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EXAME NEURO NA ENF- 2014

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EXAME CLÍNICO NEUR0LÓGICO
Aspecto geral
Comece a observar no primeiro contato com o cliente na sala de espera ou no leito (semi-fowler).
Movimentação: deambula livremente, deambula com auxílio, restrito ao leito, acamado, semi-acamado, movimenta-se no leito, não se movimenta.
Raça, sexo, desenvolvimento físico geral, estado nutricional (normal, obeso, desnutrido), utilizar o índice de massa corpórea (IMC) peso (em kg) dividido pelo quadrado da altura (em metros). ICM normal é de 18 a 26, abaixo indica desnutrição e acima obesidade), obs. também se houve perdas ou ganho ponderal (quantos quilos e em quanto tempo); 
Alerta mental, evidência de dor, agitação, postura corporal, roupas, idade aparente, higiene, arrumação.
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ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Abertura ocular: 
Espontânea - 4
Responde a estímulo verbal -3
Responde a estímulo doloroso -2
Nenhuma resposta - 1
Melhor resposta verbal:
Orientado – 5
Confuso - 4
Palavras impróprias – 3
Sons incompreensíveis – 2
Nenhuma resposta – 1
 
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Melhor resposta motora:
Obedece aos comandos – 6
Localiza e retira os estímulos – 5
Localiza o estímulo - 4
Responde em flexão –3
Responde em extensão -2
Arreativo 1
TOTAL
O resultado varia de 3 a 15 pontos, onde o total de 15 pontos indica um indivíduo neurologicamente normal e a menor pontuação de 3 pontos, indica o paciente completamente arreativo (possível morte encefálica).
Um escore igual ou menor a 8 indica o ponto crítico das alterações do nível de consciência e pode definir um indivíduo em estado de coma. 
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Nível de consciência: 
 
Consciente quando o indivíduo é capaz de se relacionar consigo mesmo e com o meio ambiente, utilizando a memória do raciocínio (responde adequadamente a um estímulo verbal), expressão. 
Orientado: em tempo (dia, mês ano e hora) e espaço (local).
Alterações: confuso, desorientado.
Tomar cuidado com a relação de tempo, pois depois de muito tempo sem relógio, tv, etc; até nós mesmos podemos ficar sem saber o dia. Prestar atenção com idosos que perdem a memória recente fisiologicamente.
A avaliação em neurologia é subjetiva, exceto os extremos, então se deve descrever o estado do paciente. 
Não é possível quantificar.
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Confuso: responde aos estímulos verbais, mas de forma inadequada ao estímulo. Ex. dormiu bem? É teve jogo hoje. Pode estar associado à agitação psico-motora.
Sonolento: algumas patologias do sistema nervoso, fazem com que o sono, que é fisiológico se torne patológico. O indivíduo não acorda facilmente, dorme praticamente o tempo todo – depressão do sistema nervoso central. Nos poucos momentos em que acorda, responde de modo adequado, mas logo adormece. Deve-se avaliar com qual estímulo ele acorda (verbal, toque, doloroso, etc), se acorda e responde adequadamente ao estímulo.
Obnubilado: indivíduos muito mais sonolentos. Não consegue responder adequadamente com frases completas.
Torporoso: só consegue responder com palavras curtas, como: sim, não, é.
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Pupilas: isocóricas= iguais em forma e tamanho. 
Alterações: anisocóricas
Midriase= dilatadas (7-9mm)
Miose =contraídas (3mm)
Pupilas normais de 3 a 7-9 mm.
Avaliação: observe as duas e compará-las. Depois fechar os olhos e mandar abrir, colocando o feixe de luz (lanterna) na glabela e observar a foto reação. Se não contrair pode ter lesão do nervo craniano (3º par óculo motor) responsável pelo músculo esfíncter da pupila e sua dilatação 
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FORÇA MUSCULAR 
Paresia: diminuição da força. 
Plegia: ausência de força (sem movimentos).
Hemiparesia < da força muscular de uma metade do corpo
Paraplegia- ausência de força muscular dos MMII
Tetraplegia – paralisia dos 4 membros
Avaliação: levantar os membros e sustentá-los; extensão; flexão; força contra força; apertar a mão; 
 Hipertonia extrapiramidal (parkinso) doenças do sistema extrapiramidal
Hipotonia achatamento da massa muscular (lesão no cérebro) 
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FUNÇÃO SENSITIVA: os receptores sensitivos localizados por todo o corpo, transmitem impulsos através de feixes sensitivos para o córtex sensitivo. 
- térmica: usando um objeto quente e o outro frio, passar por todo segmento corpóreo, comparando o lado direito e o lado esquerdo. (O paciente de olhos fechados dizer se é quente, se é frio que está sentindo).
- tátil: usando um papel ou qualquer objeto sem calor ( pêlos de pincel), também passar por todo corpo. O paciente, também de olhos fechados, deve dizer a localização do estímulo (mão, bochecha, perna, etc).
- dolorosa: usando uma agulha, dar espetadinhas (sem furar) no tórax e nos membros. O paciente, também de olhos fechados, deve dizer a localização do estímulo (mão, bochecha, perna, etc).
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 AVALIAÇÃO DOS SINAIS DE IRRITAÇÃO MENINGEA
1- PROVA DE LEWINSON tocar o mento no tórax. Se paciente abrir a boca, apresentar expressão de dor na face ou, não conseguir fazer o movimento = sugestivo de irritação de meninges
2- RIGIDEZ DE NUCA encostar o mento no externo (passiva) 
Positivo se abrir a boca, expressão de dor, não consegue
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3- PROVA DE BRUDZINSK I decúbito dorsal, MMII estendidos, o examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do cliente, com a outra sobre a região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça. 
Positivo = se houver flexão dos MMII com expressão de dor na face.
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REFLEXOS
→ Babinsk – reflexo (leque) do qual há hiperextensão do hálux. É comum na criança. Indica lesão de nervo que conectam a medula espinhal ao cérebro. 
→ Patelar resposta normal flexão dos dedos (adulto). 
Lesão da via piramidal ou corticoespinhal
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AVALIAÇÃO COLUNA VERTEBRAL
(estiramento de raízes nervosas) 
1- Teste de Kernig I - paciente decúbito dorsal, extensão da perna em ângulo reto, flexão sobre a bacia e a perna sobre a coxa. 
Positivo = dor ao longo do trajeto do ciático ou dor e resistência à extensão tentando impedir o movimento
Kernig II elevar MMII extensão 
Positivo= flexão dos joelhos e dor
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 2- LASÉGUE
 decúbito dorsal, pernas em ângulo reto
Positivo se cliente sentir dor na parte posterior da coxa (ciática)
 
 
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LOCOMOTOR
Mobilidade: avaliar marcha, exercícios, tolerância a atividade, alinhamento corporal.
Amplitude de movimentos (articulação).
Marcha: estilo (maneira → ciclo da marcha começa com o impacto do calcanhar e continua). A dinâmica da marcha envolve a coordenação motora do sistema esquelético, neuro e muscular do corpo.
 
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Em pé: observar os seguintes pontos;
Cabeça: (ereta) linha media;
Ombros e quadris: retos e paralelos; 
Posterior → coluna vertebral é reta;
Lateral → cabeça é reta, curvaturas espinhais alinhadas em um padrão em S invertido;
 
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Exercício e tolerância ao exercício (pode ser para manter a saúde ou corrigir deformidades ou restaurar o corpo total para o estado de saúde máxima). 
 Alinhamento corporal: pode ser com o cliente em pé, sentado ou deitado. Objetivo determinar as alterações fisiológicas normais do alinhamento corporal, resultante do crescimento e desenvolvimento. (fadiga, fratura, desnutrição, problemas psicológicos). Deixar o paciente tranquilo
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O abdome mostra-se confortavelmente retraído, joelhos e tornozelos ligeiramente flexionados;
Ombros pendem confortavelmente nos lados; 
Pés posicionados lijeiramente afastados, para obter uma base de sustentação, sendo os artelhos apontados para frente;
Quando visualizado anteriormente o centro de gravidade fica na linha media (da fronte até os pés); 
Lateralmente a linha media corre lateralmente;
A linha de gravidade corre verticalmente (metade do crânio ao terço posterior do pé
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FORSA MOTORA
Resistência – levantar MMSS e sustentá-los
Contra resistência
MMII
Resistência – levantar MMII e sustentá-los
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EQUILÍBRIO
Romberg - pés juntos, olhando para frente, fechar os olhos (nervo vestibulococlear VII
par craneano) 
COORDENAÇÃO 
Dedo no nariz – em pé, estender os braços, um dedo de cada vez, tocar a ponta do nariz, olhos fechados.
Prova calcanhar - joelho (pode ser com paciente deitado
 
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