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   HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
Simulado: CCJ0105_SM_201512522082 V.1   Fechar
Aluno(a): LUCIANA DE SOUSA SILVA Matrícula: 201512522082
Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 09/11/2015 17:33:20 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201512829829) Pontos: 0,0  / 0,1
Essa cova em que estás, com palmos medida, é a cota menor que tiraste em vida. É de bom tamanho, nem
largo nem fundo, é a parte que te cabe neste latifúndio. Não é cova grande. É cova medida, é a terra que
querias ver dividida. O poema ¿Morte e Vida Severina¿ de João Cabral de Melo Neto demonstra as
desigualdades quanto ao acesso à propriedade de terra no Brasil e os conflitos existentes ainda hoje
decorrentes da contraditória Questão Fundiária (questões que envolvem o acesso à terra) no Brasil, qual seja,
existência de grandes latifúndios nas mãos de poucos e do desejo de muitos indivíduos em adquirir ¿um pedaço
de chão¿ sem que tenham condições financeiras para tanto. A História do Direito à terra no Brasil apresenta
entre suas características: I. A divisão da colônia entre famílias europeias por meio do sistema de sesmarias,
caracterizando a divisão da colônia em pequena propriedade. II. A criação da primeira legislação específica
para a questão fundiária em 1850, também conhecida como Lei de Terras. III. A criação das capitanias
hereditárias, doações em usufruto hereditário de grandes faixas de terra aos capitães donatários, tendo início
nesse momento a História da desigualdade no acesso à terra no Brasil. IV. A realização da Reforma Agrária no
Brasil em 1964. Dentre esses aspectos, está(ão) CORRETO(S) o(s) seguinte(s) item(ns):
  II e III apenas
  I e III apenas
  I e II apenas
  I, II, e III
  I apenas.
  2a Questão (Ref.: 201513320449) Pontos: 0,1  / 0,1
(Ufg) Leia os textos a seguir. LEI DAS SESMARIAS, 1375. Dom Fernando, pela graça de Deus, Rei de Portugal e
do Algarve, considerando que as terras, que deviam ser lavradas e semeadas (porque são boas para dar pão e
outros frutos com que os povos se manterão), são deixadas sem proveito, com grande dano dos povos,
estabelece que: 1) todos os que têm terras aforadas sejam obrigados a lavrá­las e semeá­las; 2) se o senhor
das ditas terras não puder lavrá­las por si, que se faça por outros ou as dê a lavrador que as lavre e semeie,
de modo que as terras, que servem para dar pão, sejam todas lavradas, aproveitadas e semeadas. Disponível
em: . Acesso em: 9 set. 2013. (Adaptado). ESTATUTO DA TERRA, 1964. Art. 1°; § 1° Considera­se Reforma
Agrária o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante modificações no
regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade. Art.
17. O acesso à propriedade rural será promovido mediante a distribuição ou a redistribuição de terras, pela
execução de qualquer das seguintes medidas: a) desapropriação por interesse social; b) doação; c) compra e
venda; d) arrecadação dos bens vagos; e) herança ou legado. Disponível em:. Acesso em: 9 set. 2013.
(Adaptado). A lei das sesmarias, originalmente aplicada a Portugal e ao processo de colonização do Brasil, e o
Estatuto da Terra, elaborado no governo de Castelo Branco (1964­1967), remetem a uma característica do
espaço agrário brasileiro. Tal característica, presente nos dois períodos mencionados, pode ser identificada:
pela mecanização dos sistemas produtivos.
pela existência de uma crise de abastecimento.
pela tendência à policultura na produção agrícola.
pela ausência de conflitos pela posse da terra.
  pelo processo de concentração fundiária.
  3a Questão (Ref.: 201513240181) Pontos: 0,1  / 0,1
Marca ou característica histórica fundamental do Estado nacional português em seu processo de formação e que
influenciaria a Colonização do Brasil:
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Comunismo.
  Patrimonialismo.
Iluminismo.
Anarquismo.
Feudalismo.
  4a Questão (Ref.: 201513161478) Pontos: 0,1  / 0,1
De ponta a ponta, é tudo praia­palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito
grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa.
Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho
vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece
que será salvar esta gente. Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História
moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o
relato enfatiza o seguinte objetivo:
Criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar a ausência de trabalho.
Realçar a pobreza dos habitantes nativos para demarcar a superioridade europeia.
Descrever a cultura local para enaltecer a prosperidade portuguesa.
Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial econômico existente.
  Valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos.
  5a Questão (Ref.: 201513174504) Pontos: 0,1  / 0,1
"De começo, e fosse qual fosse, após a exploração de cabralina (de Cabral), a importância dos conhecimentos
geográficos sobre o Brasil, o interesse de D. Manuel pelos seus novos territórios da América foi, ao que parece,
mais de ordem estratégica que econômica." (CORTESÃO, Jaime. Os descobrimentos portugueses, p. 1086,
citado em MORAES, Antonio Carlos Robert. Bases da formação territorial do Brasil. São Paulo: HUCITEC, 2000,
p. 174.) Aproveitando o texto apresentado pelo historiador português, Jaime Cortesão, é possível afirmar que:
a instalação de feitorias que estimularam o plantio e produção do agronegócio do pau­brasil em alta
escala, pelas comunidades indígenas, gerou lucros de tal forma altos para o Estado português que levou
à desistência do comércio com as Índias.
apesar de terem sido encontrados imediatamente metais preciosos no território, os portugueses não
tinham maior interesse neles;
  o interesse português estava voltado para o Oriente, e o controle do litoral sul da América deveria
garantir, principalmente, o monopólio da navegação da rota do Cabo;
a extensão do litoral e o clima tropical impediu o desenvolvimento de atividades econômicas que
permitissem a produção de bens valorizados na Europa;
as comunidades indígenas do litoral sul da América foram unanimemente hostis a qualquer contato com
os portugueses, razão pela qual os portugueses não implementaram imediatamente atividades
econômicas na região;

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