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16/07/13 1 AUDITORIA INTERNA 3 Prof. Carlos A Pereira • Setor requisitante: informa ao setor de compras, por meio de um formulário de requisição, que necessita de determinado bem. • Setor de compras: verifica se a requisição do setor requisitante foi aprovada segundo os limites de competência estabelecidos nas normas internas da empresa, seleciona possíveis fornecedores, faz cotação de preços, seleciona o forneceor com melhores condições e efetua a compra. • Setor de recepção: recebe os bens e a nota fiscal do fornecedor e confere quanRdades e estado dos bens. • Setor de contabilidade: recebe a nota da recepção e efetua lançamentos contábeis e envia-‐o para processamento no setor de computador. 16/07/13 2 • Setor de computador: processa o lançamento contábil e remete os relatórios contábeis para o setor de contabilidade. • Setor de compras a pagar: recebe do setor de contabilidade a nota, verifica se foi cerRficada pelo setor de recepção, confronta com ordem de compra, e habilita-‐a para pagamento. • Setor financeiro: recebe do setor de contas a pagar a nota fiscal, verifica se foi devidamente habilitada pro esse setor e processa o pagamento. • Setor de contabilidade: recebe o processo de pagamento do setor financeiro, verifica se todos os documentos estão em ordem, faz o lançamento contábil e envia para processamento no setor de computador. Há possibilidade de setores colocarem documentos falsos no sistema? • Setor requisitante: não tem acesso à nota fiscal do fornecedor no processo normal de compra e pagamento. • Setor de compras: igual ao requisitante. • Setor de recepção: detectável pelo setor de contas a pagar (exisRria uma nota fiscal sem que o setor de compras Rvesse enviado o instrumento formalizador da aquisição) • Setor de contabilidade: igual setor recepção. • Setor de computador: igual setor requisitante. 16/07/13 3 Há possibilidade de setores colocarem documentos falsos no sistema? • Setor de contas a pagar: o documento falso poderia até ser pago, entretanto, o setor de contabilidade descobriria essa irregularidade por ocasião da análise da conta de fornecedores, já que não exisRria o crédito (registrado pela contabilidade quando do recebimento do bem) para eliminar o débito pelo pagamento. • Setor financeiro: a mesma situação do setor de contas a pagar. Auditoria Interna • Deve ser verificado periodicamente se os funcionários estão cumprindo o que foi determinado no sistema; • Ou novas adaptações às novas circunstâncias. 16/07/13 4 Princípios e fundamentos do Controle Interno CONTRO L E I N T E RNO A S E R ADOTADO MOTIVO a . D e v e m s e r fi x a d a s a s responsabilidades Se não exisRr delimitação extra, o controle será deficiente. b. A contabilidade e as operações devem estar separadas Um empregado não deve ocupar um posto em que tenha controle da contabilidade e, ao mesmo tempo, controle das operações que ocasionam lançamentos. c. Controles cruzados. (Ex: as vendas diárias devem ser acumula-‐ das e confrontadas ao final do período com a soma das eRquetas das mercadorias entregues. Devem ser uRlizadas todas as provas disponíveis para se comprovar a exaRdão, visando assegurar que as operações foram registradas corretamente na contabilidade. d. Nenuma pessoa individualmente deve ter completamente a seu cargo uma transação comercial. Qualquer pessoa, deliberadamente ou inadverRdamente, cometerá erros; entretanto, é provável que se descubram os erros se o manejo de uma trasação está dividido entre duas ou mais pessoas. Princípios e fundamentos do Controle Interno CONTRO L E I N T E RNO A S E R ADOTADO MOTIVO e. Deve-‐se escolher e treinar cuidadosamente os empregados Um treinamento cuidadoso oferece como resultados: melhor rendimento, custos reduzidos e empregados mais atentos e aRvos. f. Se for possível: • Deve haver rotaRvidade entre empregados desRnados a cada trabalho. • Deve ser imposta a obrigação de usufruto de férias para todas as pessoas que ocupam postos de confiança. Isso reduz as oportunidades de fraude e indica a adaptabilidade do empregado. g. As instruções de operações para cada cargo devem ser sempre fornecidas por escrito. Os manuais de procedimentos fomentam a eficiência e evitam erros ou interpretações erradas. 16/07/13 5 Limitações do Controle Interno • As limitações do C.I. são principalmente com relação a: – Conluio de funcionários na apropriação de bens da empresa; – Instrução inadequada dos funcionários com relação às normas internas; – Negligência dos funcionários na execução de suas tarefas diárias. Exemplos de desfalques temporários • Funcionário apodera-‐se do dinheiro recebidode clientes, proveniente de vendas a prazo, antes do registro contábil do recebimento… • Funcionário assenhoreia-‐se do dinheiro recebido de clientes, após registro contábil do recebimento… • Funcionário apoderou-‐se de um aRvo da empresa (dinheiro de caixa, cautelas de htulos, estoques, imobilizado, etc)… 16/07/13 6 Desfalques permanentes • Funcionário desvia bens da empresa e modifica os registros contábeis. Necessário que funcionário tenha acesso aos aRvos e registros contábeis: – Debitar despesa ou receita e creditar um aRvo; – Subavaliar os débitos ou superavaliar os créditos na conta do aRvo correspondente; e subavaliar os créditos em conta de receita ou superavaliar os débitos em conta de despesa ou provisão Exemplos de desfalques permanentes • Funcionário responsável pelos recebimentos de clientes e pelo preparo dos registros contábeis de vendas e recebimentos desvia um recebimento de vendas a prazo e baixa a duplicata correspondente contra vendas; • Funcionário responsável pelas matérias-‐primas e pela elaboração de lançamentos contábeis rouba uma matéria-‐prima e baixa o bem correspondente para despesa; • Funcionário responsável pelos recebimentos de vendas a prazo e pelo registro contábil das vendas desvia recebimento de $1.000 e registra as vendas do mês; • Funcionário responsável pelos recebimentos e pela baixa das duplicatas incobráveis desvia recebimentos de $5.000 e registra as duplicatas incobráveis baixadas, acrescidas desse valor. 16/07/13 7 Responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude • Principal responsável à responsáveis pela Gove rnança da enRdade e da sua administração. – EnfaRzar a prevenção da fraude; – Criar cultura de honesRdade e comportamento éRco; – Consideração do potencial de burlar controles ou de influências indevidas sobre o processo de elaboração de informações contábeis. Informações sobre o controle interno • São obRdas: – Leitura dos manuais internos de organização e procedimentos; – Conversa com funcionários da empresa; – Inspeção lsica desde o início da operação (compra, venda, pagamento, etc) até o registro no razão geral. • São registradas pelo auditor: – Memorandos narraRvos; – QuesRonários padronizados; – Fluxogramas. 16/07/13 8 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO • Medidas a considerar: – Tipos de erros e irregularidades que poderiam ocorrer; – Determinar os procedimentos de controle contábil que devam preven i r ou detec ta r esses e r ros e irregularidades; – Determinar se os procedimentos necessários são estabelecidos e estão sendo seguidos saRsfatoriamente; – Aval iar quaisquer fa lhas, não cobertas pelo procedimento de controle existente. – EmiRr relatório-‐comentário dando sugestões para o aprimoramento do sistema de controle interno da empresa. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO • O processo de avaliação do controle interno compreende 03 etapas: – REALCE DO SISTEMA – AVALIAÇÃO PROPRIAMENTE DITA DO SISTEMA – REALIZAÇÃO DE TESTES DE CUMPRIMENTO DE NORMAS INTERNAS 16/07/13 9 REALCE DO SISTEMA • Durante a etapa de planejamento do exame. • ObjeRva obter informação se supõe que o sistema funcione e pode-‐se alcança-‐lo mediante discussão (pessoal de alto nível hierárquico) com as pessoas responsáveis pelo controle interno. • Obter evidências – confirmar o conhecimento, executar procedimentos de reconsRtuição ou recapitulação dos controles de fluxo de documentação – documentar a análise do C.I. nos papéis de trabalho. AVALIAÇÃO • Avaliação críRca do C.I. para determinar sua eficácia e pontos passíveis de melhoria. • IdenRficar os controles-‐chaves do sistema: – Assegura que um sistema administraRvo produza informação fidedigna; – Serve de base para saRsfação dos objeRvos de auditoria. Enquanto a administração interessa por todos os aspectos do sistema de controle interno, o auditor volta-‐se para os controles relevantes à consecução de seus objeRvos (controles-‐ chaves). 16/07/13 10 TESTES DE CUMPRIMENTO DE NORMAS INTERNAS • Etapas: a) Determinar os objeRvos do teste. Confirmar que os controles previamente idenRficados como “controles-‐chaves” funcionaram durante todo o período submeRdo a exame; b) Definir o universo (conjunto de transações homogêneas submeRdas ao sistema de controle e registro que se testa) QuesRonário de Avaliação do C.I. • Auxilia a avaliação da eficiência ou adequação dos C.I. (operacionais e contábeis) do cliente: • São divididos em seções em função da natureza de cada aRvidade ou operação. • As seções contém uma lista dos controles internos que deverão ser confrontados com as respostas dadas às questões durante os trabalhos de avaliação dos controles. • Usar técnica de fluxogramas.
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