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Dendrologia-Florestal

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Dendrologia Florestal
Docente: Elder Eloy
Discentes: Aline Paula Szadkoski
Angelica Baptaglin Garlet
Maiara Bertoldo
Gimnospermas de 
interesse florestal
o Pinus taeda
o Sequoiadendron giganteum
o Podocarpus lambertii
o Cupressus sempervirens
o Cunninghamia lanceolata
o Araucaria angustifolia
Pinus taeda
 O Pinus taeda é oriundo das planícies 
adjacentes do golfo do México e costa 
atlântica do sudeste dos Estados Unidos. 
Crescem em geral até a altitude de 800 m. 
 Trata-se da espécie madeireira mais 
importante dos Estados Unidos na atualidade. 
No sul do Brasil é cultivado sobretudo nas 
terras mais altas da Serra Gaúcha e Planalto 
Catarinense. Espécie tolerante a terrenos 
úmidos e com características ornamentais, 
pode ser cultivada na arborização.
 As árvores alcançam cerca de 20 m de altura e 
100 cm de D.A.P, produzindo copa densa, casca 
gretada e ramos acinzentados.
Família Pinaceae 
 As folhas acinzentadas e verdes escuras, reúnem-
se em grupos de 3 por fascículo e medem de 15 a 
20 cm de comprimento. 
 Os cones masculinos são cilíndricos e amarelados. 
Já os cones femininos são ovado-oblongos, sésseis 
ou subsésseis, dotados de escamas espinhosas e 
muito persistentes na árvore. Por possuir 
sementes aladas muito pequenas e facilmente 
dispersadas pelo vento, cuidados na plantação 
devem ser tomados, como a construção de 
quebra-ventos ao redor do cultivo a fim de evitar 
que as sementes se espalhem por outras áreas 
onde a espécie possa ser indesejada. 
 A madeira com alburno amarelo é indicada para a 
construção de moveis e caixotaria. As fibras são 
longas e adequadas na fabricação de papel.
 Por ser uma árvore resinosa pode-se extrair sua 
resina; contudo, essa não possui alta qualidade e 
quantidade, como a produzida por P. elliottii.
Cone feminino
Sequoiadendron giganteum 
 Árvore de grande porte, de copa piramidal e 
folhagem persistente;
 Casca bastante espessa, podendo chegar até 60 
cm, macia, avermelhada e fibrosa, apresenta 
também fissuras profundas em indivíduos mais 
velhos;
 Folhas escamiformes ou sub-aciculares, de cor 
verde azulada, dispõem-se espiraladamente nos 
raminhos;
Família Taxodiaceae
 Os estróbilos masculinos são terminais, 
solitários e sésseis, compondo-se de 
numerosas escamas imbricadas. Os cones 
femininos têm a forma ovóide, 
apresentam maturação bi-anual e 
sementes com pequenas asas.
 As sementes vêm em cones, e cada cone 
têm em média 230 sementes.
Sementes
Estróbilo
Podocarpus lambertii
 Nome popular: pinheiro-bravo, pinheirinho-
alemão.
 Ocorrência no RS: Nativa.
Caracterização Morfológica
 Planta dioica de 8-14 m de altura, com 
tronco de 30-60 cm de diâmetro. Folhas 
coriáceas, de 2 a 4 cm de comprimento.
 Ramificação: monopodial quando jovem, 
formando copa cônica e dicotômica, com 
galhos grossos e longos nas árvores adultas; a 
copa é arredondada a irregular
 Tronco: tem a casca parda, descamando em 
delgadas placas que ficam mais ou menos 
soltas na árvore. Geralmente tortuoso, 
inclinado e curto, podendo apresentar-se 
reto na floresta, onde atinge fustes de até 10 
m de comprimento.
Família Podocarpaceae
 Contém casca de espessura de 
até 10 mm, sua casca externa é 
pardacenta, levemente 
fendilhada, descamando-se em 
lâminas finas, que ficam mais ou 
menos soltas na árvore. Já a 
casca interna é carmim-clara, 
com odor levemente perfumada, 
ápice agudo acuminado e base 
aguda, com margem sub-recurva. 
 Suas folhas e a margem do limbo 
são inteira de filotaxia alterna.
 Folhas são simples, coriáceas, 
lineares e agudas, medindo de 3 a 
5 cm de comprimento e de 3 a 5 
mm de largura.
 Floração: Apresenta amentilho 
(masculino) de abril a junho, e 
estróbilo (feminino) de 
setembro a maio.
Masculina
Feminina
 Frutificação: dezembro a fevereiro 
no Paraná; janeiro em Santa 
Catarina; de janeiro a março no 
Rio Grande do Sul; fevereiro a 
março no Estado do Rio de Janeiro 
e abril a maio no Estado de São 
Paulo.
 As estruturas femininas são 
solitárias, axilares, com pedúnculo 
delgado e carnoso de até 15 mm de 
comprimento.
 Nos indivíduos masculinos, os cones 
são cilíndricos, medem de 8 a 12 
mm de comprimento, reunidos no 
ápice do pedúnculo axilar, em 
número de 3 a 6.
 Fruto: o pedúnculo carnoso e 
suculento, sobre o qual está a 
semente, adquire cor roxo-escura 
(estróbilo maduro).
Fruto
Características Ecológicas:
 Secundária inicial a secundária tardia. Perenifólia, heliófila e bastante rústica, ocorrendo sobre 
solos de baixa fertilidade e bem drenados, pioneira. 
 Apresenta dispersão descontínua e irregular, ocorrendo em certos pontos em agrupamentos quase 
puros (homogêneos). 
 É encontrada principalmente em associações secundárias, sendo menos frequente no interior da 
floresta clímax. 
 Grupo ecológico: pioneiras.
 Distribuição geográfica : MG, RJ ate RS, na floresta semidecídua de altitude e mata de pinhais.
Importância econômica 
 Madeira: leve (densidade0,45g/cm3), macia, textura fina, grã direita, baixa resistência ao 
apodrecimento e ataque de cupins.
 Árvore ornamental indicada para o paisagismo.
 Seus pseudofrutos são comestíveis (homens como animais silvestres, sobretudo pássaros).
 A madeira é apropriada para carpintaria comum (confecção de compensados, palitos de fósforo, 
brinquedos, lápis, forros sendo adequada também, para a produção de aglomerados, papel e 
celulose).
 O cozimento das folhas é usado no combate a anemias, doenças de glândulas e astenia. 
 A resina é usada também no tratamento de afecções da bexiga. É depurativo e estimula a 
sudorese. 

Cupressus sempervirens 
 Conhecido como "cipreste –italiano”.
 Árvore de grande porte (até 30 m), 
originária da bacia do Mediterrâneo, no sul 
da Europa e Ásia Menor. 
 Distingue-se com facilidade dos demais 
ciprestes por ter copa colunar, com 
ramificação fastigiada-ascendente e ápice 
agudo, folhagem verde-escura e casca 
acinzentada ou castanho-escura, bastante 
lisa ou apenas estriado-sulcada mesmo em 
exemplares velhos. 
 Os cones destacam-se dos demais ciprestes 
por seu tamanho nitidamente maior.
Família Cupressaceae
 Possui folhas 
escamiformes, 
obtusas, glandulosas, 
com cerca de 1 mm de 
comprimento, 
dispostas em diversos 
planos nos raminhos 
terminais.
 Os cones masculinos 
são solitários, 
amarelados, terminais 
e com até 8 mm de 
comprimento. Os 
cones femininos, 
acinzentados, medem 
em média de 3 a 4 cm 
de diâmetro e 
apresentam de 8 a 14 
escamas, com 8 a 14 
sementes em cada 
uma.
Cones masculinos
 Rápido crescimento inicial e com preferência 
por solos arenosos, profundos e não 
excessivamente úmidos.
 Madeira é excelente para trabalhos de 
carpintaria e marcenaria.
 Possui cerne avermelhado e alburno amarelo e 
textura fina.
 Apresenta muita resistência a decomposição, 
mesmo em locais úmidos
Araucaria angustifolia
 Nome popular: pinheiro, pinheiro-do-paraná, 
araucária, pinho, pinheiro-brasileiro.
 Ocorrência no RS: Nativa, não endêmica do 
Brasil.
 Planta dioica de 20 a 25 metros de altura.
 Tronco retilíneo entre 90 e 180 centímetros de 
diâmetro.
 Quando jovem, tem a forma piramidal (o que 
não ocorre na fase adulta, quando a copa é 
inteiriça, com as folhas concentradas no alto). 
Família Araucariaceae
TAXONOMIA
 Contém raiz subterrânea, fuste do 
tipo cilíndrico reto de base normal. Casca grossa, de cor marrom-
arroxeada, áspera, rugosa e 
descamante em placas. 
 Sua casca interna é de cor 
esbranquiçada, exsuda resina e 
contém textura fibrosa.
Casca externa
Resina
Descrição anatômica macroscópica: 
 Parênquima axial: invisível mesmo 
sob lente. 
 Raios: visíveis apenas sob lente no 
topo, na face tangencial é invisível 
mesmo sob lente. 
 Camadas de crescimento: distintas; 
transição suave entre o lenho 
inicial e tardio. 
 Canais de resina: ausentes.
Folhas
 A divisão do limbo é simples, sua 
folha tem forma de linear a 
lanceolada e de margem inteira.
 Filotaxia: alterna espiralada.
 Folha coriácea podendo chegar a 6 
cm de comprimento e 1 cm de 
largura.
Acículas
Floração
 Estróbilos femininos iniciam seu 
desenvolvimento entre agosto e 
outubro do 1º ano, após iniciada a fase 
reprodutiva, nos indivíduos femininos é 
possível observar estróbilos em 
diferentes estágios durante todo ano.
 Indivíduos masculinos: estes só ocorrem 
entre janeiro e outubro de cada ano, 
período que estão se desenvolvendo.
Pinhas de 10 a 20 cm de comprimento
Frutificação
 Anual e abundante.
 Sementes maduras: um ano após a 
fecundação.
 Maturação do fruto: abril e maio 
(20 meses após a formação das 
flores femininas).
 Maturação das pinhas: fevereiro a 
dezembro.
10 a 17 cm de comprimento por 3 a 4 cm de diâmetro 
 Seu grupo ecológico é o de pioneiras, 
localiza-se na região Sudeste (MG, SP 
e RJ) e Sul (PR, SC e RS).
 Geralmente é encontrada em regiões 
com mais de 500 m de altitude, 
estando associada ao Pinheiro-bravo –
Podocarpus lambertii.
Importância econômica
 A madeira possui peso específico 
médio (045 -0,55 g/cm3). Sua 
madeira possui boa qualidade sendo 
indicada para: 
 Indústria moveleira(instrumentos 
musicais,caixotarias);
 Reflorestamento;
 Comércio de suas sementes 
comestíveis;
 Resina;
 Pode calorífero.
Cunninghamia lanceolata
 A área natural de ocorrência da 
espécie na China central e 
meridional, Taiwan, bem como a 
região setentrional do Vietnam e 
Laos, onde cresce em altitudes que 
variam de 500 e 1.800 metros. 
Fora desta área original, é 
plantada em vários países de clima 
tropical, subtropical e temperado, 
incluindo Malásia, República Sul-
Africana e Brasil.
 Conhecida como pinheiro-alemão.
 Tronco retilíneo, copa piramidal e 
ramificação irregular, tende a 
formar verticilos com a idade, 
alcançando de 25 a 30 metros de 
altura e até 200 centímetros de 
D.A.P.. 
 A casca, espessa e de cor castanha, 
é provida de fissuras longitudinais.
 As folhas são lanceoladas, de 2 a 5 
centímetros de comprimento e 
dispostas nos raminhos segundo 
dois planos divergentes. 
Apresentam coloração verde-
escura na face superior, com 
margens finamente serradas, e 
duas faixas estomáticas 
esbranquiçadas na face inferior.
 Os cones masculinos dispõem-se em 
fascículos na extremidade dos ramos. 
São compostos de numerosas folhas 
polínicas em disposição espiralada e 3 
ou 4 sacos polínicos em sua base. 
 Os cones femininos são terminais, 
ovoides e sésseis, medem cerca de 2 
centímetros de comprimento e 
compõem-se de numerosas escamas 
coriáceas, imbricadas e providas de 
dentes. 
 As sementes são achatadas, com uma 
asa estreita.
Bibliografia
 FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João 
André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.
 LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil 
na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 
2006. 18p. Disponível em: 
<http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.
 SOUZA, V.C. 2010. Gimnospermas in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de 
Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB020526)
 PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico 
do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: 
<http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.A parte carnosa dos 
frutos, cujo nome correto é pseudofruto, são comestíveis, e também são uma importante fonte de 
alimento para a fauna, sendo saborosos, suculentos, doces e de coloração e consistência muito 
agradáveis.
 FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João 
André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.
 LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil 
na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 
2006. 18p. Disponível em: 
<http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.
 SOUZA, V.C. 2010. Gimnospermas in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de 
Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB020526)

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