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Introdução à Sintaxe da Língua Portuguesa

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Prévia do material em texto

Sintaxe I – Fundamentos
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Geovana Gentili Santos
Revisão Textual:
Profa. Ms. Sílvia Albert
Gramática: História, Definições e Tipologia
5
• Introdução
• Gramática e o seu surgimento
• Os Gramáticos Alexandrinos
• Os Gramáticos “Quinhentistas” e a Língua Portuguesa 
• Tipos de Gramática
 · O objetivo desta unidade é iniciar os estudos de análise sintática da língua 
portuguesa. Para tanto, primeiramente, alguns termos básicos nesta área de 
estudo serão retomados e, na sequência, se estudará os elementos essenciais de 
uma oração; mais especificamente, os tipos de sujeitos.
Caros(as) alunos(as),
Seu roteiro de estudo deve começar pela leitura do texto teórico que contém, inicialmente, 
uma contextualização temática. Nele, você encontrará informações importantes sobre pesquisas 
a respeito do desenvolvimento da língua portuguesa, da gramática e do surgimento da sintaxe. 
Este material é capaz de instrumentalizá-lo para participação em todas as atividades propostas.
Consulte, ainda, as indicações sugeridas em Material Complementar e Referências 
Bibliográficas para aprofundar e ampliar seus conhecimentos.
Lembramos a você da importância de realizar todas as leituras e as atividades propostas 
dentro do prazo estabelecido no cronograma da disciplina. Para isso, organize uma rotina de 
trabalho e evite acumular conteúdos e realizar atividades no último minuto.
Em caso de dúvidas, utilize a ferramenta “Mensagens” ou “Fórum de dúvidas” para entrar 
em contato com o tutor. É muito importante que você exerça a sua autonomia de estudante e 
que seja proativo para construir novos conhecimentos.
Bom trabalho!
Gramática: História, Definições 
e Tipologia
6
Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
Contextualização
“Todas as palavras exigem o conhecimento do outro, da capacidade 
alheia de ouvir e entender, ler e decifrar um código comum, e 
nenhuma sociedade existe sem uma linguagem compartilhada por 
todos” (Alberto Manguel).
Para comunicar-se – processo que envolve ouvir, entender, ler e decifrar –, o falante de 
qualquer língua realiza combinações de unidades: unem morfemas para formar vocábulos; 
vocábulos para formar frases e frases para formar sentenças discursivas. Nesse processo, o 
falante sabe que essas combinações obedecem a certas restrições intrínsecas da língua e que 
ele não pode ordenar os elementos de qualquer maneira. Analise os exemplos abaixo:
• O gato bebeu o leite. 
• O leite o gato bebeu. 
• Bebeu o gato o leite.
• Gato o bebeu leite o. 
No primeiro exemplo (a), a combinação dos elementos segue a ordem mais comum da 
língua portuguesa: sujeito-verbo-objeto. A inversão presente no exemplo (b), ainda que não 
seja tão comum, é possível e dá ênfase ao termo “o leite”. Já a combinação dada aos elementos 
no item (c) é menos comum e pode ser encontrada em discursos de alta formalidade, em 
especial, na língua escrita. Por fim, no exemplo (d), a estrutura dada à sentença não é possível 
e praticável na língua portuguesa. 
Tais exemplos comprovam a tese de que:
[...] os falantes não combinam unidades de qualquer modo. Eles 
seguem tendências de colocação que parecem estar associadas 
ao conhecimento geral que possuem da própria língua, que lhes 
permite formular e compreender frases em contextos específicos 
de comunicação (MARTELOTTA, 2013, p. 44). 
Partindo desta premissa, é que se dá o interesse em entender a natureza desse conhecimento 
geral das restrições e combinações intrínsecas de uma língua. Para estudar e compreender esse 
processo, nesta unidade, vamos retomar um pouco da história, das definições e das tipologias 
presentes nos estudos sobre língua. 
7
Introdução
“Desde a Antiguidade Clássica, os estudiosos da linguagem vêm 
sugerindo interpretações que reflitam a natureza do funcionamento 
das línguas, bem como propostas de sistematização descritiva 
apoiadas nessas interpretações. Com a evolução dos estudos 
linguísticos, essas interpretações foram sendo aperfeiçoadas, 
abandonadas e até mesmo retomadas em função de novas 
descobertas científicas. O conjunto dessas interpretações e 
descrições acerca do funcionamento da língua recebe o nome de 
gramática”. (MARTELOTTA, 2013, p. 44). 
Para entendermos esse processo de desenvolvimento dos estudos relacionados às 
interpretações sobre o funcionamento das línguas – e aqui cabe lembrar que partiremos do 
geral para, pouco a pouco, nos aproximarmos do caso específico da língua portuguesa – 
recuaremos na linha do tempo para o período da cultura grega.
Gramática e o seu Surgimento
A gramática surgiu no mundo ocidental por volta do século V a.C., na Grécia, como ramo da 
filosofia ou, mais especificamente, como um apêndice da lógica. Os filósofos gregos estavam 
interessados em entender a relação entre a linguagem, o pensamento e a realidade. 
De acordo com Lobato (1986), o estudo sobre a linguagem e seu funcionamento na Grécia 
Antiga pode ser dividido em três períodos:
a) dos filósofos pré-socráticos, dos primeiros retóricos e de Sócrates, Platão e Aristóteles;
b) dos estoicos;
c) dos alexandrinos.
Sócrates Platão Aristóteles
Thinkstock/Getty Images
8
Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
No primeiro período, a língua não era uma preocupação independente, encontrando-se 
de forma esparsa na obra de cada pensador. A informação que se tem dos filósofos pré-
socráticos, dos primeiros retóricos e de Sócrates, é indireta. 
Platão, tampouco escreveu um compêndio gramatical ou elaborou uma discussão 
específica e direta sobre a língua. As suas reflexões a respeito do tema estão diluídas em 
algumas de suas obras. Em Crátilo – um dos mais importantes diálogos escritos pelo 
filósofo – encontra-se um texto no qual o filósofo teceu considerações relacionadas à língua, 
discutindo se haveria uma relação natural entre o significado das palavras e a motivação ou 
arbitrariedade do signo linguístico.
Glossário
Crátilo é o nome de um diálogo platônico. Nele se coloca em questão 
o nome, sua origem, seu estatuto, discutindo também se é naturalista ou 
convencionalista. O filósofo pensava que fosse impossível dar um nome às 
coisas, pois, estando estas em constante devir, não seriam mais aquelas.
Deve-se a Platão a distinção clara entre “substantivos e verbos”. Segundo o filósofo, os 
substantivos funcionavam como sujeitos de um predicado e, os verbos, como termos que 
expressavam a ação ou afirmavam a qualidade. Tais definições estão embasadas em fundamentos 
lógicos: sujeito é aquele de que se afirma; atributo é o que afirma; a ligação é o verbo. 
Dentre os filósofos gregos, Aristóteles foi o primeiro a realizar uma análise mais apurada 
da estrutura linguística, ainda que suas ideias não estejam reunidas em um único volume e, 
sim, diluídas nas suas obras. Diferentemente de Platão que propunha “a forma do nome 
(onomatos eidos) que pertence à própria coisa”, Aristóteles defendeu o caráter convencional 
da linguagem e da relação arbitrária entre palavra e significado.
A denominação das categorias gramaticais ou classes de palavras como hoje conhecemos 
– substantivo, verbo, conjunção etc. – são provenientes das “categorias do pensamento” ou 
“categorias aristotélicas” para classificar um objeto no mundo. Leia o fragmento extraído da 
obra Categorias, de Aristóteles: 
As palavras sem combinação umas com as outras significam por 
si mesmas uma das seguintes coisas: o que (substância), o quanto 
(quantidade), o como (qualidade), com o que se relaciona (relação), 
onde está (lugar), quando (tempo), como está (estado), em que 
circunstância (hábito), atividade (ação) e passividade (paixão). 
Dizendo de modo elementar, são exemplos de substância, homem, 
cavalo; de quantidade, de dois côvados de largura, ou de três 
côvados de largura; de qualidade, branco, gramatical; de relação, 
dobro, metade, maior; de lugar, no Liceu, no Mercado; de tempo, 
ontem, o ano passado; de estado, deitado, sentado; de hábito, 
calçado,armado; de ação, corta, queima; de paixão, é cortado, é 
queimado” (Cat., IV, 1 b).
9
 Saiba Mais
1b 25. Of things said without any combination, each signifies either substance or 
quantity or qualification or a relative or where or when or being-in-a-position or 
having or doing or beingaffected. To give a rough idea, examples of substance are 
man, horse; of quantity: four-foot, fivefoot; of qualification: white, grammatical; of 
a relative: double, half, larger; of where: in the Lyceum, in the market-place; of 
when: yesterday, last-year; of being-in-a-position: is-lying, issitting; of having: has-
shoes-on, has-armour-on; of doing: cutting, burning; of being-affected: being-cut, 
being-burned. 
(Disponível em: http://faculty.washington.edu/smcohen/520/Cats1-5.pdf. Acesso: 21/04/2015).
Foi apenas no terceiro período – o da Escola Estoica – que a língua passou a ser discutida em 
obras independentes. Entretanto, tal como os pensadores dos períodos anteriores, os estoicos 
também conceberam o estudo da linguagem no âmbito da filosofia e não da língua em si mesma. 
Como filósofos, entendiam e percebiam a língua como a expressão do pensamento e dos 
sentimentos; e, sob este olhar, é que a língua deveria ser investigada. (Cf. LOBATO, 1986).
A compreensão da linguagem, para os estoicos, relacionava-se à concepção do homem como 
uma espécie de página em branco que, por sua vez, a partir do nascimento, seria preenchida 
com as experiências sensoriais e intelectuais. Sob essa perspectiva, a língua converteu-se na 
expressão do pensamento do homem e a voz no veículo dessa expressão. Daí o interesse dos 
estoicos por questões relacionadas à pronúncia, à etimologia e aos estudos gramaticais, sendo 
estes, referentes às classes de palavras e aos paradigmas flexionais. 
Uma das grandes contribuições que a Escola Estoica oferece ao estudo da língua é a 
percepção da relação dicotômica entre forma e significado, semelhante à distinção entre 
significado e significante que o linguista Ferdinand Saussure apresenta tempos depois. Para os 
estoicos, o significado é construído por meio do conhecimento global que se tem da língua; já 
para Saussure, o significado é uma representação mental. 
Seguindo cronologicamente a história dos estudos sobre a língua, o período seguinte, será 
o “alexandrino”. Os estudiosos alexandrinos recebem esse nome por terem desenvolvido seus 
estudos na colônia grega de Alexandria, onde, no séc. III a.C., nasceu um grande centro de 
estudos literários e linguísticos. Foram eles que passaram a considerar o estudo linguístico 
como parte do estudo literário. 
A escolha pelo estudo literário deveu-se a dois fatores: o primeiro deles era tornar acessível 
aos contemporâneos a obra de Homero; segundo porque existia uma preocupação com o uso 
correto da língua, a fim de preservar o grego clássico de possíveis alterações de uso. 
Os alexandrinos tinham como objetivo educar os povos conquistados na língua e na cultura 
grega. Assumiram uma postura purista da língua, ao privilegiarem a escrita dos grandes 
escritores em detrimento dos demais usos da língua. Dividiam-se em duas posturas linguísticas 
baseadas nas regularidades e irregularidades da língua: os analogistas e os anomalistas.
• os primeiros privilegiaram as regularidades linguísticas, adotando uma atitude normativa 
(preocupação em como a língua dever ser); 
• já os anomalistas reconheciam a existência de irregularidades e enfatizavam o uso efetivo 
da língua (preocupação em como a língua é). 
10
Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
Os estudos realizados pelos alexandrinos marcaram profundamente o período helenístico. 
É deles a identificação de oito classes de palavras – nome, verbo, particípio, artigo, pronome, 
preposição, advérbio e conjunção – bem como o reconhecimento de categorias gramaticais 
relacionadas às classes – caso, tempo, número, gênero, etc.
Helenístico: “O período helenístico foi um marco entre o 
domínio da cultura grega e o advento da civilização romana. Os 
sopros inspiradores da Grécia se disseminaram, nesta época, 
por toda uma região exterior conquistada por Alexandre Magno, 
rei da Macedônia. Com suas investidas bélicas ele incorporou ao 
universo grego, o Egito, a Pérsia e parte do território oriental, 
incluindo a Índia”. 
Para saber mais: http://www.infoescola.com/historia/helenismo/
As classes de palavras foram criadas paulatinamente como resultado de contribuições 
de vários estudiosos em diferentes épocas. Para a conceituação das classes de palavras, os 
gregos utilizavam uma mistura de critérios: semânticos, sintáticos e morfológicos, o que ainda 
caracteriza nossas gramáticas. (Lobato, 1986). 
Como vimos, os gregos empreenderam estudos nas áreas da Etimologia (origem das 
palavras), da Fonética (pronúncia) e da Gramática (morfologia). Foram, no entanto, os estudos 
morfológicos que mais se notabilizaram.
Importante!
A gramática normativa foi elaborada a partir de critérios 
filosóficos. Desde a sua origem, na Antiguidade Clássica 
(séc. II ou III a.C.) até nossos dias, apesar dos diferentes 
paradigmas socioculturais, ela mantém essa característica.
11
Os Gramáticos Alexandrinos
É dos gramáticos alexandrinos que vem uma sistematização da linguagem de caráter mais 
gramatical, tal como explica, Maria Helena de Moura Neves (2001, p.50-1):
Os gramáticos alexandrinos representam a consolidação da passagem para um 
terreno gramatical, específico e determinado, das considerações sobre a linguagem, 
que se vinham fazendo, através dos tempos, no terreno da filosofia. O simples 
reconhecimento da existência da analogia linguística constitui, ainda, procedimento 
filosófico, mas a busca da analogia de formas representa a passagem para o terreno 
da fenomelogia. E foi assim que os gramáticos alexandrinos, buscando, nas formas 
sonoras, analogias que permitissem o estabelecimento de paradigmas, codificaram a 
gramática grega e lançaram o que seria o modelo da gramática ocidental tradicional.
Condicionada por sua finalidade prática, a gramática elege por exame, especialmente, 
a fonética e a morfologia, fixando-se nos fatos de manifestação depreensível, passíveis 
de organização em quadros concretos. Se considerada nesse estágio, a sintaxe teria 
fatalmente compromisso com a lógica, constituindo uma deriva das considerações 
filosóficas. Ela é, portanto, praticamente ignorada, não tendo lugar nessa nova 
disciplina, que pelas condições de surgimento, só tem sentido se empírica.
O estudo dos elementos sonoros é o que mais próximo fica do tratamento, já dado 
pela filosofia, uma vez que os dados fonéticos, de qualquer modo, têm de representar 
um estudo concreto. Mas a motivação do exame é outra, o que dá como resultado 
que na gramática se estabeleça um quadro explícito e organizado.
No estudo dos esquemas lógicos, a gramática trata diferentemente os dados que 
retira da grande construção teórica que a filosofia estabelecera. As partes do discurso 
tinham sido o objetivo privilegiado das investigações filosóficas concernentes aos 
problemas da linguagem. Agora, procurando examinar fatos da língua, a gramática 
instaura como classes de palavras as partes do discurso.
No estudo dos chamados acessórios, que são as indicações de gênero, número, 
caso, tempo, modo, voz e pessoa, encontra-se um terreno particularmente, propício 
ao tratamento gramatical. Nesses fatos, especialmente, o criticismo encontrava 
discrepâncias dos poetas. Além disso, esses são fatos facilmente codificáveis e 
formalmente sistematizáveis, favorecendo a instituição de paradigmas.
A primeira gramática publicada no ocidente – a Tékhnē Grammatikḗ (1715) – que significa 
“a arte de ler e escrever” foi elaborada por Dionísio, o Trácio. Nascido em Alexandria, Dionísio 
viveu entre 170 e 90 a. C. (séculos II e I a. C.) e com sua obra de doutrina gramatical tem-se 
a “primeira descrição ampla e sistemática publicada no mundo ocidental” de uma língua – o 
grego ático.
Para Dionísio, a gramática era o conhecimentoprático dos usos da língua feita pelos poetas e 
escritores de prosa. Naquele momento, a gramática já era considerada disciplina independente 
da lógica e da filosofia. Assim, a Tékhnē Grammatikḗ alexandrina surge como uma arte/
técnica voltada para capacitar as novas gerações a ler, a apreciar, a entender e a criticar os 
poetas. (NEVES, 2002)
12
Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
A gramática de Dionísio enfatizava a flexão paradigmática das palavras gregas e tinha uma 
finalidade pedagógica por meio da contemplação da literatura grega clássica: “Ele deu à gramática 
uma forma que, por muito tempo, foi definitiva, e cujos traços fundamentais ainda hoje podem 
ser reconhecidos em muitas obras gramaticais do Ocidente” (NEVES, 2001, p. 51-2). 
Dionysius Thrax. Grammar. Davidson. 1874 
Fonte: Davidson/Wikimedia Commons
A obra de Dionísio contempla três domínios: os elementos; as partes do discurso; e os 
acessórios. Vejamos, as palavras de Neves (2001, p. 52-8) para explicar cada uma delas: 
I. A doutrina dos son é, na grammatiké, essencialmente um estudo dos 
grámmata, especificamente, considerados como caracteres da escrita. 
Os elementos já não são, pois como no estudo filosófico, modelos para 
os elementos físicos ou para a análise e a síntese dialéticas. Eles são, por 
si, objeto de exame, embora tudo o que se codifica arrebanhe a pesquisa 
disponível no material dos filósofos.
II. A classificação de Dionísio, o Trácio, das partes do discurso representa 
a tradição da escola de Aristarco, a escola de Alexandria. É um esquema 
bastante semelhante ao das nossas gramáticas, separando, porém o 
particípio da classe dos verbos, o que não ocorria na classificação dos 
estóicos. Ainda em contraposição aos estóicos, a classe das conjunções 
e preposições, e a classe dos artigos e pronomes, embora os pronomes 
relativos se mantenham na classe dos artigos. 
13
São apontados como partes dos discursos:
1 O nome 5 O pronome
2 O verbo 6 A preposição
3 O particípio 7 O advérbio
4 O artigo 8 A conjunção
III. Dionísio trata das diversas categorias gramaticais, os “acessórios” das 
classes de palavras:
1 Gênero 5 Modo
2 Número 6 Voz
3 Caso 7 Pessoa
4 Tempo
Essa sistematização proposta por Dionísio revela sua importância por dois aspectos: 
primeiramente, por ser representativa da forma de conceber o procedimento gramatical 
surgido na época alexandrina e, em segundo, por ser o modelo sobre o qual a tradição da 
gramática ocidental se apoia. 
Além de Dionísio o Trácio, merece destaque outro gramático alexandrino: Apolônio Díscolo, 
responsável pela primeira teoria sintática ao estudar a língua grega. Na obra deste autor, 
percebemos características básicas que orientaram os trabalhos dos primeiros gramáticos e 
que foram transmitidas ao Ocidente – a exclusividade de atenção ao uso da língua feito por 
autores consagrados em detrimento de outras variantes de menor prestígio.
Seus estudos abrangeram questões de diacronia, estilística, ortografia, prosódia, dialetos, 
elementos e partes das orações. Contudo, sua importância na história da gramática ocidental deve-
se ao tratamento dado à sintaxe, até então, ausente nos trabalhos dos gramáticos alexandrinos. 
Os estudos sintáticos revelaram a influência dos trabalhos de Dionísio de Trácia e a dos estoicos. 
Apolônio foi o único gramático antigo que escreveu uma obra completa e independente sobre 
sintaxe, segundo Neves (2002). O gramático não foi partidário de nenhuma das correntes que 
investigavam a origem da linguagem e suas relações com o pensamento, tampouco procurou 
delimitar a natureza da gramática à arte x ciência. 
Os estudos de Dionísio de Trácia e de Apolônio Díscolo não só influenciaram 
significativamente o ensino do grego, como despertaram o interesse para o estudo dessa 
língua em momentos históricos posteriores. 
Na época helenística, uma grammatiké seria um “exame dos textos escritos” com a finalidade 
de resguardar as obras que representavam o espírito grego, constituindo-se em uma disciplina 
de cunho didático. Ela é, então, definida por Dionísio como empeiriá (conhecimento empírico). 
Glossário
Empeiriá: Segundo o dicionário eletrônico Houaiss da língua 
portuguesa 1.0: conhecimento empírico é aquele “baseado na 
experiência e na observação, metódicas ou não”.
14
Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
Concluímos, então, que os filósofos não fizeram gramática, apenas criaram doutrinas, já que 
seus estudos não foram desenvolvidos de maneira autônoma e sistemática. Os filósofos gregos 
consideravam-na apenas um caminho para o desvendamento da atividade linguística, enquanto 
os filólogos alexandrinos estudavam-na como um meio de se alcançar a regularidade do uso. 
Em suma: 
Na filosofia grega
grammatiké é “um sistema regulador da 
interdependência dos elementos linguísticos”;
Na cultura helenística
grammatiké é uma “regulamentação de um 
determinado uso da língua, num dado momento 
de sua história”;
Na ciência linguística moderna
gramática é a “explicitação das regras que regem a 
Linguística” (Neves, 2002).
Trabalhos sobre sintaxe, posteriores a Apolônio Díscolo, se perderam e a fonte mais confiável 
e abrangente na antiguidade é o texto de Prisciano. É com este estudioso romano que a gramática 
latina chega ao seu apogeu. Ele é o primeiro a elaborar uma sintaxe, inspirado nas teorias lógicas 
dos gregos. A intenção primeira do autor teria sido traduzir as obras gramaticais dos gregos.
O estudioso lançou mão de discussões da lógica para construir uma sintaxe com estes 
princípios. Para Prisciano, a sintaxe visa estudar “a obtenção de uma oração perfeita (oratio 
perfecta)”. Assim, o autor tenta recuperar as primeiras especulações filosóficas gregas sobre 
a linguagem, que a entendiam como a expressão do pensamento.
Portanto, a sintaxe de Prisciano, baseada principalmente nas reflexões de Apolônio Díscolo, 
parte do átomo até a formação da sentença conexa, representada pela oratio perfecta. 
A gramática desse estudioso torna-se o modelo de todos os gramáticos da Idade Média. É 
nesse período que um impasse ocorre: se as construções linguísticas latinas eram lógicas e, 
portanto, naturais, as línguas modernas deveriam seguir essas mesmas causas? É a gramática 
proposta pelos estudiosos de Port-Royal (1660) que vai tentar esclarecer esse impasse. É 
somente no século XVII, com Grammaire générale et raisonée de Port Royal, organizada 
por Lancelot e Arnauld, que vai se definir claramente os postulados de todas as categorias 
relacionais lógicas a que são submetidas as categorias linguísticas, desde os tão distantes povos 
gregos e romanos.
A Gramática de Lancelot e Arnauld era baseada nos princípios aperfeiçoados por Descartes, 
que idealizava a existência de um pensamento extralinguístico e designava a linguagem como 
uma das causas dos nossos erros.
A Grammaire générale et raisonée de Port Royal dominou o século XVII, trazendo uma 
grande contribuição para estudos posteriores. A tentativa lógica de Port-Royal marca de tal 
forma o estudo da linguagem que, até os nossos dias, os linguistas vão ter grande dificuldade 
em separar a sua análise da dos componentes lógicos. A linguística vai oscilar entre um 
formalismo empirista (descrição das estruturas formais) e um logicismo transcendental (divisão 
do conteúdo em categorias tomadas à lógica).
15
Os Gramáticos “Quinhentistas” e a Língua Portuguesa
Passando para o âmbito da Língua Portuguesa, cabe lembrar que, no século XVI, as línguas 
românicas passaram a ser descritas em gramáticas. Os dois primeiros gramáticos portugueses 
foram Fernão de Oliveira e João de Barros que publicaram, respectivamente, a Gramática da 
Linguagem Portuguesa, em 1536, e a Gramática da Língua Portuguesa, em 1540.
Para Silva (2000), dos quatro gramáticos 
quinhentistas – Fernão de Oliveira (1536), A 
gramática da linguagem portuguesa; João de 
Barros (1540), Gramática da língua portuguesa; 
Pero de Magalhães Gândavo (1574), Regras que 
ensinama maneira de escrever e a ortografia da 
língua portuguesa; e Duarte Nunes de Leão (1576), 
Ortografia e origem da língua portuguesa – 
apenas João de Barros trata do que hoje se chama 
sintaxe. Apesar de o autor considerar a sintaxe como 
uma parte da gramática, a ela é dado pouco relevo 
no conjunto de sua obra. Sua sintaxe resume-se a 
observações sobre concordância e regência, elementos 
essenciais da Gramática Tradicional.
João de Barros, juntamente com outros gramáticos, 
é alvo das críticas de Jerônimo Soares Barbosa (1737-
1816) por construírem uma gramática da língua 
portuguesa que imitasse a latina. Soares Barbosa segue 
a abordagem da Grammaire générale et raisonée de 
Port Royal, da qual já tratamos anteriormente. 
Soares Barbosa defende que qualquer gramática tem uma parte mecânica e uma parte 
lógica. Na parte mecânica encontram-se a Orthoepia, que se preocupa com os sons da língua; 
e a Orthographia, preocupada com os sinais. Na parte lógica, estão a Etymologia, que ensina 
as espécies de palavras que entram na composição de qualquer oração e a analogia de suas 
variações e propriedades gerais; e a Syntaxe, que ensina a coordenar estas palavras e a dispô-
las no discurso de modo que façam um sentido, ao mesmo tempo distinto e ligado. 
Ainda que a gramática tradicional não tenha acolhido a classificatória complexa proposta 
por Jerônimo Soares Barbosa, Silva (2000) lembra que, até fins da década de 1950, qualquer 
bom professor de português seguia os ensinamentos desse estudioso.
Fonte: Wikimedia Commons
16
Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
Tipos de Gramática
“Pronominais”
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido.
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
***
(Oswald de Andrade)
Para pensar
Do que nos fala o poema, de Oswald de Andrade? 
Quais os dois tipos de uso da linguagem representados nos versos?
 
Isso mesmo, na primeira estrofe do poema, verificamos que o eu-lírico faz referência e 
emprega a linguagem culta ou normativa da língua portuguesa, expressa no verso: “Dê-me um 
cigarro” com a colocação pronominal posterior ao verbo. Contrapondo-se a essa construção 
que segue as regras gramaticais da língua – “Diz a gramática / Do professor e do aluno / E 
do mulato sabido”, o eu-lírico apresenta, na estrofe seguinte, a forma usual da linguagem feita 
pelo cidadão brasileiro: “Me dá um cigarro”. 
Partindo do contraste proposto nos versos de Oswald de Andrade sobre os diferentes usos 
da linguagem, podemos retomar os tipos de gramática de uma língua. A classificação desses 
tipos pauta-se – tal como expressa Luiz Carlos Travaglia (2005) – nos diferentes usos feitos das 
regras gramaticais. Travaglia destaca três dos usos mais frequentes: 
A conjunto de regras que devem ser seguidas; falar e escrever corretamente;
B conjunto de regras que são seguidas; tornar conhecidas, de forma explícita, as regras de fato utilizadas pelos falantes; 
C
conjunto de regras que o falante da língua domina – refere-se a hipóteses dos 
conhecimentos linguísticos que habilitam o falante a produzir frases ou sequências 
de palavras de maneira tal que essas produções são compreensíveis ou reconhecidas 
como pertencendo a uma língua, o que nos remete a Chomsky, não é mesmo?
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Cada um desses usos denota uma concepção de gramática que, de acordo com Travaglia, 
são respectivamente denominadas: 
A gramática normativa
B gramática descritiva
C gramática internalizada
Retomemos cada um desses tipos a fim de ter clara a diferença entre eles. 
A primeira concepção de linguagem refere-se à gramática normativa, isto é, àquela que 
é “concebida como um manual com regras de bom uso da língua a serem seguidas por aqueles 
que querem se expressar adequadamente”. (TRAVAGLIA, 2005, p. 24). 
Luiz Carlos Travaglia é Professor Doutor de Língua Portuguesa e Linguística 
do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia e 
importante nome na área da Linguística.
Essa concepção de gramática privilegia a norma culta padrão, o indivíduo conhece as 
regras e as domina; com isso, rechaça todas as outras formas que sejam diferentes dessa 
variedade, considerando seu uso como erro ou fórmula agramatical. É um tipo de abordagem 
que se preocupa com o estudo da palavra e da frase descontextualizada, reduzindo as aulas de 
português a aulas de teoria gramatical e de atividades metalinguísticas.
Ler, nessa perspectiva, é reconhecer o pensamento do autor do texto, ou seja, decodificar 
imediatamente os sinais linguísticos. Logo, o texto apresenta, sempre, um único sentido 
possível, já dado, pronto e acabado.
Na segunda concepção, a da gramática descritiva, existe uma preocupação em descrever 
os fatos da língua, elaborando uma descrição de como a língua funciona e como as regras 
são usadas pelos falantes. Nesse caso, para uma construção ser considerada gramatical, não 
precisa seguir os modelos canônicos de escrita, mas atender às regras de funcionamento da 
língua em uma de suas variedades. Portanto, leva em conta tudo o que está incluído no sistema 
e não necessariamente na norma. É a isso que se propõem os estudos da gramática descritiva.
A gramática descritiva abarca subdivisões em vários tipos de gramáticas que tratam de 
assuntos mais específicos:
Gramática contrastiva abrange duas ou mais normas de uma língua e mostra a interferência que elas exercem na língua materna; 
Gramática geral busca explicitar o maior número de línguas e estabelecer as possibilidades de uso que elas oferecem; 
Gramática universal busca explicitar o maior número de línguas e estabelecer as características comuns entre elas; 
Gramática histórica mostra a evolução histórica de uma língua; 
Gramática comparada mostra a evolução histórica de um conjunto de línguas. 
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Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
A terceira vertente é a gramática internalizada, conjunto de regras que o falante domina 
e utiliza para interagir com os demais interlocutores nas situações reais de comunicação. 
Considera-se a gramática como contextualizada, o que implica num ensino que não seja 
normativo nem descritivo. 
Nessa perspectiva, considera-se que as regras da língua são inerentes ao homem, as 
quais ele recebe assim que entra em contato com uma comunidade falante. Nesse sentido, 
o saber gramatical é algo que antecede qualquer princípio de escolarização ou processo de 
aprendizagem, refere-se à capacidade genética do falante de perceber e internalizar as regras 
da gramática da língua, usando-as de acordo com o que é exigido pela situação de interação 
comunicativa de que participa.
Daí a crítica de alguns estudiosos ao fato de muitos professores acreditarem que os alunos 
chegam à escola como uma “tábula rasa”, imaginando-os sem nenhum saber linguístico e, por 
isso, devem aprender a língua portuguesa a partir de uma única concepção, a do certo e do 
errado.
Há várias formas de ensinar e de aprender o uso de uma língua e todas serão válidas desde 
que se leve em conta o saber dos estudantes e se alcance o objetivo pretendido. É nesse 
sentido que vão as palavras de Celso Luft na obra Língua e Liberdade:
O que me preocupa profundamente é a maneira de se ensinar a 
língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão 
gramaticalista, a distorcida visão de que ensinar uma língua seja 
ensinar a escrever ‘certo’, esquecimento a que se relega a prática 
da língua, e, mais que tudo: a postura opressora e repressiva, 
alienada e alienante desse ensino, como em geral de todo o nosso 
ensino em qualquer nível e disciplina. [...] Penso ser urgentíssimo 
promover uma mudança radical em nossas “aulas de Português”, ou 
como quer que as chamem: passando de uma postura normativa, 
purista e alienada, à visão do aluno como alguém que JÁ SABE 
a sua língua, pois a maneja com naturalidade muito antes de ir à 
escola, mas precisa apenas LIBERAR mais suas capacidadesnesse 
campo, aprender a ler e escrever, ser exposto a excelentes modelos 
de língua escrita e oral, e fazer tudo isso com prazer e segurança, 
sem medo (LUFT, 1993, p. 11-2, destaques do autor). 
Encerramos esta unidade com as palavras de Celso Luft para que elas estejam sempre 
presente ao longo do curso, como chave reflexiva para a nossa formação enquanto professores 
de língua materna. Que todo o conhecimento adquirido sobre o funcionamento normativo da 
língua portuguesa possa ser uma ferramenta útil que possibilite a “formação de cidadãos 
lúcidos e livres. Senhores de sua linguagem” (LUFT, 1993, p. 12).
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Material Complementar
Para ampliar seus conhecimentos, leia o artigo, intitulado “Prisciano e a história da 
gramática: considerações acerca da sintaxe e da morfologia”, de Rodrigo Tadeu Gonçalves, 
que é Professor Doutor de Língua e Literatura Latina do DLLCV/UFPR.
Considerando que as reflexões linguísticas na antiguidade tiveram 
reflexos nos estudos atuais, o artigo trata da gramática antiga, feita nos 
moldes da tradição grega do precursor Dionísio Trácio. Em especial, o 
escopo deste trabalho é baseado em duas obras do gramático Prisciano 
(Bizâncio, séc. VI). Com o objetivo de mostrar a concepção linguística do 
pensamento gramatical de Prisciano, o artigo aborda a sintaxe na obra 
Institutiones Grammaticae e a morfologia na Institutio denomine et 
pronomine et verbo. Para esboçar a característica de veículo transmissor 
da tradição grega e para explicitar os conceitos de sintaxe e morfologia, 
este trabalho lança mão de traduções de excertos das duas obras, algumas 
inclusive inéditas. Ao fim, fica evidente uma sintaxe atomista baseada na 
ideia de oratio perfecta e uma morfologia que faz uso de operações de 
manipulação de letras e de modelos paradigmáticos.
O artigo foi publicado na Revista Eletrônica Antiguidade Clássica 
ISSN 1983 7614 – No. 005/ Semestre I/2010/pp.85-99 e você o encontra no link: 
Não se esqueça de fazer registros durante a leitura, anotando as ideias principais de que 
trata o artigo. Essa é uma forma de ir criando ao longo da disciplina um material para consulta 
e estudos posteriores.
Site:
Prisciano e a história da gramática: considerações 
acerca da sintaxe e da morfologia:
http://goo.gl/7Gu9qC
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Unidade: Gramática: História, Definições e Tipologia
Referências
ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 
1999.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio 
de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. 
JOTA, Zélio dos Santos. Dicionário de Lingüística. Rio de Janeiro: Presença Edições, 1976.
LOBATO, Lúcia Maria Pinheiro. Sintaxe Gerativa do Português. Belo Horizonte: Belo 
Horizonte, 1986.
LUFT, Celso. Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna. 2ª ed. ref. 
e ampl. São Paulo: Ática, 1993.
MANGUEL, Alberto. A cidade das palavras. Trad. Samuel Titan Jr. São Paulo: Cia das 
Letras, 2008, pp.59.
NEVES, Maria Helena de Moura. A Gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: 
UNESP, 2002. 
SILVA, Rosa Mattos. Tradição Gramatical e Gramática Tradicional. 4. ed. São Paulo: 
Contexto, 2000.

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