CCTB-3_1-Contabilidade e Análise de Custos-Aula 2-Un 2

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UNISEB
Centro Universitário
Contabilidade e 
Análise de 
Custos
7/8/2013
Profa. Paula Nardi
Retomada da
aula anterior
UNISEB
Centro Universitário
Terminologias em ustos 
Exercícios
5. Classifique os itens a seguir em Custo e 
Despesa.
( ) Matéria-prima utilizada na produção.
( ) Salários e encargos – Mão de obra da 
produção.
( ) Salários e encargos – Mão de obra da 
administração.
( ) Manutenção dos equipamentos da produção.
( ) Depreciação das máquinas da produção.
( ) Depreciação das máquinas da administração.
( ) Seguros da área industrial incorridos.
3
5. Classifique os itens a seguir em Custo e 
Despesa.
( ) Seguros da área administrativa 
incorridos.
( ) Energia elétrica consumida no escritório 
de venda.
( ) Energia elétrica consumida na fábrica.
( ) Comissão de vendedores.
( ) Aluguel da fábrica.
( ) Aluguel da área administrativa.
Terminologias em custos
Exercícios
4
6. Classifique os eventos descritos a seguir em 
Investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou 
Perda (P).
( ) Compra e estocagem de matéria-prima.
( ) Consumo de energia elétrica na produção.
( ) Utilização de mão de obra na administração.
( ) Gastos com pessoal do Faturamento (salário).
( ) Aquisição de máquinas.
( ) Depreciação das máquinas da produção.
( ) Pagamento de honorários da administração.
Terminologias em custos
Exercícios
5
6. Classifique os eventos descritos a seguir em 
Investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda 
(P).
( ) Depreciação do prédio da empresa.
( ) Utilização de matéria-prima (transformação).
( ) Aquisição de embalagem.
( ) Deterioração do estoque de matéria-prima 
(enchente).
( ) Remuneração do tempo do pessoal em greve.
( ) Geração de sucata no processo produtivo.
( ) Estrago acidental e imprevisível de lote de 
material.
Terminologias em custos
Exercícios
6
Princípios contábeis
• Realização da Receita
• Confrontação “Receita x Despesa” 
(Competência)
• Custo Histórico
• Consistência/Uniformidade
• Conservadorismo/Prudência
• Relevância
7
Princípios contábeis
• Realização da Receita ocorre no 
momento da transferência do bem ou 
serviço a terceiros.
• Determina o reconhecimento 
contábil do resultado 
(lucro ou prejuízo).
Realização da Receita
8
9
Princípios contábeis
• Após o 
reconhecimento 
da receita, 
deduzir desta os 
valores 
representativos 
de esforços 
(despesas) para 
sua consecução.
Confronto “Receitas x Despesas” (Competência)
Fonte: www.natura.com.br
Código da 
Conta:
Descrição da Conta: 31/12/2008
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 4.575.866
3.02 (-) Deduções da Receita Bruta -744.927
3.03 (=) Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.830.939
3.04 (-) Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -1.597.855
3.05 (=) Resultado Bruto 2.233.084
3.06 (-) Despesas/Receitas Operacionais -1.529.439
3.06.01 Com Vendas -1.017.117
3.06.02 Gerais e Administrativas -516.167
3.06.03 Despesas Financeiras -17.768
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 30.738
3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial -9.125
3.07 (=) Resultado Operacional 703.645
3.08 (+/-)Resultado Não Operacional 0
3.09 (=) Resultado Antes Tributação/Participações 703.645
3.10 (-) Provisão para IR e Contribuição Social -177.864
3.15 (=) Lucro/Prejuízo do Período 525.781
03.01 - Demonstração do Resultado (x R$ 1000)
9
Princípios contábeis
• Os ativos são registrados 
contabilmente por seu valor 
original de entrada: custo 
histórico.
Custo histórico como base de valor
• Influencia o sistema de 
acumulação de Custos. 
• Não considera a inflação.
• Verificável e Objetivo
10
Princípios contábeis
• Dentre várias alternativas de registros 
permitidas pela norma de Contabilidade, a 
empresa deve adotar um critério e manter 
o padrão de registro.
• Comparabilidade.
Consistência/Uniformidade
Exemplo: 
• não se pode mudar o método de 
avaliação do estoque toda hora: PEPS 
ou Média Ponderada.
11
Princípios contábeis
• Espírito de Precaução; porém, com bom senso.
• Se o contador tiver dúvida sobre como tratar 
determinado gasto (Ativo ou Redução do PL), 
deve optar pela forma de maior precaução, ou 
seja, a redução do PL.
Conservadorismo
Exemplo: 
• PCLD – Provisão para Créditos de Liquidação 
Duvidosa.
12
Princípios Contábeis
• Desobriga de um tratamento mais rigoroso 
aqueles itens cujo valor monetário é 
pequeno dentro dos gastos totais.
• Se o valor for irrelevante, não perca tempo 
separando custo de despesas.
Materialidade e Relevância
13
Módulo
UNISEB
Centro Universitário
Tipos de Custo e 
Custeio por Absorção
Unidade 2
3.1
Na aula de hoje...
• Nomenclatura de Custos:
• Custos Diretos
• Custos Indiretos
• Custo Variável
• Custo Fixo
• Sistema de custeio: Custeio por 
Absorção
15
Doce de Abóbora - Receita
Ingredientes
8 kg de abóbora
1,5 kg de açúcar
150 g de coco ralado
6 g de cravo-da-índia
3 xícaras de água
Modo de Fazer
...
Tempo de preparo
2h e 30 min.
Rendimento
5 kg de doce h
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•Qual o custo desse doce?
•A empresa usou outros 
recursos?
Materiais
Mão de obra
Gastos Gerais
Quantidade Preço
8 kg de abóbora $ 10,4
1,5 kg de açúcar $ 2,25
150 g de coco ralado $ 3,25
6 g de cravo-da-índia $ 0,51
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Doce de Abóbora - Receita
Classificação em Custos
$3,25 (150g)
• CUSTOS DIRETOS:
− diretamente apropriados aos 
produtos por meio de 
medidas locativas;
− identificáveis;
− identificação: clara, direta e 
objetiva.
• Exemplos:
− matéria-prima;
− mão de obra direta.
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• CUSTOS INDIRETOS:
− alocação subjetiva, por 
estimativa;
− medida indireta de 
alocação: rateio.
• Exemplos:
− material de consumo;
− depreciação;
− mão de obra indireta.
Classificação em Custos
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• Custos Variáveis
− O consumo varia
com o volume da 
produção.
Custo 
Variável
Custo 
($)
Volume de Atividade
• Exemplos:
Matéria-prima; mão de obra.
Classificação em Custos
• Custos Fixos
− Consumo de um fator 
(recurso) independente
de aumentos e 
diminuições na 
produção.
• Exemplos:
Aluguel; seguros. 20
Exercícios
1. A classificação dos Custos em Diretos 
e Indiretos é feita com relação a quê? 
E entre Custos Fixos e Custos 
Variáveis?
21
Classificação em Custos
• E as despesas?
− Conceito de Direto e Indireto é aplicado apenas 
aos Custos.
− Conceito de Variável e Fixo é aplicado para os 
Custos e para as Despesas.
• Exemplos:
− Despesa Fixa: Salário do Gestor.
− Despesa Variável: Comissão de Venda.
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• Custos Semifixos ou Semivariáveis:
− possui parcela fixa e parcela variável.
− Exemplo: Energia Elétrica.
• Outras considerações:
Custo Variável Custo Variável Custo Fixo
8kg
Classificação em Custos
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Exercícios
Classifique os itens adiante em Custo, Despesa, 
Perda ou Investimento. Quandofor cabível, 
classifique em Direto, Indireto, Fixo e Variável.
a)Compra e estocagem de Matéria-Prima.
b)Consumo de materiais diversos na 
Administração.
c)Mão de obra direta. 
d)Sucata no processo produtivo (desperdício 
normal).
e)Depreciação da Caldeira (Usina de Açúcar e 
Álcool).
24
3. Assinale a classificação mais adequada (custos).
Exercícios
Custos incorridos Fixo Variável
Desgaste dos pneus dos ônibus 
de uma empresa de turismo.
Salários e encargos sociais do 
pessoal da segurança de uma 
indústria petroquímica. 
Asfalto consumido em uma 
pavimentadora de vias públicas.
Depreciação do prédio de uma 
fábrica de armas.
Pólvora utilizada em uma fábrica 
de fogos de artifícios.
25
3. Assinale a classificação mais adequada (custos).
Exercícios
Custos incorridos Fixo Variável
Peças para manutenção dos 
veículos em uma locadora.
Cacau, açúcar e leite utilizados em 
uma fábrica de sorvetes.
Madeira utilizada em uma fábrica 
de caixotes.
Aluguel do prédio de uma clínica 
dentária.
26
Custeio por Absorção
• Regra:
27
Apropriar TODOS os CUSTOS de 
produção aos produtos, e somente estes!
Portanto NÃO inclui as DESPESAS!
CUSTOS
ESTOQUE DE
PRODUTOS
DESPESAS
Demonstração de Resultados
RECEITA
(-) CPV
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas
(=) LUCRO OPERACIONAL
Custeio por Absorção
Empresas de Manufatura
28
Custeio por Absorção
•Outras características:
− de acordo com os Princípios Contábeis 
geralmente aceitos:
− Princípio da Competência (Receita x 
Despesas)
Toda despesa diretamente delineável com as 
receitas reconhecidas em determinado período 
com as mesmas deverá ser confrontada.
Portanto: único aceito pela legislação societária 
e fiscal!
29
Fonte: adaptado de Martins (2003, p. 57)
Custos
IndiretosDiretos
Produto A Produto B Produto C Estoque
C P V
Despesas
Resultado
Vendas
Custeio por Absorção
30
1º Passo: separar custos/despesas.
2º Passo: lançar despesas diretamente para o 
resultado.
3º Passo: separar custos diretos/indiretos.
4º Passo: alocar os custos diretos aos produtos.
5º Passo: atribuir os custos indiretos aos produtos 
via RATEIO.
Esquema Básico da 
Contabilidade de Custos
Critério subjetivo para distribuir 
custos indiretos aos produtos.
31
Matéria-prima - Açúcar $ 2.000
Comissão dos Vendedores$ 500
Mão de obra Direta $ 600
Energia da Fábrica $ 80
Honorário da Diretoria $ 3.000
Manutenção da Fábrica $ 300
Doce AbóboraDoce de Leite
Matéria-Prima 40% 60%
MOD 55% 45%
Preço de Venda $ 1.500 $ 2.000 
Custeio por Absorção - Exemplo
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1º Passo: separar custos/despesas:
CUSTOS
Matéria -Prima - Açúcar $2.000
Energia da Fábrica $80
MOD $600
Manutenção da Fábrica $300
Custos Totais R$ 2.980
DESPESAS
Comissão dos Vendedores $500
Honorário da Diretoria $3.000
Despesas Totais R$ 3.500
Custeio por Absorção - Exemplo
33
2º Passo: lançar despesas diretamente para o 
resultado: Doce 
Abóbora 
Doce de 
Leite Resultado 
Receita de Venda 
(-) CPV 
Custos Diretos 
MP 
MOD 
Custos Indiretos 
Energia da Fábrica 
Manutenção da Fábrica 
Despesas 
Vendas -500 
Administrativas -3.000 
(=) Resultado -3.500 
Custeio por Absorção - Exemplo
34
3º Passo: separar custos diretos/indiretos:
Custeio por Absorção - Exemplo
CUSTOS DIRETOS
Matéria-Prima - Açúcar $2.000
Mão de obra Direta $600
Custos Diretos Totais R$ 2.600
CUSTOS DIRETOS
Energia da Fábrica $80
Manutenção da Fábrica $300
Custos Indiretos Totais R$ 380
35
4º Passo: alocar os custos diretos aos produtos:
Doce Abóbora Doce de Leite Resultado
Receita de Venda
(-) CPV
Custos Diretos -1.130 -1.470 -2.600 
MP -800 -1.200 -2.000 
MOD -330 -270 -600 
Custos Indiretos
Energia da Fábrica
Manutenção da 
Fábrica
Despesas
Vendas -500 
Administrativas -3.000 
(=) Resultado -6.100 
Custeio por Absorção - Exemplo
36
Custeio por Absorção - Exemplo
5º Passo: atribuir os custos indiretos aos produtos 
via rateio:
Como alocar? Pela MOD (Subjetividade)
Doce AbóboraDoce de Leite Resultado
Receita de Venda 1.500 2.000 3.500 
CPV -1.339 -1.641 -2.980 
Custos Diretos -1.130 -1.470 -2.600 
MP -800 -1.200 -2.000 
MOD -330 -270 -600 
Custos Indiretos -209 -171 -380 
Energia da Fábrica -44 -36 -80 
Manutenção da Fábrica -165 -135 -300 
Despesas -3.500 
Vendas -500 
Administrativas -3.000 
Resultado -2.980 37
Custeio por Absorção
• O critério de rateio:
− quanto maior a subjetividade, mais distante 
da realidade estará o custo dos produtos;
− procurar analisar os componentes dos 
custos para reduzir a subjetividade;
− os critérios de rateio não são universais, 
cada empresa pode adotar critérios 
diferentes para alocação de um mesmo 
custo;
− mudança de critério gera mudança no custo 
dos produtos.
38
Custeio por Absorção - Exemplo
• A Companhia “D” apresentou a seguinte relação 
de gastos para o mês de maio de X3: 
Cia. "D"
Relação de gastos de maio/X3
Contas R$
Frete Entrega de Produtos 200
Mão de Obra Indireta Fábrica 3.000
Matéria-Prima Consumida 7.000
Impostos Sobre Faturamento 1.800
Materiais de Consumo – Fábrica 4.000
Consumo Materiais de Escritório – Adm. 240
Depreciação – Comercial 100
Depreciação – Máquinas Industriais 200
Mão de Obra Direta 6.000
Total Custos/Despesas 22.540 39
• Companhia “D” 
• Qual o custo total e unitário de cada produto 
utilizando o Sistema de Custeio por 
Absorção?
• Obs.: utilizar o critério da MP para rateio 
dos custos fixos.
A B C
Matéria-Prima 40% 30% 30%
MOD 35% 35% 30%
Preço de Venda 5.000 10.000 15.000
Custeio por Absorção - Exemplo
40
• GARRISON, R. H. & NOREEN; E, W. 
Contabilidade Gerencial. 9.ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2001.
• HANSEN, Don R. & MOWEN; Maryanne M. 
Gestão de Custos: contabilidade e controle. 
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
• HORNGREN, Charles T; FOSTER, George; 
DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos. 
9.ed. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2001.
• MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 
9.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Referências
41