazer sua revisão depois, combinado?
Osteoblastos
Ligeiramente alongados, os osteoblastos têm como principal função a síntese da parte orgânica da matriz óssea, isto é, do colágeno. A célula também é responsável pela produção e liberação de osteonectina e osteocalcina, proteínas não colágenas essenciais para o fortalecimento dos ossos e estimulação das atividades da célula-mãe.
Achou que eram só essas as funções dos osteoblastos? Para além dessas duas atividades fundamentais, as células também participam ativamente da mineralização da matriz em função da sua concentração de cálcio.
Consequentemente, são elas as responsáveis por iniciar e manter a regeneração óssea após algum acidente.
Osteócitos
Uma vez que os osteoblastos realizaram a síntese da matriz, eles ficam presos em uma lacuna no interior da matriz, e passam a ser reconhecidos como osteócitos. Essas lacunas apresentam canalículos que trocam diversas substâncias entre os osteócitos e o sangue.
É justamente essa movimentação de substâncias que garante a nutrição das células, visto que a calcificação da matriz não permite sua nutrição. Com isso em mente, não é difícil compreender que sua outra função é realizar a manutenção da matriz, certo? Assim, podemos dizer que a matriz óssea só é fortalecida em função dos osteócitos, que garantem sua integridade.
Osteoclastos
Por fim, outras células indispensáveis no desenvolvimento e fortalecimento do nosso sistema ósseo são os osteoclastos. Elas são grandes e carregam consigo diversos núcleos que, por serem ramificados e móveis, permitem a reabsorção e a remodelação óssea do tecido.
Isso ocorre a partir da liberação de diversas enzimas que realizam a quebra da porção proteica do tecido e dos sais minerais. Dessa maneira, quando falamos de pessoas que apresentam uma matriz óssea escavada, por exemplo, queremos dizer que seus osteoclastos foram dilatados por meio de umaação enzimática exacerbada.
Tipos de tecido ósseo
Agora que você já sabe o que é o tecido ósseo, quais são suas principais funções e células, chegou a hora de compreender seus diferentes tipos. A nossa dica é prestar bastante atenção neste tópico e anotar todas as informações, ok?
Vamos lá: os tecidos ósseos podem ser analisados a partir de dois focos, considerando os aspectos microscópicos e macroscópicos. Essa primeira diferenciação garante uma análise mais aprofundada sobre o funcionamento do tecido, ajudando pesquisadores e biólogos nos seus trabalhos.
Encontramos dois tipos de tecidos a partir da visão microscópica, como você pode conferir a seguir:
· primário ou imaturo — é o primeiro que surge no desenvolvimento ósseo dos fetos e bebês. Apresenta fibras de colágeno desorganizadas e pouco mineral;
· secundário ou maduro — substitui o primário, organizando as fibras de colágeno em lamelas e formando camadas concêntricas para permitir a passagem de vasos e nervos.
É a partir do tecido ósseo secundário que o nosso organismo consegue produzir as células necessárias para o fortalecimento e o desenvolvimento dos ossos. Como vimos no último tópico, permitindo a passagem de sangue é possível realizar a troca de substâncias e fortalecer a matriz que, por sua vez, garante o bom desenvolvimento dos ossos.
Além da visão microscópica, podemos analisar sua estrutura a partir da noção macroscópica, certo? Acompanhe sua classificação:
· tecido ósseo compacto — localiza-se na região periférica dos ossos, por isso precisa ser forte e denso, sem nenhuma cavidade aparente;
· tecido ósseo esponjoso — apresenta diversos espaços que se comunicam entre si por meio de canais, trocando substâncias a todo instante. Esses espaços oferecem uma aparência esponjosa, e é daí que vem o seu nome.
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os osteoblastos, osteócitos, canais de Havers, canais de Volkman, periósteo e endósteo.
· Comente sobre como ocorrem os processos de ossificação endocondral e intramembranoso.
Ossificação Endocondral
  Os ossos podem ser formados por ossificação endocondral, se cartilagem hialina servir como molde precursor, ou por ossificação intramembranosa que ocorre em uma membrana conjuntiva. Tanto em uma tipo de ossificação como na outra, o tecido ósseo formado é inicialmente primário que gradativamente é substituído por tecido ósseo secundário.
  Ossos que suportam peso, tais como os das extremidades e partes do esqueleto dos membros superiores e inferiores desenvolvem-se por ossificação endocondral. Os ossos chatos do crânio e da face, mandíbula e clavícula têm desenvolvimento por ossificação intramembranosa.
Ossificação intramembranosa
  O processo de ossificação intramembranosa é feito a partir da diferenciação de células mesenquimais em osteoblastos no interior de membranas conjuntivas. Em humanos, os primeiros sinais da ossificação intramembranosa aparecem por volta da oitava semana de gestação e a partir dela são formados ossos do crânio (por exemplo: frontal, parietal, partes do occipital, maxila, mandíbula) e clavícula. A ossificação intramembranosa também é importante para o crescimento dos ossos curtos e aumento da espessura de ossos longos.As células mesenquimais, na ossificação intramembranosa, migram do mesênquima e agregam-se em áreas específicas, nas quais o osso será formado, denominadas centro de ossificação primária. À medida que a agregação das células mesenquimais continua, o tecido recém-organizado torna-se mais vascularizado e as células mesenquimais ficam maiores e arredondadas para diferenciarem-se em osteoblastos que passam a sintetizar e secretar colágeno e proteoglicanos da matriz óssea (osteoide). Os osteoblastos situados no interior da matriz óssea distanciam-se enquanto a matriz óssea é formada, porém permanecem unidos por delgado prolongamento citoplasmático. Posteriormente, a matriz torna-se calcificada, envolve completamente os osteoblastos que passam a ser denominados osteócitos e os prolongamentos citoplasmáticos intercomunicantes das células ficam em canalículos. A partir dos vários grupos de células que surgem, há confluência das traves ósseas formadas, o que dá aparência esponjosa ao osso.  Os centros de ossificação crescem e substituem a membrana conjuntiva. As partes da membrana que não ossificam formam o endósteo e o periósteo.
Ossificação endocondral
  A ossificação endocondral forma, principalmente, ossos curtos e longos em duas etapas - que são: modificações da cartilagem hialina que termina com a morte dos condrócitos e invasão de células osteogênicas e diferenciação das mesmas em osteoblastos nas cavidades anteriormente ocupadas pelos condrócitos para deposição de matriz óssea e formação de tecido ósseo onde inicialmente havia tecido cartilaginoso.A ossificação endocondral tem início em uma peça de cartilagem hialina que tem forma parecida com o osso a ser formado. Em um osso longo, inicialmente, o tecido ósseo é formado por ossificação intramembranosa do pericôndrio que envolve a diáfise para formar o colar ósseo. As células cartilaginosas, envolvidas pelo colar, hipertrofiam, morrem por apoptose e a matriz de cartilagem é mineralizada. Vasos sanguíneos do periósteo penetram na cartilagem calcificada para levar células osteoprogenitoras, provenientes do periósteo, que proliferam e diferenciam-se em osteoblastos. Estes osteoblastos formam camadas nos tabiques de cartilagem mineralizada e sintetizam matriz óssea que será mineralizada. Nesse processo, matriz óssea é formada sobre restos de cartilagem. Este é o centro primário de ossificação que, rapidamente, cresce em comprimento até ocupar toda a diáfise. Osteoclastos fazem a absorção de matriz formada no centro da cartilagem para formar o canal medular, no qual células sanguíneas formarão a medula óssea vermelha.  Os centros secundários de ossificação são formados posteriormente, em cada uma das epífises (extremidades) do osso longo. Nestes centros o crescimento ósseo é radial e quando o tecido ósseo é formado, o tecido cartilaginoso permanece apenas como cartilagem articular e disco epifisário. A partir desta fase de desenvolvimento, o disco epifisário será responsável pelo crescimento do osso em comprimento. O disco epifisário, localizado entre a epífise e a diáfise, permanece até o término do crescimento, em altura, do indivíduo (aproximadamente 20 anos de idade), quando se torna ossificado. O disco epifisário tem regiões denominadas zonas: de reserva, proliferativa, hipertrófica e de invasão vascular. A zona de reserva é formada por cartilagem hialina sem produção de matriz ou proliferação celular; também é a zona mais distante da diáfise. Em seguida a ela, está a zona proliferativa na qual os condrócitos produzem matriz, são maiores, dividem-se e formam colunas de células. A zona hipertrófica tem a matriz comprimida, em forma de tabiques, entre os condrócitos muito grandes que entram em apoptose. A zona de invasão vascular é a mais próxima da diáfise. Nela continua o processo de apoptose dos condrócitos e tem início a calcificação da matriz. Também ocorre a invasão de capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras provenientes do periósteo que ocupam os espaços dos condrócitos que sofreram apoptose. As células osteoprogenitoras diferenciam-se em osteoblastos que formam uma camada sobre os restos de matriz cartilaginosa calcificada e depositam matriz óssea. As espículas assim formadas têm uma parte central de cartilagem e uma parte superficial de tecido ósseo. Uma vez iniciada a ossificação endocondral, é necessário que haja cartilagem durante todo o crescimento que se inicia na vida fetal e continua até o início da idade adulta. A formação de cartilagem nos discos epifisários termina quando o indivíduo atinge o crescimento máximo. Nesse caso, a cartilagem existente sofre as alterações que levam à deposição de osso. As cavidades medulares (da diáfise e das epífises) juntam-se e ocorre oclusão do disco epifisário que desaparece e, assim, completa-se o crescimento.
· Acrescente fotos daaula prática que identifiquem os processos de ossificação comentados anteriormente.
			TEMA DE AULA: TECIDO NERVOSO
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Descreva os componentes do tecido nervoso e suas respectivas funções, e ainda a importância desse tecido. 
O tecido nervoso é composto por dois tipos de células principais: neurônios e células gliais. Juntos, eles desempenham funções essenciais na comunicação, coordenação e controle das funções corporais.
Neurônios: Os neurônios são células especializadas na transmissão de sinais elétricos e químicos em todo o corpo. Eles são compostos por um corpo celular, dendritos, axônios e terminais nervosos. O corpo celular contém o núcleo da célula e muitos dos organelos necessários para a função celular. Os dendritos são extensões ramificadas que recebem sinais de outras células nervosas e enviam esses sinais para o corpo celular. O axônio é uma única extensão que conduz o sinal elétrico a partir do corpo celular e transmite-o para outras células nervosas ou células musculares. Os terminais nervosos são pequenas estruturas que se conectam a outras células nervosas ou células musculares e transmitem sinais químicos para essas células.
Células gliais: As células gliais são células de suporte que fornecem suporte e nutrição aos neurônios. Existem vários tipos de células gliais, incluindo astrócitos, oligodendrócitos e micróglias. Os astrócitos ajudam a nutrir e proteger os neurônios, enquanto os oligodendrócitos produzem mielina, uma substância que isola e protege os axônios. As micróglias são células que ajudam a remover células mortas ou danificadas do tecido nervoso.
A importância do tecido nervoso é fundamental para a coordenação das funções corporais, incluindo a percepção sensorial, movimento, pensamento, memória, aprendizado e emoção. O sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal, é responsável pelo controle da maioria das funções corporais, enquanto o sistema nervoso periférico é responsável pela comunicação entre o sistema nervoso central e o resto do corpo. Sem o tecido nervoso, o corpo não seria capaz de coordenar suas funções de maneira eficaz, levando a uma série de problemas de saúde e bem-estar.
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem corpo celular, corpúsculos de Nissl, dendritos e axônios, núcleo e nucléolo.
· Comente as principais diferenças entre o tecido nervoso central e o periférico, e ainda os represente através de desenhos do próprio punho.
O tecido nervoso central (CNS) é composto pelo cérebro e pela medula espinhal, que são responsáveis por processar informações sensoriais, controlar o movimento, a coordenação e a regulação de funções corporais vitais. Os neurônios do CNS são cercados por células gliais que fornecem suporte e proteção.
Já o tecido nervoso periférico (PNS) é composto por nervos que se estendem a partir do CNS para transmitir informações para o resto do corpo. Os nervos do PNS contêm neurônios sensoriais que detectam estímulos externos e internos, neurônios motores que controlam a contração muscular e neurônios autônomos que controlam funções involuntárias, como a respiração e a digestão. Além disso, o PNS é composto por gânglios nervosos, que são agregados de corpos celulares nervosos situados fora do CNS.
Em termos de desenho, é possível representar o CNS como o cérebro e a medula espinhal, enquanto o PNS pode ser representado por um nervo estendendo-se do CNS para diferentes partes do corpo, como braços, pernas e órgãos internos. O desenho do CNS pode ser mais complexo, incluindo as diferentes áreas do cérebro, como o córtex cerebral, cerebelo e tronco cerebral. Já o desenho do PNS pode incluir os nervos cranianos e espinhais, bem como os gânglios nervosos que se estendem a partir desses nervos.
			TEMA DE AULA: TECIDO SANGUÍNEO
RELATÓRIO:
· PERGUNTAS:
· Descreva os componentes do tecido sanguíneo e suas respectivas funções, e ainda a importância desse tecido. 
O tecido sanguíneo é composto por células sanguíneas e plasma. Juntos, eles desempenham funções essenciais no transporte de nutrientes, gases, hormônios e resíduos em todo o corpo.
Células sanguíneas: As células sanguíneas incluem glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).
Os eritrócitos são células discóides que transportam oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e removem dióxido de carbono dos tecidos para ser eliminado pelos pulmões. Eles contêm hemoglobina, uma proteína que se liga ao oxigênio e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.
Os leucócitos são células do sistema imunológico que protegem o corpo contra infecções e doenças. Existem vários tipos de leucócitos, incluindo neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, cada um com funções específicas na defesa do corpo contra patógenos e outras ameaças.
As plaquetas são fragmentos celulares que ajudam na coagulação do sangue. Quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos, as plaquetas se acumulam no local da lesão e ajudam a formar um coágulo que impede a perda de sangue.
Plasma: O plasma é a parte líquida do sangue que contém água, proteínas, nutrientes, hormônios e resíduos. Ele ajuda a transportar os nutrientes e resíduos por todo o corpo e é essencial na manutenção da homeostase.
A importância do tecido sanguíneo é fundamental para a manutenção da saúde e bem-estar do corpo. O transporte de oxigênio e nutrientes para as células é essencial para a produção de energia e o funcionamento adequado dos órgãos e tecidos. O sistema imunológico, que é composto pelos leucócitos, é essencial na defesa do corpo contra infecções e doenças. Além disso, a coagulação do sangue é importante na prevenção da perda excessiva de sangue em caso de lesão. Problemas no tecido sanguíneo, como anemia, doenças do sangue e problemas de coagulação, podem ter sérias consequências para a saúde e, em alguns casos, podem ser fatais.
· Acrescente fotos da aula prática que identifiquem hemácias, plaquetas e os diferentes tipos de leucócitos.
AARESTRUP, B.J. Histologia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
COMARCK, David H. Fundamentos de Histologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, 2003.
JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto & Atlas. 13ª edição. Guanabara Koogan, 2017.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & Atlas. 13ª edição. Guanabara Koogan, 2008.
KIERSZENBAUM, B. L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2º Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.; https://www.infoescola.com/histologia/tecido-conjuntivo-propriamente-dito/; https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm;
ROSS, M.H.; WOJCIECH, P. Histologia. Texto e Atlas. 7ª edição. Guanabara Koogan, 2017.; https://www.todamateria.com.br/tecido-conjuntivo/ https://www.todamateria.com.br/camadas-da-pele/; ANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Tecido cartilaginoso (Cartilagem)"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-cartilaginoso.htm. ; https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-muscular.htm; https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-muscular.htm; https://www.todamateria.com.br/tecido-muscular/; https://www.unioeste.br/portal/microscopio-virtual/tecido-conjuntivo/especializado/osseo/ossificacao-endocondral#:~:text=A%20ossifica%C3%A7%C3%A3o%20endocondral%20tem%20in%C3%ADcio,para%20formar%20o%20colar%20%C3%B3sseo; https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/tecido-osseo/; chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf;
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/sintomas-e-diagn%C3%B3stico-dos-dist%C3%BArbios-do-sangue/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-dist%C3%BArbios-do-sangue

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