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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB CAMPUS I CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS CURSO DE FARMÁCIA HISTOLOGIA GERAL ANA BEATRIZ GOMES DE SOUSA FARIAS JULIAN MARTINS DE SOUZA LUANDERSON CARLOS BATISTA CAMPINA GRANDE - PB 2022 ANA BEATRIZ GOMES DE SOUSA FARIAS JULIAN MARTINS DE SOUZA LUANDERSON CARLOS BATISTA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA HISTOLOGIA: TECIDO EPITELIAL E CONJUNTIVO CAMPINA GRANDE - PB 2022 1 INTRODUÇÃO O presente relatório refere-se à aula prática da disciplina de Histologia Geral com o tema “TECIDO EPITELIAL, TECIDO CONJUNTIVO E TECIDO SANGUÍNEO” realizada no dia 14 de Outubro de 2022 no laboratório de Histologia e Embriologia do CCBS da UEPB, campus I, realizada pela docente Roberta Monique, e pela técnica Maria de Fátima. O objetivo principal da aula foi adquirir conhecimento básico sobre o esses tecidos que compõem o corpo humano, sendo eles: epitelial, conjuntivo e sanguíneo; além disso, foi mostrado onde esses tecidos se distribuem pelo nosso corpo. A aproximação do conteúdo teórico com o prático é uma ferramenta indispensável para essa disciplina, agregando conhecimento. Durante a aula, esses contextos foram abordados, apontados e discutidos, e também foi passado orientações sobre a utilização do microscópio óptico, componentes, sua função, focalização e cuidados que se devem ter com as lâminas. Cada tipo de célula possui uma característica única, que nos permite diferenciar suas diferentes funções e propósitos. Através da observação das lâminas pelo microscópio, foi possível observar estruturas do tecido da língua, do músculo estriado esquelético, do músculo liso do estômago, dos tecidos da dentina e polpa, e tecidos sanguíneos. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA De modo geral, o organismo humano apesar de sua complexidade é constituído por quatro tecidos básicos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Brevemente, o tecido epitelial é formado por células que revestem superfícies e que secretam moléculas. O tecido epitelial é formado por células poliédricas, elas são justapostas e há pouca matriz extracelular. Geralmente as células epiteliais tem uma grande aderência umas às outras. além da função primordial de proteção da integridade física do organismo, este desempenha outros papéis associados à defesa, como absorção de substâncias (e.g. epitélio interno dos intestinos) e percepção de estímulos do ambiente. O epitélio de revestimento abrange todas as superfícies internas ou externas de órgãos ou do corpo, contudo reveste tanto a camada interna como a externa, tudo que entra ou deixa o corpo atravessa o epitélio, pode classificar-se pela forma da célula e número de camadas. Tão importante quanto o epitélio de revestimento, a função secretora deste tecido é vital para o funcionamento do corpo humano. Suas células se diferenciam e se agrupam para a formação de glândulas, estruturas especializadas em produzir e liberar substâncias – sejam estas para dentro de cavidades no corpo, corrente sanguínea ou meio externo. O tecido epitelial encontra-se geralmente disposto sobre uma camada de tecido conjuntivo, que além de garantir sustentação, permite a passagem de nutrientes para as células adjacentes a ele. Esta camada é denominada lâmina própria, e é aderida ao tecido epitelial adjacente através da membrana basal, estrutura delgada formada por fibras de colágeno, laminina, glicoproteínas e fibras reticulares. Além disso, têm-se o tecido conjuntivo importantíssimo para o organismo com principal responsabilidade de estabelecer e a manutenção sustentação, preenchimento de espaço entre os tecidos, nutrição, defesa e armazenamento do corpo. Se diferenciado dos demais tecidos, o conjuntivo é composto principalmente por altas quantidade de matriz extra celular (MEC), fibras, variados tipos de células com diferentes funções e origens, como os fibroblasto, mastócitos, macrófagos e plasmócitos, assim caracterizando como o único tecido que possui mais MEC do que células. Contudo esse tecido pode se classificar a partir com o material e tipo de células que o formam, Entende-se a matriz extra celular com uma substância que transita entre as células sem uma consistência, podendo ser gelatinosa, líquida, flexível ou rígida fixa. Deste modo, o tecido conjuntivo caracteriza como: conjuntivo propriamente dito frouxo, denso modelado, destino não moderado e conjuntivo especializado. 3 METODOLOGIA Foram dispostos 6 microscópios ópticos ao longo das bancadas do laboratório, cada uma com uma lâmina histológica distinta. A técnica Maria, então, apresentou brevemente cada tecido contido nas lâminas de forma progressiva, elucidando questões como o formato da célula, número de camadas, região da qual o tecido foi retirado e estruturas acessórias a ele. No microscópio 1 temos o tecido da língua, foi observado o tecido epitelial pavimentoso estratificado, e também podemos observar o tecido conjuntivo denso não modelado, pois está desorganizado, têm muitas fibras e vasos. No microscópio 2 temos o músculo estriado esquelético, nele podemos perceber o tecido epitelial de revestimento pavimentoso simples. No microscópio 3 temos o músculo liso do estômago, nele podemos visualizar o tecido epitelial de revestimento cilíndrico simples. No microscópio 4 temos os tecidos da dentina e polpa mostrando o tecido conjuntivo frouxo, já que seu campo tem mais vasos e poucas fibras. No microscópio 5 temos novamente o tecido da língua, nesse outro ângulo podemos notar o tecido conjuntivo frouxo e tecido epitelial pavimentoso simples. No microscópio 6 temos o tecido sanguíneo, mostrando acúmulos de plaquetas, linfocitos e 2 neutrófilos ligados um ao outro. REFERÊNCIAS ● JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
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