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AD1 - Alfa 1 - 2013.2

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Pedagogia para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental 
e Licenciatura em Pedagogia
UERJ /CEDERJ
Avaliação a Distância 1
ALFABETIZAÇÃO 1 
Coordenadora: Marta Cardoso de Lima da Costa Rego
2013.2 ( data limite de entrega da AD1 – 27/08)
Aluno: Carlos José Nicoletti Nunes
Pólo: São Pedro da Aldeia
Caro aluno
Para a realização de sua avaliação a distância 1 (AD1), sugerimos que você releia o conteúdo das aulas de 1 a 9. As atividades sugeridas nas aulas ajudam muito na organização de seus estudos. 
Lembre-se que as suas respostas devem ser escritas em forma de texto argumentativo científico, ou seja, cada explicação dada deve ser fundamentada teoricamente. Você deve responder tomando por base o estudo do material e não redigir respostas que sejam apenas uma opinião pessoal ou superficial sobre os assuntos tratados. Afinal, o objetivo da formação deve ser o crescimento e o aprofundamento dos conhecimentos construídos.
ATENÇÃO: A Avaliação a Distância 1 é obrigatória e deverá ser realizada em casa. O aluno que não entregá-la até a data limite (27/08), receberá zero em sua pontuação. A AD1 poderá ser entregue na secretaria de seu Polo ou enviada por correio. A AD1 enviada pelo correio só será aceita se for postada até 5 (cinco) dias antes do prazo de entrega estipulado no cronograma. Esta avaliação tem peso 4.
Questão 1 
“Assim, como todo conceito, também o de Alfabetização tem sofrido transformações ao longo dos tempos: dos ideais humanistas da Reforma Protestante no século  XVI à concepção de alfabetização como liberdade que fundamenta a Década das Nações Unidas para a Alfabetização, da Unesco (2003-2012). Verificam-se mudanças significativas no conceito e na forma de praticar a alfabetização, e tais transformações articulam e refletem as complexas relações entre educação e sociedade.”
(Apostila CEDERJ, volume 1, Alfa 1 página 18)
A partir das leituras realizadas por você das aulas 1, 2 e 3 do Volume 1, Módulo 1 de Alfa 1, faça a leitura do trecho destacado e identifique sobre qual momento histórico se refere e a concepção de alfabetização de cada período.
	Trecho
	Período histórico
	Concepção de alfabetização
	Com o inicio da industrialização, a burguesia se fortaleceu e passou a pretender o poder político e a discutir os privilégios da nobreza.
	
Final século XVIII
	A aprendizagem da leitura e da escrita não era compreendida como um processo simultâneo. Acreditava-se ser necessário primeiro aprender a leitura e só então a escrita. Somente a partir do século XIX, as duas práticas começam a ser compreendidas como coisas distintas, porém relacionadas. A alfabetização passa então a ser o pilar fundamental da escolarização básica, ou seja se antes as crianças liam, agora leem e escrevem.
	educadores liberais organizaram um movimento renovador da educação nacional que teve como marco histórico a publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova.
	
Após a Primeira Guerra
	O Manifesto evidenciava o aspecto político da educação como um direito de todos, não um privilégio de classes, defendia uma escola pública gratuita, obrigatória e laica. A Escola Nova questiona o plano metodológico, incorporando a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem. A escolha do melhor método já não constitui o problema central. Para alfabetizar é necessário diagnosticar, medir e determinar a maturidade individual.
	A separação entre educação do povo e educação da elite resultou no total descaso pela educação pública. Caracterizou-se o século XIX por uma política turbulenta e efervescência cultural.
	
Segunda metade do Século XIX
	Influenciada pelos ideais positivistas, a nova ordem política e econômica exigia uma educação de massa, que incluísse o maior número possível de pessoas. A educação passa a ser condição de evolução e garantia de liberdade do homem. No final do século XIX, a alfabetização passou a ser concebida como uma questão de método. A Alfabetização tinha como princípio a soletração seguida da silabação, organizada em função de dificuldades ortográficas crescentes, respeitando uma progressão que ia da letra ao texto. Neste período Silva Jardim destacava o método analítico de Palavração, enquanto professores e intelectuais paulistas defendiam o método analítico de sentenciação.
	Foi a reação da Igreja Católica às novas religiões cristãs.
	 Período da Contra Reforma
	No Brasil, terra de Contra Reforma, a alfabetização está vinculada à catequese e à conversão da população indígena. De cunho religioso, o ensino ministrado durante quase 300 anos em terras brasileiras estava a cargo dos jesuítas. Tal educação era estendida aos filhos dos colonos, que frequentavam as mesmas escolas das crianças indígenas. Os professores no Brasil eram formados nos seminários jesuítas. 
	Lutero foi um dos responsáveis pela chamada reformulação dos ensinamentos teológicos comportamentais da Igreja.
	
Século XVI 
	Para a Reforma Protestante, a educação do povo deveria ser elementar: ler, escrever e realizar operações matemáticas básicas. A religião seria a base da educação, e a alfabetização (com ênfase na leitura), sua condição necessária, acrescida do canto e do estudo da língua. Criou-se, assim, na Alemanha e nos Estados que abraçaram a Reforma, um sistema de ensino público popular, formado por escolas religiosas e se frequência obrigatória. 
Questão 2: 
 A aula 4 do vol 1 de Alfabetização1 – “Alfabetização: uma questão política” traz uma  discussão acerca do fracasso escolar e interdição do ato de ler. Busque em um dicionário o significado da palavra “interdição” ou do verbo “interditar”. Após sua pesquisa, transcreva em sua avaliação a definição que você encontrou. A partir do significado da palavra e da leitura da aula, redija um breve texto, de aproximadamente 10 linhas, que descreva a sua compreensão acerca da interdição do ato de ler como um elemento determinante para o fracasso escolar e aponte possibilidades para a superação desse fracasso, numa perspectiva contrária da interdição.
R: - Interdição : Proibição perpétua ou temporária de exercer certos atos. 
 	A interdição ao ato de ler é consistente no Brasil, e atinge excepcionalmente as crianças oriundas de classes populares. As dificuldades encontradas em sala de aula são reflexos das dificuldades enfrentadas no cotidiano familiar como alimentação deficiente, segregação familiar, trabalho infantil no lar, e ainda temos a questão da dificuldade da escola em lidar com a diversidade cultural e linguística das famílias brasileiras. Todos esses fatores formam o fracasso escolar. 	 	Diante de um cenário tão devastador para a aprendizagem como um todo, vemos um governo omisso. Somente com políticas pública voltada para um restruturamento no sistema educacional brasileiro, como programas de incentivo a leitura de toda a família, melhores acessos aos materiais didáticos, inclusão digital estendida aos pais de alunos e, uma escola que aproveite as experiências trazidas pelas crianças vividas em seu cotidiano, começaremos por resolver esse abismo social na educação brasileira. 
Questão 3 	As aulas 6 e 7  de nossa disciplina, apresentam uma reflexão sobre a problemática do preconceito linguístico, presente nas práticas alfabetizadoras, que tendem a desvalorizar a cultura oral dos alunos oriundos das classes populares. Para sistematizar, argumentar e fundamentar teoricamente a reflexão sobre este importante ponto de nossa disciplina transcreva e realize a atividade 3 da pág. 85,  aula 7 do módulo 1.
	Arranje um tempinho, váao pólo, navegue na internet e veja o desenho animado do Chico Bento. Procure identificar como o personagem enfrenta as situações de preconceito linguístico no cotidiano escolar.
R: Verdadeiramente o personagem de Chico Bento é discriminado na escola, não só pelos amiguinhos de turma mas, principalmente por seus professores, que insistem em modificar sua cultura linguística. Tendo em vista que não se trata de um português errôneo mas, uma de suas muitas variações, os professores poderiam manusear melhor essa questão, ao invés de tentar combatê-lo como vemos em um de seus textos :
	E, você como enfrentaria/enfrenta a questão do preconceito linguístico em seu cotidiano?
R: Minimizando seus efeitos e consequências na vida daquele que sofre o preconceito. Visto que, se trata de alunos com uma vivência diversificada no âmbito cultural, social e familiar. Aproveitando assim, essa diversidade no sentido da construção de novos conhecimentos na aprendizagem dos alunos.
OBS.: Na atividade há menção ao desenho do personagem “Chico Bento”. Você poderá utilizar textos de revistas em quadrinhos, acessar vídeos na internet, ou desenhos animados do personagem citado. 
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