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ESTUDOS DA LINGUAGEM ANTES DA LINGUISTICA

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ESTUDOS DA LINGUAGEM ANTES DA LINGUÍSTICA
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Saussure (Curso de Linguística Geral, 1997, p. 7-12): Três fases sucessivas (Castelar, 2000: 3 fases: Filosófica, Filológica, Histórico-comparatista): 
O estudo da “gramática”, “inaugurado pelos gregos e continuado principalmente pelos franceses [ Observ. Rita Zozzoli: Gramática de Port-Royal], é baseado na lógica e está desprovido de qualquer visão científica e desinteressada da própria língua; visa unicamente a formular regras para distinguir as formas corretas das incorretas; é uma disciplina normativa, muito afastada da pura observação e cujo ponto de vista é forçosamente estreito”;
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Os estudos filológicos, segundo os quais, “a língua não é o único objeto da Filologia, que quer, antes de tudo, fixar, interpretar, comentar os textos”, o que a leva a se ocupar também da história literária, dos costumes, das instituições etc. Seu método próprio é a crítica. Se aborda questões linguísticas, é “para comparar textos de diferentes épocas, determinar a língua peculiar de cada autor e explicar inscrições redigidas numa língua arcaica ou obscura. Sem dúvida, essas pesquisas prepararam a Linguística Histórica;
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Os estudos da Filologia comparativa ou da “Gramática comparada” (Escola comparatista). Franz Bopp (1816) é considerado como sendo “o que primeiro compreendeu que as relações entre as línguas afins podiam tornar-se matéria duma ciência autônoma”. Bopp estuda as relações que unem o sânscrito ao germânico, ao grego, ao latim etc. esses estudos se limitam às línguas chamadas “indo-europeias”; 
Dentro dessa corrente, Saussure destaca os neogramáticos, que, segundo ele, tiveram o mérito de “colocar em perspectiva histórica todos os resultados da comparação e por ela encadear os fatos em sua ordem natural”.
 
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POVOS QUE PRATICAVAM A ESPECULAÇÃO E A INVESTIGAÇÃO LINGUÍSTICA ANTES DOS GREGOS
Weedwood (2003, p. 13):
Culturas mesopotâmica, chinesa e árabe: procuparam-se com a gramática de seus idiomas;
A tradição lingüística e filológica dos chineses remonta a mais de 2000 anos. Concentravam-se na fonética, na ortografia e na lexicografia e sua consideração dos problemas gramaticais baseava-se na lógica.
A tradição gramatical da Índia – pelo menos de 2500 anos. Culmina com a gramática de Panini, do século V AC, que analisava a língua sagrada da Índia, o sânscrito.
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Mounin (1970, p. 66): “Com a Índia antiga, encontramos provavelmente a primeira reflexão manifesta que os homens efetuaram sobre a linguagem; e sobretudo a primeira descrição.” A língua era o sânscrito, veículo da literatura védica. Exemplo: Panini – viveu no IVº ou Vº século antes de Cristo, no norte da Índia.

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