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Aula 1 – Conceitos e terminologias Apresentação Olá, aluno! Seja bem-vindo à disciplina Desenvolvimento e Aprendizagem Motora. Nesta nossa primeira aula, iremos estudar alguns conceitos e terminologias aplicados na área do comportamento motor. Termos como movimento, ação, capacidades motoras, capacidades físicas, habilidades motoras e proficiência motora. Além disso, veremos o que define e onde estão inseridas as disciplinas Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora. Objetivos Definir comportamento, desenvolvimento, aprendizagem e controle motor. Diferenciar e relacionar os termos movimento, ação, capacidades motoras (diferença entre capacidades físicas e motoras), habilidades motoras, e proficiência motora. Atividade 1 1. Caro aluno, gostaria de começar a nossa primeira aula lhe fazendo um convite para uma atividade prática, que consiste em três etapas: a) Tente lembrar todas as ações que executou nas últimas horas deste turno do dia. b) Liste todas as ações que você conseguiu lembrar, dando atenção especial aos verbos. c) Você conseguiria lembrar qual a intenção por trás dessas ações? Conceitos e terminologias: palavras iniciais O comportamento motor é o comportamento humano expresso em ações. Se uma pessoa parar e voltar a algumas horas atrás fazendo um exercício de “revisão” do seu dia, dificilmente essa pessoa não será levada a imaginar suas ações. Mesmo que ela consiga separar os sentimentos e os pensamentos das ações, a forma de expressão tanto dos sentimentos quanto dos pensamentos depende, em grande parte, das ações. Assim, toda forma de expressão humana cujo meio usado é uma ação é chamada de comportamento motor. O termo “comportamento motor” também é usado para definir a disciplina que estuda a aprendizagem, o desenvolvimento e o controle das ações. O estudo do comportamento motor é muito útil para profissionais da Educação Física e para profissionais de outras áreas que atuam com as ações humanas, como, por exemplo, a Fisioterapia, a Terapia Ocupacional, a Fonoaudiologia, a Cibernética, Design etc. Atividade 2 1. Após a última fase da Atividade 1, quando você lembrou e listou as ações envolvidas no seu comportamento motor, que tal fazermos outro exercício, também em três fases? a) Tente pensar como o seu comportamento motor mudou desde o momento que nasceu até hoje. Para facilitar, use como referência algumas das ações que você listou. b) Você pode lembrar como aprendeu essas ações? c) Como você classificaria a qualidade atual da execução dessas ações? Definições Como você viu anteriormente, o estudo do comportamento motor inclui o desenvolvimento, a aprendizagem, e o controle motor. A seguir você encontrará a definição dessas três subáreas. Desenvolvimento motor Durante a vida toda, os seres passam por um processo de mudanças no comportamento motor. Chamado de desenvolvimento motor, esse processo de mudanças é contínuo, é sequencial e está altamente relacionado à idade (mas não depende exclusivamente dela) e aos fatores ambientais (por exemplo, nutrição e estimulação) e biológicos (por exemplo, genética). O desenvolvimento motor é também considerado como uma área de estudo do comportamento humano. O Desenvolvimento Motor, como área, estuda as mudanças no comportamento motor ligadas à idade e a outros fatores relacionados a esta mudança ao longo de toda a vida. Saiba mais Desenvolvimento motor consiste num processo de mudanças no comportamento motor que é contínuo, sequencial, e altamente relacionado à idade, fatores genéticos e fatores ambientais. Existe uma área de estudo do Desenvolvimento Motor. Aprendizagem motora Quando as mudanças acima referidas são relativamente permanentes, estão altamente relacionadas à prática e às experiências sistemáticas (mesmo que não dependam exclusivamente dela), estas são consideradas como um produto da aprendizagem motora. Assim, como área de estudo, a Aprendizagem Motora estuda os processos e métodos de aquisição de novas habilidades motoras. Ela consiste em mudanças no comportamento motor, que são relativamente permanentes e estão altamente relacionadas à prática sistemática. Existe uma área de estudo que se preocupa com a aprendizagem motora. Controle motor Todas e quaisquer características no comportamento motor, sejam aquelas ligadas predominantemente à idade, sejam aquelas predominantemente relacionadas às experiências, tendem a permitir ações mais estáveis e melhor coordenadas. Quando as ações apresentam estabilidade e coordenação é porque os processos neurais e físicos de controle motor são apropriados. Assim, o termo controle motor refere-se ao resultado da interação entre o sistema nervoso, sistema musculoesquelético e outros sistemas de geração de energia para execução de ações; consiste em características no comportamento motor que permitem a execução de ações coordenadas e estáveis e são explicadas por processos neurais. Conceitos de movimento e ação Os primeiros conceitos discutidos neste tópico são: movimento1 e ação2. Embora ambos sejam frequentemente usados como sinônimo, tecnicamente, existe uma pequena diferença entre eles. Na Atividade 1, você foi convidado a lembrar qual a intenção por trás de algumas de suas ações. Você provavelmente deve ter identificado relação direta entre ações e intenções. A ação consiste numa sequência de movimentos, e tem a intenção como uma condição essencial para sua execução. O movimento também envolve uma sequência de contrações musculares, mas nem sempre está atrelado a uma intenção3. Movimento Um exemplo clássico de movimento é uma “resposta reflexa”. Em respostas reflexas, os movimentos são involuntários. Bem, a ação também envolve contrações musculares, mas diferente do movimento, está sempre associada a uma intenção. Um exemplo clássico de ação é “saltar por sobre um obstáculo a sua frente”. Como você vai encontrar frequentemente os dois termos sendo usados de forma semelhante em textos, aulas, vídeos, em vários conteúdos no futuro, essa diferenciação pode ser confusa, mas é importante conhecê-la porque a exigência do grau de coordenação de ações depende da complexidade da intenção por trás delas. Movimentos sem intenção são menos complexos. Ações são mais complexas. Ação Caro aluno, o conceito mais atual, que foi recentemente formulado por Karl Newell (1985), extrapola a ideia tradicional que a ação consiste numa reação baseada numa sequência de comandos emitidos pelo sistema nervoso central para os músculos como resposta a um estímulo. A ação emerge da 1 Movimento consiste no resultado de toda e qualquer sequência de contrações musculares, sejam voluntárias ou não. 2 Ação emerge como resultado da auto-organização espontânea dos fatores indivíduo, tarefa e ambiente. A ação está ligada a intenção. 3 Intenção, neste caso, consiste numa meta a ser cumprida através da execução de movimentos coordenados. organização espontânea entre as restrições de três componentes, indivíduo, ambiente e tarefa. A ação é o que emerge como resultado da auto-organização entre o indivíduo, a tarefa, e o ambiente. Esse é um conceito atual de ação que está atrelado à interação dinâmica entre três componentes, o indivíduo (aquele que executa a ação), ambiente (o contexto imediato e relevante para a execução da ação, isto é, os objetos e/ou as pessoas), e a tarefa (a intenção ou meta que o indivíduo quer alcançar naquele ambiente específico), que interagem entre si de forma interdependente. A interdependência significa que quando um componente muda, o resultado da interação (a ação) também muda. Cada um dos três componentes no modelo de ação de Newell (1985) possuem o que ele chama de “restrições4”. Nas Figuras 1a e 1b vocêirá observar que a intenção da criança (Figura 1a) e do adulto (Figura b) é subir as escadas, mas a relação entre o comprimento das pernas da criança e os degraus é diferente, portanto, a ação para os dois indivíduos emergiu em formas diferentes. A criança, por exemplo, engatinha e o adulto faz passos para vencer os degraus. (a) (b) Figura 1 – Modelo de ação de Newell Fonte: <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_1a_- _Newells_Modelo.jpg>. Acesso em: 28 jan. 2013. 4 A palavra “restrições” é a tradução do termo em inglês constraints, em inglês tem um significado complexo, pois implica ao mesmo tempo em limitação e possibilidade. Restrições As restrições são “condições” ou “características” no sistema que ao mesmo tempo em que limita uma ação, favorece outra. Os três componentes da ação possuem restrições. Vamos fazer uma atividade para compreender melhor esse conceito? Atividade 3 1) Selecione uma das ações que você listou na Atividade 1. a. Caracterize o indivíduo que estaria executando a ação (no caso você). b. Descreva o ambiente relevante para a ação que você selecionou. c. Identifique a intenção por trás da ação que você selecionou. 2) Imagine como seria a ação executada. 3) Agora, pense como seria essa execução se algo mudasse em um dos itens “a”(indivíduo), “b” (ambiente), ou “c” (tarefa). 4) Discuta com o tutor sobre a sua solução do item 3 e compare a sua solução com o exemplo apresentado a seguir. Que tal vermos um exemplo de como isso acontece? 1) Ação selecionada: “Saltar por sobre um obstáculo a minha frente” a. Caracterização do indivíduo: Sexo feminino, 50 anos, peso 68 kg, altura 1,73 cm, estrutura física considerada normal (isto é, sem deficiências físicas), funções motora, mental e emocional consideradas normais. b. Descrição do ambiente relevante para ação: Obstáculo consiste em uma poça de água corrente com aproximadamente 1 metro de largura, 30 de profundidade, comprimento indefinido (água jorrando em uma sarjeta). O piso ao redor da poça é de paralelepípedo do tipo usado nos calçamentos das ruas de Natal. Boa iluminação. c. Identificação da intenção: Superar o obstáculo (a poça d´água) a minha frente com segurança, sem prejuízo físico, sem molhar os pés. 2) Execução da ação de “saltar por sobre um obstáculo a minha frente” (descrição provável). a. A execução provavelmente incluiria um movimento de preparação para o salto que consistira de dois ou três sobrepassos, seguidos por um impulso vigoroso com umas das pernas (auxiliado por movimentos de braços e tronco), que levaria o corpo a perder o contato com o solo na forma de um grande passo no ar. O salto terminaria com a aterrissagem com os dois pés próximos um ao outro e com ligeira flexão das pernas e do tronco e auxilio dos braços para recuperar o equilíbrio. 3) Se o item “a” (indivíduo) fosse diferente: Por exemplo, se o indivíduo tivesse meia perna amputada, provavelmente a execução teria uma descrição diferente. Portanto, a ação seria diferente; Se o item “b” (ambiente) fosse diferente, isto é, a poça fosse mais fina (30 cm), provavelmente a descrição da ação não envolveria um salto e sim apenas um passo mais largo para superá-la. Ainda, se a tarefa (intenção) fosse superar o obstáculo caminhando por sobre ele, a ação também mudaria. O conceito de restrições é muito interessante! Você consegue lembra- lo? Restrições são características do indivíduo, do ambiente, ou da tarefa que ao mesmo tempo em que limitam certas ações, encorajam outras. As restrições dos três componentes interagem entre si. Os três componentes da ação – indivíduo, ambiente ou tarefa – possuem restrições. A seguir você verá as definições dessas restrições. Restrições do indivíduo As restrições do individuo podem ser estruturais ou funcionais. As restrições estruturais (Figura 2) dizem respeito à estrutura do corpo. Elas mudam lentamente com o tempo (crescimento, envelhecimento), mas podem mudar rapidamente como resultado de uma deficiência adquirida (temporariamente ou permanentemente), como o homem da Figura 2, que tem uma deficiência adquirida. Figura 2 – Restrição estrutural Fonte: <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_2_- _Restricao_Estrutural.JPG>. Acesso em: 28 jan. 2013. As restrições funcionais (Figura 3) dizem respeito ao comportamento emocional, intelectual, motor (motivação, medo, atenção, memória, coordenação etc.). Na Figura 3, você pode ver que a adolescente tem Síndrome de Down, que é uma deficiência congênita e que promove restrição do funcionamento intelectual. As restrições funcionais também mudam lentamente com tempo assim como podem sofrer uma mudança repentina. Figura 3 – Restrição funcional Fonte: <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_3- _Restricao_Functional.jpeg>. Acesso em: 28 jan. 2013. Restrições do ambiente As restrições do ambiente estão relacionadas às dimensões espaciais (Figura 4) como largura, altura, profundidade, textura, peso, volume, densidade etc.; temporais (velocidade, aceleração dos objetos e pessoas etc.) e a valores culturais, que podem influenciar a escolha de algumas ações. Veja que, na Figura 4, a altura é uma restrição espacial. Figura 4 – Restrição do ambiente: dimensão espacial Fonte: <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_4_- _Restricao_do_ambiente_-_Dimensao_espacial.jpg>. Acesso em: 28 jan. 2013. Restrições da tarefa As restrições da tarefa (Figura 5a) estão relacionadas a dois aspectos. O primeiro corresponde a regras implícitas à execução e que ficam embutidas na intenção, como no exemplo que anterior: “superar o obstáculo (a poça d´água) a minha frente com segurança, sem prejuízo físico, sem molhar os pés”. Executar o salto com segurança, sem prejuízo físico, sem molhar os pés é uma regra que vai influenciar a execução. O segundo aspecto consiste na necessidade do uso de algum material ou equipamento que são necessários para a ação poder existir. Por exemplo, o salto com vara (Figura 5) requer a vara como auxílio para o salto. Logo é considerada uma restrição da tarefa e não do ambiente. Figura 5 – Restrição da tarefa Fonte: <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_5- _Restricao_da_Tarefa.jpeg>. Acesso em: 28 jan. 2013. Bem, agora que você conhece definições importantes como as que discutimos anteriormente, vamos conversar sobre os conceitos de “habilidade motora”, “desempenho motor”, “proficiência motora”, “capacidade motora” e “capacidade físicas” e, principalmente, estabelecer uma diferença entre esses conceitos. Habilidade motora O termo habilidade5 é sinônimo de ação. A ação é uma função humana. A rotina da maioria dos humanos é permeada por habilidades motoras. A Figura 6a mostra um exemplo de ação da vida diária de uma criança. A nossa expressão pessoal depende das habilidades. Correr, andar, saltar, lavar as mãos, fechar uma bolsa, abrir a porta de um carro, arrastar uma cadeira, escrever uma palavra, chutar uma bola, arremessar uma bola, levantar um copo etc. são exemplos de habilidades. 5 Habilidade motora, função motora, tarefa motora são sinônimos de ação. Figura 6 – Habilidade motora Fonte: <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_6a_- _Habilidade_motora.jpg>. Acesso em: 28 jan. 2013. Desempenho motor Quando uma habilidade motora existe, ou seja, quando esta sendo executada, o que você pode ver é o desempenho motor6. Portanto, o desempenho consiste na execução da ação propriamente dita, independente de ser com alta (Figura 7a) ou baixa qualidade (Figura 7b), e leva a um resultadosatisfatório, isto é, a intenção é alcançada. Como o desempenho varia em qualidade, a classificação mais comum do grau de desempenho é baixo, médio e alto. Geralmente, os executantes que apresentam um grau de qualidade da execução muito alto são chamados de habilidosos. (a) (b) 6 Desempenho motor: corresponde a forma e ao resultado da execução propriamente dita da ação. Desempenho e performance são sinônimos e correspondem ao que é observável na ação. Figura 7 – (a) Habilidade de locomoção (correr) de alta proficiência (b) Habilidade de locomoção (andar) de média proficiência Fonte: (a) <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_6b_- _Habilidade_motora.jpg>; (b) <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_6c_- _Habilidade_motora.jpg>. Acesso em: 28 jan. 2013. Proficiência motora [[TÍTULO]] A proficiência7 também é um conceito que indica qualidade. Mas, geralmente, atrelado a ele estão critérios objetivos para julgar a eficiência do desempenho. A Figura 8 mostra um desempenho altamente eficiente. Figura 8 – Habilidade (pedalar bicicleta) de alta proficiência Fonte: <http://www.sedis.ufrn.br/mdlintranet/file.php/834/Imagens/Figura_6d_- _Habilidade_motora.jpg>. Acesso em: 28 jan. 2013. Se você observar bem, todos os critérios a seguir são mensuráveis. São eles: a) Acurácia com a qual se alcança a meta, isto é, a exatidão do resultado da ação; b) Menos gasto de energia, isto é, a economia de recursos energéticos para execução da ação. c) Uso do tempo de execução mais apropriado. Uma ação proficiente é executada com a máxima certeza (sem erro) de alcance da meta, com menor gasto de energia e dentro do tempo apropriado. 7 Proficiência motora consiste no alcance da meta de ação com a máxima certeza (acurácia), menor gasto de energia e tempo ótimo. Capacidade motora versus capacidades físicas Enquanto as habilidades motoras são funções motoras adquiridas (ações) que podem ser modificadas pela prática, as capacidades8 são componentes biológicos que fundamentam tais funções. As capacidades são determinadas pela herança genética e não são modificáveis. As capacidades motoras são diferentes das capacidades físicas. As capacidades motoras têm forte relação com o sistema perceptivo e de geração de informação. As capacidades físicas estão fortemente ligadas às propriedades físicas da estrutura corporal e processos fisiológicos de geração de energia. Embora as capacidades físicas e motoras não possam ser separadas no mundo real (isto é, quando alguém está executando uma ação), existem meios para observar, avaliar e estabelecer teoricamente a predominância de contribuição de uma ou de outra para ação. As capacidades físicas são: força (estática e dinâmica), flexibilidade muscular, resistência (aeróbia, anaeróbia), velocidade de movimentos. As capacidades motoras são: velocidade de reação, sincronia espaço-temporal, acurácia, coordenação, equilíbrio. Saiba mais A divisão entre capacidades motoras e capacidades físicas é puramente didática. Na vida real, ou seja, na execução das ações do dia a dia, tanto as capacidades físicas como as motoras são inseparáveis e é difícil determinar as diferenças entre elas ou a predominâncias de suas contribuições. Leituras complementares Para aprofundar mais o assunto, leia o Capítulo 1 do livro: HAYWOOD, K.; GETCHELL, N. Conceitos fundamentais. In: ______. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. cap. 1. p. 21-33. 8 Capacidades são características individuais fortemente determinadas pela genética. Nele você poderá observar explicações mais detalhadas sobre o conceito de restrições e de outros que foram discutidos nesta aula. Resumo Nesta aula, vimos conceitos de termos mais usados na área do comportamento motor como movimento, ação, capacidades motoras, capacidades físicas, habilidades motoras e proficiência motora. Vimos também definições das subáreas do Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora. Vimos que a definição de ação envolve a compreensão de restrições do indivíduo, do ambiente e da tarefa. Se você consegue compreender todos os conceitos desse resumo, você está indo no caminho certo, parabéns! Aí estão algumas questões para orientar seu estudo. Sim, porque você precisa fazer uma leitura e discutir esse assunto mais detalhadamente. Autoavaliação 1) Defina comportamento motor: desenvolvimento, aprendizagem e controle motor. 2) Qual a diferença entre desenvolvimento e aprendizagem motora? 3) Quais os principais componentes envolvidos no conceito de ação de Newell (1986)? 4) Ofereça um exemplo de habilidade motora, descreva as principais restrições dos componentes desta ação. 5) Diferencie capacidade e habilidade motora. 6) Listes as capacidades motoras e físicas separadamente. 7) Dê um exemplo de proficiência motora (de preferência um exemplo ligado à educação física). Referências HAYWOOD, K.; GETCHELL, N. Conceitos fundamentais. In: ______. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. cap. 1. p. 21-33. NEWELL, K. M. Constraint on the development of coordination. In: WADE, M. G.; WHITE, H. T. A. Motor Development in children: Aspects of coordination and control. Amsterdan: Nijhoff, 1986. SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. Iniciando. In: ______. Aprendizagem e Performance Motora. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. cap. 1. p. 25-44. ______. Diferenças individuais e capacidades motoras. In: ______. Aprendizagem e Performance Motora. 4. ed. Porto Alegre: Artmed 2010. p. 183-206.
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