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A norma jurídica, continua Bobbio, é aquela norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada” . O autor italiano projetou o Direito no problema da sanção, o que o inscreve na linha do positivismo jurídico analítico, ainda que não muito claramente, como se intui da introdução ao livro. “O problema da eficácia nos leva ao terreno da aplicação das normas jurídicas, que é o terreno dos comportamentos efetivos dos homens que vivem em sociedade...” Norberto Bobbio Norberto Bobbio, em seu livro Teoria da Norma Jurídica, ao tratar dos critérios de valoração da norma jurídica, fala de três critérios possíveis: justiça, validade e eficácia. Com relação ao critério da eficácia na obra em referência, assinale a afirmativa correta. A A, Alternativa correta Diz respeito ao problema de uma norma ser ou não seguida pelas pessoas a quem é dirigida e, no caso de violação, ser imposta por via coercitiva pela autoridade que a evocou. B Trata-se do problema da correspondência ou não da norma aos valores últimos ou finais que inspiram um determinado ordenamento jurídico, expressos pelo legislador de maneira mais ou menos explícita. C Relaciona-se ao problema da interdependência necessária entre os critérios, isto é, para que uma regra seja eficaz, ela deve também ser válida e ser justa. D D, Alternativa Errada Refere-se ao problema da existência da regra enquanto tal e se resolve com um juízo de fato, isto é, trata-se de constatar se uma regra assim determinada pertence ou não a um ordenamento jurídico. Sendo aplicável nas diversas relações jurídicas, a norma é vista com extrema importância pelos juristas. Pode-se dizer que ela se coloca de forma imperativa, a fim de impor um determinado tipo de comportamento a ser avaliado. Como coloca Reale (2002, p. 93): Assinale a citação correta. A Sendo o fato jurídico um item constitutivo do Direito, como o coração jurídico, não é natural que nele se encontrem as mesmas características que já foram discutidas, quando do estudo daquele, a saber, a sua natureza objetiva ou heterônoma e a exigibilidade ou obrigatoriedade daquilo que ela enuncia. Dizemos que a norma jurídica é uma estrutura proposicional porque o seu conteúdo pode ser enunciado mediante uma ou mais proposições entre si correlacionadas, sendo certo que o significado pleno de uma regra jurídica só é dado pela integração lógico-complementar das proposições que nela se contém (REALE, 2000, p. 93). B Sendo a norma um elemento constitutivo do Direito, como a célula do organismo jurídico, é natural que nela se encontrem as mesmas características já apontadas, quando do estudo daquele, a saber, a sua natureza objetiva ou heterônoma e a exigibilidade ou obrigatoriedade daquilo que ela enuncia. Dizemos que a norma jurídica é uma estrutura proposicional porque o seu conteúdo pode ser enunciado mediante apenas uma proposição, correto a regra jurídica apostas o que só é dado pela integração lógico-complementar das proposições que nela se contém (REALE, 2001, p. 93). C Sendo a norma um elemento não constitutivo do Direito, ausente da célula do organismo jurídico, é natural que nela se encontrem as mesmas características já apontadas, quando do estudo daquele, a saber, a sua natureza objetiva ou heterônoma e a exigibilidade ou obrigatoriedade daquilo que ela enuncia. Dizemos que a norma jurídica é uma estrutura proposicional porque o seu conteúdo pode ser enunciado mediante uma ou mais proposições entre si correlacionadas, sendo certo que o significado pleno de uma regra jurídica só é dado pela integração lógico-complementar das proposições que nela se contém (REALE, 2000, p. 93). D D, Alternativa correta Sendo a norma um elemento constitutivo do Direito, como a célula do organismo jurídico, é natural que nela se encontrem as mesmas características já apontadas, quando do estudo daquele, a saber, a sua natureza objetiva ou heterônoma e a exigibilidade ou obrigatoriedade daquilo que ela enuncia. Dizemos que a norma jurídica é uma estrutura proposicional porque o seu conteúdo pode ser enunciado mediante uma ou mais proposições entre si correlacionadas, sendo certo que o significado pleno de uma regra jurídica só é dado pela integração lógico-complementar das proposições que nela se contém (REALE, 2002, p. 93). Friede (2015) coloca a existência de quatro diferentes posições fundamentais a respeito da estrutura da norma jurídica, que devem ser avaliados. Assinale a alternativa correta. A • A solução tradicional da unitariedade da norma jurídica, equivalendo a sanção à prestação. • A solução de Kelsen, na qual a norma hipotética constitui juízo padrão, desmembrado apenas em norma primária e secundária. • A solução de Maynez, para a qual a norma jurídica envolve duas normas paralelas, atributiva e perceptiva, cada qual com seus conceitos lógico-jurídicos e respectivos correlatos ontológico-jurídicos. B • A solução tradicional da unitariedade da norma jurídica, equivalendo a sanção à gratuidade. • A solução de Kelsen, na qual a norma jurídica constitui juízo hipotético, desmembrado em norma primária e secundária. • A solução de Maynez, para a qual a norma jurídica envolve duas normas paralelas, atributiva e perceptiva, cada qual com seus conceitos lógico-jurídicos e respectivos correlatos ontológico-jurídicos. C C, Alternativa correta • A solução tradicional da unitariedade da norma jurídica, equivalendo a sanção à prestação. • A solução de Kelsen, na qual a norma jurídica constitui juízo hipotético, desmembrado em norma primária e secundária. • A solução de Maynez, para a qual a norma jurídica envolve duas normas paralelas, atributiva e perceptiva, cada qual com seus conceitos lógico-jurídicos e respectivos correlatos ontológico-jurídicos. • A solução de Cossio, que parcialmente nos filiamos, em perfeita consonância, com o pensamento jurídico contemporâneo, e para quem a norma jurídica constitui juízo disjuntivo, abrangendo a perinorma e a endonorma. D D, Alternativa Errada • A solução tradicional da unitariedade da norma jurídica, equivalendo a sanção à prestação. • A solução de Newton, na qual a norma jurídica constitui juízo hipotético, desmembrado em norma primária e secundária. • A solução de Maynez, para a qual a norma jurídica envolve duas normas paralelas, atributiva e perceptiva, cada qual com seus conceitos lógico-jurídicos e respectivos correlatos ontológico-jurídicos.