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Mito Jê (Mito de Aukê) (sobre a origem da separação das duas raças). Uma mulher (cujo status social varia dependendo da versão; voltarei a isso) está gravida de um filho que, ainda no ventre materno, dialoga com ela e é capaz de deixar o corpo da mãe e voltar a seu bel-prazer. Durante essas saídas ou após o seu nascimento, dependendo da versão, o menino chamado Aukê exibe poderes mágicos: transforma-se em personagens de idades variadas, ou então em animais, em geral aterrorizantes. Os habitantes da aldeia, assustados – avô ou tio materno do menino, em primeiro lugar – matam-no numa fogueira. Quando a mãe vai recolher as cinzas, encontra o filho vivo e agora possuidor de todos os tesouros dos brancos. Ele propõe partilhá-los com os habitantes da aldeia. Dependendo da versão, eles recusam, de onde a superioridade dos brancos, ou vão se civilizando gradativamente na companhia de aukê. (Duas versões identificam Aukê ao imperador D. Pedro II (1831-89).) Os Jê contam a mesma história que os Tupi, mas ao contrário: TUPI JÊ O demiurgo nega aos índios os tesouros dos brancos, Aukê oferece aos índios os tesouros dos brancos Por que seus companheiros queimaram-no numa fogueira, Seus parentes queimaram-no Amedrontados por ele os transformar em animais diversos Amendrontados por ele se transformar em animais diversos Seu último descendente conversa com a mãe ainda no ventre. Aukê conversa com a mãe ainda no ventre.
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