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Fígado, Vesícula Biliar e Colecistograma

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Prof.Francisco Grillo 
Fígado e a Vesícula Biliar 
1.1.Fígado 
 É o maior órgão sólido do 
corpo humano e pesa em 
média 1,5 kg.Os exames 
radiográficos do sistema 
biliar envolvem o estudo 
da produção,transporte e 
armazenamento da bile. 
Vesícula Biliar 
 1.2.Vesícula Biliar 
 É o reservatório da 
Bile.Está situada na face 
visceral do Fígado.Tem 
uma capacidade de 50-
60 cm cúbicos. 
 
1.3.Bile 
 Tem como função principal o auxílio na digestão 
das gorduras, por meio da emulsificação ou 
quebra dos glóbulos de gordura e na absorção de 
gordura após sua digestão. 
 A média de produção da bile pelo fígado está 
entre 800-1000ml por dia. 
1.4.Componentes da 
Vesícula biliar 
1.4.1.Ducto Hepático 
Comum 
 Tem origem na união de 
três ou quatro ductos 
biliares. 
 
 
 1.4.2.Ducto Cístico 
 É a continuação da 
Vesícula.Termina no 
ducto hepático comum. 
1.4.3. Colédoco ou Ducto 
Biliar Comum 
 Tem origem na união dos 
ductos hepáticos comuns 
com o cístico.Termina no 
duodeno. 
1.4.4. Ducto pancreático 
(ducto de Wirsung) 
 Canal que traz o suco 
pancreático do pâncreas 
para o intestino. 
1.5.Funções da Vesícula Biliar 
 As três principais funções da vesícula biliar são 
armazenar e concentrar a bile, e contrair 
quando estimulada. 
1.5.Funções da Vesícula Biliar 
 
 Primeira: Se a bile não for necessária para fins 
digestivos, ela é armazenada 
 para uso futuro na vesícula biliar. 
 
1.5.Funções da Vesícula Biliar 
 
 Segunda: A bile é concentrada na vesícula biliar 
como resultado de hidrólise 
 (remoção de água). Na situação anormal, se 
muita água é absorvida ou se o colesterol se 
torna excessivamente concentrado, cálculos 
biliares (colelitíase ) podem se formar na 
vesícula biliar. (O colesterol que não se 
encontra em solução,forma cálculos biliares.) 
 
 
1.5.Funções da Vesícula Biliar 
 Terceira: A vesícula biliar normalmente se contrai 
quando alimentos como gorduras ou ácidos 
graxos estão no duodeno. Esses alimentos 
estimulam a mucosa duodenal a secretar o 
hormônio colecistoquinina (CCQ). Níveis 
sangüíneos aumentados de CCQ provocam a 
contração da vesícula biliar e o relaxamento da 
abertura terminal do ducto biliar comum. 
 
1.6.Terminologia 
 TERMO SIGNIFICADO 
Cole Prefixo relacionado a bile 
Cisto Prefixo denotando saco ou 
vesícula 
Colecistite Inflamação da vesícula 
biliar 
Colecistectomia Remoção cirúrgica da 
vesícula biliar 
2.1.Indicações 
2.1.1.Coledocolitíase 
 É a presença de cálculos no interior dos ductos 
biliares.Os cálculos biliares podem se formar no 
interior dos ductos biliares ou migrar da vesícula 
biliar.Com freqüência,esses cálculos produzem 
uma obstrução nos ductos. 
 Os sintomas incluem dor,sensibilidade no 
quadrante superior direito,icterícia e às vezes 
pancreatite. 
 
 
2.1.Indicações 
2.1.2.Colelitíase 
 É a condição caracterizada pela presença de 
calcificações anormais ou cálculos no interior da 
vesícula biliar.Níveis elevados de bilirrubina,cálcio 
e colesterol podem levar à formação de cálculos 
biliares. 
 Os sintomas incluem dor no quadrante superior 
direito geralmente após uma refeição,náuseas e 
vômitos. 
2.1.Indicações 
2.1.3.Colecistite 
 É uma inflamação da vesícula biliar,devido a um 
bloqueio no ducto cístico que limita o fluxo da bile 
que segue da vesícula biliar para dentro do ducto 
biliar comum.Após algum tempo ,a bile começa a 
irritar o revestimento interno da vesícula biliar que 
torna-se inflamada. 
 Os sintomas são dor abdominal,sensibilidade no 
quadrante superior direito e febre. 
 
2.1.Indicações 
2.1.4.Neoplasia 
 Podem ser malignas ou benignas.Os tumores 
malignos da vesícula biliar podem ser agressivos 
e disseminar-se para o fígado,pâncreas ou trato 
gastrointestinal.Aproximadamente 80% dos 
pacientes com carcinoma da vesícula biliar tem 
cálculos. 
 
 
2.1.Indicações 
2.1.5.Estenose Biliar 
 É um estreitamento de um dos ductos biliares.Esta 
condição pode limitar o fluxo da bile.No caso de 
haver cálculos biliares,a estenose pode impedir a 
passagem dos cálculos biliares pequenos para 
dentro do duodeno,levando à obstrução dos 
ductos. 
 
3. COLECISTOGRAMA ORAL 
3.1.Objetivos do Exame 
 É estudar radiograficamente a anatomia e a função do 
sistema biliar. O colecistograma oral tem o seguinte 
objetivo: 
(1) A capacidade funcional do fígado de remover da 
corrente sangüínea o contraste administrado por via oral 
e de excretá-lo juntamente com a bile; 
(2) A permeabilidade e as condições dos ductos biliares; 
(3) A capacidade de concentração e de contração da 
vesícula biliar. 
 
3.2.Contra-Indicações 
Doença Hepatorrenal Aguda 
 Especialmente aquelas com comprometimento renal (por 
exemplo, icterícia grave, falência aguda ou crônica do 
fígado, insuficiência renal e doença hepatocelular); 
 Doença Gastrointestinal Aguda 
 Como vômitos, diarréia grave ou síndrome de má 
absorção, as quais impediriam a absorção do contraste 
oral. 
 
3.2.Contra-Indicações 
Hipersensibilidade ao Iodo 
Gravidez 
 Exige encaminhamento para ultra-sonografia. 
 
 3.3.Contraste Utilizado 
 Contrastes orais denominados colecistopacos 
(ácido iopanóico ou iocetâmico). Orienta-se o 
paciente a ingestão de quatro a seis comprimidos 
ou cápsulas durante a noite precedente ao 
exame. 
 
 Observação: A solicitação de colecistograma oral 
tem diminuído bastante por causa do aumento do 
uso da ultra-sonografia. 
 
 
Colecistopacos (base de iodo) 
 
1- Telepaque (ácido iopanóico). 
 
2- Colebrina (ácido iocetâmico). 
 
3- Bilopaque (tiropanoato de sódio). 
 
4- Biloptin (ácido iopadato de sódio). 
 
3.4.Preparo para os exames 
 O preparo para o CGO é correlacionado com o 
preparo para seriografia esôfago-estômago-
duodeno (SEED), de modo que esses exames 
são comumente marcados na mesma manhã. 
Pacientes que estão em dieta isenta de 
gorduras devem comer alguma gordura por 1 ou 
2 dias antes do exame da vesícula biliar. 
 
 A ingestão de gorduras leva a vesícula biliar a se 
contrair. A garantia de que a vesícula biliar foi esvaziada 
antes da administração do contraste, aumenta a chance 
de que a bile recentemente formada, juntamente com o 
contraste, será armazenada na vesícula biliar. Laxantes 
devem ser evitados durante as 24 horas que precedem 
o exame . 
 
1-Radiografia simples do 
abdome em decúbito 
ventral (PA) (para avaliar 
a opacificação da 
vesícula biliar). Caso não 
haja visualização da 
vesícula pode levar a um 
estudo,com uma 
segunda dose de 
contraste, dois dias após 
 2-OAE (15º A 40º): 
utilizada para diferenciar 
o gás aprisionado no 
interior do intestino dos 
cálculos 
radiotransparentes da 
vesícula biliar. 
 
 3-PA Ortostático 
(estratificar ou colocar 
em camadas os 
cálculos); 
 
 4- INCIDÊNCIA DE 
KIRKLIN (decúbito lateral 
direito em PA): utilizada 
para quando o paciente 
não tolerar a posição 
ereta. 
 
 5- PROVA DE BOYDEN 
(OPD):testa a 
capacidade de contração 
da vesícula,através da 
administração de 
refeição gordurosa que 
irá estimular a mucosa 
duodenal a produzir CCQ 
(colecistoquinina), a qual, 
por sua vez, fará a 
vesícula biliar se contrair. 
 
 Colecistograma 
Oral(CGO) 
 
 Mostrando cálculos 
biliares e colelitíase. 
Colecistograma Oral 
A-Ducto Hepático Direito 
B-Ducto Hepático 
Esquerdo 
C-Ducto Biliar Comum 
D-Ampola de Vater 
E-Duodeno 
4.COLANGIOGRAFIA OPERATÓRIA 
4.1.Introdução 
 Realizada pela primeira vez em 1932, a colangiografia 
operatória ou imediata é feita durante a cirurgia, 
geralmente uma colecistectomia. 
 O cirurgião pode suspeitar de que cálculos residuais 
estão localizados em um dos ductos biliares. Depois 
que a vesícula biliar é removida, um pequeno cateter é 
inserido na porção restante do ducto cístico.Um 
contraste iodado é injetado, e radiografias 
convencionais são tomadas. 
 
4.2.Objetivos 
 Estudo da anatomia dos ductos biliares; 
Drenagem para o duodeno (bile); 
 Presença de cálculos residuais 
Preparo da Sala Procedimento 
4.3.Local do exame 
 O exame contrastado é realizado no Centro 
Cirúrgico que possui duas áreas: 
 Área Estéril; 
 Área não Estéril 
4.3.Local do exame 
 Área Estéril 
 Esta área inclui o paciente,o campo cirúrgico,o 
cirurgião,os assistentes cirúrgicos,mesas e carros 
de material cirúrgico. 
4.3.Local do exame 
 Área Não Estéril 
 
 Esta área inclui o local onde encontra-se o médico 
anestesista e o Tecnólogo de Radiologia. 
 O Tecnólogo pode operar seu equipamento nessa 
área sem invadir a área estéril. 
 
 
Instrumentadora (estéril) e 
Tecnóloga (não estéril) 
Tecnóloga paramentada 
Tecnóloga entregando Chassi 
para Instrumentadora 
Instrumentadora entregando 
chassi para Tecnóloga 
 
 
 
 4.4.Equipamento de RX 
 
 
 
 
Braço em C sendo 
preparado 
Tecnólogos em área não 
estéril 
Área Estéril Procedimento cirúrgico 
4.5.Contraste Utilizado 
 
Contraste organoiodado 
4.6.Preparo para o exame 
 
O mesmo do preparo Cirúrgico 
4.7.Técnica para o exame 
 A maioria das colangiografias operatórias exige o 
 uso de uma unidade de raios X portátil com mA 
elevado e chassis com grade.Alguns cirurgiões 
preferem usar fluoroscopia digital móvel (braço C) 
para proporcionar uma imagem em tempo real 
dos ductos durante a injeção do contraste. As 
radiografias podem também ser produzidas se 
requisitadas pelo cirurgião. 
 
Resumo da Técnica 
1-O tecnólogo veste as roupas cirúrgicas e 
assegura-se de que a unidade portátil ou o braço 
em C estejam limpos e funcionantes; 
2-Antes do paciente ser preparado 
cirurgicamente,uma imagem piloto é realizada; 
3-O cirurgião insere um cateter nos ductos biliares 
e injeta de 6-8 ml de contraste iodado; 
4- As imagens são obtidas com a cooperação e 
sincronia entre o cirurgião,anestesista e o 
tecnólogo. 
5- As imagens são processadas e podem ser 
revistas por um médico radiologista; 
6-Pelo menos duas ou três imagens,são obtidas em 
posições ligeiramente diferentes; 
7-Cada exposição é precedida por uma injeção 
fracionada de meio de contraste. 
5.Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada 
5.1.Introdução 
 Na colangiopancreatografia endoscópica 
retrógrada (CPER), um contraste radiopaco é 
introduzido através de um endoscópio, que é 
inserido na boca e passado através do estômago 
até o duodeno (porção superior do intestino 
delgado). O contraste é introduzido através do 
esfíncter de Oddi e, em seguida, ele reflui em 
direção ao sistema biliar. 
 
 
 
6.Colangiografia Percutânea Trans-Hepática 
6.1.Introdução 
 A Colangiografia Percutânea Trans-Hepática 
(CPTH) é um outro tipo de colangiografia que 
mostra os ductos biliares.É um método mais 
invasivo,pois envolve a punção direta dos ductos 
biliares com uma agulha que atravessa o fígado. 
 Assim que a agulha penetra no ducto,o meio de 
contraste iodado é injetado sob o controle de 
fluoroscopia. 
 Colangiografia 
Percutânea 
Trans-Hepática. 
 A realização de uma CPTH envolve um certo risco 
por causa da punção do tecido hepático com uma 
agulha. Os três riscos principais incluem: 
Hemorragia Hepática: O fígado pode sangrar 
internamente,ou a bile pode cair dentro da 
cavidade peritoneal; 
 Pneumotórax: Pelo fato do fígado ficar próximo do 
hemidiafragma direito,a punção com agulha pode 
provocar um pneumotórax.Sempre após este 
procedimento faz-se necessário realizar uma 
radiografia de tórax; 
 Escape de Bile: A bile pode cair dentro da 
cavidade peritoneal,produzindo uma inflamação 
dos tecidos circunjacentes. 
6.2. Meio de Contraste Utilizado 
Contraste Iodado 
6.3. Técnica do Exame 
 Embora a punção percutânea Trans-hepática seja 
realizada pelo radiologista,o tecnólogo tem 
responsabilidades específicas,que incluem: 
 Preparar a sala de fluoroscopia; 
Checar se foi providenciado a bandeja de punção; 
 Providenciar o meio de contraste organoiodado; 
 Proceder entrevista com o paciente; 
 Fornecer aventais de chumbo para as pessoas 
que permanecerem na sala durante o exame; 
 
 Tirar as radiografias preliminares apropriadas 
para verificar a posição e a técnica; 
Monitorar o paciente durante o procedimento; 
Realizar uma radiografia de tórax pós exame. 
7. COLANGIOGRAFIA POR RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA (COLANGIO-RM) 
7.1.Introdução 
 Os exames de colangiografia por ressonância 
magnética (colangio-RM), por serem rápidos e 
não-invasivos, têm ocupado, progressivamente, o 
espaço da colangiopancreatografia retrógrada 
endoscópica (CPRE) com fins diagnósticos. 
 
 7.2. Indicações 
 A colangiopancreato-RM tem sido utilizada na 
avaliação de pacientes com suspeita de 
coledocolitíase, previamente a colecistectomias 
laparoscópicas; 
 Esclarecimento diagnóstico de dilatação das vias 
biliares, com ultra-som (US) inconclusivo ou 
divergente do quadro clínico; 
 Em estudos funcionais de pacientes com 
pancreatite crônica e disfunção do esfíncter de 
Oddi. 
 
Referências Bibliográficas 
 BONTRAGER,Kenneth L. Tratado de 
posicionamento radiográfico e anatomia 
associada.4ª edição.Rio de Janeiro:Elsevier,2005 
 http://pt.scribd.com/doc/63874330/7-
Colecistograma-Oral

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