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Currículo escolar é o “coração da instituição”, pois é ele quem determina como as “coisas acontecem” no cotidiano da escola, de forma explícita ou implícita. Além disso, ele tem um poder decisivo sobre a formação da identidade do aluno e da sociedade. Aos profissionais da educação cabe a responsabilidade de contruir e realizar o currículo escolar visando à formação integral do sujeito, buscando projetar experiências bem sucedidas no contexto da instituição de ensino.
Esquema de uma teoria do currículo
Seleção cultural dos conteúdos- nunca é uma atividade neutra. Sempre segue uma ideologia.
Condições institucionais: políticas educacionais, a organização e a estrutura do sistema educativo.
Concepções curriculares: fruto de opções políticas, pedagógicas, psciológicas, de filosofia curricular e de concepções e valores sociais. 
As teorias do currículo são classificadas em três categorias: Teorias tradicionais- não crísticas, teorias críticas e teorias pós-críticas.
Teorias tradicionais-são teorias “neutras”, “desinteressadas”, que se preocupam com as questões de organização e aceitam facilmente o status quo. Nesse sentido, os conhecimentos e saberes dominantes, concentram-se em questões técnicas, pois tomam a resposta à questão “o quê?” como dada, como óbvia e por isso buscam responder a uma outra questão: “como?”, ou seja qual, é a melhor forma de transmitir o conhecimento selecionado. Formar sujeitos exatamente como o sistema quer.
Teorias críticas e pós-críticas- não se limitam a perguntar “o quê?”, mas com o “por quê?”. Estão preocupadas com as conexões entre saber, identidade e poder.
Tendências Pedagógicas
Tendências Liberais (não críticas)- Pedagogia Tradicional: Conteúdos acumulados, o método de ensino é exposição, demonstração. Autoridade do professor, atitude receptiva do aluno. Pedagogia Tecnicista: Informações ordenadas numa sequência lógica. Transmissão e recepção das informações. Aprendizagem baseada no desempenho. Relação objetiva: o professor transmite informações e o aluno fixa-as. Pedagogia Progressista: Experiências dos alunos é o conteúdo. Seu método é a experiência e resolução de problemas. O professor auxilia o desenvolvimento do aluno. Pedagogia não diretiva: Busca dos conhecimentos pelos próprios alunos. Baseada na facilitação da aprendizagem. Educação concretizada no aluno.
Tendências Progessistas (críticas)- Pedagogia Liberativa: Seu conteúdo é exposto, mas não exigido. Seu método é a vivência grupal. Pedagogia Libertadora: Temas geradores, em grupos de discussão e tem uma relação dialógica. Pedagogia Histórico-cultural: Culturas acumuladas relacionada à prática social. Seu método é diálogo construção coletiva do conhecimento.
Teorias pós-críticas: Estudos voltados para as necessidades contemporâneas: educação e sexualidade, direitos humanos, antropologia cultural, ou seja, o multiculturalismo.
Multiculturalismo: implica basicamente na transição de uma cultura comum ou homogênea para culturas, visando à inclusão dos diversos segmentos sociais vistos como “minorias”, “excluídos”, “inferiorizados”, “diferentes”. No contexto educativo, a educação multicultural corresponde a uma ideia de que a educação liberta de preconceitos e é promotora da diversidade cultural e do respeito aos grupos sociais, étnicos e sexuais, contribuindo para mudanças estruturais e institucionais.
O Conhecimento pessoal ou cultural é aquele que cada pessoa leva consigo a partir da influência direta da educação recebida no contexto da família, da escola e da cultura na qual está inserida. Podemos relacioná-lo com os conhecimentos prévios que nossos alunos trazem para a escola.
O conhecimento popular faz parte do cotidiano de nossas vidas e é veiculado por todas as instâncias sociais: jornais, revistas, televisão, internet. Eles influenciam na construção da identidade pessoal e social do sujeito.
O conhecimento acadêmico hegemônico é aquele elaborado no contexto das teorias e pesquisas. Aparece nos conceitos e ideias científicas e culturais. Por exemplo, a disciplina que estamos estudando “Currículo, Conhecimento e cultura escolar” é uma das expressões deste conhecimento.
O conhecimento acadêmico transformador é aquele composto por teorias e saberes que buscam romper com outros paradigmas. Ele prima pela transformação e criatividade.
três graus de relações disciplinares: a multidisciplinaridade, a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
      Multidisciplinaridade: aqui a organização dos conteúdos é bem tradicional. Os conteúdos escolares são apresentados por matérias independentes umas das outras.
      Interdisciplinaridade: apresenta-se pela interação entre duas ou mais disciplinas. Essas interações podem originar outros campos de estudo. Exemplo: biologia + química = bioquímica.
      Transdisciplinaridade: é o grau máximo de relações entre as disciplinas que favorece a unidade interpretativa com a intenção de construir uma ciência que explique a realidade sem parcelamento.
PCNs- Parâmetros Curriculares Nacionais: Tem como objetivo estabelecer para a equipe pedagógica uma referência curricular de apoio na elaboração do currículo e do projeto pedagógico. Aos propostos curriculares dos estados e municípios seguem esse documento nacional, adaptando-o conforme suas realidades regionais ou locais.
Em função definidora do currículo mínimo, orienta práticass pedagógicas e organiza a estrutura escolar. Estabelece o plano curricular indicando conteúdos, objetivos, práticas educativas e sugestões de avaliação. Como é um documento de nível nacional, tenta abranger e ter aplicabilidade em todo território nacional.
Planejamento educacional- Prevê a estruturação e o funcionamento da totalidade do sistema educacional. Determina as diretrizes da política nacional de educação.
Projeto político pedagógico- Tem por base o planejamento educacional, ele é um documento que representa a realidade da escola, suas práticas e ações, mas também promove um olhar cuidadoso e preocupado com as práticas pedagógicas, desafiando-se em intenções e inovações para a escola.
Planejamento Curricular- Representa a realidade da escola, suas práticas e ações, mas também promove um olhar cuidadoso e preocupado com as práticas pedagógicas, desafiando-se em intenções e inovações para a escola. Tem por objetivo orientar o trabalho do professor na prática pedagógica da sala de aula. Visa a seleção de conteúdos e sua aprendizagem, como também as condições, aplicação e interação desses conteúdos. Esse planejamento se aproxima das orientações de documentos oficiais, como os PCN, que direcionam a prática pedagógica.
Plano de ensino- O professor prevê quais são as ações que ele vai realizar ao longo do ano ou semestre, assim resultará no plano de aula.
Plano de aula- é o que está mais próximo da realização do processo de ensino-aprendizagem. É ele que organiza a forma de concretizar as ações em sala de aula.
Tendêcia pedagógicas liberais- não críticas
Tendência tradicional- verificar o quanto dos conhecimentos foi retido; constatar o que foi retido para atribuir uma nota de rendimento, fundamentando aprovação ou reprovação.
Tendência renovada progressivista- diagnosticar as dificuldades para orientar a elaboração de novas situações desequilibrantes.
Tendência não diretiva- proporcionar a análise do próprio desenvolvimento.
Tendência tecniscista- verificar o grau de mudança do comportamento.
Tendencias pedagógicas progressistas- críticas/ pos criticas
Tendência libertadora- promover o progresso do grupo, a partir de um programa definido coletivamente; realiza a autoavaliação, em termos de compromisso assumido com o grupo.
Tendência libertária- não prêve nenhum tipo de avaliação dos conteúdos. Ela ocorre nas situações vividas, experimentadas, portanto, incorporadas, para serem utilizadas em novas situações.
Tendência crítico social dos conteúdos- promover diferentes situações para conhecer e compreender conteúdo e forma da aprendizagem, para, em decorrência, conceber e implementar intervenções/mediações.
Subsistema
de atividade político-administrativa- é determinado pela administração educativa, já que ela tem intenso poder de determinação e regulação de tudo o que é prescrito ou obrigatório no sistema educacional.
Subsistema de paarticipação e controle- é determinado pelas instâncias que possuem as competências de caráter jurídico-administrativo de cada sistema educativo. Suas funções basicamente são de controlar, elaborar e concretizar o currículo. A partir desses dois subsistemas, podemos chegar à consideração do alto teor político e administrativo do currículo escolar.
Subsistema da ordenação do sistema educativo- refere-se à estrutura de níveis, ciclos educativos e modalidades que organizam o sistema educativo.
Subsistema de produção de meios- refere-se aos instrumentos e materiais que fazem parte da elaboração e concretização do curriculo escolar, tais como os livros-textos, materiais didático-pedagógicos etc.
Subsistema de crianção de conteúdos- refere-se aos processos de seleção cultural dos conhecimentos escolares que farão parte do sistema educativo. Da relação entre currículo escolar e cultura gera-se o subsistema de criação cultural e cientifico dos conteudos escolares.
Subsistema técnico-pedagógico- de formadores, especialistar e pesquisadores em educação é responsável pelas tematizações, linguagem e conhecimentos especializados que formam o código modelador do sistema educativo.
Subsistema de inovação- refere-se aos projetos de inovação curricular e deu aperfeiçoamento.
Subsistema prático pedagógico- refere-se ao campo do ensino por meoio do qual se comunica e realiza as propostas curriculares; é a concretização real do qual se comunica e realiza as propostas curriculalres; é a concretização real realizada pelo pofessor e experienciado pelos alunos.
Existe uma relação muito estreita entre currículo e cultura, pois o primeiro realiza na sua construção a seletividade da cultura escolar. Em outras palavras mais simples: o objeto básico do currículo é a educação escolar que pressupõe uma ideia de homem que quer formar. Sendo assim, o currículo seleciona os valores culturais de uma determinada época histórica. A partir desta época histórica e suas ideologias transmiti às novas gerações os modos de ver, de sentir, de pensar, de sonhar os valores e de compreender as regras sociais.
A Cultura transmitida na escola não é a mesma que aprendemos em outros contextos sociais. Esta é uma questão bem complexa e precisamos afirmar que há especificidades.
De acordo com Grande, num estudo sobre as definições de currículo no decorrer do século XX, muitas concepções foram apresentadas:
Pelo senso comum: currículo é tudo aquilo que as escolas ensinam;
Pela Escola Nova: todas as experiências da criança vividas sob a responsabilidade da escola;
Pela Tradição Acadêmica: conjunto das matérias ou disciplinas de um curso escolar;
Pelas Ciências Sociais: currículo é a parcela valorizada da cultura social escolhida para ser ensinada pela escola. Currículo Prescrito ou Formal- é um conjunto de decisões normativas, ou seja, um currículo estabelecido pelos sistemas de ensino que o torna assim um currículo distanciado do real, pois não respeita a diversidade nem é construído pelos que fazem a escola cotidianamente. O curriculo prescrito faz prescreito institucionalmente os conjuntos de diretrizes estabelecidas pelos parâmetros curriculares nacionais. Forma expressa, produzida no papel.
Currículo real- é o currículo idealizado pela prática do professir, ou seja, é experimentado é a reação dos alunos ante ao que está sendo aprendido, compreendido e retido pelos mesmos. A característica marcante deste currículo é a contextualização dos conteúdos e o que efetivamente se passa em sala de aula. O que se pratica em sala de aula.
Currículo oculto- é o termo usado para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e trabalho dos professores. É a representação de tudo o que os alunos aprendem através da convivência uns com os outros por meio de várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepção entre outros fatores que vigoram no meio social e escolar. Valores e subjetividades- mensagens ideológicas que moldam a forma e o conteúdo.
Currículo nulo: diz respeito ao currículo que a escola não ensina. Trata-se da ausência da oportunidade de aprendê-los. Essa ausência é tão significativa como a presença de outros conteúdos.
Fases do Currículo 
Fase 1: Currículo prescrito: são as prescrições e orientações administrativas referentes aos conteúdos do currículo. Elas servem de ponto de partida para a elaboração de propostas pedagógicas. Exemplos: Diretrizes Curriculares.
Fase 2: Currículo apresentado aos professores: assim como o currículo prescrito é muito genérico, não sendo suficiente para orientar a atividade educativa nas aulas. Exemplos: Parâmetros Curriculares, livros didáticos, propostas pedagógicas.
Fase 3: Currículo moldado pelos professores: o professor é um agente decisivo na concretização do currículo, moldando a partir de sua cultura profissional qualquer proposta que lhe é feita. Exemplos: planos de ensino.
Fase 4: Currículo em ação: é o momento da aula, no qual o currículo se transforma em método a partir da prática docente.
Fase 5: Currículo realizado: são os efeitos produzidos pela prática e refletem no processo de aprendizagem dos alunos e professores.
Fase 6: Currículo avaliado: é o momento da avaliação.
Há muitas maneiras de composição curricular. As principais são:
Modelo interdisciplinar: é aquele que aponta para a interdependência, a interação e a comunicação entre campos do saber, ou disciplinas, o que possibilita a integração do conhecimento em áreas significativas.
Modelo transdisciplinar: é aquele que busca a coordenação do conhecimento em um sistema lógico, que permite o livre trânsito de um campo de saber para outro, ultrapassando a concepção de disciplina e enfatizando o desenvolvimento de todas as nuances e aspectos do comportamento humano.
Elementos em interação recíproca que formam a cultura presente na escola segundo Sacristan. 
Aprendizagem dos aluno: está organizada tendo como referência um modelo ou projeto cultural de escola. Por essa razão é que o currículo e uma seleção de conteúdos culturais peculiar mente organizados e sistematizados no currículo. 
Modelo cultural da escola :a escola, como segmento da sociedade, submetesse as influências das condições ela institucionalmente políticas, administrativas e institucionais. A partir dessas influências ela institucionalmente organizasse por uma série de regras que urinam a experiência que os alunos e professores terão ao parceiro desse projeto. 
Currículo como seleção de um campo social : por trás de todo currículo que orienta teórica e metodologicamente a ação docente na escola. 
Classificação dos conteúdos conforme Zabala: conceituais: conceitos, regras , princípios e teorias. 
Factuais:conhecimento de fatos, dados e fenômenos. 
Atidudianais: valores, atitudes e norma.
Procedimentais : regras, técnicas, metodologia e procedimentos. 
Os códigos são os elementos que são forma pedagógica aos conteúdos, os quais , atuando sobre alunos e professores, acabam modelando, e e alguma forma prática. 
CÓDIGOS OU FORMATOS DOS CURRÍCULO. 
Código da especialização- determina-se a partir de como se organiza os elementos que o compõem (agrupamento por disciplinas, por integração se conteúdos, justapostos ou mosaico, por área de conhecimento. 
Código organizativo: confio relativo a organização do currículo em função das características do sistema escolar: ciclos de aprendizagem, seriação anual ou semestral. 
Código de separação de funções : divisão de função entre professores. 
Código metodológicos: composto pelos diversos pedagógicos.

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