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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PUBLICO	�
52.1	ESTAGIOS DA LRF	�
52.2	RELATORIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA	�
83	INDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL	�
104	AGRONEGOCIO	�
125	CONCLUSÃO	�
13REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A contabilidade possui diversas áreas que pode ser exploradas pelo profissional contábil. Devido ao crescimento e importância das informações contábeis a diversos setores, a contabilidade vem ampliando suas áreas de atuação visto que esses setores necessitam de informações consolidadas auxiliando-os diretamente nas tomadas de decisões e planejamentos de eventos futuros que possam surgir.
	Desta forma, a profissão contábil ocupa hoje o patamar de grandes perspectivas no País, que necessita de profissionais atuais, capacitados e preparados para enfrentar novos desafios.
O objetivo deste trabalho é evidenciar de forma consolidada o aprendizado adquirido ao longo deste semestre, focando assuntos relacionados à contabilidade aplicada ao setor público, contabilidade do agronegócio e a contabilidade social e ambiental abordando em cada uma suas respectivas características e peculiaridades.
CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PUBLICO
	A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal ou Lei Complementar 101/2000, estabelece normas a nível nacional a serem seguidas pelas entidades públicas a fim de controlar os gastos de cada ente federativo. A finalidade desta lei é tentar impor o controle dos gastos públicos, melhorando a responsabilidade na gestão fiscal dos recursos públicos, visto que na política brasileira tinha-se o hábito de o gestor atual promover grandes obras e ao final do mandato deixava as contas para seus sucessores. Com a implantação da lei todos os governantes passam a se responsabilizar pelo orçamento e pelas metas que possibilitem prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, reforçando os alicerces do desenvolvimento econômico sustentado, sem endividamento excessivo e sem a criação de artifícios para cobrir os buracos de uma má gestão fiscal. A Lei 101/2000 também visa a transparência nos gastos públicos a fim de que a sociedade tenha conhecimento do total de despesas e receitas de determinado período. 
	Com a publicação desta lei todos os gastos públicos devem ser apresentados detalhadamente para o Tribunal de Contas que devem aprovar ou não as contas apresentadas.
LC 101/200 ART 1° §1°
”A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar”.
	
ESTAGIOS DA LRF
	A LRF compreende quatro estágios: O Planejamento, a Transparência, o Controle e a Responsabilização.
	PLANEJAMENTO: feito por intermédio do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), estabelecendo metas que garantem uma administração mais eficaz dos gastos públicos.
	TRANSPARENCIA: trata-se da divulgação ampla e totalmente diversificada dos relatórios através dos diversos meios de comunicação para que a sociedade tenha a oportunidade de acompanhar a aplicação do dinheiro publico. 
	CONTROLE: é exigida uma ação fiscalizadora mais rígida e continua dos tribunais de contas, priorizando sempre a maior transparência possível das informações.
RESPONSABILIZAÇÃO: são sanções previstas em lei que os responsáveis sofrem pelo mau uso dos recursos públicos. Essas sansões estão fundamentadas na Lei 10.028, de 19 de outubro de 2000. 
 RELATORIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA
	O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) fundamentado no Artigo 52 Seção III da Lei 101/2000 é um conjunto de demonstrativos que dá amplas informações ao Executivo, Legislativo e à sociedade sobre a execução orçamentária e sua previsão, este relatório representa um levantamento parcial do que já foi executado do projeto orçamentário para o ano em curso, ou seja, espelha as receitas arrecadadas e despesas incorridas até o bimestre a que se refere. Deverá ser elaborado pelo chefe do Poder Executivo ao final de cada bimestre, facultando-se aos municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optarem pela divulgação semestral dos demonstrativos que o acompanham. O Poder Executivo dará publicidade ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária, acompanhado dos respectivos demonstrativos, bem como do comparativo das metas bimestrais de arrecadação, em até trinta dias após o encerramento do período a que se referir, por meio eletrônico e mediante a afixação em local de fácil acesso ao público, nas dependências da Prefeitura, da Câmara e demais entidades e outros meios necessários à transparência da Gestão Fiscal.
No quadro abaixo estão evidenciados os Relatórios que compõe o RREO com seus respectivos prazos de publicação
 
	RELATORIO
	PRAZO DE PUBLICAÇÃO
	Balanço Orçamentário; 
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Execução das Despesas por Função e Sub função; 
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Receita Corrente Líquida (RCL);
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio dos Servidores Públicos; 
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Resultado Nominal
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Resultado Primário
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Restos a Pagar por Poder e Órgão;
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; 
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Despesas com Saúde;
	30 dias após o encerramento do Bimestre
	Receita de Operações de Crédito e Despesas de Capital; 
	30 dias após o encerramento do exercício
	Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos; 
	30 dias após o encerramento do ultimo bimestre do exercício
	Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; 
	30 dias após o encerramento do exercício
	Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas
	Bimestralmente
	O objetivo da publicidade dos relatórios é permitir que, cada vez mais, a sociedade, por meio dos diversos órgãos de controle, conheça, acompanhe e analise o desempenho da execução orçamentária do governo.
INDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
	Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) é um indicador composto de ações emitidas por empresas que têm alto grau de comprometimento com sustentabilidade e responsabilidade social. O ISE tornou-se  marca de referência para o investimento socialmente responsável e um indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro.
	Foi a partir da procura por empresas socialmente responsáveis a alguns anos atrás por parte de investidores a fim de ampliarem seus recursos que surgiu o ISE, com a missão de ser composto por empresas que se destacam em responsabilidade social, com sustentabilidade no longo prazo; de ser um referencial do desempenho das ações desse tipo de empresa e de estimular boas práticas por parte das demais empresas. 
	O Índice de Sustentabilidade Empresarial entrou em vigor dia 1º de dezembro de 2005, reunindo em sua primeira carteira 33 ações de 28 empresas, com este indicador a Bovespa decidiu que este seria o resultado de um trabalho conjunto entre a BOVESPA e um grupo de entidades, formada por representantes da BOVESPA, Associações e ONGs.
	Por estarem mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais, as empresas passam a ser reconhecida
pelo mercado como empresa que atua com responsabilidade social corporativa, com sustentabilidade no longo prazo e ainda é reconhecida como empresa preocupada com impacto ambiental das suas atividades.
	Em síntese o ISE é um “selo de qualidade” e as empresas que decidem integrar esse tipo de índice só ganham.
	O numero Maximo de empresas que podem associar-se ao Índice é de 40 empresas, mas somente 37 integram atualmente o ISE-BOVESPA, são elas: AES Tiete, CPFL, Gerdau, Sul America, Banco do Brasil, Coelce, Gerdau MT, Telefonica, BicBanco, CCR, Itau Unibanco, TIM, Bradesco, Duratex, Itau Tractbel, Braskem, Eletropaulo, Light, Ultrapar, BRF, EDP, Natura, Vale, Ceming, Even, OI, Weg, Cesp, Eletrobras, Sabesp, Copasa, Ecorodovias, Santander, Copel, Fibria e Suzano.
AGRONEGOCIO
	No ramo do agronegócio não basta saber técnicas para produzir, é de fundamental importância saber administrar o negócio. Desta forma “gerir o agronegócio” é o conjunto de informações necessário para administrar, governar, dirigir eficazmente as atividades da propriedade rural, tomando medidas e decisões acertadas para o bom funcionamento do negocio.
	Com a evolução da tecnologia e a busca por adquirir produtos de melhores qualidades, o produtor rural necessita desenvolver cada vez mais técnicas tanto na área de produção como também no gerenciamento financeiro de sua propriedade. Além disso, deve buscar um acompanhamento para suas atividades e para a tomada de decisões, pois cada vez mais se luta por mais espaço no mercado e o aprimoramento dos produtos agrícolas. Faz-se necessário, portanto que o gestor tenha conhecimentos como planejamento, controle e a tomada de decisão, transformando as propriedades rurais em empresas com capacidade para acompanhar a evolução do setor, principalmente no que tange aos objetivos e atribuições da administração financeira, controle dos custos, diversificação de culturas e comparação de resultados.
	O Sebrae investe em programas que visam capacitar profissionais no ramo do agronegócio a fim de que possam encontrar alternativas para atender às necessidades dos produtores. O Programa de Empreendedor Rural (PER) franqueado pelo Sebrae prepara os produtores através da gestão de propriedades para que atendam a dinâmica de gerenciamento de suas terras, gestão das propriedades e prepara os produtores para que entendam a dinâmica de gerenciamento de suas terras
	A contabilidade aplicada ao agronegócio representa uma área em expansão para o profissional contábil, pois é uma área que responsável por cerca de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e representa um grande campo de trabalho no país. O Brasil é um dos poucos países do mundo que dispõe de vantagens naturais, por ser uma terra rica, que se destaca como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas e pecuários do mundo tem solos férteis e grandes áreas que se pode explorar o cultivo, desta forma a perspectiva do ramo do agronegócio no Brasil é de crescimento para os próximos anos.
	Segundo a coordenadora do curso de Agroindústria da UFPb, em Bananeiras - Maria Fernanda Soares Queiroz Cerom "O Brasil detém tecnologias de ponta no setor agropecuário e as empresas estão investindo em pesquisa e inovação".
	Com a possibilidade de demonstrar toda a vida evolutiva da empresa é imprescindível que na agropecuária, a contabilização dos fatos e sua estruturação sejam realizadas com o perfeito conhecimento, não apenas técnico, mas também de sua atividade operacional, respeitando as peculiaridades da atividade.
	Com a concorrência acirrada, e a busca por melhores produtos surge a necessidade de uma contabilidade diferenciada para a atividade rural, que desenvolva informações concretas para que o empresário rural consiga distinguir em sua propriedade o real desempenho de seu negócio.
	O profissional contábil que optar por aprofundar os conhecimentos nesse setor tem diversas opções de estudo, como:
Administração Rural - Coordenar, planejar e organizar propriedades rurais de pequeno, médio e grande portes, cuidando da gestão de pessoas, dos custos da produção e do contato com fornecedores e clientes.
Consultoria - Prestar assessorias a órgãos públicos e privados na área de gestão do agronegócio, definindo estratégias de produção e estudos de aproveitamento do solo e dos alimentos.
Cultivo e produção - Cuidar de plantações e do manejo de animais em fazendas.
Desenvolvimento de produtos - Desenvolver defensivos agrícolas, novas sementes, insumos e outros produtos que visem a otimizar a produção.
Planejamento de produção - Definir com o agrônomo os tipos e como será feita a plantação em cada safira, os custos e o preço final do produto.
Vendas - Atuar em grandes indústrias vendendo equipamentos e insumos ao setor agropecuário.
CONCLUSÃO
Com o constante crescimento dos negócios no mercado atual, torna-se indispensável que o profissional contábil busque estar atualizando os conhecimentos a fim de se qualificar eficazmente para o mundo competitivo que tange cada ramo de negocio.
Este trabalho contribuiu para ampliar os conhecimentos a cerca de diversos ramos da contabilidade. Nota-se que a profissão contábil é bastante vasta e possui muito a ser explorado. Vivemos diante a um cenário de mercado altamente competitivo nos dias atuais e o profissional que deseja encarar essa realidade deve estar atento às constantes mudanças a fim de dominar e executar bem o papel de contador.
 
REFERÊNCIAS
GARCIA, Regis. Contabilidade Social e Ambiental. 2013. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 
TARIFA, Marcelo Resquetti. Contabilidade de entidades diversas: ciências contábeis VII/ Marcelo Resquetti Tarifa, Daniel Ramos Nogueira, João Cláudio Machado Pizzo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade e orçamento público. 2009. São Paulo: Pearson Prentice Hall,2009.
JORNAL OPÇÃO. Aprendendo a Gerir. Disponível em: < http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/aprendendo-a-gerir> Acesso em 24 de outubro de 2014.
PRESIDENCIA DA REPUBLICA. Casa Civil , Subchefia para assuntos Jurídicos. LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm Acesso em 24 de outubro de 2014.
TESOURO NACIONAL. Lei Complementar 101/2000 Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Disponível em: < http://www3.tesouro.gov.br/hp/downloads/EntendendoLRF.pdf> Acesso em 24 de outubro de 2014.
REVISTA GUIA DO ESTUDANTE. Agronegócios e Agropecuária. Disponível em:< http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/administracao-negocios/agronegocios-agropecuaria-683964.shtml. Acesso em 24 de outubro de 2014.
BM&FBOVESPA. Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE. Disponível em:< http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=ISE&idioma=pt-br. Acesso em 24 de outubro de 2014.
TESOURO NACIONAL. Manual de Demonstrativos Fiscais. Disponível em:< http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/MDF5/MDF_5edicao.pdf. Acesso em 24 de outubro de 2014.
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