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30/04/2012 1 1 Controle de Obras Mecânica dos solos Prof. Ilço Ribeiro Jr • Teor de Umidade 2 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr TEOR DE UMIDADE (símbolo h ou w) Definimos teor de umidade (w ou h) de uma amostra de solo como a razão entre o peso da água (Pw) contida em um certo volume de solo e o peso da parte sólida (Ps) existente nesse mesmo volume, expressa em porcentagem. A nomenclatura internacional utiliza o símbolo w. Também pode ser expressa como razão entre massas. 100 Pw (%) Ps W 100 w (%) Ms M W 30/04/2012 2 3 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr • Teores de umidade devem ser expressos com aproximação de 0,1%, exceto quando definem limites de consistência. Observação: O teor de umidade de um solo, embora expresso como tal, não é uma porcentagem. Imagine uma amostra seca, à qual vão adicionadas porções de água. A massa da água aumenta, mas a massa das partículas sólidas é constante. Portanto o limite inferior para a umidade de um solo é zero (0 %), mas não há limite superior para este índice. 4 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr PRINCIPAL MÉTODO PARA DETERMINAR O TEOR DE UMIDADE DE UMA AMOSTRA a) Determinar a massa total (Mt) da amostra; b) Secar completamente a amostra; c) Determinar a massa da amostra seca (Ms); d) Por diferença, obter a massa da água na amostra original (Mw = Mt – Ms); e) Calcular o teor de umidade w = (Mw / Ms) x 100. (%) A maneira de efetuar a secagem completa é a principal distinção entre os processos para a determinação da umidade baseados neste método. 30/04/2012 3 5 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Alguns teores de umidade tem importância especial: Teor de umidade higroscópica de um solo é o teor de umidade do solo, após secagem prévia ao ar livre sob temperatura inferior à 60ºC, por tempo suficiente para não mais possuir água livre ou capilar. Depende da natureza do solo e do teor de umidade do ar. Como a umidade do ar oscila, costuma- se considerar umidade higroscópica o valor médio em torno do qual oscila o teor de umidade da amostra. A "umidade ótima" é o teor de umidade com o qual se consegue o maior peso específico seco possível ao efetuar a compactação de um solo. Nesta condição, este terá sua máxima resistência à tensões atuantes externas. É constante para cada solo, e determinada no ensaio de compactação. Os limites de consistência (LL, LP, LC) são teores de umidade em que o solo "muda de estado": Determinação da Umidade do solo Método Expedito do Álcool Etílico Prof. Ilço Ribeiro Jr 6 30/04/2012 4 7 Prof. Ilço Ribeiro Jr REFERÊNCIA: ME 088/94 (DNIT-DNER) Este procedimento pode ser usado no campo, quando autorizado pela fiscalização. Restrições são devidas à falta de controle da temperatura, que causa queima de matéria orgânica e pode provocar “cracking” em partículas de argila por perda de água de constituição. Como a queima de álcool comum deixa água como resíduo, só deve ser usado álcool etílico não hidratado. Método Expedito do Álcool Etílico: 8 Prof. Ilço Ribeiro Jr Método Expedito do Álcool Etílico: APARELHAGEM a) Balança com capacidade 200 g e sensibilidade 0,01g; b) cápsulas metálicas com tampa, marcadas de forma permanente; c) espátula de aço de ponta arredondada (~ 8 cm de comprimento); d) pinça com tamanho suficiente para manipular a cápsula utilizada 30/04/2012 5 9 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método Expedito do Álcool Etílico: PROCEDIMENTO 1) Pesar cada cápsula (seca e limpa) com tampa (M3); 2) Colocar cada amostra (~1/3 da cápsula) na cápsula, sem tampa. Pesar e anotar (M1); 3) Adicionar álcool etílico à amostra, revolvendo-a com a espátula; 4) Atear fogo à amostra, estando a cápsula presa com as pinças e revolvendo continuamente a amostra para evitar grumos de solo, até que toda a água se evapore. 5) Repetir os procedimentos (3) e (4) até observar constância de massa. Geralmente isto ocorre a partir da terceira pesagem. Depois de cada queima, a cápsula é imediatamente tampada, e a pesagem é feita com a cápsula à temperatura ambiente. 6) Pesar a cápsula com o solo seco e anotar (M2). 10 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método Expedito do Álcool Etílico: CÁLCULOS 1. Peso da água Mw = M1 – M2 2. Peso do solo seco Ms = M2 – M3 3. Teor de umidade 100 w (%) Ms M W 30/04/2012 6 Determinação da Umidade do solo Método da Estufa Prof. Ilço Ribeiro Jr 11 12 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método da Estufa: REFERÊNCIA: NBR6457 APARELHAGEM E MATERIAL 1. Balanças que permitam pesar 200 g, 1,5 kg e 5 kg, com resoluções de 0,01g, 0,1g e 0,5g respectivamente, e sensibilidades compatíveis; 2. Estufa capaz de manter temperatura entre 60-65oC e entre 105- 110ºC; 3. Dessecador com agente de absorção de umidade (tipo sílica gel ) ; 4. Recipientes adequados, confeccionados com material não corrosível, como: cápsulas metálicas com tampa ou pares de vidro de relógio com grampo, de dimensões adequadas; 5. Pinças metálicas com aproximadamente 30 cm. de comprimento e 15 cm de abertura. 30/04/2012 7 13 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método da Estufa: 14 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr EXECUÇÃO DO ENSAIO: 0) Separar recipientes ou cápsulas adequadas (geralmente identificadas por números gravados no corpo e na tampa) e pesá-las, anotando as respectivas massas. 1) Tomar uma quantidade do material, função da dimensão dos grãos maiores contidos na amostra, como indicado na TABELA 1, destorroá-lo, colocá-lo no estado fofo, em cápsulas metálicas adequadas e fechar com a tampa. Pesar o conjunto com a resolução correspondente, e anotar a massa do conjunto como M1. Método da Estufa: 30/04/2012 8 15 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método da Estufa: 3) Tampar e transferir a cápsula da estufa para o dessecador, onde deve permanecer até atingir a temperatura ambiente. Pesar o conjunto, com a resolução correspondente, e anotar a massa do conjunto como M2. 16 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método da Estufa: Algumas observações 4) Efetuar, no mínimo, três determinações do teor de umidade por amostra. Quando existe a necessidade de grande acurácia no resultado do ensaio de determinação da umidade pelo processo da estufa (p. exemplo, ao executá- lo como parte do ensaio de granulometria ou na determinação da densidade dos grãos), exige-se que pelo menos duas das determinações não difiram mais que 0,2 %. A média dos resultados válidos será adotada como teor de umidade da amostra. (A probabilidade de que dois resultados falsos apresentem mesmo valor é considerada pequena. Esta regra funciona como se fosse um controle para a qualidade do ensaio). Há casos em que tal precisão não pode ser exigida (por exemplo, quando a amostra não puder ser homogeneizada). 30/04/2012 9 17 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Em laboratório, o processo da estufa deverá ter preferência sobre qualquer outro. A possibilidade de controle da temperatura permite seu uso com amostras de solos orgânicos outros materiais sensíveis à altas temperaturas. Por exemplo, em algumas argilas, temperaturas na ordem de grandeza de 90ºC podem iniciar um processo de quebra de sua estruturacristalina (cracking), com perda de água de constituição. Solos orgânicos podem começar a calcinar-se a partir de 70º C. Em ambos os exemplos, recomenda-se que a estufa seja regulada para que a temperatura oscile entre 60 e 65ºC, ainda que cause um tempo maior de secagem, a qual só terminará quando se observar a constância de massa. Método da Estufa: Algumas observações 18 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método da Estufa: Algumas observações É preciso cuidado para evitar erros grosseiros, como a troca de tampas das cápsulas. Para evitá-lo, recomenda-se que durante a secagem, a tampa da cápsula permaneça sob ela, como se fosse uma bandeja. As tampas devem ter mesma numeração que as cápsulas. 30/04/2012 10 Determinação da Umidade do solo Método do Speedy Prof. Ilço Ribeiro Jr 19 20 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: Speedy Moisture Test REFERÊNCIAS: DNER ME 052/94 REFERÊNCIAS: DNER ME 052/94 A determinação do teor de umidade de solos e agregados miúdos com utilização do aparelho “Speedy” tem base na reação química da água existente em uma amostra com o carbureto de cálcio, realizada em ambiente confinado. CaC2 + 2 H2O » C2 H2 + Ca (OH)2 (carbureto de cálcio + água » acetileno e hidróxido de cálcio) O gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional à quantidade de água existente no ambiente. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a avaliação do teor de umidade de amostras. 30/04/2012 11 21 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: APARELHAGEM: 22 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: a) Conjunto “Speedy” completo é composto por balança, garrafa + tampa + manômetro, tabela ou curva de calibração do aparelho e eventualmente duas ou três esferas de aço. APARELHAGEM: A balança do conjunto conhecido como "Speedy Alemão" permite medir massas de 0 a 20g. A massa padrão é de 5g. Tabelas do aparelho permitem a avaliação do teor de umidade utilizando massas de 3g, 5g, 10g, 15g ou 20g. 30/04/2012 12 23 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: Balanças de campo são geralmente menos precisas que as utilizadas em laboratório. Uma calibração simples pode aumentar muito a acurácia dos resultados. APARELHAGEM: b) Ampolas com cerca de 6,5 g de carbureto de cálcio, ou dosador + recipiente contendo carbureto de cálcio. 24 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: AMOSTRA: No modelo "alemão", a massa da amostra a ser utilizada é escolhida pela umidade que se admite a amostra possuir, de acordo com a tabela seguinte: 30/04/2012 13 25 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: ENSAIO: Procedimento Alemão 1) Pesar a amostra e colocá-la na câmara do aparelho; 2) Introduzir na câmara as esferas de aço, seguidas da ampola de carbureto de cálcio, deixando-a deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, para que ampola não se quebre antes de fechada a garrafa; 3) Fechar o aparelho, agitá-lo repetidas vezes para quebrar a ampola, o que se verifica pelo surgimento de pressão assinalada no manômetro; continuar agitando, para que toda a água entre em contato com o carbureto. 26 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: 4) Ler a pressão manométrica quando esta se apresentar constante, o que indica que toda a água presente na amostra reagiu com o carbureto. Se a leitura manométrica for menor que 20 kpa [0,2 kg/cm2], o ensaio deve ser repetido com massa de amostra imediatamente superior ao empregado, conforme a tabela. Se a leitura for maior que 150 kPa [1,5 kg/cm2], interromper o ensaio, afrouxando lentamente a tampa do aparelho, deixando o acetileno escapar lentamente pela fresta, e repetir o ensaio com um massa imediatamente inferior. 5) Consultar a tabela de aferição própria do aparelho com a leitura manométrica e o massa da amostra utilizada no ensaio, obtendo a percentagem de umidade em relação à amostra total úmida (h1). 6) É aconselhável colher outra amostra em um recipiente vedável, para posterior verificação pelo processo da estufa, que será utilizada na conferência sistemática da calibração do aparelho. 30/04/2012 14 27 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Como a umidade é definida por w = 100 Pa/Ps é necessário fazer a conversão deste FALSO VALOR (w1=100. Pa/Pt) para o real valor do teor de umidade (w=100 Pa/Ps). 1100 11001 1001100 11001100 100 1 1 , 100)(11001 ,100,1001 w w w w ww wwwww w w PspordividindoendoDesenvolve PwPsPww PsPw Pw w PsPwPt Ps Pw w Pt Pw w Método do Speedy: 28 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: RESULTADO DO ENSAIO (quando realizado em torno de 20ºC): 1100 1100 (%) w w w 30/04/2012 15 29 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: CONFERENCIA DO APARELHO e CORREÇÕES: Erro de zeragem: Se o ponteiro não coincidir com o zero do manômetro (aberto), deduzir de todas as medidas o valor marcado. 30 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Se o ponteiro não estiver apoiado no descanso, o ponto zero de pressão pode ser falso. A conferência é feita acoplando ao Speedy um manômetro de mercúrio e uma bomba pneumática. Por injeção de ar, aumenta-se a pressão, anotando pressões lidas no manômetro de mercúrio e no Speedy. Repetir fazendo novas leituras por decréscimo de pressão. Construir gráfico de correção, como na figura abaixo, identificando o erro (negativo) de zeragem. Esse valor deverá ser somado à leitura (não confunda este gráfico com o gráfico de calibração do Speedy). CONFERENCIA DO APARELHO e CORREÇÕES: Método do Speedy: 30/04/2012 16 31 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: Correção do erro devido à temperatura: Como o Speedy é calibrado para 20oC, outra correção é necessária, quando se opera em temperatura diferente desta: Onde: w’20 ºC = leitura corrigida para a de 20 ºC; w’T = leitura na temperatura T; T = temperatura no local do ensaio (em ºC) )2,273( 2,293' (%)'20 T Tw w 32 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: Calibração por comparação com o método da estufa: A calibração pode corrigir todos os erros devidos ao aparelho, já mencionados, exceto o erro causado pelo uso do aparelho em temperatura diferente de 20ºC. Quando se executa a calibração, as leituras efetuadas com o Speedy devem sofrer a correção devida à temperatura antes que o gráfico seja desenhado. Ao utilizar um aparelho calibrado, a leitura do manômetro deve ser corrigida (temperatura) antes de consultar o gráfico de calibração. Toma-se uma porção de amostra de cerca de 1 kg., secando-a na estufa até constância de massa. Depois de dividi-la em porções de 80 g, submeter cada porção a umidades diferentes, acrescentando 1 cc , 2 cc, 3 cc, 4 cc, etc., de água, e ensaiando cada uma dessas amostras pelo Speedy e pela estufa, construindo depois um gráfico de correção. 30/04/2012 17 33 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: 34 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: Observações É preciso identificar a massa total padrão para o Speedy que esteja sendo calibrado (provavelmente 5g ou 6g). A calibração deve ser feitautilizando um material fino não coesivo, apenas para a massa padrão (por exemplo, areia fina). Ao ser utilizado no acompanhamento de extensas obras, cujo material seja proveniente de uma só jazida, também é comum refazer a calibração do aparelho com o material daquela jazida. Na calibração, deve ser utilizada a balança do conjunto. 30/04/2012 18 35 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: Observações Ao utilizar o conjunto para medir teor de umidade de amostras que extrapolem os limites da escala do aparelho, poderão ser utilizadas amostras com massa diferentes, porem múltiplos ou submúltiplos da massa padrão. Nesse caso, além da correção feita por consulta ao gráfico de calibração, o teor de umidade real será obtido multiplicando-se o teor de umidade obtido pelo inverso do fator que modificou a massa da amostra. Por exemplo: se a massa padrão do aparelho for 6g, e foi utilizada uma amostra de massa 3g (fator 0,5), o teor de umidade obtido com o Speedy deverá ser duplicado. Se for utilizada uma amostra de 18g (fator 3), o resultado deverá ser dividido por 3. a 36 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Speedy: Observações Unidades diferentes são utilizadas nas escalas dos manômetros de conjuntos Speedy, conforme o fabricante. Quando feita a calibração por comparação com resultados obtidos com o processo da estufa, apenas a correção devida à temperatura será necessária. 30/04/2012 19 37 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Speedy "Thomas Ashworth” Speedy Melvan Helnor (Brasil) Speedy "alemão” Speedy "Salcas” Speedy "Salcas" 38 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Após sua utilização, a garrafa e sua tampa devem ser rigorosamente limpas. Se houver resíduo de carbureto, a reação começará ao ser colocada a amostra na garrafa, e a perda de acetileno antes de fechada a garrafa fornecerá valor do teor de umidade inferior ao real. Também existirá tendência a leitura menor que a verdadeira se não houver perfeita vedação da tampa (que pode ser facilmente identificada pelo odor do acetileno, ou pela observação de rápido decréscimo na pressão medida, após ser atingida a pressão máxima do manômetro). Método do Speedy: Observações 30/04/2012 20 39 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Um aparelho Speedy que permita vazamento de gás não pode ser usado. Nada pode corrigir o erro proveniente deste defeito. Por isso recomenda-se verificar sempre o estado das juntas de vedação entre a tampa e a garrafa, e substituí-las quando necessário. Um aparelho em bom estado e com curva de calibração, utilizado corretamente e dentro dos limites aconselhados pelo fabricante, tem boa acurácia, com erros admissíveis na ordem de grandeza de 0,2 a 0,5%. Método do Speedy: Observações Determinação da Umidade do solo Método Banho de areia Prof. Ilço Ribeiro Jr 40 30/04/2012 21 41 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Banho de areia: Conceitualmente semelhante ao processo da estufa, utiliza a mesma ficha de ensaio. É um processo usado no campo. A falta de controle da temperatura desaconselha seu uso com solos orgânicos, turfas ou gipsita. 42 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Banho de areia: APARELHAGEM a) Frigideira (ou outro recipiente) com camada de areia de espessura de pelo menos 3 cm; b) Fonte de calor para aquecer o recipiente mencionado em (a). A fonte de calor pode ser um bico de gás ou um fogareiro. Daí o nome do ensaio. c) Cápsulas metálicas com tampa; d) Pinças para manipular as cápsulas à quente. e) Balança com capacidade 200g e resolução 0,01 g. 30/04/2012 22 43 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Banho de areia: PROCEDIMENTO: 1) Pesar as cápsulas com tampa e anotar números e massas (M3); 2) Colocar cada amostra (~1/3 da cápsula) na cápsula, sem tampa. Pesar e anotar (M1); 3) Apoiar a cápsula sobre a camada de areia quente até que pareça estar completamente seca. Tampar a cápsula e esperar atingir a temperatura ambiente. Pesar e anotar; 4) Repetir (3) até que se observe constância de massa; anotar (M2). A secagem do solo dura de vinte minutos a uma hora. Quando se trabalha com um mesmo tipo de solo (obras longas usando uma mesma jazida), sem matéria orgânica, a longa prática com aquele solo permite que, às vezes, a constância de massa seja substituída por um período fixo de tempo de aquecimento. 44 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Banho de areia: CÁLCULOS: 1. Peso da água na amostra: Mw= M1– M2 2. Peso do solo seco: Ms= M2 – M3 3. Teor de umidade: 100 w (%) Ms M W 30/04/2012 23 45 Prof. Ilço Ribeiro Jr Prof. Ilço Ribeiro Jr Método do Banho de areia: Não são definidos critérios de aprovação para o ensaio. É um processo expedito, usado para tomar decisões imediatas. A precisão cede lugar à urgência, e não é incomum a perda de um trabalho oneroso por não ser executada repetição de ensaios para controle. Métodos para determinação da Umidade do solo Álcool Etílico Estufa Speedy Método Banho de areia Frigideira Microndas Prof. Ilço Ribeiro Jr 46 30/04/2012 24 Aula Prática: Laboratório: Ensaios para determinação do teor de umidade dos solos Estufa Álcool Etílico Frigideira Speedy - Ensaio - Calibração com a estufa 47 Prof. Ilço Ribeiro Jr
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