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Desenvolvimento Sustentável e 
Direitos Individuais
S E T O R D E M A R K E T I N G
G R U P O S E R E D U C A C I O N A L
Dra. Andressa R. Queiroz
Raízes históricas da população brasileira
Somos miscigenados! E esse fato 
ocorreu em razão da mistura de 
diversos grupos humanos que 
aconteceu no país antes e, 
principalmente depois da 
colonização. São inúmeras as raças 
que favoreceram a formação do 
povo brasileiro.
▪ 
Raízes históricas da população brasileira
▪O Brasil, por ser um país onde a miscigenação é aflorada, 
carrega consigo benefícios e malefícios. 
▪O benefício da miscigenação ocorrida no Brasil se deve a 
diversidade de raças, culturas e etnias, que resultou numa 
grande riqueza cultural distribuída de forma diversa pelas 
regiões do país. 
 
Raízes históricas da população brasileira
▪Por esse motivo, encontramos inúmeras manifestações 
culturais, costumes, pratos típicos, entre outros aspectos, 
no entanto, o tipo de colonização e a forma como se deu a 
miscigenação também traz o peso da herança cultural 
muito rica, mas muito marcada por uma série de 
situações que ainda prevalecem na população racismo, 
xenofobia e preconceito
 
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
Para Geertz (1989) a cultura constitui-se como formas de ações 
significativas, simbólicas. A cultura parece estar oculta na mente dos 
homens e se expressa em suas ações. Ele afirma que é possível 
enxergar a cultura de um povo porque ela está expressa em suas 
relações sociais.
É importante o destaque trazido pelo antropólogo sobre a cultura ser 
compreendida pela teia de significados, isso porque se as relações se 
traçam com interligações de valores e símbolos e tradições, tudo o que 
dá sentido dinâmico à cultura vemos com olhos de necessidade de 
compreensão do que vem a ser a diversidade cultural.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
A cultura é única para cada grupo 
e singular em cada indivíduo
No mundo existem milhares de 
trações culturais, símbolos, 
pensamentos, manifestações e 
identidades culturais, tal 
diversidade enriquece nosso 
mundo social.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
Cultura: conjunto de pensamentos, sentimentos, atitudes, trações, 
símbolos, hábitos e valores que pertencem a um grupo. Dão sentido a 
sua identidade cultural, sua marca como grupo.
Diversidade Cultural: é o reconhecimento de diferentes culturas para 
diferentes grupos sociais.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
Quanto a diversidade étnica, temos muito a comemorar desde que 
superamos a explicação da existência de diferentes culturas pelo 
conceito de raça, para o conceito de etnia. Uma vez que se concluiu 
que falar em raça é apontar diferenças puramente biológicas, físicas, 
sem considerar as questões de fundo cultural para a compreensão 
dos diferentes povos.
Com o conceito de etnia, vemos um alargar dessa possibilidade de 
entendimento do outro.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
No Brasil, o termo relações étnico-raciais é muito utilizado para debater as 
questões de relações raciais e étnicas, que estão muito além da cor da pele e das 
origens culturais. Há um misto desses olhares na alocação e interpretação dos 
lugares sociais que os indivíduos ocupam na sociedade. 
Portanto, falar de raça ou de etnia em nossa cultura vai trazer um apanhado de 
significações de quem fala, como fala e por que fala, o chamado “lugar de fala”. É 
também com estas construções que nascem conceitos e alocações culturais 
denominadas de racismo, preconceito e discriminação. Estes podem ser de raça 
ou etnia, mas tendem a ser explicados pela questão racial.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
Enquanto o preconceito é definido como uma percepção sobre as coisas, muitas 
vezes herdada por conta da socialização recebida, a discriminação é a própria 
prática do preconceito. 
O racismo trata-se de uma construção ideológica de que existem raças diferentes 
e que estão submetidas a uma hierarquia de classificação como inferiores e 
superiores. Nesse caso, essa teoria sempre acaba por delegar aos negros os mais 
baixos graus de status social na sociedade. O racismo é uma teoria perversa, que 
separa e agride os indivíduos que pertencem ao grupo discriminado.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
A discriminação e o preconceito ocorrem também em relação as questões 
religiosas, normalmente há uma perseguição e preconceito com as religiões de 
matrizes africanas. Incrível que normalmente entendemos que a religião deve 
trazer coisas boas aos indivíduos, pois nelas os mesmos depositam sua fé 
espiritual e dedicam-se professando. 
No entanto, por ignorância, ou mesmo maldade, muitos indivíduos constroem 
guerras, matam e perseguem religiões diferentes das suas. O etnocentrismo 
predomina nesses casos e faz com que a religião de uma pessoa seja considerada 
a melhor ou a que tem mais pureza, etc.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
A ideia de sincretismo religioso, a transculturação das religiões, como ocorre na 
umbanda, por exemplo, tem origem nos fatores histórico-culturais da história do 
Brasil. Por isso, é preciso compreender que a diversidade religiosa existe e precisa 
ser respeitada.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
No cenário relativo a compreensão das relações de gênero e sua diversidade 
também não encontramos eco no respeito. Pois na atualidade vemos que a 
conceituação que acrescenta nessa polêmica é a de que orientação sexual e 
identidade de gênero são diferentes e precisam ser compreendidas.
Diversidade Cultural, Étnica, Religiosa e de 
Gênero
•A diferença de gênero informa ao mesmo tempo que produz e é produzida por 
esta ideia da diferença que não é universal e sim construída culturalmente. 
•Dessa forma, são as posições culturais construídas por homens e mulheres, a 
partir do olhar que eles têm do compromisso com suas escolhas pautadas na 
orientação sexual e na diversidade de gênero, que dão sentido às suas histórias e 
lugares nessa discussão. 
•É importante entender como os indivíduos tem se referenciado, a partir desse 
olhar.
Ética e Cidadania na Sociedade Tecnológica
A escola de hoje deve oferecer aos indivíduos além do ensino básico 
com cálculos, língua escrita e falada, precisa trazer também as 
interfaces com as ferramentas e inovações tecnológicas trazidas pela 
era da comunicação e informação.
É importante marcar que o conhecimento e a informação estão no 
centro do mundo atual. O perfil de indivíduo que se exige, mediante 
estas demandas, é de quem consegue ser flexível, polivalente, 
empreendedor e altamente adaptável.
Ética e Cidadania na Sociedade Tecnológica
Alguém que é criativo, inovador e está sempre sendo desafiado por 
questões profissionais e pessoais. Um mundo em que se fala o tempo 
todo a respeito de busca de soluções viáveis.
Os próprios modelos educacionais voltam-se para esta perspectiva. 
Isto significa que o aluno a ser formado tem que ser preparado para 
enfrentar este aparato de necessidades impostas pela sociedade do 
conhecimento e da informação.
Ética e Cidadania na Sociedade Tecnológica
Nesta sociedade digital, 
educar um indivíduo para 
desenvolver sua 
cidadania plena também 
envolve construir valores 
de respeito, 
responsabilidade e 
participação colaborativa 
com a comunidade.
Ética e Cidadania na Sociedade Tecnológica
▪ A ética passa a ser uma questão 
central no contexto das trocas e 
construções virtuais, tanto no âmbito 
da vida pública como na vida privada. 
Nesse sentido, ser ético é pensar no 
que fazemos, na medida de nossas 
ações, considerando quem somos e 
com quem nos relacionamos. Além da 
ênfase na reflexão sobre o outro e o 
planeta em que habitamos.
Ética e Cidadania na Sociedade Tecnológica
▪ Olivé (2000), em seus estudos, colabora com nossa reflexão sobre 
deveres morais do cientista e do tecnólogo em nossostempos. Para 
ele, cientistas devem ter a consciência da responsabilidade e das 
consequências do trabalho que realizam. 
▪Esta responsabilidade inclui informar a sociedade com precisão 
sobre seus experimentos e resultados. 
▪Também, os tecnólogos devem avaliar com cautela e seriedade as 
tecnologias produzidas e suas amplitudes. Avaliar não só a eficiência, 
mas sobretudo, os impactos no meio social e natural.
D A T A
Avaliação de impacto ambiental
Todas as atividades que o ser humano 
realiza causam impacto ambiental;
Os impactos negativos no meio ambiente 
têm relação direta com o aumento das 
áreas urbanas, o aumento de veículos 
automotivos, o uso irresponsável dos 
recursos, o consumo exagerado de bens 
materiais e a produção constante de lixo;
D A T A
Avaliação de impacto ambiental
Os impactos ambientais positivos, pesar 
de ocorrerem em menor quantidade, 
também existem.
D A T A
Avaliação de impacto ambiental
O Instrumento de Avaliação de Impacto Ambiental deve ser 
elaborado para qualquer empreendimento que possa acarretar 
danos ou impactos ambientais futuros, sendo executado antes da 
instalação do empreendimento. 
A AIA tem sido utilizado principalmente nos seguintes 
empreendimentos: minerações, hidrelétricas, rodovias, aterros 
sanitários, oleodutos, indústrias, estações de tratamento de esgoto e 
loteamentos (Bitar & Ortega, 1998).
D A T A
Avaliação de impacto ambiental
Principais objetivos da AIA:
• Assegurar que as considerações ambientais sejam explicitamente 
tratadas e incorporadas ao processo decisório.
• Antecipar, evitar, minimizar ou compensar os efeitos negativos 
relevantes biofísicos, sociais e outros.
• Proteger a produtividade e a capacidade dos sistemas naturais, 
assim como os processos ecológicos que mantêm suas funções.
• Promover o desenvolvimento sustentável e otimizar o uso e as 
oportunidades de gestão de recursos.
D A T A
Avaliação de impacto ambiental
Vamos dividir o processo de AIA em três etapas, cada uma agrupando diferentes atividades: 
A etapa inicial (1) tem como função determinar a necessidade ou não de estudos detalhados 
de impactos ambientais (por exemplo, o EIA/RIMA). Em caso positivo, o nível de abordagem 
do estudo deverá ser definido pelo órgão ambiental competente. Em caso negativo, serão 
utilizados outros instrumentos que permitam um controle legal das atividades do 
empreendimento. Na dúvida, o órgão ambiental exigirá uma avaliação prévia da área de 
influência do empreendimento.
A etapa de análise detalhada (2) é aplicada apenas aos empreendimentos em que foram 
exigidos estudos detalhados de impacto ambiental (por exemplo, o EIA/RIMA). Este processo 
vai desde a definição do conteúdo a ser abordado pelo estudo até a sua aprovação (ou 
não), através do procedimento de licenciamento.
No caso de aprovação do projeto, será aplicada a etapa pós aprovação (3) do processo de 
AIA. Nesta etapa, o órgão ambiental competente, através de uma equipe técnica, irá 
acompanhar e fiscalizar as atividades do empreendimento e as medidas impostas pela 
licença ambiental concedida.
D A T A
Avaliação de impacto ambiental
Dessa forma, os principais instrumentos que estruturam o processo de AIA são:
1. Estudo de Impacto Ambiental –EIA – são os estudos que analisam as condições ambientais da 
área a ser afetada pela localização, instalação, operação e ampliação de um empreendimento 
com atividades potencialmente degradadoras do ambiente. Este estudo é exigido, em muitas 
situações, pelo órgão licenciador como um requisito para o pedido de licença ambiental pelo 
empreendedor da atividade.
2. Relatório de Impacto Ambiental –RIMA – apresentação das informações técnicas geradas no EIA 
em um documento em linguagem acessível ao público.
3. Licença Ambiental – para a localização, instalação, operação e ampliação de um 
empreendimento é necessário que o empreendedor adquira, perante órgão licenciador 
competente, uma licença ambiental, através da qual serão estipuladas condições, restrições e 
métodos de controle ambiental das atividades. Todas as diretrizes impostas pela licença deverão 
ser realizadas pelo empreendedor, que estará sujeito a penalidades e ao cancelamento da 
licença no caso de não cumprimento ou inadequações das atividades.
D A T A
Responsabilidade socioambiental como 
estratégia de gestão
• No mundo globalizado, as empresas têm se mostrado 
responsáveis pelo direcionamento da economia dos países ou de 
conjuntos de países.
• Entretanto, por muitos anos, o setor empresarial viveu uma 
realidade própria, em geral, desvinculada das questões sociais e 
ecológicas. Os modelos de produção não estavam em sintonia 
com as necessidades sociais e ambientais.
• No passado, uma das maiores dificuldades para que as empresas 
adotassem a gestão ambiental se baseava em uma ideia 
distorcida de que o investimento em meio ambiente não atraía 
lucros, fazendo com que os custos fossem repassados aos 
consumidores, resultando no aumento dos preços (COMINI et al., 
2013).
D A T A
Responsabilidade socioambiental como 
estratégia de gestão
▪Em um contexto de intensas discussões sobre moral, ética e justiça, 
diversos paradigmas vêm sendo quebrados. Se a situação vem 
mudando, os resultados positivos podem ser entendidos, em grande 
parte, como consequência da intensa atuação das políticas sociais e 
ambientais formuladas a partir de dados científicos e apoiadas pela 
população.
D A T A
Responsabilidade socioambiental como 
estratégia de gestão
▪A aderência aos pressupostos das ações de responsabilidade 
socioambiental também resulta da percepção de que, ao investir no 
compromisso voluntário de um futuro sustentável, está-se agindo 
coerentemente com o mercado que migra em direção 
ao desenvolvimento sustentável e ao contínuo aumento de sua 
rentabilidade.
D A T A
Responsabilidade socioambiental empresarial
Se refere às ferramentas de 
gestão que analisam o 
cumprimento dos temas e 
que conduzem a empresa 
ao desenvolvimento 
sustentável. Empresas 
comprometidas com essa 
questão atendem a itens 
como:
•Transformação em desempenho positivo 
das leis, regulamentos e normas de adesão 
voluntária às quais está sujeita;
•Conhecimento e promoção voluntária e 
proativa de ações de desenvolvimento 
sustentável regional, nacional e 
internacional;
•Possíveis danos ao meio ambiente e os 
impactos sociais causados por seus 
produtos, processos e instalações são 
previamente identificados;
D A T A
Responsabilidade socioambiental empresarial
Se refere às ferramentas de 
gestão que analisam o 
cumprimento dos temas e 
que conduzem a empresa 
ao desenvolvimento 
sustentável. Empresas 
comprometidas com essa 
questão atendem a itens 
como:
•Conhecimento antecipado de 
treinamentos e planos de evacuação em 
casos de emergência ambiental;
•Conhecimento dos métodos de resposta 
em casos de prevenção ou mitigação dos 
impactos adversos;
•Ciência, por parte da população local, do 
segmento da empresa e dos impactos, 
positivos e negativos, decorrentes da sua 
atuação na região; 
•Acessibilidade aos produtos e instalações.
D A T A
Responsabilidade socioambiental empresarial
As ações de responsabilidade 
social internas se relacionam aos 
investimentos em capital 
humano, saúde, segurança e 
reestruturação responsável, 
enquanto as ações 
de responsabilidade 
ambiental estão relacionadas à 
gestão dos recursos naturais 
utilizados nos processos 
produtivos com foco no uso 
consciente e de baixo impacto no 
planeta.
D A T A
As ações de investimento em capital humano
O investimento em capital humano tem seus fundamentos na valorização do 
profissional, proporcionando maior qualidade de vida. Ações que vão do 
recrutamento à aprendizagem ao longo da vida e à participação nos lucros 
formalizam o conceito do empregado como um colaborador.
• Proibição de práticas discriminatórias;
• Equilíbrio entre vida profissional, familiar e tempo livre;
• Igualdade de contratação,remuneração e de carreira para as mulheres;
• Regime de participação nos lucros e no capital;
• Recrutamento responsável;
• Contratação de pessoas oriundas de minorias étnicas, idosos e desempregados 
de longo prazo;
• Estabelecimento de parcerias para implementação de programas de formação 
focada na melhoria do desempenho profissional.
D A T A
Investimentos em saúde e em segurança do 
trabalho
• Como resultante dos movimentos socioambientais atuais, questões 
relacionadas à prevenção dos riscos à saúde e segurança passaram a ser de 
adesão voluntária, mais como um compromisso do que uma obrigação da 
empresa. 
• Foram criados sistemas de gestão focados em práticas para o aprimoramento 
da saúde e segurança dos funcionários com certificados internacionais que 
valorizam a marca diante do mercado consumidor.
D A T A
Ações de reestruturação
• As ações de reestruturação fazem parte dos processos de adaptação das 
empresas ao aprimoramento tecnológico, e resultam em redução de despesas, 
aumento de produtividade e melhora da qualidade dos produtos e serviços 
oferecidos aos clientes. 
• Nas últimas décadas, por não considerarem as questões de responsabilidade 
social e ambiental, ações de reestruturação resultaram em demissões em 
massa, encerramento da atividade de unidades fabris e desmotivação dos 
funcionários.
D A T A
Ações de reestruturação
• Elencar os interesses de todas as partes interessadas;
• Informar e consultar as partes sobre a reestruturação;
• Considerar o aperfeiçoamento do perfil profissional diante da reestruturação;
• Identificar previamente possíveis riscos para a empresa e para os funcionários;
• Salvaguardar e considerar os direitos dos trabalhadores;
• Prever os custos diretos e indiretos;
• Buscar estratégias e políticas alternativas que diminuam as demissões.
Gestão do impacto ambiental e do 
uso dos recursos naturais
• É essencial para garantir o 
desenvolvimento sustentável. Além 
de ser lei, em muitos casos, deve 
ser visto como um compromisso 
com a sociedade atual e futura. A 
adoção de uma cultura 
organizacional, com ações de 
responsabilidade socioambiental, 
tem se demonstrado repetidamente 
vantajosa no sentido de reduzir 
despesas energéticas e custos de 
matéria-prima.
• Redução do uso de fontes não 
renováveis de energia;
• Inclusão de fontes de energia-
limpa;
• Redução do consumo de água 
e energia elétrica;
• Utilização de materiais 
biodegradáveis em 
componentes e embalagens.
AÇÕES DE GESTÃO EXTERNA
É importante considerar que as 
empresas não são ambientes 
isolados que trabalham somente 
diante dos posicionamentos de 
acionistas e empregados, pelo 
contrário, dependem de agentes 
externos, como fornecedores, 
parceiros comerciais, autoridades 
públicas e clientes.
• Entende-se também como fator 
de influência externa o respeito 
aos direitos humanos e às 
preocupações com o meio 
ambiente.
• Para promover a acumulação 
do capital social, as práticas de 
responsabilidade socioambiental 
devem abranger todas essas 
esferas, incluindo as 
peculiaridades da região e da 
comunidade local.
AÇÕES DE GESTÃO EXTERNA
• As empresas dependem 
muito do nível de 
desenvolvimento do local, da 
salubridade e da estabilidade 
das comunidades locais em 
que estão inseridas, bem 
como da opinião da 
população sobre sua 
reputação, pois refletem 
direta e indiretamente em sua 
competitividade e 
desempenho no mercado.
• Recrutando pessoas excluídas socialmente;
• Por meio de ações de melhoria da qualidade de vida, 
como por exemplo, financiando/patrocinando a 
formação de espaços de lazer comunitários;
• Disponibilizando estruturas de cuidado à infância para 
filhos de trabalhadores;
• Patrocinando eventos culturais e desportivos por meio 
de parcerias;
• Por meio de ações de caridade a grupos de 
vulneráveis.
AÇÕES DE GESTÃO EXTERNA
As relações 
empresariais definem a 
complexidade dos 
processos e os custos, 
podendo, muitas 
vezes, definir a 
agilidade da entrega e 
a qualidade de 
produtos e serviços.
Os clientes estão cada vez mais inteirados 
sobre a cadeia produtiva dos produtos que 
consomem, sendo as relações empresariais 
questões que determinam a escolha pela 
compra ou não do produto. Assim, a escolha 
de parceiros comerciais e fornecedores deve 
considerar o desempenho e a reputação 
social e ambiental das empresas com as 
quais se mantém relações.
AÇÕES DE GESTÃO EXTERNA
O incentivo a pequenas 
empresas ou startups 
inovadoras e sustentáveis, por 
participações minoritárias ou 
preferência nas relações comerciais, 
são modos de exercer a 
responsabilidade socioambiental 
dentro de sua área de atuação pela 
promoção do espírito empresarial 
compromissado.
Como parte da responsabilidade 
socioambiental empresarial, as empresas 
devem procurar fornecer, de modo ético, 
eficiente e ecológico, produtos e serviços 
que os seus clientes buscam. Vale 
ressaltar que a obtenção de lucros mais 
elevados é uma consequência da 
construção de relações duradouras entre 
empresas e seus clientes.
AÇÕES DE GESTÃO EXTERNA
É importante abordar a dimensão 
dos direitos humanos, uma vez 
que elenca fatores políticos, jurídicos 
e morais que regulam o bom 
desempenho de uma empresa. 
Os códigos de conduta impõem o 
cumprimento dos direitos humanos 
que devem ser executados de 
acordo com normas e padrões 
cuidadosamente elaborados.
AÇÕES DE GESTÃO EXTERNA
A economia se refere aos recursos disponíveis e à sua 
disponibilidade e administração em escala regional ou global. 
É preciso ter a consciência de que a solução para 
a responsabilidade sócio ambiental e social depende de um 
modelo de desenvolvimento econômico comprometido com a 
manutenção de relações harmônicas com o meio ambiente, 
garantindo sua conservação e refletindo em uma economia 
positiva. 
Logo, considerando o poder das empresas no desempenho 
econômico dos países, quanto maior o seu comprometimento 
com o meio ambiente, menores devem ser os riscos ambientais.
Afirmação histórica dos direitos humanos
Como se originou os direitos humanos? Podemos 
dizer que foi a partir das duas revoluções, a 
americana e a francesa. A revolução americana 
ou Declaração dos Direitos dos Cidadãos dos 
Estados Unidos que assegurava alguns direitos 
aos nascidos naquele país como o direito à vida, 
à liberdade, à igualdade e à propriedade.
Esses direitos estabelecidos asseguravam a 
população que o governo não poderia atacá-los 
sem base jurídica, ou seja, sem o devido processo 
e julgamento dentro dos parâmetros da lei.
Afirmação histórica dos direitos humanos
Em 1789, estourou a Revolução Francesa que 
foi redigida a Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão, baseada em ideais 
iluministas e no tripé: igualdade, liberdade e 
fraternidade. Essa declaração tinha por 
objetivo assegurar que “nenhum homem 
deveria ter mais poder ou direitos que outro 
–o que representava o ideal republicano e 
democrata, que à época ameaçava o Antigo 
Regime, no qual apenas uma pessoa 
concentrava poderes, o rei”.
Afirmação histórica dos direitos humanos
Mas, afinal o que são os seus direitos, 
quanto humano?
São uma série de direitos básicos 
assegurados a todo e qualquer ser 
humano sem distinção de classe social, 
raça, nacionalidade, religião, cultura, 
profissão, gênero, orientação sexual ou 
qualquer outra variante possível que 
possa diferenciar os seres humanos.
Afirmação histórica dos direitos humanos
• Os Direitos Humanos não são uma invenção, e sim o reconhecimento 
deque, apesar de todas as diferenças, existem aspectos básicos da vida 
humana que devem ser respeitados e garantidos.
• A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi redigida a fim de 
resguardar os direitos já existentes desde que houve qualquer indício 
de racionalidade nos seres humanos. Assim sendo, ela não criou ou 
inventou direitos em seus artigos, mas se limitou a escrever 
oficialmenteaquilo que, de algum modo, já existia anteriormente à sua 
redação.
Afirmação histórica dos direitos humanos
• A liberdade e da igualdade deve estender-se a todos os seres humanos.
• Todas as pessoas podem requerer para si os direitos apresentados no documento. 
Nenhuma discriminação, de qualquer origem, pode ser feita.
• Ninguém pode ser mantido em regimes de escravidão ou servidão nem pode ser 
submetido à tortura, à crueldade ou a qualquer tipo de tratamento degradante.
Conceituação e princípios dos direitos humanos
Mas o que são direito humanos? Inicialmente convém destacar que são 
a base de uma relação respeitosa entre iguais e diferentes no mundo 
social. Nossa Constituição de 1988, por exemplo, a Declaração 
Universal de Direitos Humanos de 1948,definida e divulgada pela ONU 
– Organização das Nações Unidas, já preconizava no art. 1ºque: “[...] 
todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em 
direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com 
os outros em espírito de fraternidade”.
 
Conceituação e princípios dos direitos humanos
Segundo Franzoi (2003), é no contexto pós Segunda Guerra Mundial (1939-1945) 
que houve a publicação em 10 de dezembro de 1948, da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos pela ONU (Organização das Nações Unidas).O autor remonta que 
tal documento se fez necessário para que pudéssemos lembrar e combater, 
exterminar todo e qualquer ato de atrocidade, violência, semelhantes aos que 
aconteceram durante o conflito. 
Esse documento é o resultado das lutas por direitos historicamente constituídos e 
traz a perspectiva de igualdade e liberdade entre homens e mulheres.
 
Conceituação e princípios dos direitos humanos
De uma maneira geral devemos destacar que os três princípios fundamentais dos 
Direitos Humanos são:
•Inviolabilidade da pessoa: não sacrificar um indivíduo com o motivo de que será 
para o benefício de outro.
•Autonomia da pessoa: assegura a liberdade de ação para qualquer indivíduo 
desde que este não prejudique outros.
•Dignidade da pessoa: os indivíduos devem ser julgados e tratados conforme seus 
atos, unicamente.
 
Conceituação e princípios dos direitos humanos
Depreende-se que os Direitos Humanos são os direitos e liberdades de todos os 
seres humanos. Ressaltamos algumas características desses direitos, sendo:
•Universalidade: todo e qualquer ser humano é sujeito ativo esses direitos, 
independente de credo, raça, sexo, cor, nacionalidade, convicções;
•Inviolabilidade: esses direitos não podem ser descumpridos por nenhuma pessoa 
ou autoridade;
•Indisponibilidade: esses direitos não podem ser renunciados. Não cabe ao 
particular dispor dos direitos conforme a própria vontade, devem ser sempre 
seguidos;
•Imprescribilidade: eles não sofrem alterações com o decurso do tempo, pois têm 
caráter eterno;
•Complementaridade: os direitos humanos devem ser interpretados em conjunto, 
não havendo hierarquia entre eles.
 
Ação comunitária e participação democrática
Para que a participação 
da comunidade 
aconteça de forma 
efetiva, é preciso 
também que a mesma 
conheça que canais 
existem para sua 
atuação. Observando a 
imagem abaixo, vemos 
estas formas de 
participar:
Ética, direitos humanos e violência
Schilling (2007) destaca que a violência 
em nossa sociedade está presente desde a 
fala das pessoas no dia a dia, até mesmo 
na mídia e nos discursos políticos. Para a 
autora existem diversos tipos de violência, 
desde a que acontece na família até a que 
configura a criminalidade. Violência 
física, psicológica, social e emocional.
Nesse sentido, viver em um Estado 
Democrático de Direito como o nosso é 
experimentar práticas de respeito às 
diferenças e direitos humanos. 
Cenário atual e tendências da ética e da cidadania
A realidade social não está pré-concebida e os indivíduos podem 
atuar sobre os processos coletivos. Assim, é possível que os homens 
criem e recriem novas propostas de convivência que esbarram em 
amplas discussões acercados conceitos de ética e cidadania.
 Sobretudo, as questões que envolvem os estudos de robótica, as 
investigações científicas sobre células tronco, a própria 
possibilidade de instituição do poder de certos grupos e pessoas 
poderem deter o porte de arma.
Cenário atual e tendências da ética e da cidadania
Assim, para Singer (2002), uma pessoa vive 
dentro de uma esfera do ético quando se 
preocupa com a justificativa de sua ação, já que 
só o fato da pessoa querer justificar, podendo 
estar certa ou errada, demonstra que há uma 
pauta ética.
Valls (2000) mostra que a moral está diretamente 
ligada às ações práticas dos seres humanos. Ele 
chama a atenção para o fenômeno da 
massificação e do autoritarismo dos meios de 
comunicação e das políticas.
Cenário atual e tendências da ética e da cidadania
Em tempos atuais, a educação ocupa um 
lugar importante para a formação do 
cidadão participativo e solidário, 
consciente de seus deveres e direitos e, 
sem falar em propostas de educação com 
direitos humanos. 
Dessa forma, pode-se construir a base 
para uma amplitude maior do que vem a 
ser uma educação democrática, apontando 
o caminho para a democracia como o 
regime da soberania popular, com pleno 
respeito aos direitos humanos.
ÉTICA E POLÍTICA
Um problema que tem incomodado muito a realidade social 
brasileira está relacionado com a questão da corrupção na política. 
Será que aqueles que são eleitos democraticamente, com o voto 
direto, com a perspectiva de representar a vontade geral e que 
governam voltados para seus interesses pessoais, estão agindo de 
forma ética? 
Há uma falta de ética no exercício da política no meio social? 
Como fica a questão da cidadania relacionada a questão ética em 
tempos atuais?
ÉTICA NA SAÚDE
A ética da responsabilidade e a bioética envolvem o 
cuidado do outro, portanto, compete ter consciência em 
desenvolver esta postura. 
Dessa forma, vemos que a ética deve reconhecer o valor de 
todos os seres vivos e encarar os humanos como um dos 
pontos que formam a base da vida.
Ética nas redes sociais
As Redes Sociais também têm se mostrado como um 
importante canal de informação e trocas comunicacionais. 
Ao mesmo tempo em que informam, também 
desinformam. 
Relacionando com a questão ética, temos a grande dor de 
cabeça do momento, as chamadas Fake News.
Educação, ética e cidadania hoje
ENSINAR A PENSAR
Compreender a criação de novos desenhos de sujeito pensante e 
participativo, em uma sociedade em que as tecnologias da 
informação e das comunicações são cada vez mais reais e oferecem 
um mapa cognitivo das relações e saberes sociais que indicam o 
progresso da humanidade, é fundamental para se estabelecer um 
diálogo entre indivíduo, cultura e educação.
Fundamentação e inversão ideológica dos direitos humanos
Apesar de ter mais de 70 anos de existência e dos significativos 
avanços legais, culturais, ético e sociais para a humanidade, ainda 
existe no mundo várias ditaduras, governos autoritários e infrações 
a esses direitos.
No Brasil, uma clara expressão de infração a essa declaração foi a 
Ditadura Militar, ocorrida entre 1964 e 1985, quando, em seus anos 
mais pesados, centenas de pessoas foram presas arbitrariamente, 
exiladas, torturadas e até mortas por causas das suas orientações 
políticas ou pela afronta ao governo ditatorial (PORFÍRIO, 2022).
Fundamentação e inversão ideológica dos direitos humanos
Também esbarramos em alguns 
problemas em relação à 
garantia dos Direitos Humanos 
no mundo, como a longínqua 
guerra da Síria, a tomada do 
Afeganistão pelo Talibã, 
governos ditatoriais como os 
existentes em países Africanos, 
Coreia do Norte, Venezuela e 
Rússia.
Fundamentação e inversão ideológica dos direitos humanos
Os indicadores das infrações a declaração são as altas taxas de 
homicídios, em especial de jovens, moradores de periferias e negros;
• o abuso policial e as execuções cometidas por policiais ou milícias; 
• o falho sistema prisional,que se encontra em crise; 
• as ameaças aos defensores dos Direitos Humanos; 
• a miséria e a alta desigualdade social; 
• a violência contra a mulher; e o trabalho em situações análogas à 
escravidão.
Direito internacional dos direitos humanos e seus sistemas de 
proteção global e regional
Gratidão!
@prof.ead.andressa
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