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hipoglicemiante farmacologia

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HIPOGLICEMIANTES
O QUE SÃO HIPOGLICEMIANTES?
São medicamentos que por diferentes formas, dependendo de sua classe, provocam uma diminuição da glicemia plasmática (nível de açúcar do sangue).
 
São divididos em:
 Sulfoniluréias
 Meglitinidas
 Biguanidas
 Tiazolidinedionas
 
 
 
 Onde os hipoglicemiantes atuam?
Hiperglicemias(Diabetes)
Diabetes mellitus I
Diabetes mellitus II
Fisiopatologia
O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormonio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulação da glicemia(nível de glicose no sangue).
 Fisiopatologia
Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose esteja presente na célula. 
Portanto, as células possuem receptores de insulina que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células.
 Fisiopatologia
Visando manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormonio antagónico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, o glucagon é secretado visando reestabelecer o nível de glicose na circulação.
Como a insulina é o principal hormônio que regula a quantidade de glicose absorvida pela maioria das células a partir do sangue a sua deficiência ou a insensibilidade de seus receptores desempenham um papel importante em todas as formas da diabetes.
 Fisiopatologia
A insulina é liberada no sangue pelas células beta (células-β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível, para a conversão em outras moléculas necessárias, ou para armazenamento.
 A insulina é também o sinal de controle principal para a conversão da glicose (o açúcar básico usado como combustível) em glicogênio para armazenamento interno nas células do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose resultam em níveis reduzidos de secreção de insulina a partir das células beta e na conversão reversa de glicogênio a glicose quando os níveis de glicose caem.
 Fisiopatologia
Níveis aumentados de insulina aumentam muitos processos anabólicos (de crescimento) como o crescimento e duplicação celular, síntese protéica e armazenamento de gordura.
Se a quantidade de insulina disponível é insuficiente, se as células respondem mal aos efeitos da insulina (insensibilidade ou resistência à insulina), ou se a própria insulina está defeituosa, a glicose não será administrada corretamente pelas células do corpo ou armazenada corretamente no fígado e músculos. O efeito dominó são níveis altos persistentes de glicose no sangue, síntese protéica pobre e outros distúrbios metabólicos, como a acidose.
Hiperglicemia
Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue. As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia. 
 
HIPERGLICEMIA
A Sociedade Brasileira de Diabetes considera que valores acima de 126 mg/dl em jejum caracterizam indícios de diabetes.
Valores acima de 160 mg/dl já caracterizam a hiperglicemia.
Hiperglicemia
Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões:
Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar)
Em jejum e 2 horas após as principais refeições
Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial)
Causas da hiperglicemia
 
Diabetes mellitus primária ou secundária Muita 
Comida, sem nenhuma restrição
 
Pouco exercício
Síndrome Metabólica.
Sintomas
Muita sede, muita urina, muita fome com emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas, vômitos, sonolência, dificuldades para respirar e hálito de maçã.
 Conseqüências
 Microangiopatia:Caracterizada pelo comprometimento dos vasos sangüineos capilares.
Macroangipatia:Caracterizada pelo comprometimento dos vasos arteriais e por deficiência circulatória no cérebro, coração e membros inferiores.
Conseqüências
Retinopatia:Caracterizada por alterações na visão como a percepção de pontos flutuantes, anéis ou halos coloridos, dificuldade de visão diurna, pressão ou dor sobre os olhos, ou hipersensibilidade à luz.
Nefropatia:Caracterizada pela presença de albuminúria persistente (excreção de albumina em níveis superiores a 300 mg/dl) na ausência de outro distúrbio renal.
 Conseqüências
Neuropatia:Caracterizada pela sensação de formigamentos, impotência sexual, alterações digestivas, urinárias e/ou circulatórias, ressecamento da pele, lesões ulcerosas nos pés e pernas, entre outros.
Como evitar?
elevar o nível de informação, conduzindo a uma melhor administração do problema; 
selecionar um plano alimentar nutricionalmente balanceado e rico em carbohidratos complexos; 
diminuição na ingestão de gorduras na alimentação; 
realização de exercícios físicos de baixo impacto, como caminhadas, natação e ciclismo; 
visitar o profissioal de saúde.
 O que fazer?
Caso você detecte um valor elevado de glicose no sangue, procure um médico ou um serviço de saúde para um diagnóstico e tratamento.
CURIOSIDADE
Embora ainda não haja uma cura definitiva para o Diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Actualmente, estima-se que cerca de 240 milhões de pessoas sejam diabéticas, o que significa que seis por cento da população tem diabetes.
 
 Diabetes mellitus
É uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue . A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.
Quando não tratada adequadamente, causa doenças como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
 Diabetes mellitus
Diabetes Mellitus tipo 1 :Falta de insulina no sangue.Nestes casos, o pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades muito baixas. Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades. 
Diabetes Mellitus tipo 2 :Mau funcionamento ou diminuição dos receptores das células. Nestes casos, a produção de insulina está normal. Mas como os receptores não estão funcionando direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover a entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea. Apresenta mais herdabilidade.
 Causas
A: Defeito genético nas células beta. 
B: Resistência à insulina determinada geneticamente. 
C: Doenças no pâncreas. 
D: Causada por defeitos hormonais. 
E: Causada por compostos químicos ou fármacos. 
F: Infecciosas (rubéola congênita, citamegalovírus e outros). 
G: Formas incomuns de diabetes inmuno-mediadas (anticorpos anti-insulina) 
H: Outras síndromes genéticas algumas vezes associadas com diabetes :síndrome de Down,síndrome de Klinefelter, síndrome deTurner
Sinais e Sintomas
poliúria (pessoa urina com frequência), 
polidipsia (sede aumentada) 
polifagia (apetite aumentado)
Perda de peso
Fadiga
náusea, vômito e dor abdominal
Coma
Amputação 
Hipertensão
Tromboses
Pé diabético
 Tratamento
O tratamento é baseado cinco conceitos:
Conscientização e educação
do paciente, sem a qual não existe aderência. 
Alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente. 
Vida ativa, mais do que simplesmente exercícios. 
Medicamentos: 
Hipoglicemiantes orais 
Insulina 
Monitoração dos níveis de glicose 
 Recursos medicamentosos
Hipoglicemiantes são divididos em:
 Sulfoniluréias
 Meglitinidas
 Biguanidas
 Tiazolidinedionas
 Sulfoniluréias
São hipoglicemiantes cujo mecanismo básico de ação é estimular diretamente a liberação de insulina em pacientes que possuem células betas viáveis, ou seja, que ainda são capazes de produzir um pouco de insulina.
Medicamentos desta classe: Clorpropramida,
 Glibenclamida, Glicazida , Glimepirida.
 Efeitos
Pacientes com diminuição da função renal e hepática devem evitar o uso de Sulfoniluréias. Além disso, não deve ser utilizado em gestantes ou em mulheres amamentando.
 
 Meglitinidas
São hipoglicemiantes que provocam um aumento da secreção de insulina. Devem ser usados antes das refeições principais; são absorvidos e metabolizados rapidamente pelo fígado e excretados pela bile e/ou urina. 
São medicamentos desta classe: Repaglinida, Nateglinida.
 Efeitos
Os efeitos adversos mais comuns foram hipoglicemia (causam hipoglicemia com menor freqüência que as sulfoniluréias), infecções do trato respiratório superior, tontura e dor, pequeno ganho de peso.
 
 Biguanidas
São medicamentos que modificam o metabolismo das gorduras.Causam um aumento da sensibilidade à insulina, ou seja, diminuem a resistência periférica a insulina, e reduzem a produção hepática de glicose por diminuição da glicogenólise (transformação de glicogênio em glicose) e da gliconeogênese (formação de glicogênio).
São medicamentos desta classe: metformina, enformina. 
 Efeitos
É droga de primeira opção para pacientes obesos.
Os efeitos colaterais mais comuns são diarréia, náuseas e cólica intestinal que normalmente desaparecem nas primeiras semanas.
Acidose lática é rara, mas se deve ter cautela em pacientes idosos com insuficiência cardíaca. Não deve ser usado em pacientes com disfunção renal e hepática. 
 
 Tiazolidinedionas
São hipoglicemiantes chamados de sensibilizadores pois aumentam a ação da insulina sem afetar sua secreção, ou seja, não aumentam a quantidade de insulina produzida no pâncreas e liberada na corrente sanguínea, apenas aumenta a ação da insulina normalmente presente. Há um aumento do consumo de glicose no músculo, dependente de insulina.
São medicamentos desta classe: Rosiglitazona, Pioglitazona. 
 Efeitos:
Os efeitos colaterais mais freqüentes são infecção do trato respiratório superior e dor de cabeça, tontura, fraqueza. Não devem ser utilizadas por pessoas com disfunção hepática e insuficiência cardíaca. 
Mulheres em uso de contraceptivos orais devem adicionar outros cuidados anticoncepcionais, uma vez que o nível plasmático do contraceptivo pode ser reduzido.
 Inibidor de glicosidase intestinal
Essa classe de hipoglicemiante provoca uma redução na digestão e absorção dos carboidratos complexos,no intestino delgado, levando a uma queda no pico de glicose pós-prandial (após uma refeição). Devem ser administrados obrigatoriamente durante as refeições. 
São medicamentos dessa classe: Acarbose
 Efeitos 
Os efeitos adversos são gastrointestinais (flatulência, diarréia e dor abdominal). Estão contra-indicados em pacientes com doença inflamatória intestinal crônica e evitados em pessoas com doença renal.
 
 
 RECURSOS NATURAIS 
Bajerú :Utiliza-se o chá (infusão) de suas folhas. Pesquisas realizadas,demonstraram ação hipoglicemiante significativa no diabetes tipo I e II. 
Café (arábica ) é o nosso conhecido café. Cozinha-se 4 gramas do grão cru para um copo (200ml) de água, para se tomar à noite. É hipoglicemiante.

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