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Ética e legislação 
 
Introdução 
"Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento 
humano." 
"Bioética é o estudo transdisciplinar entre Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Filosofia e Direito que 
investiga as condições necessárias para uma administração responsável da Vida Humana, animal e 
responsabilidade ambiental. Considera portanto, questões onde não existe consenso moral como a fertilização 
in vitro, o aborto, a clonagem, a eutanásia, os transgêncios e as pesquisas com células tronco, bem como a 
responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e aplicações." 
 O desenvolvimento da ciência, em seus diferentes ramos, acontece a partir das ciências experimentais; 
 A experimentação com seres humanos tem sido feita ao longo dos séculos, com diferentes padrões de 
ÉTICA e de QUALIDADE; 
 Ausência de mecanismos de controle fundamentados em aspectos ÉTICOS e MORAIS = 
 ABUSOS e COBAIAS. 
 
A história da Medicina e da Odontologia enumera um somatório de experiências com seres humanos, cujos 
PRINCÍPIOS ÉTICOS foram negligenciados. 
 Falta de regulamentações; 
 Vaidade do pesquisador; 
 Interesse das indústrias; 
 Omissão das Instituições realizadoras das pesquisas. 
 
Abusos éticos em pesquisas com seres humanos 
Século III a.C - Investigação Científica alcançou seu maior desenvolvimento... 
Herófilo de Capadócia e Erasistrato de Cleo 
Importantes descobertas anatômicas e fisiológicas 
 Identificação do cerebelo 
 Movimentos pulmonares 
 Válvula tricúspide 
 Próstata 
 Nervos x tendões 
 Nervos motores x nervos sensitivos 
 Vivissecções em prisioneiros de Guerra 
 
 
 
Renascimento (1559) 
* Rei Henrique II foi ferido no olho por uma lança; 
* Testes realizados em prisioneiros para conhecimento da trajetória da lança. 
Charles Maitland (1721) 
* Inoculação do vírus da varíola em prisioneiros, com promessas de liberdade; 
* Estudo da história natural da doença 
Alemanha (início do século XX) 
* Pesquisas clínicas em sujeitos vulneraveis; 
* Transplantes de células cancerosas; exposição à febre tifóide; manipulação de cérebros de mulheres com 
convulsões; 
* Inoculação de doenças venéreas incuráveis em seres humanos (sem consentimento). 
Ocupação japonesa na China (1931 - 1945) 
* Prisioneiros de guerra e civis como verdadeiras cobaias humanas; 
* Experimentos com armas químicas e bacteriológicas; 
* Substituição do sangue humano por sangue de animais; 
* Experimentos de congelamento e descongelamento; 
* Pesquisas com micro-organismos para desenvolvimento de armas bacteriológicas. 
PROVAR RESISTÊNCIA HUMANA 
 
Il Guerra Mundial (1939 - 1945) 
* Campos de concentração como laboratórios de experimentação humana; 
* Sem limitação moral. 
Il Guerra Mundial (1939 - 1945) 
Objetivos: 
 facilitar a sobrevivência de militares; 
 desenvolver e testar medicamentos; 
 aprofundar princípios raciais e ideológicos nazistas. 
Estes experimentos foram considerados "crimes contra a humanidade" e resultaram na criação do Código de 
Nuremberg. 
 
 
 
Outros exemplos de Pesquisas 
Caso Tuskegee no Alabama (1932 - 1972): 
 SNS selecionou 400 homens negros infectados por sífilis para estudar a doença; 
 Em 1950 foi descoberta a penicilina, entretanto esses homens não foram tratados, nem informados da 
possibilidade de tratamento. 
 
Estudo de Vipeholm - Suécia (1946-1951): 
 Estudo realizado com 436 portadores de doenças mentais: 
Açúcar x Cárie 
Universidade de Chicago (1950 - 1952): 
 Foi ministrado, sem consentimento, dietilestilbestrol para evitar perdas de gestação para 1.000 
mulheres; 
 Após 20 anos, os nascidos começaram a ter taxas incomuns de câncer, motivo pelo qual veio a 
conhecimento esta informação. 
 Oregon e Washington (1963): 
 131 presos foram contratados, por US$ 200,00, para serem submetidos à altas radiações nas genitais. 
 San Antonio, no Texas (1971): 
 pesquisa com anticoncepcionais em mulheres pobres de origem hispânica, as quais não foram avisadas 
sobre a utilização de placebo. 
 
Uma das exigências da contemporaneidade é a incorporação da análise ÉTICA à PESQUISA CIENTÍFICA. 
Aplicabilidade dos novos conhecimentos e crescimento da ciência 
Criação de mecanismos para evitar abusos na experimentação 
 
Código de Nuremberg (1947) 
Condenação de médicos e nazistas que resultaram numa regulamentação ética 
 Obter consentimento do voluntário; 
 Produzir resultados vantajosos; 
 Experimentação em animais e estudos anteriores; 
 Evitar sofrimentos e danos; 
 Conduzida por pessoas certificadas e qualificadas; 
 Continuação suspensa, se constatado qualquer dano, invalidez ou morte; 
 Não pode ser feita se existir risco de ocorrer morte ou invalidez permanente; 
 Ter o grau de risco aceitável e limitado pela importância do problema a que se propõe investigar; 
 Proteger o paciente de danos; 
 Dar liberdade ao paciente de se retirar em qualquer momento da pesquisa. 
 
Declaração de Helsinque (1964 - 2013 
"O bem-estar do ser humano deve ter prioridade sobre os interesses da ciência e da sociedade" 
 Obter o conhecimento do participante, após ter sido totalmente esclarecido; 
 Ser baseada em experiências laboratoriais, in vitro, em animais e na evidência da literatura científica; 
 Protocolo de pesquisa aprovado por um CEP; 
 Conduzida por pessoas cientificamente qualificadas; 
 Risco para o participante proporcional à importância do objetivo; 
 Avaliação dos riscos comparada com os benefícios, respeitada e assegurada a integridade do 
participante. 
 
Abusos éticos em pesquisas com seres humanos 
Casos mais graves quando se verifica a presença de documentos éticos! 
 
 
Bioética Principialista 
 
A bioética principialista foi proposta por Beauchamp e Childress na década de 80 e baseia-se em quatro 
princípios (autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça). Tal principialismo é praticado de maneira 
intuitiva (ou quase intuitiva) por profissionais da saúde em seu dia-a-dia clínico e/ou acadêmico. O objetivo 
desta aula é apresentar as principais características destes princípios, de acordo com os autores. Esta unidade é 
composta por uma videoaula de base, bem como material suplementar de leitura e sugestão de referências 
complementares. 
 
Objetivos 
 Discutir o estabelecimento da ciênciaBioética; 
 Descrever os princípios que regem a Bioética Principialista: autonomia, não maleficência, beneficência, 
justiça e equidade; 
 Entender como estes princípios se aplicam ao dia a dia da clínica e da pesquisa. 
Princípios fundamentais 
Informe de Belmont (1978) 
 Autonomia 
 Beneficência 
 Justiça 
Beauchamp & Childress (1979) 
 Não maleficência 
 BIOÉTICA Autonomia Justiça Não maleficência Beneficência 
1. Autonomia 
Respeito à pessoa 
"Engloba a autonomia dos sujeitos da pesquisa, expressos no TCLE, e na proteção a grupos vulneráveis e 
legalmente incapazes." 
 Como, onde e quando essa pessoa foi convidada a participar dessa pesquisa? 
 Como foi informada sobre todos os procedimentos que irá enfrentar nessa pesquisa? 
 Foram dadas todas as informações necessárias em linguagem adequada para que possa decidir 
livremente sobre participar ou não? 
 
2. Beneficência 
* Estabelece que se deve fazer o bem, independente de desejá-lo ou não; 
Ponderação entre riscos e benefícios, tanto reais como potenciais. 
 
3. Não Maleficência 
* Obrigação de não infringir dano intencional; 
* Danos previsíveis devem ser evitados. 
 
4. Justiça e equidade 
* Deve abordar a relevância social do estudo, com igual consideração dos interesses 
envolvidos, não perdendo o sentido da 
destinação sócio-humanitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bioética aplicada à odontologia 
A bioética aplicada à prática odontológica clínica se baseia principalmente no princípio da autonomia, que deve 
ser formalizado porRelação ORIENTADOR X TEMA: o orientador deve apresentar vontade e afinidade pelo tema escolhido pelo 
orientando. 
 
2°passo 
Levantamento bibliográfico: Banco de dados (PubMed, BBO, Scielo, etc.) 
BUSCA NAS BASES DE DADOS 
Embasamento teórico-científico para elaboração do projeto de pesquisa 
 
Redigir o pré-projeto... 
O pré-projeto permite que o autor altere a metodologia e o enfoque do trabalho, baseado nas discussões entre 
o aluno e orientador e confrontamento com a literatura. 
Redigir o projeto. 
[22:51, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: DIRETRIZES PARA CONFECÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
 
Entrega do projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa bibliográfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coleta de dados 
 
 
 
X 
X 
 
 
 
 
Análise dos dados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redação Preliminar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentação ao orientador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redação final 
 
 
CAPÍTULOS DO PROJETO 
LOCAL DA PESQUISA 
* Indicar o local onde será realizada a sequência 
técnica da pesquisa. 
Anexar autorização assinada e em papel timbrado. 
 
RECURSOS 
* Caso não haja financiamento: 
Os recursos necessários para a presente pesquisa serão custeados pelo próprio pesquisador. 
 
REFERÊNCIAS 
* Vancouver; 
* Citar até 6 autores; 
* Ordem alfabética e não numeradas; 
* Normas completas - manual de dissertação: 
https://www.slmandic.edu.br/wp-content/uploads/2019/07/SLM.BIB .M2-05- 
Manual-de-Normaliza%C3%A7%C3%A3o-para-D… 
[22:53, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: METODOLOGIA DA PESQUISA: 
DIRETRIZES PARA CONFECÇÃO 
DO PROJETO DE PESQUISA 
 
 
Pré-Texto: 
* Capa 
* Folha de Rosto do Projeto 
* Sumário 
Texto: 
* Desenho 
* Resumo 
* Introdução 
* Objetivo 
Materiais e Métodos 
* Cronograma 
* Local da Pesquisa 
Recursos 
Referências 
Anexos 
 
CAPA 
Projeto de Pesquisa agra Trabulho de Condutilo de Curso/ Dissertação de Mestrado/ Tese de Doutorado 
Elementos obrigatórios: 
* Nome do pesquisador 
* Finalidade do projeto 
(TCC, Mestrado ou Doutorado) 
* Título 
* Local 
* Ano 
 
FOLHA DE ROSTO 
Elementos obrigatórios: 
* Finalidade do projeto 
(TCC, Mestrado ou Doutorado) 
* Título em português e inglês 
* Coordenador do curso 
* Orientador do projeto 
* Pesquisador 
* Local 
* Ano 
 
DESENHO 
* Indicar o tipo de estudo: 
EXPERIMENTAL - Fatores em 
estudo ou Variáveis independentes; Variável dependente ou de Resposta e Justificativa para tamanho amostral 
(estudos anteriores ou cálculo amostral); 
OBSERVACIONAL - Caracterizar a 
amostra; fonte de dados da pesquisa e Variável dependente ou de Resposta. Justificativa para tamanho 
amostral (estudos anteriores ou cálculo amostral). 
 
RESUMO 
* Objetivo 
* Materiais e métodos 
* Forma de análise dos dados 
* Parágrafo único 
* 500 palavras 
* Palavras-chaves 
 
INTRODUÇÃO 
* Abordar o assunto que é objeto do estudo; 
* Trabalhos anteriores sobre o tema; 
* Conduzir o leitor ao entendimento do conhecimento 
adicional que o estudo propõe; 
* Justificativas para a escolha da problemática a ser estudada; 
* Conhecimento científico atualizado; 
* Linha de raciocínio e fluência lógica. 
 
OBJETIVO 
* Deixar clara a pergunta para a qual se busca a resposta por meio da pesquisa; 
* Deve ser sucinto e direto. 
[22:55, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: Metodologia da pesquisa 
CONFECÇÃO 
DE RESUMOS 
 
Quando o resumo é necessário? 
Congressos, semanas de conferências, reuniões científicas 
Monografia, dissertação ou tese 
Artigos científicos 
 
Características gerais 
* Visão rápida e clara do conteúdo 
* Não fazer uma simples enumeração de tópicos 
•Divulgar de maneira sucinta: objetivos, metodologia, resultados obtidos e conclusão. 
•Seguir normas para a preparação do resumo do congresso/ revista selecionados. 
. Geralmente não há parágrafos 
* Usar linguagem informativa, técnica, científica e racional 
* Frases curtas e simples, com vocabulário adequado 
* Não repetir palavras e evitar palavras desnecessárias 
* Não coloque abreviaturas (a não ser que sejam explicadas) 
 
Perguntas chaves 
* O que o autor fez? 
* Como o autor fez? 
* Principais achados? 
* Conclusão? 
 
 
Tipos de Resumo 
* Pesquisa - introdução, objetivos, materiais e métodos, resultados e conclusão 
* Caso clínico - introdução, objetivos, apresentação do caso clínico e conclusão 
[22:57, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: METODOLOGIA DA PESQUISA: 
CASOS CLÍNICOS - 
ESPECIALIZAÇÃO 
 
CASOS CLÍNICOS - MONOGRAFIAS 
MONOGRAFIA 
CASO CLÍNICO 
APROVAÇÃO CEP 
 
CASOS CLÍNICOS 
"Relato de Caso" - modalidade de estudo na área biomédica com delineamento descritivo, sem grupo controle, 
de caráter narrativo e reflexivo, cujos dados são provenientes da atividade cotidiana ou da prática profissional. 
SUBMISSÃO VIA PLATAFORMA BRASIL AO CEP 
FACULDADE SÃO LEOPOLDO MANDIC 
 
A. RELATO DE CASO 
B. PROJETO DE RELATO DE CASO 
 
A. RELATO DE CASO 
No momento da elaboração do Relato de Caso, os eventos narrados estarão consumados, não estando previstos 
experimentos como objeto de estudo. Para elaboração do Relato de Caso, o consentimento do participante (ou 
responsável legal) deve ser obtido previamente à publicação ou divulgação por meio de Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), acompanhado do Termo de Assentimento quando necessário. 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS 
Relato de Caso na forma final com texto idêntico ao que será submetido à publicação/divulgação. 
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. No caso de deve 
uso de imagens, tal fato deve estar descrito de forma enfatizada. ESSE DOCUMENTO DEVE SER ASSINADO PELO 
PACIENTE OU RESPONSÁVEL LEGAL. 
QUANDO FOR IMPRESCINDÍVEL A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE, deve haver essa descrição explícita no TCLE, e 
este deve ser assinado pelo paciente ou responsável legal. 
Termo de Assentimento - Quando aplicável. 
 
B. PROJETO DE RELATO DE CASO 
Na modalidade Projeto de Relato de Caso, os eventos narrados serão realizados após a aprovação do CEP. Para 
elaboração do Projeto de Relato de Caso deve ser apresentado o MODELO do Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido (TCLE) do 
participante (ou 
responsável legal) ou MODELO do Termo de 
Assentimento quando necessário. 
 
B. PROJETO DE RELATO DE CASO 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS 
Projeto de Relato de Caso 
MODELO de TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. No caso de uso de imagens, tal fato deve estar 
descrito de forma enfatizada. Não é necessário assinatura do paciente ou responsável legal. 
QUANDO FOR IMPRESCINDÍVEL A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE, deve haver descrição explícita no TCLE. 
MODELO de Termo de Assentimento - Quando aplicável. 
 
ESTUDOS DO TIPO RELATO DE CASO 
Link para o modelo elaborado pela instituição 
https://www.slmandic.edu.br/ Selecionar: 
-Pesquisa 
-Etica e Pesquisa 
Estudos do tipo Relato de Caso 
[23:03, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: Confecção de monografia, 
dissertação e tese 1 - Processo organizado de redação científica 
 
Monografia, dissertação e tese 
São textos acadêmicos que apresentam resultados de investigação sobre um tema único e 
bem delimitado. 
Devem revelar a capacidade de seus autores em incrementar a área de estudo que foi alvo de suas 
investigações, constituindo-se em reais contribuições para a área de pesquisa em questão. 
Correspondem aos trabalhos finais dos cursos de especialização (monografia), mestrado (dissertação) e 
doutorado (tese), desenvolvidos sob a assistência de um orientador acadêmico. São defendidos publicamente 
perante um júri composto por três doutores (monografia e dissertação) ou cinco (tese). 
 
Monografia: o que diferencia monografias de dissertações e teses é que monografias normalmente não 
envolvem estudos experimentais, mas sim estudos recapitulativos de base bibliográfica (Revisão da Literatura). 
Entretanto, os alunos de cursos de Especialização são incentivados a desenvolverem a monografia tambémnas 
modalidades: relato de caso clínico e pesquisa científica. 
 
Já dissertações e teses envolvem necessariamente um estudo experimental que demonstre uma ideia ou que 
responda a um questionamento acerca de um determinado assunto. O autor do texto dissertativo trabalha com 
fatos, com dados experimentais e com argumentos que utiliza para fundamentar ou justificar suas ideias. 
Dissertar é debater, discutir, questionar, expressar ponto de vista. É polemizar, inclusive, com opiniões e com 
argumentos contrários aos nossos. 
 
Redação acadêmica 
A capacidade de comunicar efetivamente as descobertas da pesquisa é crucial para a evolução do 
conhecimento e o sucesso nas ciências. 
A escrita científica é frequentemente uma tarefa difícil e árdua para muitos estudantes. No entanto, a escrita 
eficaz pode aprofundar a compreensão do tópico em questão, obrigando o escritor a apresentar uma história 
coerente e lógica, que é apoiada por pesquisas anteriores e novos resultados. 
 
Processo organizado de redação científica 
"Desmistificando a redação da dissertação: um processo simplificado da escolha do tópico ao texto final" 
 
1. As fases de leitura e de revisão de literatura são para você se familiarizar com a literatura, "entrar" na 
conversa acadêmica, sua linguagem, seus termos. Você precisa conhecer e entender os trabalhos de outros 
autores para fazer a sua contribuição. Com a leitura, você tem a oportunidade de conhecer autores e periódicos 
científicos consagrados na sua área de pesquisa (lembre-se do fator de impacto, qualis). A leitura interativa 
significa que você não lê apenas, mas interpreta, compara e contrasta visões de diferentes autores, questiona 
métodos e resultados e identifica lacunas do conhecimento. 
 
2. A leitura interativa define quais artigos são relevantes e que devem ser citados. 
Você já pode fazer anotações ou sublinhar nos próprios artigos seus principais pontos ou informações, os quais 
devem ser a base para ajudá-lo a expandir sua escrita. 
 
3. O passo seguinte consiste em refinar as anotações em frases (notas) citáveis (ou citações). Essas notas devem 
ser organizadas e focadas nos principais elementos do artigo, como referencial teórico, métodos, resultados, 
implicações, além dos autores do artigo e ano de publicação. A autora argumenta que você deve ler cada artigo 
uma vez, tirar as anotações de que precisa e, se bem feito, não precisará mais voltar a ele. 
 
A importância das citações 
Science 
A principal razão para citar suas fontes é dar crédito aos autores cujas ideias você usou em sua pesquisa. 
A ciência avança apenas construindo sobre o trabalho dos outros. 
Citações de fontes apropriadas mostram que você fez sua lição de casa e está ciente do contexto em que seu 
trabalho se encaixa, e elas ajudam a dar validade aos seus argumentos. 
As citações fornecem pistas para os lei… 
Normas da SLMandic 
Softwares e aplicativos de formatação 
Software proprietários - pagos 
Software livre - gratuitos 
Software Open source - gratuitos 
 
Ednote - PC e Mac 
Papers - Mac 
Mendeley - PC, Mac e Linux 
Menthor - onlinemeio do termo de consentimento livre e esclarecido. E no ensino odontológico, deve ser 
dada ênfase, ao importante papel do professor como responsável para a formação téorico-prática do aluno 
acerca dos princípios bioéticos. Portanto, o objetivo dessa aula é esclarecer a conduta do profissional na prática 
odontológica clínica e no ensino, norteada pelos princípios bioéticos. Esta unidade é composta por uma video 
aula de base, bem como material suplementar de leitura e sugestão de referências complementares. 
 
OBJETIVOS 
- Compreender os princípios da bioética na PRÁTICA ODONTOLÓGICA 
- Compreender os princípios da bioética aplicados no ENSINO ODONTOLÓGICO 
 
NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA 
(Relação Paciente-Profissional) 
 Respeito ao paciente 
 Princípio da autonomia 
 TCLE 
 
PACIENTE - PROFISSIONAL 
 - Coleta de informações de diagnóstico 
 - Anamnese detalhada (História médica-odontológica do paciente) 
 - Queixas e anseios do paciente 
 - Exames complementares 
 - Alternativas de terapia ou não do tratamento 
 
 
PACIENTE PROFISSIONAL - ⁠Respeito ao paciente (visão humanista): 
 Ser claro e transparente 
 Privacidade e confidencialidade 
 Fidelidade 
 Promover benefícios 
 Gerar confiança 
 Respeito ao paciente (visão humanista): 
 Esclarecer verbalmente as alternativas de tratamento 
 - Iniciar o tratamento após o consentimento prévio 
 
 
PACIENTE PROFISSIONAL - Princípio da autonomia: 
Respeitar a liberdade de escolha do paciente 
 Direito do consumidor 
 Respeitar a liberdade de escolha do paciente 
 Direito do consumidor 
 
PACIENTE - PROFISSIONAL 
 - Poder adquirido pelo SABER x 
 INDIVIDUALIDADE e LIBERDADE do paciente 
 - Profissionais agindo de forma 
 PATERNALISTA: decidem pelo paciente. 
 
PACIENTE PROFISSIONAL - Ação paternalista 
 Incapacidade do paciente em optar 
 Pacientes que preferem a decisão do profissional 
 
 Pacientes conscientes e informados 
 Fácil acessibilidade às informações e influência da mídia 
 - Mais opções de tratamento 
 
TCLE 
 - Comprovação formalizada do princípio da autonomia (permissão do tratamento escolhido) 
 - Documento obrigatório na rotina da prática clínica e pesquisa (contrato) 
- Prevenção de possíveis questões legais 
Características: 
 - Forma simples e clara 
 - Fácil compreensão 
 Elaborado em 2 vias (paciente e profissional) 
Deve conter informações: 
 - Terapia eleita e condutas alternativas oferecidas 
 - Vantagens e desvantagens 
 - Custos 
 - Riscos 
 - Duração do tratamento 
 
 
PACIENTE - PROFISSIONAL 
O que não deve fazer: 
 - Aproveitar-se de situações para obter vantagem física, emocional, financeira e política 
 - Executar ou propor tratamento desnecessário ou para o qual não esteja capacitado 
 - Adotar novas técnicas ou biomateriais que não tenham devida comprovação científica 
 
NO ENSINO ODONTOLÓGICO 
 - Disciplina de bioética: contribuir para a formação integral do futuro profissional 
 - Teoria aplicada na prática: gerar discussões e reflexões 
 - Observar, aprender, assimilar condutas e criar hábitos 
 
NO ENSINO ODONTOLÓGICO 
Coleta de dentes para fins diversos: 
 - Origem dos dentes 
 - Infração ética pela ausência de TCLE 
 - Lei de transplantes brasileira (#9.434/97) - 3 a 8 anos + multa 
 - Violação de urnas funerárias - 1 a 3 anos 
 - Implementação de um banco de dentes permanentes humanos 
 
NO ENSINO ODONTOLÓGICO 
No atendimento clínico: 
Atos que não seguem os princípios da autonomia e do respeito ao paciente. 
 - Favorecimento de conhecidos 
 - Demora de atendimento 
 - Eleição de casos 
 - Falta de interdisciplinaridade 
 - ⁠Duplicidade de radiografias devido ao acesso restrito entre setores 
 - Produção mínima exigida dos alunos por algumas disciplinas 
 
BIOÉTICA NA ODONTOLOGIA 
Reflexão 
O relacionamento paciente - profissional na rotina clínica está sendo tratado de acordo com os princípios 
éticos? 
Situações de vulnerabilidade são rotinas? 
 
Boas Práticas em Ciência 
 
Todo cientista é eticamente responsável pelo avanço da ciência e, além disso, pela construção da mesma como 
um empreendimento coletivo. O desenvolvimento da ciência é capaz de ampliar o conhecimento e orientar de 
maneira racional as ações humanas, em suas mais variadas dimensões. Boas e más condutas científicas podem 
ocorrer em todas as etapas da pesquisa científica; desde a sua concepção, passando pela comunicação dos seus 
resultados, pela interação entre pesquisadores e, por fim, na orientação e supervisão do processo de formação 
de novos pesquisadores nos cursos de mestrado e doutorado. Por esse motivo, especialmente nos últimos dez 
anos, vêm sendo formuladas políticas institucionais para assegurar as boas práticas científicas, descritas em 
códigos de conduta. Esses códigos de conduta ou manuais de boas práticas, desenvolvidos por agências de 
fomento, estabelecem diretrizes éticas para as atividades científicas dos pesquisadores, das instituições e dos 
assessores científicos (avaliadores das propostas submetidas às agências de fomento). Além disso, são 
propostas estratégias de ação baseadas em 4 pilares: educação (1), prevenção (2), investigação (3) e sanção das 
más práticas científicas (4). No Brasil, duas diretrizes ou manuais de conduta são bastante conhecidas no meio 
científico: o código de boas práticas científicas da FAPESP e as diretrizes éticas estabelecidas pela comissão de 
integridade na atividade científica do CNPq. 
 
Objetivo 
Conceituar e distinguir as boas e as más condutas em pesquisa. 
 
Boas e más condutas científicas 
Etapas 
 CONCEPÇÃO e EXECUÇÃO de pesquisas; 
 COMUNICAÇÃO de seus resultados; 
 INTERAÇÃO entre pesquisadores; 
 ORIENTAÇÃO ou supervisão da formação de pesquisadores. 
 
BOAS PRÁTICAS EM CIÊNCIA 
 RESPONSABILIDADE: AVANÇO DA CIÊNCIA; 
 CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA COMO EMPREENDIMENTO COLETIVO; 
 AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO; 
 ORIENTAÇÃO RACIONAL DAS AÇÕES. 
 
CÓDIGOS DE CONDUTA INTERNACIONAIS 
 * EUA - Manuais de procedimentos da National Science Foundation www.nsf.gov 
 * Reino Unido - Código de conduta do UK Research and Innovation www.ukri.org 
 * União Europeia - o código de conduta da European Science Foundation archives.esf.org 
 
CÓDIGOS DE CONDUTA NACIONAIS 
* Código de boas práticas científicas FAPESP > www.fapesp.br 
* Diretrizes éticas: Comissão de Integridade na Atividade Científica - RN-006/2012 www.cnpq.br 
 
CÓDIGOS DE CONDUTA NACIONAIS 
Estabelecem diretrizes éticas para as atividades científicas: 
PESQUISADORES beneficiários 
ASSESSORES CIENTIFICOS Avaliadores das propostas 
INSTITUIÇÕES Locais onde as pesquisas são desenvolvidas 
 
CÓDIGOS DE CONDUTA NACIONAIS 
Estratégias de ação 
1. EDUCAÇÃO 
2. PREVENÇÃO 
3. INVESTIGAÇÃO e SANÇÃO 
MÁS CONDUTAS CIENTÍFICAS 
 
MÁS CONDUTAS CIENTIFICAS 
 FRAUDE (FABRICAÇÃO DE "DADOS"); 
 FALSIFICAÇÃO; 
 PLÁGIO; 
 CONFLITO DE INTERESSES. 
 
FABRICAÇÃO - FRAUDE 
 Afirmar que foram obtidos ou conduzidos DADOS, PROCEDIMENTOS ou RESULTADOS que realmente 
não o foram. 
Manipulação do experimento (dados estatísticos ou analíticos) . FAKE Resultado Desejado 
FALSIFICAÇÃO 
Apresentação de DADOS, PROCEDIMENTOS ou RESULTADOS de maneira modificada, imprecisa ou incompleta. 
 
 
PLÁGIO 
* Utilização de ideias ou textos de outros autores sem mencionar claramente a fonte. 
Ctrl + C 
Ctrl + V 
PLÁGIO 
 
AUTOPLÁGIO 
* "RECICLAGEM DE TEXTO" 
* Copiar trechos de seus artigos antigos em novos manuscritos; 
* Desafio da atualidade: projetos e linhas de pesquisa costumam produzir vários artigos sobre o mesmo tópico. 
* ⁠• EXTENSÃO e LOCALIZAÇÃO do texto que foi reciclado; 
* Diretizes do Cope (Committee on Publication Ethics): 
 Aceitável: introdução, métodos e discussão; 
 Inaceitável: hipótese ou resultados (comprometendo a originalidade).CONFLITO DE INTERESSES 
Situações em que existem interesses de outra natureza, além do interesse do pesquisador de fazer avançar a 
ciência. 
 
CONFLITO DE INTERESSES 
Pesquisa 
FAPESPA ( livro) Médico francês é condenado por conflito de interesses 
 ...a ligação entre o câncer pulmonar e a poluição, incluindo a fumaça de óleo diesel, é "extremamente 
fraca"; 
 Multa € 50 mil euros, 6 anos de prisão; 
 € 150 mil em ações de uma empresa petrolífera. 
 
 
MÁS CONDUTAS CIENTÍFICAS 
Quais são as consequências? 
 Pesquisas apontam um crescimento histórico na taxa de artigos retirados por má conduta. 
 Cientistas estão se tornando mais conscientes e responsáveis em relação à má conduta ou estão 
trapaceando mais? 
 ⁠Consequências 
Com base nos principais bancos de dados científicos Scopus, Web of Knowledge e PubMed: 
Dos 30 mil artigos publicados por semana: 
 200 e 255 corrigidos; 
 5 a 10 invalidados. 
 
 
RETRATAÇÕES 
Consequências 
www.retractionwatch.com 
 Retraction Watch: investigação e divulgação de más condutas científicas; 
 Retratações por anos: 500 - 600 artigos. 
 ⁠• Brasil - Science and Engineering Ethics . Houve crescimento no número de retratações nos últimos 
anos. 
 2 mil artigos: Lilacs e SciELO 
 2004 a 2009: 1 - 2 retratações/ano 
 2011 e 2012: 7 retrações/ano 
 46% plágio 
 
Conclusão 
Toda atividade científica deve ser exercida da maneira mais apropriada para que dai resulte a melhor 
contribuição para o avanço da ciência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade profissional civil em odontologia 
 
Nesta unidade, o aluno deverá adquirir os conhecimentos necessários para: Conceituar responsabilidade em seu 
aspecto geral, relacionando-a com o conceito de responsabilidade profissional em Odontologia, nas variadas 
esferas normativas: cível, administrativa, criminal e trabalhista. Conhecer e conceituar os elementos que atraem 
a responsabilidade civil para o cirurgião-dentista: o agente, o ato profissional, o dano, a culpa e o nexo causal, 
diferenciando o dano causado por culpa no seu sentido jurídico daquele causado por iatrogenias e acidentes. 
Compreender a teoria jurídica da responsabilidade, em seus conceitos objetivo e subjetivo. Diferenciar as 
obrigações contratuais contraídas pelo cirurgião-dentista em seu relacionamento com o paciente: se de meios 
ou de resultados. 
 
Responsabilidade profissional civil em odontologia 
 
RESPONSABILIDADE 
Tradução para o sistema jurídico do dever moral de não prejudicar o outro. Uma sociedade é tão mais rica 
moralmente quanto permite que seus membros ajam livre e conscientemente, assumindo responsabilidade por 
seus atos. 
 
ATO LÍCITO E ILÍCITO 
"O Direito divide o campo das ações humanas em duas zonas bem distintas. 
Tudo que está aquém da linha traçada pelo Direito é lícito, tudo que estiver além é ilícito." 
Graça Leite, 1962 
 
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO E SUA RELEVÂNCIA JURÍDICA 
Lei de Talião - Código de Hamurabi ~ 1700 a.C. 
"Se alguém romper um dente a um homem, seu próprio dente deverá ser rompido; quando ele for um homem 
livre, deverá pagar de uma a três minas de prata". Cunha, 1952 
 
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO CIRURGIÃO-DENTISTA (CD) 
Obrigação que o profissional tem de responder legal e moralmente pelos atos que comete durante seu exercício 
da profissão. 
No desempenho da Odontologia, poderá responder sob diversos pontos de vista, legais e administrativos. 
 
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO CD 
Penal Adm/Ética Exercício profissional Civil Trabalhista 
 
ORGANIZAÇÃO NORMATIVA DE UMA SOCIEDADE 
Pirâmide de Kelsen (1999) 
 1 - Constituição Federal 
 II - Leis Complementares 
 III - Leis Ordinárias, Delegadas, Medidas Provisórias 
 IV - Normas ou Decretos 
 Regulamentares 
 V - Decisões normativas (portarias, avisos, ordens internas, despachos, etc.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade profissional civil em odontologia 
 
CÓDIGO CIVIL - Lei n° 10.406/2002 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
 
CARACTERIZAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CD 
Ocorrência simultânea de 5 condições 
 Agente 
 Ato profissional 
 Dano 
 Culpa 
 Nexo causal 
 
AGENTE 
 Cirurgião-dentista legalmente habilitado: 
 Lei 5.081/1966 e Lei 4.324/1964 
Diploma 
 Registrado, emitido por lES reconhecida pelo MEC 
Registro no CRO 
 Onde desempenhe suas atividades profissionais 
 
ATO PROFISSIONAL 
Atos que obedeçam normas e dispositivos legais relativos à Odontologia 
 
DANO 
Ocorrência de uma consequência danosa, que poderá tanto ser Material quanto Moral. 
 Material: dano que atinge diretamente o patrimônio das pessoas ou empresas 
 
 Moral: Quando uma pessoa se acha afetada em seu ânimo psíquico, moral e intelectual, seja por ofensa 
à sua honra, na sua privacidade, intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico 
 
 
 
CULPA OU ELEMENTO SUBJETIVO 
A culpa (em sentido jurídico, oposto ao de dolo, i.e. a não intenção de causar dano) deve ser caracterizada por 
seus elementos 
 
Culpa ➡️ Imprudência Negligência Imperícia 
 
IMPRUDÊNCIA 
"Falta de diligência, a falta do cuidado necessário para a prática de determinado ato". 
Agir injustificadamente com pressa, precipitação, sem cautela, correndo riscos desnecessários 
 
IMPERÍCIA 
Incapacidade, falta de conhecimentos técnicos. 
Falta de aptidão para fazer algo que em função de sua atividade, não poderia ter falhado na execução. 
 
NEXO CAUSAL 
Configuração de que sem a ação ou omissão do profissional não haveria ocorrido o dano ou prejuízo alegado 
Relação direta ou indireta entre causa e efeito 
 
IATROGENIAS E ACIDENTES 
Condições que podem ou não caracterizar a responsabilidade do CD, além do erro anteriormente descrito 
 latrogenia - devida a falibilidade da ciência ou resposta biológica do organismo 
 Acidente - dano de previsibilidade muito baixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA RESPONSABILIDADE 
São teorias jurídicas para caracterizar como será a obrigação de indenizar, caso haja dano. 
Objetiva: Quem exerce atividade profissional que possa causar prejuízo a outrem, deve sustentar o risco e 
reparar dano que porventura ocorra, independentemente de culpa. 
 
OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS CONTRAIDAS PELO CD 
 
OBRIGAÇÃO DE MEIOS 
 
 O profissional coloca seus conhecimentos em prática, com prudência e diligência, sem, contudo vincular 
tais conhecimentos à consecução de um resultado satisfatório. 
 
 O profissional se obrigara a atingir o resultado desejado, independentemente dos meios empregados e 
das condições individuais do tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ODONTOLOGIA À LUZ DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
 
 
Esta unidade discute a odontologia sob a luz do código de defesa do consumidor. Ao final desta 
unidade, o aluno terá adquirido conhecimentos para ser capaz de: 
Avaliar a atividade profissional odontológica enquanto relação de consumo, disciplinada pelo Código de 
Defesa do Consumidor; 
Compreender a teoria de responsabilidade que incide sobre a profissão liberal odontológica; 
Conhecer os prazos do consumidor-paciente à pretensão pela reparação de supostos danos causados 
pelo profissional; 
Conhecer os direitos básicos do consumidor-paciente e de que maneira o profissional deve ajustar suas 
condutas clínico-administrativas para resguardá-los. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO CD E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (CDC) 
 
Lei Federal no 8.078/1990 
Mudança na postura de pacientes na relação com o CD, ao considerar-se analogicamente: 
 
Tratamento - serviçoCD - prestador de serviço 
Paciente - consumidor 
 
CDC APLICADO À ODONTOLOGIA 
 
 Respeito à sua dignidade, saúde e segurança, proteção de seus direitos econômicos, melhoria de sua 
qualidade de vida e transparência e harmonia das relações de consumo. 
 
 Mecanismos de proteção ao consumidor, concedendo aos mesmos direitos básicos que devem ser 
respeitados nas relações de consumo. 
 
 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação 
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por 
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
 (...) 
 § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. 
 
 Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou 
do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria. 
 
 
ART. 6° SÃO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 
 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta 
de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os 
riscos que apresentem; 
Na prática clínica: Plano de tratamento deve ser documentado adequadamente. 
 
DA OFERTA: 
Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, 
precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, 
composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os 
riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. 
 
ART. 6° SÃO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, 
bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; 
Na prática clínica: publicidade inadequada poderá ser usada contra o profissional em caso de 
questionamentos ético-jurídicos 
 
DA OFERTA: 
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou 
meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o 
fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 
 
 
ART. 6° SÃO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão 
em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; 
Na prática clínica: contrato de prestação de serviços odontológicos que seja abusivo e estabeleça uma 
relação desproporcional com o paciente poderá ser reconsiderado. 
 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no 
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, 
segundo as regras ordinárias de experiências; 
Na prática clínica: Documentação adequada é FUNDAMENTAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PUBLICIDADE EM ODONTOLOGIA, ASPECTOS ÉTICOS... 
 
Esta unidade abordará os aspectos ético-jurídicos da publicidade na profissão odontológica. Assim, ao 
final desta unidade, o aluno deverá ser capaz de: 
Compreender as limitações à publicidade impostas pelo caráter de profissão de saúde da Odontologia; 
Conhecer a relação das disposições jurídicas tocantes à publicidade odontológica; 
Conhecer as informações obrigatórias na publicidade odontológica no âmbito ético; 
Conhecer as condutas tipificadas como infração no âmbito ético. 
Assista às vídeo-aulas referentes a esta unidade, que se encontram na sequência. 
 
A PUBLICIDADE NA SAÚDE 
Aspectos positivos - campanhas de vacinação e prevenção; acesso a informações recentes; novas 
tecnologias e cuidados de saúde 
 
A não informação, por outro lado, pode ser até mesmo nociva - A Revolta da Vacina 
 
LEI 5.081/1966 
 
Cirurgião-dentista legalmente habilitado: 
 
Diploma Registrado, emitido por lES reconhecida pelo MEC 
Registro no CRO Onde desempenhe suas atividades profissionais 
 
Para o CD habilitado 
Cumpridos os requisitos para autorização legal da Lei 5.081/66 
 
Atribuições 
Diagnosticar, prescrever, periciar, anestesiar, necropsiar, etc. 
 
Vedações 
Sua inobservância poderá dar causa a sanções éticas e legais 
 
ART. 7° É VEDADO AO CIRURGIÃO-Dentista 
 
a) expor em público trabalhos odontológicos e usar de artifícios de propaganda para granjear clientela 
 
b) anunciar cura de determinadas doenças, para as quais não haja tratamento eficaz 
 
 c) exercício de mais de duas especialidades 
d consultas mediante correspondência, rádio, televisão ou meios semelhantes 
 
f) divulgar benefícios recebidos de clientes 
 
g) anunciar preços de serviços, modalidades de pagamento e outras formas de comercialização da 
clínica que signifiquem competição desleal. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO CD E O CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (CDC) 
 
LEI FEDERAL 8078/1990 
Mudança na postura de pacientes na relação com o CD, ao considerar-se analogicamente. 
 
Tratamento- serviço 
CD- Prestador de serviço 
Paciente- consumidor 
 
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA 
Res. CFO 118/2012 
 
Capítulo VXI – Do Anúncio, da propaganda e da publicidade 
 
DADOS OBRIGATÓRIOS NA PUBLICIDADE ODONTOLÓGICA 
 
Dados obrigatórios em todas comunicações 
 
 Nome e n° do CRO, seja PF ou PJ 
 
 Nome representativo - 
 "Cirurgião-dentista" ou demais profissões regulamentadas. 
 
 Para PJ, ainda precisa ter n° e CRO do responsável técnico 
 
DADOS OPTATIVOS NA PUBLICIDADE ODONTOLÓGICA 
 
Endereço, telefone, fax, endereço eletrônico, horário de trabalho, convênios, credenciamentos, 
atendimento domiciliar e hospitalar; Logomarca e/ou logotipo; e, A expressão "clínico geral" , pelos 
profissionais que exerçam atividades pertinentes à Odontologia decorrentes de conhecimentos 
adquiridos em curso de graduação ou em cursos de pós-graduação 
 
DADOS OPTATIVOS NA PUBLICIDADE ODONTOLÓGICA 
 
Áreas de atuação, procedimentos e técnicas de tratamento, desde que precedidos do título da 
Especialidade registrada no 
Conselho Regional ou qualificação profissional de clínico geral. Áreas de atuação são procedimentos 
pertinentes às especialidades reconhecidas pelo CFO 
 
DADOS OPTATIVOS NA PUBLICIDADE ODONTOLÓGICA 
As especialidades nas quais o cirurgião-dentista esteja inscrito no Conselho Regional; 
Os títulos de formação acadêmica 'stricto sensu' e do magistério relativos à profissão; 
A expressão "clínico geral", , pelos profissionais que exerçam atividades pertinentes à 
Odontologia decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso de graduação ou em cursos de pós-
graduação 
 
 
 
É infração ética: 
 
o fazer publicidade e propaganda enganosa, abusiva, inclusive com expressões ou imagens de 
antes e depois, com preços, serviços gratuitos, modalidades de pagamento, ou outras formas 
que impliquem comercialização da Odontologia ou contrarie o disposto neste Código; 
 
o criticar técnicas utilizadas por outros profissionais como sendo inadequadas ou ultrapassadas; 
 
o anunciar ou divulgar técnicas, terapias de tratamento, área da atuação, que não estejam 
devidamente comprovadas cientificamente, assim como instalações e equipamentos que não 
tenham seu registro validado pelos órgãos competentes; 
 
o Dar consulta, diagnóstico, prescrição de tratamento ou divulgar resultados clínicos por meio de 
qualquer veículo de comunicação de massa, bem como permitir que sua participação na 
divulgação de assuntos odontológicos deixe de ter caráter exclusivo de esclarecimento e 
educação da coletividade; 
 
o Divulgar nome, endereço ou qualquer outro elemento que identifiqueo paciente, a não ser com 
seu consentimento livre e esclarecido, ou de seu responsável legal, desde que não sejam para 
fins de autopromoção ou benefício do profissional, ou da entidade prestadora de serviços 
odontológicos, observadas as demais previsões deste Código; 
 
o Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir paciente, sua imagem ou qualquer outro 
elemento que o identifique, em qualquer meio de comunicação ou sob qualquer pretexto, salvo 
se o cirurgião-dentista estiver no exercício da docência ou em publicações científicas, nos quais, 
a autorização do paciente ou seu responsável legal, lhe permite a exibição da imagem ou 
prontuários com finalidade didático-acadêmicas. 
 
Justa causa para rompimento do sigilo do profissional principalmente 
I - notificação compulsória de doença; 
Il - colaboração com a justiça nos casos previstos em lei; 
Ill - perícia odontológica nos seus exatos limites; 
IV - estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos; e, 
V - revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz 
 
É infração ética: 
 
 aliciar pacientes, praticando ou permitindo a oferta de serviços através de informação ou 
anúncio falso, irregular, ilícito ou imoral, com o intuito de atrair clientela, ou outros atos que 
caracterizem concorrência desleal ou aviltamento da profissão, especialmente a utilização da 
expressão "popular"; 
 
 oferecer trabalho gratuito com intenção de autopromoção ou promover campanhas oferecendo 
trocas de favores; 
 
 anunciar serviços profissionais como prêmio em concurso de qualquer natureza ou através de 
aquisição de outros bens pela utilização de serviços prestados; 
 
 promover direta ou indiretamente por intermédio de publicidade ou propaganda a poluição do 
ambiente; 
 
 participar de programas de comercialização coletiva oferecendo serviços nos veículos de 
comunicação; 
 
 realizar a divulgação e oferecer serviços odontológicos com finalidade mercantil e de 
aliciamento de pacientes, através de cartão de descontos, caderno de descontos, mala direta via 
internet, sites promocionais ou de compras coletivas, telemarketing ativo à população em geral, 
stands promocionais, caixas de som portáteis ou em veículos automotores, plaqueteiros entre 
outros meios que caracterizem concorrência desleal e desvalorização da profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) 
Pontos de atenção na área da saúde 
Legislações na Área da Saúde que tangenciam o tema de Proteção de Dados 
- Resolução CFM 1605 de 2000 - Paciente precisa consentir para ter seu prontuário médico ou ficha médica 
revelado; 
- Resolução CFO 91/2009 - Digitalização de Prontuários de Pacientes; 
- Código de Etica Odontológica (2012) - dever de confidencialidade; 
- Resoluções CFM 1821 de 2007 e 2218 de 2018 - digitalização dos prontuários e eliminação dos documentos em 
papel; 
 
Legislações na Área da Saúde que tangenciam o tema de Proteção de Dados 
- Resolução CFM 2217/2018 - Código de Ética Médica - art. 1ª, XXV (novas tecnologias e não discriminação 
genética); arts. 73/79 (informações confidenciais); art. 85 (vedação do manuseio do prontuário por pessoas não 
obrigadas ao sigilo profissional); arts. 99/102 (consentimento do paciente para atos de pesquisa e terapêutica 
experimental) e art. 110 (tutela da privacidade na docência); 
- Lei 13.787/2018 - Digitalização de Prontuários de Pacientes; 
- Resolução CFO 226 de 04 de junho 2020 - Odontologia à distância; 
- Instrução Normativa CFM n° 03 de 03 de março de 2021 - Proteção de Dados no CFM e CRMs; 
 
Novidades trazidas pela LGPD 
- Todo tratamento de dados pessoais (coleta e mero armazenamento incluídos) precisa ter base 
legal lícita 
Qual será a base legal adequada? 
- A base legal da Execução de Contrato deverá ser utilizada para Dados Pessoais necessários para prestação de 
serviço médico/odontológico (art. 7°, V, LGPD); 
- A base legal da tutela da saúde deverá ser utilizada para a Dados Sensíveis necessários e/ou decorrentes 
para/da prestação de serviço médico/odonto (art. 11, II, "", LGPD); 
- Para tratamento médico/odonto de crianças e adolescentes, colher a assinatura de ao menos um dos pais no 
contrato de prestação de serviços - neste caso, a base legal será o consentimento de um dos pais ou 
representante legal; 
 
Quais as minhas obrigações enquanto controlador de dados pessoais? 
- Nomear um Encarregado de Proteção de Dados (DPO) e deixar seu nome e canal de contato público no sítio 
eletrônico da Clínica; 
- Criar um canal de atendimento aos direitos dos titulares (arts. 17/21 LGPD) que será gerido pelo DPO; 
- Estabelecer as regras sobre proteção de dados e elaborar os relatórios exigidos por Lei quando o tratamento 
de dados envolver alto risco para o titular; 
- Cientificar os titulares e a ANPD em caso de incidente de segurança (inclusive vazamento de dados pessoais), 
por meio de formulário disponível no sítio eletrônico da ANPD; 
 
Quais as minhas obrigações enquanto controlador de dados pessoais? 
- Limitar o acesso aos dados pessoais dos pacientes apenas a quem tenha real necessidade de acessá-los - se a 
pessoa não for da área da saúde, elaborar termo de confidencialidade com esse funcionário; 
- Estabelecer políticas de Segurança da Informação e capacitar os funcionários sobre o tema (treinamento, 
cartilhas, dentre outros); 
- Revisar os contratos (com pacientes e parceiros comerciais) e inserir cláusulas sobre privacidade e proteção 
dos dados pessoais; 
- Disponibilizar no site da clínica o Aviso de Privacidade, informando como os dados pessoais dos usuários e 
pacientes são tratados, de forma clara e transparente; 
 
Cuidados a serem tomados 
- Coletar apenas os dados pessoais absolutamente necessários para a finalidade pretendida; 
- Estabelecer as regras de exclusão dos dados pessoais, quando a finalidade para o seu tratamento se esgotar; 
- Garantir que documentos impressos contendo dados pessoais de pacientes estejam armazenados em locais 
seguros e com chave, para evitar o acesso indesejado por terceiros; 
- Quando da utilização de sistemas informáticos de gestão de pacientes, criar login e senha individualizado por 
funcionário e com acesso limitado (ex. profissional de agendamento de consulta não precisa, em regra, ter 
acesso às imagens de exames de pacientes que estejam no sistema); 
- Adotar padrões criptográficos nas pastas da rede que contenham fichas de pacientes, prontuários médicos e 
imagens dos pacientes; 
- Evite enviar dados pessoais de pacientes (principalmente imagens) por plataformas de mensagens 
instantâneas e, se o fizer, se certifique de excluir a imagem após o envio, solicitando que o destinatário faça o 
mesmo (exceto se for o titular do dado, no caso, o paciente). 
 
Lembre-se: o cuidado com a utilização dos dados pessoais deve ser prioridade para cada um de nós, 
principalmente na área da saúde em razão do alto potencial lesivo 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO PRONTUÁRIO DO PACIENTE 
 
DEFINIÇÃO DE PRONTUÁRIO: 
Prontuário não é só um papel ou uma burocracia: 
Dicionário: Prontuário: Lugar onde se arrecadam coisas que de um momento para outro podem ser precisas. 
(Dicionário Priberam da Língua Portuguesa); 
CFO: O prontuário odontológico é o registro completo do estado de saúde do paciente incluindo a 
documentação composta por exames, ficha clínica e anamnese assinadas, planejamento de tratamento e 
custos, diagnóstico e termo de consentimento esclarecido (Dr: Casimiro de Almeida 
- Comissão de Prontuário); 
 
DEFINIÇÃO DE PRONTUÁRIO: 
Prontuário não é só um papel ou uma burocracia: 
CFM - Resolução n° 1.638/02: MANDIC 
Definição usada no Judiciário 
Documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de 
fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada,de caráter legal, 
sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade 
da assistência prestada ao indivíduo. 
 
DEFINIÇÃO DE PRONTUÁRIO: 
DIREITO PACIENTE 
DEVER ÉTICO PROFISSIONAL DA SAUDE EQUIPE INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
DEVER ACADÊMICO 
 
DEFINIÇÃO DE PRONTUÁRIO: 
Do dever ético: 
Código de Ética Odontológica (Resolução CFO n° 118/2012) : 
Art. 9º. Constituem deveres fundamentais dos inscritos e sua violação caracteriza infração ética: 
X - elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em vigor, incluindo os prontuários 
digitais; 
Art. 17. É obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e atualizada de prontuário e a sua 
conservação em arquivo próprio seja de forma física ou digital. 
Parágrafo Único. Os profissionais da Odontologia deverão manter no prontuário os dados clínicos necessários 
para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, 
nome, assinatura e número de registro do cirurgião dentista no 
Conselho Regional de Odontologia. 
 
DEFINIÇÃO DE PRONTUÁRIO: 
Do dever Acadêmico: 
Regulamento das Clínicas de Pós-Graduação São Leopoldo Mandic: 
8. Prontuário Odontológico 
"8.10 E de responsabilidade do aluno, o preenchimento do prontuário digital no sistema e do prontuário físico 
(..), assim como a assinatura do paciente, no ato do atendimento clínico. O usuário deve manter no prontuário 
os dados clínicos necessários para uma boa condução do caso, sendo preenchido, em cada atendimento, em 
ordem cronológica de data, hora, nome, assinatura e número de registro (código de ética odontológica - CFO 
118/2012). O controle para a verificação de preenchimento é realizado pelos funcionários do setor". 
"8.7 É vedado ao aluno e professores retirar documentos, exames ou o prontuário das imediações 
Faculdade" 
 
Do dever Acadêmico: 
E se eu não cumprir com meu dever de "elaborar e manter atualizados os prontuários"? 
Regulamento das Clínicas de Pós-Graduação São Leopoldo Mandic: 
8. Prontuário Odontológico 
"8.6. A falta da apresentação dos documentos preenchidos e assinados pelas partes envolvidas (professor, aluno 
e paciente), (), referente aos pacientes atendidos nas dependências das clínicas, IMPOSSIBILITARÁ o 
agendamento das defesas de monografias, teses e trabalhos de conclusão de curso". 
 
 
COMPOSIÇÃO: 
 O que integra o prontuário? 
 Ficha de Anamnese? 
 Termo de Consentimento? 
 Fotos? 
 Recibos? 
 Termo de Confidencialidade? 
 Contrato de prestação de serviços? 
 Ficha ClínicaEvolutiva? 
 Receitas e Atestados? 
 Plano de Tratamento? 
 ExamesComplementares? 
 Encaminhamentos? 
 
COMPOSIÇÃO: 
O que integra o prontuário? 
 
Regulamento das Clínicas de Pós-Graduação São Leopoldo Mandic: 
8. Prontuário Odontológico 
Fazem parte integrante do prontuário odontológico 
 
a) Termo de Interesse para Participação em Programa de Tratamento Odontológico Acadêmico e 
Esclarecimentos Necessários; 
b) Termo de Compromisso para Ingresso e Participação em Programa de Tratamento 
Odontológico Acadêmico; 
C) Ficha Clínica (anamnese, plano de tratamento e evolução de tratamento); 
D) Termo de Consentimento Livre Esclarecido - TCLE; 
e) Programação de Tratamento Odontológico Acadêmico; 
f) 2ª via de receituários, atestados, encaminhamentos e cartas médicas; 
g) Exames médicos/laboratoriais; 
h) Exames radiográficos e 
i) Termo de Cancelamento ou Conclusão de Tratamento. 
 
PROPRIEDADE: 
De quem é a propriedade? 
Paciente 
Código de Ética Odontológica 
(Res. CFO 118/2012): 
Art. 18. Constitui infração ética: 
I - negar, ao paciente ou periciado, acesso a SEU PRONTUÁRIO deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, 
bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua compreensão,salvo quando ocasionem riscos ao 
próprio paciente ou a terceiros 
 
DEVER DE GUARDA: 
De quem é o dever de guarda? 
Profissional 
Instituição 
Código de Ética Odontológica 
(Res. CFO 118/2012): 
Art. 17. É obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e atualizada de prontuário e a sua 
conservação em ARQUIVO PRÓPRIO seja de forma física ou digital. 
 
TEMPO DE GUARDA: 
Por quanto tempo devo guardar o prontuário? 
Lei Federal n° 13.787/2018: 
20 ANOS 
Art. 6ª Decorrido o prazo mínimo de 20 (vinte) anos a partir do último registro, os prontuários em suporte de 
papel e os digitalizados poderão ser eliminados. 
s 1º Prazos diferenciados para a guarda de prontuário de paciente, em papel ou digitalizado, poderão ser fixados 
em regulamento, de acordo com o potencial de uso em estudos e pesquisas nas áreas das ciências da saúde, 
humanas e sociais, bem como para fins legais e probatórios. 
 
Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal n° 8.078/1990): 
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do 
serviço prevista na Seção II deste 
Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 
 
PROCEDIMENTO 01/2010 
Conhecimento do "erro" 01/2028 
Ação Judicial até 01/2033 
Descarte em 01/2030 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA: 
Além de ser direito do Paciente... 
EDUCACIONAL Ensino e Pesquisa 
GESTAO Administrativa e Financeira 
DEFESA Processos Éticos e Judiciais 
 
"O prontuário do paciente representa segurança para os" profissionais "cultos e conscienciosos (...) e uma 
barreira intransponível contra reclamações e caprichos de clientes descontentes." 
(Alexandre Lacassagne) 
 
IMPORTÂNCIA: 
Esferas de Responsabilidade dos cirurgiões-dentistas: 
Paciente ➡️ 
1111 
Administrativa 
Ética 
PRONTUÁRIO ➡️ 
Cível 
Existência de Falha na prestação dos serviços 
Meio 
Probatório 
Inexistência de Falha na prestação dos serviços 
 
 
IMPORTÂNCIA: 
O Prontuário como meio de prova em demandas judiciais: 
INDENIZAÇÃO - DEMANDA AJUIZADA EM FACE DE CLÍNICA ODONTOLÓGICA - ALEGAÇÃO DE DORES E DEFEITOS 
NO APARELHO ORTODÔNTICO - NÃO APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS ORTODÔNTICOS E PRONTUÁRIO - 
OBRIGAÇÃO FUNDAMENTAL DO PROFISSIONAL E DA CLÍNICA - INTELIGÊNCIA DO DISPOSTO NO ART. 9°, 
INCISOO X, E NO ART. 17, "CAPUT" E PARÁGRAFO ÚNICO, DA RESOLUÇÃO N° 118/2012 DO CONSELHO FEDERAL 
DE ODONTOLOGIA - PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS FATOS DESCRITOS NA INICIAL - OBRIGAÇÃO DE A RÉ, 
ORA APELANTE, RESTITUIR O QUE A AUTORA LHE PAGOU - DANOS MORAIS MANIFESTOS, ANTE AS DORES 
FÍSICAS E A FRUSTRAÇÃO COM O INSUCESSO DO TRATAMENTO - "QUANTUM" ARBITRADO COM MODERAÇÃO 
EM R$ 9.500,00. (*) (TJSP; Apelação Cível 1001902-88.2016.8.26.0590; Relator (a): Theodureto Camargo; Órgão 
Julgador: 8ª Câmara de Direito Privado; Foro de São Vicente - 5º Vara Cível; Data do Julgamento: 23/06/2020; 
Data de Registro: 23/06/2020) 
 
IMPORTÂNCIA: 
* Prontuário como meio de prova em demandas judiciais: 
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO ODONTOLÓGICO. NATUREZA SUBJETIVA. EXEGESE DO ART. 14, 84°, DO 
CDC. IMPLANTE DE PRÓTESE DENTÁRIA QUE CONSTITUI OBRIGAÇÃO DE RESULTADO, PRESUMINDO-SE A CULPA 
DO PROFISSIONAL ATUANTE EM CASO DE NÃO ATINGIMENTO DA FINALIDADE ESPERADA. APELANTE QUE NÃO 
SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE DEMONSTRAR A DILIGÊNCIA NECESSÁRIA NO TRATO DA PACIENTE E NA 
REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO. AUSÊNCIA DE PRONTUÁRIO QUE IMPEDIU A APURAÇÃO ADEQUADA DOS 
FATOS NA PERÍCIA TÉCNICA E VIOLOU O DEVER DE INFORMAÇÃO CONSTANTE DO CDC MÁ CONDUTA DO 
DENTISTA VERIFICADA. RESSARCIMENTO DO VALOR DISPENDIDO COM O SERVIÇO (R$1450,00). DANOS MORAIS 
(R$8.000,00), POR ATENDER À NATUREZA DÚPLICE - COMPENSATÓRIA E PUNITIVA - DESTA ESPÉCIE DE 
REPARAÇÃO. (.) (TJSP; Apelação Cível 1031245 82.2017.8.26.0562; Relator (a): Beretta da Silveira; Órgão 
Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro de Santos - 12* Vara Cível; Data do Julgamento: 02/03/2021; Data 
de Registro: 02/03/2021) 
 
IMPORTÂNCIA: 
O Prontuário como meio de prova em demandas judiciais: 
RESPONSABILIDADECIVIL - TRATAMENTO ODONTOLÓGICO - ALEGAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DOS 
SERVIÇOS, QUE ACARRETOU A PERDA DE DOIS DENTES ANTERIORES SUPERIORES DO AUTOR E A CONSEQUENTE 
IMPOSSIBILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE PRÓTESE FIXA - FALTA DE DOCUMENTAÇÃO QUE INVIABILIZOU PERÍCIA 
CONCLUSIVA - 
HIPÓTESE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - APELANTE QUE DEIXOU DE APRESENTAR NOS AUTOS CÓPIA DO 
PRONTUÁRIO DO PACIENTE, ÔNUS QUE LHE COMPETIA - RESPONSABILIDADE CIVIL CONFIGURADA (TJSP; 
Apelação Cível 1038198-14.2014.8.26.0224; Relator (a): Augusto Rezende; Órgão Julgador: 1ª Câmara de Direito 
Privado; Foro de Guarulhos - 7ª Vara Cível; Data do Julgamento: 12/04/2021; Data de Registro: 12/04/2021) 
 
IMPORTÂNCIA: 
O Prontuário como meio de prova em demandas judiciais: 
INDENIZAÇÃO. ERRO EM TRATAMENTO ODONTOLÓGICO. DANO MATERIAL, MORAL E ESTÉTICO. INSURGÊNCIA 
CONTRA SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA. 
NULIDADE DA SENTENÇA. INOCORRÊNCIA. RADIOGRAFIAS SÃO EXAMES COMPLEMENTARES AO PRONTUÁRIO, 
QUE SE ENCONTRA ABSOLUTAMENTE INCOMPLETO, TORNANDO-AS INÚTEIS. 
MÉRITO. PRONTUÁRIO INCOMPLETO, SEM INFORMAÇÃO ESPECÍFICA DE QUAIS DENTES ESTARIAM 
COMPROMETIDOS OU MENÇÃO ÀS RADIOGRAFIAS REALIZADAS. IMPERÍCIA. 
DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO. VALOR DA INDENIZAÇÃO ADEQUADAMENTE FIXADO, ÃO 
COMPORTANDO MAJORAÇÃO NEM REDUÇÃO. RECURSOS DESPROVIDOS. (TJSP; Apelação ível 1009100-
54.2017.8.26.0005; Relator (a): Carlos Alberto de Salles; Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito rivado; Foro 
Regional V - São Miguel Paulista - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 06/10/2020; Data de gistro: 08/10/2020) 
 
INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS - MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS. 
EXISTÊNCIA DE FRAGMENTO DE AGULHA DEIXADO NA BOCA DA PACIENTE. ALEGAÇÃO DE QUE HOUVE 
FRATURA DO MATERIAL DURANTE A APLICAÇÃO ANESTÉSICA MAL FEITA PARA EXTRAÇÃO DO DENTE DO SISO. 
INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE O DANO E O TRATAMENTO REALIZADO. EXAMES DE TOMOGRAFIA E 
RAIO X REALIZADOS POUCO TEMPO DEPOIS DO ATENDIMENTO NÃO MOSTROU A EXISTÊNCIA DE CORPO 
ESTRANHO. PERÍCIA JUDICIAL CONCLUIU PELA IMPOSSIBILIDADE DE ATRIBUIR O DANO AO TRATAMENTO 
PRESTADO PELAS RÉS. DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA PARA JULGAR 
IMPROCEDENTE A DEMANDA. RECURSO PROVIDO. (TJSP; Apelação Cível 1021164-90.2017.8.26.0007; Relator 
(a): Paulo Alcides; Órgão Julgador: 6ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional 
VII - Itaquera - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 08/02/2021; Data de Registro: 08/02/2021) 
 
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. 
INOVAÇÃO EM ALEGAÇÕES FINAIS E NAS RAZÕES RECURSAIS. 
INADMISSIBILIDADE. ERRO ODONTOLÓGICO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE. 
ADEQUAÇÃO DA TÉCNICA UTILIZADA. TRATAMENTO REALIZADO DE ACORDO COM BOA PRÁTICA F. A 
LITERATURA ESPECIALIZADA. ABANDONO PELO PACIENTE. CONDUTA CULPOSA E NEXO DE CAUSALIDADE NÃO 
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO, NA PARTE CONHECIDA, NÃO PROVIDO. (TJSP; Apelação Cível 
1114050-23.2017.8.26.0100; Relator (a): Maria do Carmo Honório; Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito 
Privado; Foro 
Central Cível - 8* Vara Cível; Data do Julgamento: 13/04/2021; Data de Registro: 19/04/2021) 
 
PREENCHIMENTO: 
Dicas quanto ao preenchimento do Prontuário: 
O Prontuário é um documento FORMAL! 
1. Preencha todos os campos em todas as folhas; 
2. Coloque as informações em ordem cronológica, preenchendo a data, hora e identificação completa (nome e 
número do registro perante o Conselho); 
3. NAO abrevie; 
4. NÃO rasure; 
5. Não faça anotações que não se relacionam ao caso; 
6. Faça o relato completo, de maneira clara, objetiva e legível, não tenha preguiça; 
7. Não esqueça da rubrica do paciente e/ou seu representante; 
 
PREENCHIMENTO: 
O que NÃO fazer... 
AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM. RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO. 
MAL ATENDIMENTO PRESTADO POR MÉDICO QUE ATUA EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE. Alegação da autora de 
que ao procurar atendimento médico em razão de fortes dores de cabeça e queda de pressão que vinha 
ocorrendo há dias foi ofendida e humilhada pelo profissional médico que escreveu "falta de ocupação" em sua 
ficha de atendimento ambulatorial na área reservada à história clínica. DANO MORAL. Condenação do 
Município à indenização por danos morais. Possibilidade. Comprovação da ocorrência do dano, no caso em tela. 
Fixação do 'quantum. Autora que pleiteou indenização de 100 salários mínimos. Parcial acolhimento da 
apelação, para fixar a indenização em R$ 2.500,00. (TJSP; Apelação Cível 1007378-36.2014.8.26.0604; Relator 
(a): Flora Maria Nesi Tossi Silva; Órgão Julgador: 13ª Câmar de Direito Público; Foro de Sumaré- 1ª Vara Cível; 
Data do Julgamento: 13/06/2018) 
 
PREENCHIMENTO: 
Dicas quanto ao preenchimento do Prontuário: 
AO INVÉS DE... 
USE 
PCT/ PE/PCTE 
PACIENTE 
EXO 36 
EXODONTIA DO ELEMENTO 36 REALIZADA SEM INTERCORRÊNCIAS. PACIENTE ORIENTADO QUANTO AO PÓS-
OPERATÓRIO 
CONSULTA 
REALIZADA CONSULTA PACIENTE QUEIXA-SE DE DOR NO ELEMENTO 24. 
SOLICITADO EXAME RADIOLÓGICO. 
RETORNO 
PACIENTE COMPARECEU COM RADIOGRAFIA. PRESENÇA DE CÁRIE PROFUNDA PACIENTE ENCAMINHADO AO 
DR. X PARA CONTINUIDADE DO TRATAMENTO 
ENCAMINHAMENTO 
PACIENTE QUEIXA-SE DE FORTES DORES DE CABEÇA E DE RANGER OS DENTES. ENCAMINHADO A 
ESPECIALIDADE DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 
 
CONCLUINDO... 
* Prontuário merece e precisa de sua atenção! 
O Prontuário do paciente não é só um papel ou uma burocracia, é direito do paciente e seu dever, ético e 
acadêmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
A importância do bom relacionamento com O Paciente 
 
O QUE VAMOS VER? 
A prática jurídica 
A relação com o paciente ao longo dos anos 
Considerações sobre comunicação 
Princípios da relação com o paciente 
Aspectos éticos da relação com o paciente 
 
VEMOS NA PRÁTICA: 
MAIS DE 80% DOS PROCESSOS CONTRA PROFISSIONAIS DA SAÚDE NÃO 
ACONTECERIAM SE TIVESSE OCORRIDO UMA BOA COMUNICAÇÃO E UM 
MAIOR ACOLHIMENTO DO PACIENTE E SEUS FAMILIARES. 
"... Mal me olhou e não me tocou..." 
"..Quando falei de minha insatisfação, foi rude comigo.." 
.. Tratou meu pai/mãe como lixo..." 
"... Durante a consulta, olhou mais para o celular do que pra mim..." 
"... Ele estava mais preocupado com o happy hour do que com a minha condição..." 
•...Não quis me explicar o tratamento..." 
 
A RELAÇÃO COM O PACIENTE: 
Tradicionalmente... 
Cirurgião-dentista 
Paciente 
Relação Verticalizada 
Relação Paternalista 
Paciente sem voz ativa 
Confiança exacerbada 
Responsabilidade do profissional pelas decisões do tratamento 
 
A RELAÇÃO COM O PACIENTE: 
Atualmente... 
Tendencia à uma relação horizontal 
Avanço Tecnológico: Fácil Acesso 
+ Vasto Conteúdo + Judicialização 
Paciente com postura defensiva e questionadora 
Princípio da Autodeterminação: 
decidir por si, sobre si. 
Participação nas decisões do tratamento 
 
A RELAÇÃO COM O PACIENTE: 
Eis que surge o conflito... 
.. eu vi no Google... 
Preciso de um tratamento de canal! 
Jesus! A senhora já tem um protocolo... 
Conflito 
PROCON 
Judicializagao 
CRO 
Judiciário 
 
COMUNICAÇÃO: 
Teoria básica da comunicação: 
Verbal 
Escrita 
Falada 
Comunicação 
Interpessoal 
Não Verbal 
Símbolos 
Expressão 
Corporal 
Expressão 
Vocal 
 
COMUNICAÇÃO: 
Teoria básica da comunicação: 
Questões 
Subjetivase 
Objetivas 
Emissor 
Código 
Mensagem 
Canal 
Feedback 
Questões 
Subjetivase 
Objetivas 
Receptor 
 
 
PRINCÍPIOS: 
Princípios da Relação Profissional-Paciente: 
1. Beneficência e não maleficência: vise o bem e não promova o mal (físico ou psíquico) 
2. Não discriminação: A saúde não tem raça, etnia, gênero, crença religiosa ou partido politico. Trate a todos 
com respeito e empatia; 
3. Boa-fé: haja de forma ética, com dignidade, lealdade e cooperação ("não faça para o outro o que não quer 
para você"). 
4. Transparência e Informação: O Paciente tem o direito de ser informado das suas condiçõesde saúde e de 
todos os aspectos de seu tratamento de uma maneira clara e 
adequada à sua compreensão. 
 
PRINCÍPIOS: 
Princípios da Relação Profissional-Paciente: 
5. Autonomia: É direito fundamental do dentista diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade 
de convicção, nos limites de suas atribuições, observados o estado atual da Ciência e sua dignidade profissional. 
(Res. CFO 118/2012 - Art. 5°, I). 
6. Direito de Renúncia (Res. CFO 118/2012. - Art. 5°, V). 
7. Autodeterminação: O paciente tem o direito de decidir o que é melhor para si. 
8. Ética: Atue sempre de forma ética e em conformidade com o Código de Ética. 
9. Sigilo: O profissional deve guardar sigilo a respeito das informações adquiridas no desempenho de suas 
funções (Res. CFO 118/2012 - Art. 5°, II) 
 
ASPECTOS ÉTICOS: 
Resolução CFO 118/2012 - Capítulo: Do Relacionamento com o Paciente 
Art. 11. Constitui infração ética: 
I - discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto; 
Il - aproveitar-se de situações decorrentes da relação profissional/ paciente para obter vantagem física, 
emocional, financeira ou política; 
III - exagerar em diagnóstico, prognóstico ou terapêutica; 
IV - deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativas do tratamento; 
V - executar ou propor tratamento desnecessário ou para o qual não esteja capacitado; 
VI - abandonar paciente, salvo por motivo justificável (..); 
 
ASPECTOS ÉTICOS: 
Resolução CFO 118/2012 - Capítulo: Do Relacionamento com o Paciente 
Art. 11. Constitui infração ética: 
(...) 
VII - deixar de atender paciente que procure cuidados profissionais em caso de urgência, quando não haja outro 
cirurgião-dentista em condições de fazê-lo; 
VIII - desrespeitar ou permitir que seja desrespeitado o paciente; 
IX - adotar novas técnicas ou materiais que não tenham efetiva comprovação científica; 
X - iniciar qualquer procedimento ou tratamento odontológico sem o consentimento prévio do paciente ou do 
seu responsável legal, exceto em casos de urgência ou emergência; 
XI - delegar a profissionais técnicos ou auxiliares atos ou atribuições exclusivas da profissão de cirurgião-
dentista; 
 
ASPECTOS ÉTICOS: 
Resolução CFO 118/2012 - Capítulo: Do Relacionamento com o Paciente 
Art. 11. Constitui infração ética: 
(..) 
XII - opor-se a prestar esclarecimentos e/ou fornecer relatórios sobre diagnósticos e terapêuticas, realizados no 
paciente, quando solicitados 
(...) e 
MANDIC 
XIV - propor ou executar tratamento fora do âmbito da Odontologia. 
 
CONCLUINDO... 
É necessário construir uma relação com o paciente: 
1. Olhe 
2. Escute 
3. Examine 
4. Compreenda 
5. Conforte 
6. Informe/Esclareça 
7. Guarde Sigilo 
8. Indique 
9. Renuncie 
10. Registre no Prontuário 
 
"Ao cuidar de uma doença você pode ganhar ou perder. 
Ao cuidar de uma pessoa você sempre ganha." 
(Hunter D. Adams) 
 
 
 
 
 
 
[22:16, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: Estrutura da 
Pós-Graduação 
 
Graduação 
Especialização 
Mestrado 
Doutorado 
 
Pós-Graduação 
Lato Sensu 
Stricto Sensu: acadêmico ou profissional 
Especialização 
Mestrado 
MBA 
Doutorado 
 
 
Trabalho final 
Monografia 
Dissertação 
Tese 
 
Monografia 
* Objetivo: reflexão sobre um tema ou problema que 
resulta em um processo de investigação sistemática 
* Revisão da Literatura 
* Apresentação de caso clínico 
* Pesquisa Científica 
 
Dissertação 
* Introdução ao método científico 
* Revisão Sistemática da Literatura 
* Pesquisa Científica 
* Patente 
* Desenvolvimento de aplicativos, materiais didáticos e instrucionais 
* Estudos de caso, proposta de intervenção em procedimentos clínicos ou de serviço pertinente 
 
Tese 
* Trabalho Stricto Sensu 
* Contribuição inédita para o conhecimento 
* O doutorando deve defender uma ideia, um método, 
uma descoberta e uma conclusão obtida a partir de 
pesquisa 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO 
PROCESSO 
CONHECIMENTO 
DOCÊNCIA 
ACADÊMICO 
INOVAÇÃO 
PRODUTO 
PROFISSIONAL 
IMPACTO SOCIOECONÔMICO E AMBIENTAL 
[22:23, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: TIPOS DE ESTUDOS 
 
Estudos Exploratórios ou Revisão da Literatura 
* Metanálise 
* Estudos Laboratoriais 
* Estudos em Animais 
* Estudos Clínicos 
* Estudo de Caso Clínico 
* Estudos Epidemiológicos 
 
Revisão da Literatura 
Revisão Narrativa X Revisão Sistemática 
 
Revisão Narrativa 
* "Estado da Arte" sobre determinado assunto. 
* Papel na Educação Continuada. 
* Análise crítica e pessoal do autor do artigo. 
 
Revisão Sistemática 
* Planejada para responder uma pergunta específica. 
* Métodos explícitos e sistemáticos para seleção dos estudos. 
 
Revisão Sistemática X METANÁLISE 
METANÁLISE 
Método estatístico utilizado na revisão sistemática para integrar os resultados incluídos. 
 
 
Tipos de Estudos 
Estudos in vitro 
* Mimetizar situações biológicas reais em laboratório. 
* Testar novas drogas, biomateriais etc. 
 
> Comitê de Ética 
Vantagens 
Controle rigoroso das variáveis 
Reduzido tamanho amostral 
Duração curta 
 
Limitações 
Extrapolação para seres humanos 
Baixa significância clínica 
 
Tipos de Estudos 
Estudos in vivo 
Diversos modelos experimentais 
Camundongos e ratos 
Princípios éticos 
Tamanho amostral 
Bem-estar 
Eutanásia 
 
Estudos Clínicos 
Variabilidade individual/tamanho amostral grande. 
Dificuldade de padronização da amostra. 
Reprodutibilidade dificultada. 
COMITÊ DE ÉTICA 
 
Relato cuidadoso e detalhado do perfil de um único paciente. 
 
Estudos epidemiológicos 
> Descrever as condições de saúde da população 
* Investigar os fatores determinantes da saúde 
> Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde 
 
Estudos epidemiológicos 
Estudos Descritivos 
Estudos Ecológicos ou de Correlação 
Estudos Transversais ou de Prevalência 
Estudos Analíticos 
Estudos observacionais 
Estudos caso-controle 
Estudos de coorte 
 
Estudos epidemiológicos - Descritivos 
Estudos Ecológicos ou de Correlação 
Usam dados sobre populações inteiras ou grupos de pessoas para comparar as frequências das doenças entre 
diferentes grupos durante o mesmo período de tempo ou na mesma população em diferentes pontos no 
tempo. 
 
Estudos Transversais ou de Prevalência 
Avaliam se a pessoa exposta a um fator (causa) se apresenta doente ou sadia. 
Ex.: Determinar a prevalência de câncer de pulmão em pacientes fumantes. 
 
 
Estudos epidemiológicos - Descritivos 
Exemplo: Tabagismo X Câncer de Pulmão 
 
Doentes Não Doentes 
 
Expostos 
 
b 
a+b 
Não Expostos 
C 
d 
c+d 
 
a+c 
b+d 
n (total) 
Ideia de relação causa ou não. 
Limitação: não prevê relação temporal. 
 
Estudos epidemiológicos 
Estudos Transversais ou de Prevalência 
Vantagens: rápido, barato, útil e inicial para levantamento de hipóteses. 
Desvantagens: não consegue mostrar relação temporal, não indicado para 
doenças raras. 
 
estudo de caso-controle 
Beaglehole et al., 1993 
TEMPO 
Direção da investigação 
Inicia com 
Expostos 
Não expostos. 
 
Expostos 
Não expostos 
Casos (pessoas com doença) 
 
População 
Controles 
(pessoas sem doença) 
 
Estudos epidemiológicos - Analítico 
sdO GOO® 
Beaglehole et al, 1993 
TEMPO 
- Direção da investigação..→ 
Inicia com 
População 
Expostos 
Pessoas sem doença 
Não expostos 
Com a doença 
Sem a doença 
Com a doença 
Sem a doença 
[22:26, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: Leitura crítica de artigos 
 
Como ler criticamente? 
Processo de submissão e avaliação das revistas 
Seria mais fácil se todo artigo publicado fosse cientificamente de qualidade 
 
Seleção do artigo 
 
Classificação da revista 
Indexação 
Corpo editorial 
Independência editorial 
 
Estrutura dos artigos 
Tipo de artigo 
Relato de caso 
Série de casos 
Trabalho experimental 
Revisão sistemática 
 
 
Trabalho experimental 
Titulo 
Resumo 
Introdução 
Materiaise métodos 
Resultados 
Discussão 
Conclusão referências 
 
 
Materiais e Métodos 
População 
Seleção da população de estudo 
Cálculo amostral 
Estudos randomizados 
Amostra de conveniência 
Critérios de inclusão e exclusão 
 
Materiais e Métodos 
População 
Seleção da população de estudo 
Cálculo amostral 
Estudos randomizados 
Amostra de conveniência 
Critérios de inclusão e exclusão 
 
Materiais e Métodos 
Grupos amostrais 
Grupo controle negativo 
Grupo controle positivo 
Grupos experimentais 
 
Coleta de dados - tipo de análise 
Analise qualitativa 
Análise quantitativa 
Análise semi-quantitativa 
 
Coleta de dados - Calibração 
Estabelece padrões uniformes e acetáveis de variação entre as medidas ou entre avaliadores 
Critérios estatístico de concordância 
 
Análise estatística 
Escolha dos métodos adequados 
 
Resultados 
Apresentados de forma clara 
Sequência lógica 
Figuras 
Tabelas 
Quadros 
Descrição dos resultados 
 
 
Discussão 
Contextualizar os resultados 
Realça os achados importantes 
Compara com estudos prévios 
Sugere explicações para discrepâncias 
 
 
Conclusão: 
Relação direta com o objetivo da pesquisa 
Fundamentada nos resultados obtidos 
 
Pontos essenciais 
1. O artigo descreveu um problema clínico importante ou foi dirigido por uma pergunta claramente formulada? 
2. Como o assunto foi selecionados? 
3. Quais foram os objetivos da pesquisa, e se estes foram alcançados? 
4. Quais os métodos utilizados pelo autor, e estes são descritos com bastante detalhe? 
5. Os métodos usados pelo autor para analisar os dados e as medidas de controle foram bem implementados? 
 
6. A metodologia está apropriada à pesquisa? 
7. O tipo de estudo usado está adequado? 
8. Os resultados possuem credibilidade, e nesse caso, eles são importantes clinicamente? 
9. O assunto abordado apresenta uma revisão sistemática? 
10.As conclusões tiradas são justificadas pelos resultados? 
 
 
 
Evidência x tipo de estudo. Revisão Sistemática e metanálises 
Ensaio clínico randomizado com grupo controle 
Ensaio clínico não randomizado com grupo 
controle 
Estudos longitudinais 
Séries de casos 
Relato de caso 
Opinião pessoal 
[22:29, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: PLATAFORMA 
LATTES 
 
O QUE ÉP 
Sistema de currículos virtual mantidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(CNPq) 
Dados 
Curriculares 
Instituições 
Grupos 
Pesquisa 
 
IMPORTÂNCIA 
Avaliação curricular dos docentes e discentes 
Formação Grupos de Pesquisa 
Diagnosticar seu Perfil de Pesquisador 
Visibilidade Produção Docente 
Consulta de Órgãos de Fomento 
[22:35, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: Técnica de busca e documentação em 
pesquisa bibliográfica 
 
Técnica de busca e documentação em pesquisa bibliográfica 
Pesquisa bibliográfica 
A pesquisa bibliográfica é fundamental para a elaboração de projetos de pesquisa, confecção de trabalhos de 
conclusão de curso, monografias, dissertações ou teses, artigos científicos, aulas e atualização do profissional. 
Como ela é feita atualmente? 
 
Busca bibliográfica 
Utiliza-se de: 
* Métodos informatizados que permitem a realização de buscas bibliográficas via base de dados. 
* Acesso a documentos científicos com texto completo. 
 
Serviços Bibliográficos 
Nesta primeira aula estudaremos: 
Aula l 
Biblioteca Virtual em Saúde - BVS- Bireme 
Operadores Booleanos 
Símbolos de truncamento 
SciELO 
BVS - Odontologia 
 
BVS - Bireme 
Biblioteca Virtual em Saúde - BIREME (Biblioteca Regional de Medicina) 
Bases de Dados que registram e difundem a literatura em Ciências da Saúde publicada disponível na América 
Latina e Caribe. 
 
BVS - Bireme 
Portal Regional da BVS 
Informação e Conhecimento 
 
Site em português, espanhol e inglês 
Contém diversas bases de dados. 
As bases de dados contêm referências de resumos e textos completos de artigos de revistas indexadas, 
dissertações e teses. 
 
Bireme 
O vocabulário estruturado e multilíngue Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foi criado pela BIREME para 
servir como uma linguagem única na indexação de artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos, 
relatórios técnicos, e outros tipos de materiais, assim como para ser usado na pesquisa e recuperação de 
assuntos da literatura científica nas fontes de informação disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde 
(BVS), como LILACS, MEDLINE, entre outras. Foi desenvolvido a partir do MeSH - 
Medical Subject Headings da U.S. National Library of Medicine (NLM) com o objetivo de permitir o uso de 
terminologia comum para pesquisa em múltiplos idiomas, proporcionando um meio consistente e único para a 
recuperação da informação. 
 
Serviço gratuito que guarda informações e preferências do usuário. 
 
 
Técnica de busca e documentação em pesquisa bibliográfica 
Bases de Dados - Operadores Lógicos Booleanos 
Os recursos existentes na recuperação da informação são utilizados para restringir ou ampliar uma busca com 
base no enunciado inicial. Esses recursos são chamados de Operadores Lógicos Booleanos. 
Matemático britânico, George Boole (1815-1864) 
 
 
Técnica de busca e documentação em pesquisa bibliográfica 
Bases de Dados - Operadores Lógicos Booleanos 
AND Relaciona os termos (intersecção) 
 
OR Combina os termos (sinônimos) 
NOT Elimina termos (exclui) 
 
Bases de Dados - Símbolos de Truncamento 
Além dos operadores AND / OR / NOT, outra forma de busca é o truncamento. Ele é utilizado para fazer 
complemento em prefixo, sufixo e entre letras. 
 
Como se trata de um símbolo, o truncamento tem diferentes formas para diferentes bases de dados. A seguir 
estão relacionados os símbolos mais comuns nas bases mais utilizadas pela área de Ciência da Saude: 
[22:36, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: Técnica de busca e documentação em pesquisa bibliográfica 
 
Técnica de busca e documentação em pesquisa bibliográfica 
Serviços Bibliográficos 
Aula lI 
Pubmed - MEDLINE 
EBSCOhost 
 
 
Compreende mais de 30 milhões de citações da literatura biomédica da MEDLINE, life science journals e livros 
online. As citações podem incluir textos completos disponíveis no PubMed ou nos websites das editoras. 
[22:40, 24/04/2025] Julia Amancio 🦷: Projeto de pesquisa 
 
PROJETO DE PESQUISA 
O que é?? 
ROTEIRO DE TRABALHO 
 
É o projeto que indica a problemática atual sobre o tema e as 
justificativas para a realização do estudo, sua relevância 
clínica, as hipóteses, a metodologia, as etapas do método 
científico, o cronograma de trabalho e previsão de custos. 
 
1° passo 
O que estudar? 
Antes de iniciar um projeto... 
...avalie todos os recursos. 
 
Planejamento 
que pretendo estudar? 
Por que realizar este estudo? 
Qual teste? 
Como desenvolvê-lo? 
Quando? 
Onde e como? 
Quais materiais? 
Quantas amostras? 
Quem? 
 
 
Planejamento inicial 
Título preliminar do projeto 
Laboratório/instituição onde se fará a pesquisa 
Colaboradores (equipe) 
Objetivos 
Duração (estimativa em meses/anos) 
Custo estimado 
Recursos necessários: equipamentos, material de consumo, transporte, entre outros 
 
Escolha do tema 
TEMA: é a designação do problema a ser observado de forma prática e clara; 
Definido de modo simples e preciso, sugerindo os problemas e o enfoque que serão abordados. 
 
Escolha do tema 
TEMA: é a designação do problema a ser observado de forma prática e clara; 
Definido de modo simples e preciso, sugerindo os problemas e o enfoque que serão abordados. 
 
Exemplo 
 
Tema 
 
Amplo 
 
Avaliação da efetividade e segurança de fluoretos na prevenção da doença cárie. 
 
Específico 
Efetividade do fluoreto estanhoso na remineralização de lesões de cárie subsuperficiais de esmalte. 
 
Escolha do tema 
Relação AUTOR X TEMA: o autor deve sentir necessidade e prazer na aplicação do tema, deve ver se há 
necessidade real de averiguação (consulta bibliográfica).

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