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Resumo Teoria da literatura 2 Unidade 3 Correntes textualistas: Formalismo russo, estruturalismo e a hermenêutica. Unidade 3: Correntes textualistas - o que as caracteriza, quais são as perspectivas apresentadas? Formalismo Russo – movimento teórico que tem suas origens na cidade de Moscou foi considerado momento chave dentro dos estudos literários modernos, denominado de - O Círculo Linguístico de Moscou. Princípios do Formalismo: A compreensão do objeto literário pode partir do próprio objeto, ou seja, a compreensão está na sua forma – é a forma pela forma - em outras palavras, é preciso conhecer o objeto estético pela sua forma, por uma ótica fenomenológica. 1 Nomes que se estacam nesse movimento: Victor Chklovski, Propp, Eikhenbaum. - Na concepção formalista a obra de arte e a literatura se realizam sempre com procedimentos. O crítico ao analisar a obra deve buscar entender qual o procedimento utilizado para estruturar a obra, pois muito mais do que as impressões subjetivas de um autor uma obra literária se caracteriza por um determinado procedimento formal no qual o autor se utilizou para compô-la. A corrente formalista se opõe ao conceito subjetivo de Kant, pois para os formalista se é “obra pela obra” então tudo é objetivo. O que determina a literatura enquanto literatura, isto é, sua literalidade. Estudar a literalidade é buscar identificar quais objetos teóricos tecem a obra literária, isto é, qual conjunto de traços distintivos do objeto literário. Por esse prisma a obra não se determina pelo estado de alma, da pessoa do poeta, mas sim no poema, aspectos subjetivos são deixados de lado. As 1 Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do tempo ou do espaço. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo. especificações estão contidas no próprio texto literário, sendo, portanto, imanente ao próprio texto. Uma das obras que merece estaque advinda da corrente formalista é a obra de Vladimir Propp - Morfologia do conto maravilhoso – nessa obra Vladimir estuda as formas do conto e observa suas formas. Após suas investigações postula que toda narrativa possui etapas a serem seguidas pelos personagens, como por exemplo, as transformações vividas pelo protagonista da narrativa, como, a fase da competência, da performance, da sanção....(dica - link com a aula de linguística III – análise da narrativa no percurso gerativo dos sentidos). Em termos metodológicos, o método dos formalistas russos é basicamente descritivo e morfológico, ou seja, visa o conhecimento da obra como organização artística, mediante uma descrição exaustiva dos seus elementos componentes e respectivas funções. Inicialmente, interessaram-se pelos problemas fono-estilísticos do verso, ocupando-se com o estudo do ritmo, a relação do ritmo com a sintaxe, análise de esquemas métricos, eufonia etc. Depois, superaram esse nível de análise, voltando-se a estudos semânticos da linguagem literária, sobre metáforas e imagens, fraseologia, técnicas usadas pelos escritores. Formalismo x Estruturalismo (Forma x Estrutura) Primeiro momento do estruturalismo - O pensamento que sai da forma e pensa na estrutura, a estrutura não se concebe de forma imediata, é preciso uma comparação de diversas obras a partir das estruturas de cada obra. As estruturas se movem e são similares, ou seja, a estrutura de um poema, por exemplo, podem ser entendidas tanto de forma sintagmática como de forma paradigmática partindo do eixo estabelecido por Saussure (sintagma e paradigma). Os formalistas são mais centrados na parole (fala) em análise de casos específicos, já os estruturalistas tendem a entender a langue (língua) estabelecendo princípios gerais de organização das línguas, de todas as línguas, como princípios e parâmetros universais. A corrente estruturalista tem por objetivo descrever a estrutura das línguas, ou seja, pensar as línguas dentro de um sistema abstrato de formas e estruturas de padrões universais. Roman Jakobson, também parte da ideia estrutural da linguagem, porém voltada para o contexto, desenvolve a teoria das Funções De Linguagem (Função conativa / Emotiva, Apelativa, Conativa, poética e etc.). Seus estudos deixaram uma vasta contribuição que se reflete ainda nos dias de hoje, pois sua teoria sobre as Funções de linguagem está inserida nos compêndios de ensino fundamental e médio. - Jakobson definiu sua teoria da estrutura da linguagem em contraste com a de Saussure, que ele considerava tanto demasiadamente abstrata quanto demasiadamente estática. O pensamento estrutural, por sua mobilidade linguística, influenciou diversas áreas das ciências humanas como cinema, antropologia, história dentre outras. O pensamento estruturalista marcou também as ciências antropológicas, sobretudo, a do estudioso Lévi-Strauss, fundador da antropologia estruturalista. O pesquisador veio estudar os índios brasileiros no interior do Mato Grosso, sua principal linha de investigação centra-se no pensar as relações socias de forma estrutural: como se estruturam as relações de parentescos dentro da aldeia indígena; existe uma estrutura universal de parentesco ou cada sociedade regula suas relações de parentescos. Seus estudos foi um marco a antropologia. As Disciplinas Clássicas e as Disciplinas Modernas - Antes dos estudos literários fazerem parte de um sistema, existiam 2 disciplinas clássicas: a retórica e a poética. - Retórica, como disciplina, transmitia a arte do bem falar, usar o discurso de forma correta. - Poética, que se inicia nas obras de Aristóteles, é a primeira disciplina a se dedicar, exclusivamente, à poesia e nos estabelece uma visão estética da literatura. - Com o avanço dos estudos literários essas disciplinas caíram em desuso e novas disciplinas surgiram, a crítica literária e a história da literatura. - Crítica, nos remete ao conceito de falar sobre as obras literárias, dando assim, um julgamento de valor e opinião. - História nos remete aos aspectos que se relacionam com a história. Conceitos formalistas de "literariedade", "procedimento" e "estranhamento" - O conceito de Literariedade mostra que a obra tem dentro dela algo objetivo, e isto determinará se a obra é ou não literária. Então, o que determina a literatura é o que os formalistas chamam de literariedade. - O formalismo renovou a concepção crítica das obras com os procedimentos e a ideia do estranhamento. O procedimento diz respeito à feitura da obra, o seu processo. Nesse sentido, o formalismo identifica uma diversidade de procedimentos. - Por meio dos procedimentos formais, a arte produz o estranhamento, definido como procedimento geral de arte. - Victor Chklovski defende que o estranhamento tira o indivíduo do automatismo que o cerca, fazendo-o ver a coisa. A importância do formalismo russo para a Teoria da Literatura - A corrente formalista pretende “dar o devido valor aos elementos formais da arte literária”. Trata-se o texto literário como objeto de estudo científico. Ela defende que há um princípio objetivo dentro do texto que o faz ser um e que o distingue dos textos não literários. Diferente de Kant que mostra que o juízo estético não passa por critérios objetivos. - Abordando a literalidade, o formalismo russo torna a análise mais específica, porque trabalha com o que considera particular de cada obra, pensa a forma, enquanto o estruturalismo estabelece procedimentos estruturais, preocupa-se com fenômenosgerais, gramáticas universais para atender as obras, sai da forma para pensar na estrutura. As principais transformações nos modos de compreender e de estudar a literatura - A literatura é um objeto cultural, complexo, com muitas facetas, e passível de ser descrita de inúmeras maneiras. - A Teoria da Literatura surgiu no séc. XX como uma disciplina com o objetivo de transformar o estudo da literatura em uma prática especializada e afinada com os ideais de ciência da época. - Foi a primeira tentativa de criar no campo dos estudos literários, uma disciplina cientifica, conforme o moderno paradigma científico. - A Teoria da Literatura foi pensada por Wellek e Warren como uma disciplina universalista e generalizante. - Subdisciplinas que integrariam os estudos literários: A teoria, com a investigação dos princípios gerais da literatura. A crítica, com as obras concretas, tomando a literatura como ordem sincrônica (considerada exclusivamente em sua época, desvinculada das realizações anteriores no tempo) A história, com a consideração das obras concretas, tomando a literatura como série diacrônica (através do tempo, levando em conta as realizações literárias passadas) Unidade 4 Importância do pensamento Marxista. Literatura e arte x Sociedade Unidade 4: Capítulos de Lukács ("Introdução aos escritos estéticos de Marx e Engels") e de Auerbach ("A cicatriz de Ulisses") - o fora do texto na perspectiva sociológica; György Lukács -Possui um pensamento mais radical do pensamento marxista, sendo um filósofo que escreve diretamente sobre a obra de Marx e a obra de Lenin. - Preocupado em definir posições políticas dentro do campo cultural; - Preocupado em definir de que maneira a forma literária é correlata à forma social; - Tenta dialetizar a questão da forma, partindo do materialismo dialético marxista, como se pode pensar a forma literária ( a literariedade ) e a dialética social como uma forma está imbricada na outra. É um grande estudioso do romance, centra - se na forma literária do romance. O romance é fruto da ascensão burguesa. - Essa dialética é feita quando ele pensa a questão do realismo. Sendo um grande estudioso do romance, mostrando como a ascensão do romance está ligada à ascensão da classe burguesa. - O termo espelhamento. Ao invés de dizer que a obra literária é determinada pela cultura e sociedade, ele diz que a literatura espelha. Ela reflete essas condições sociais. Isso é derivado da teoria do romance realista do século XIX e Stendhal, que desenvolveu essa teoria do reflexo em “o vermelho e o negro”. Para Stendhal, o romancista é aquele que anda por uma estrada levando um espelho. E o que ele vê, ele reflete. (isso é o romance realista, como obra genuína e autentica) - Lukács condena todos os autores e artistas que se afastam do realismo, que é capaz de criar esse espelhamento. - Pensa a questão de forma partindo do materialismo dialético marxista, como se pode pensar a forma literária (a literalidade) e a dialética social se uma forma imbrica na outra, pois a forma literária é determinada por uma forma social. É um grande estudioso do romance, centra - se na forma literária do romance. Para ele o romance é fruto da ascensão da burguesia. Lucáks parte dum materialismo dialético marista para tentar compreender a forma literária e a dialética social, já que na sua visão tanto a forma literária quanto a forma social estão imbricadas ao pondo de uma ser capaz de modificar a outra. Partindo dessa concepção Lucáks propõe que a literatura e as artes devem espelhar a realidade numa espécie de reflexo social, formas abstratas como a do movimento vanguardista (cubismo, dadaísmo, dentre outras) são dão abstratas que se distanciam do reflexo da realidade social. Lucáks então defende o romance realista, para ele o romance representa a ascensão da classe burguesa, sendo, portanto, a forma mais genuína de produzir literatura. Auerbach ("A cicatriz de Ulisses") - o fora do texto na perspectiva sociológica;???? Não tive tempo hábil para leitura. Unidade 5 Pós-estruturalismo, estética da recepção e estudos culturais Unidade 5: Estudos Culturais Cultural Studies (Estudos Culturais) - Tendência surgida por pesquisas na universidade Birmingham na Inglaterra e propagada nos EUA. - Gender studies - Estudos na Inglaterra avançam sobre a teoria de uma literatura feminina e mais tarde com literatura negra, literatura gay. - O cânone clássico não é a literatura. Estudar um texto significa provocar uma situação política, sobretudo em termos de pensar as minorias, biopolítica, gênero. - (Estudos culturais + pós-estruturalismo + estética da recepção) constituem o grande fecho de um cliclo histórico de mais 100 anos de teoria da literatura, saindo de uma tendência biográfica, passando pelo determinismo, depois uma tendência textualista com o formalismo e estruturalismo, uma nova forma de determinismo que é o Marxismo e a escola de Frankfurt, e finalmente uma escola pluralista, com uma diversidade de métodos, correntes e orientações, que mais procuram politizar o texto como é o caso dos estudos culturais ou orientar para o processo comunicativo e midiático como é o caso da estética da recepção e da teoria da mídia. Segundo o texto de Ana Carolina Escosteguy, sobre os Estudos Culturais, responda: 1- Como se define o termo "cultura" contemporaneamente? 2- Qual a importância dos estudos feministas na virada cultural contemporânea? 3- Você considera que isso afeta a Literatura Brasileira? 4- Por quê? Re: FÓRUM DA UNIDADE 5 - Postar somente por aqui! por Flavia Goncalves Medeiros - sábado, 31 outubro 2015, 14:02 O autor não é um sujeito inteiro e, assim como a linguagem, possui caráter dialético. Ou seja, é um sujeito divido em consciente e inconsciente, tanto quanto à cisão existente entre significado e significante, entre o latente e o manifesto do seu discurso. Outro aspecto abordado por Foucault é a noção de autor como sendo uma fábrica textual que mistura vários discursos e, na medida em que seu discurso é atravessado por uma série de outros discursos, ele tece um discurso longe de conter originalidade. Já do texto de Escosteguy podemos depreender que os Estudos Culturais britânicos, iniciados na década de 1960, trazem para a contemporaneidade um conceito de cultura amplo e heterogêneo, que só pode ser analisado e definido dentro das realidades sociais concretas, a partir das quais a cultura de manifesta. Com foco transdisciplinar podemos dizer que a cultura engloba todo tipo de arte popular que abarca a sociedade através das expressões dos meios de comunicação de massa: cinema, rádio, jornal e, principalmente, televisão. Paradoxalmente, a cultura também é objeto de estudo no âmbito das manifestações minoritárias: das classes baixas, das mulheres, dos gays, dos negros e índios, etc. Os estudos feministas são importantes porque vão enriquecer a contemporaneidade de aspectos antes ignorados, entre eles estão os debates em torno do trabalho doméstico e da capacidade de produção intelectual feminina. Isso também afeta a Literatura Brasileira que, no final do século XX, já contava com relevantes produções literárias de autoras nacionais como: Clarice Lispector, Raquel de Queirós, Lygia Fagundes Telles, etc. Mostrar principal | Responder Re: FÓRUM DA UNIDADE 5 - Postar somente por aqui! por Rosimar Araujo Silva - domingo, 1 novembro 2015, 01:18 Muito bem, Flavia! Nesta unidade, o destaque está na aula 8 para a AP2. Re: FÓRUM DA UNIDADE 5 - Postar somente por aqui! por Rosimar AraujoSilva - sexta, 6 novembro 2015, 00:46 Importante pensar que os Estudos Culturais trouxeram novas vertentes literárias a partir do conceito ampliado de cultura, do enfoque das identidades com as reivindicações das minorias, antes fora do eixo literário. Texto importante: Estudos Culturais! Abração! Re: FÓRUM DA UNIDADE 5 - Postar somente por aqui! por Rosimar Araujo Silva - domingo, 8 novembro 2015, 16:53 Olá, Rafael Taveira O texto de Escosteguy menciona as subculturas e o seu movimento de resistência à estrutura dominante, a hegemonia cultural. Por isso, ganham destaque nos E.C as culturas populares, o pop e os meios de comunicação de massa, por onde escoam essas manifestações diversas que estão fora do centro, da classe A. De modo geral, os Estudos Culturais põem em discussão/investigam/resgatam/ valorizam as formas de expressão renegadas pela cultura dominante, consolidada como alta cultura. É como a relação do centro com as periferias sendo vista sob várias circunstâncias. Por exemplo, no centro podemos colocar a Europa com sua bagagem cultural (filosofia, ciência, literatura e outras artes, etc) e nas periferias, os países latinos americanos...claro que essa cena mudou quando os Estados Unidos se armaram financeiramente, mas em termos de berço cultural do Ocidente, a Europa ainda detém esse lugar. Estou ilustrando rapidamente só pra esclarecer. Assim, a estrutura dominante de poder impõe modelos que constituem o centro, onde estão os objetos e valores que servem de referência para as demais culturas e subculturas ao redor do mundo (Ocidente). Nessa perspectiva, podemos pensar a ideia de cânone literário criado nesse âmbito e questionado pelos EC. O centro é uma invenção, foi historicamente construído para dar manutenção aos saberes e conhecimento de interesse dos dominadores que detêm o capital e os artefatos, de ordem intelectual e cultural, mais sistematizados, no caso é representado pela figura de homem ocidental branco, letrado. Quer dizer, o campo de investigação dos Estudos Culturais rompe com o discurso masculino/patriarcal para dar vez e voz às minorias que ficaram marginalizadas nesse contexto social e político. Nesse aspecto, a literatura feminina representa um imaginário e uma voz diferenciados desse “universo hegemônico construído por essa estrutura”, entendeu? Em se tratando de literatura, os Estudos Culturais estudam as manifestações literárias das minorias (o feminino, o negro, o homossexual), com isso, essas vozes marginalizadas reivindicam um espaço para sua história e seus valores – o que justifica na agenda dos EC uma abordagem da relação entre cultura-sociedade-história e o pendor político de intervenção e resistência dessas diferentes culturas no tecido social. FÓRUM DA UNIDADE 5 - Postar somente por aqui! por Rosimar Araujo Silva - domingo, 8 novembro 2015, 17:52 Os estudos feministas trazem para discussão a questão das diferenças de gênero (o que é do universo masculino e o que é do universo feminino); eles rompem com o discurso patriarcal que (pensa!!) detém o poder (rsrsrs...), marcando historicamente uma virada cultural (de ordem pública e privada); mexem com a noção de poder, pois expandem ainda mais a sua abrangência dentro da perspectiva dos Estudos Culturais; reivindicam a abertura de situações silenciadas no social: os tabus, preconceitos, comportamentos, subjetividades que são diversas do mundo pautado pelo discurso patriarcal. Relacionar com a abordagem das identidades (sexuais, étnicas, geracionais, de classes) estudadas pelos EC. E o que mais? Numa literatura (brasileira) feita pela maioria de homens (Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, José de Alencar, Machado de Assis), qual foi a importância dos estudos feministas nesse contexto? As mulheres começam a aparecer em nossa literatura depois do pré-modernismo? Lembra aí do Romantismo, Realismo, Naturalismo se havia escritoras? As mulheres sempre foram o tema de muitas poesias, configuradas como inatingíveis, senhoras da vassalagem amorosa, anjos ou demônios que tentam e que guardam no barroco, mas o local de enunciação sempre foi do ponto de vista masculino...pense nisso. Vez ou outra aparece alguma escrita feminina perdida na história, mas essas escrituras são de casos isolados e não configuram uma manifestação literária "coletiva" como a que estudamos. Estou lembrando da Juana Inês de La Cruz, figura importante do barroco mexicano. Pensar sobre essa questão! Re: FÓRUM DA UNIDADE 5 - Postar somente por aqui! por Rosimar Araujo Silva - quinta, 12 novembro 2015, 18:37 Pessoal Focar nos Estudos Culturais para a AP2. A propósito, quando será? Sábado ou domingo? Abraço!
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